Amigo António (e todos os outros), tenho consciencia de que as fotos fazem mesmo muita falta, mais que não fosse nessa ajuda que poderão dar a outros...
A experiencia dos ultimos 5 anos, em que me vi "forçado" a acabar com os classicos por prazer e a ter que andar com carros "velhos" por não ter outra hipótese, mostrou-me que estes fazem todo o sentido se formos capazes e capacitados para lhe fazermos as respectivas manutenções... desta forma são uma alternativa muito económica para uso diário.
No entanto, poderão ser um autentico pesadelo financeiro se assim não acontecer.
E tenho variadissimos exemplos disso mesmo:
O 33 com o qual fizemos 42mil kms cá em casa, com despesas relativamente baixas em termos de peças que se saldaram em 3 filltros de óleo, 1 termostato, 2 foles exteriores de transmissão, 4 velas e 1 filtro de ar... agora se lhe fosse somar as infindáveis horas de trabalho, quer para estas peças quer para inumeras correções que tive que lhe fazer, tornariam a "convivencia" com o carro completamente impossivel.
O 155 foi um exemplo ainda mais flagrante, pois terá feito cá em casa, quase o mesmo numero de kms, mas necessitou de muito mais coisas: Termostato, radiador, bomba de água, triangulo de suspensão esquerdo, pastilhas á frente e atrás, kit borrachas de bomba de enbraiagem e escape... bem como de 3 filtros de óleo. Neste as horas dispendidas foram ainda mais significativas.
O Mazda 323, conta já com 130mil kms feitos na minha mão e engloba já um conjunto de peças interessante: 1 radiador, kit distribuíção (este teve de ir á oficina), transmissões usadas, terminais de direção, rotulas de suspensão, pastilhas (2 conjuntos), amortecedores traseiros, velas de incandescencia e um incontável numero de filtros de óleo (até porque este motor leva 2)...
Se todo este trabalho fosse feito em oficina, meus amigos, isto seria completamente incomportável.
Os trabalhos no 106 continuam... hoje desmontei-lhe os faróis de longo alcance (um deles tem o vidro partido) e saquei a panela para fora, por forma a que pudesse ser soldada (isto tive que fazer no exterior)... depois surgiu o contratempo sob a forma de um manipulo/puxador da porta do condutor partido, inviabilizando a entrada por esta porta. Tirei a forra da porta e tenho a peça cá fora sendo que até agora não estou a encontrar nenhuma.
Prognósticos são os seguintes: amanhã estou de "serviço" á loja de Stº André e vou aproveitar para comprar o pisca dianteiro direito que está partido, bem como as escovas do limpa vidros. De tarde irei a Sines ver se encontro o puxador numa sucata... se o encontrar ficará pronto para a IPO... caso contrário irá fazer a IPO na quinta feira de tarde sem a forra da porta (conto com a condescendencia deles) e rumará na Sexta de madrugada até á capital, onde espero encontrar o malfadado puxador.
A partir daqui iniciarei, ( já com ele a ter uso residual ainda que numa base diaria) a busca da resolução de todos os gremlins electricos (uma matéria em que me sinto pouco á vontade), para depois passar a pequenos (o que ele precisa mesmo é de uma pintura ou na pior das hipóteses um "fuminho") trabalhos de cosmética!
Uma novidade: a partir da próxima semana, deixará de estar tão exposto ao ar do mar pois passará a pernoitar debaixo de telha!