Atenção Jorge, esta "maioria" é nula e não conta, na verdade os porsches são excelentes carros e com seguidores em todo o mundo,
essa é a maioria. Aqui somos apenas uns poetas a divagar sobre o que rima e o que joga, gostamos de arte, de almas, de sensações, gostamos essencialmente... de pessoas, duvidamos do pessoal, das "maltas" e dos conceitos pré-definidos. Queremos que seja difícil, queremos desafios, filosofamos, aventuramo-nos nas lides artísticas, queremos o Belo, preferimos o artefacto ao exacto, as dúvidas preenchem-nos, a razão é inferior á sensação, os estímulos são outros... chegámos á conclusão que na vida só existe um objectivo: é sermos felizes verdadeiramente. Outros até parecem felizes, mas na verdade nunca atingiram a experiência suficiente para saberem sequer o que é a Felicidade. Aqueles que parecem felizes são, a nosso ver, uma etapa nossa já passada, já superámos isso e seguimos em frente, sem vergonha, sem remorsos, com sentido, em consciência e com sapiência. É verdade, muitos de nós não usamos Casio, preferimos não ter relógio e se o tivermos nunca poderá ser um Casio. O Porsche é um Casio, excelente em tudo, nunca falha, certinho como a morte, mas sem arte, sem investimento humano, sem piedade, sem amor, e sem.. humanidade.
(Desculpa Moisés Trovisqueira, mas estou a ser sincero comigo e com todos, por favor não me leves a mal)
Os automóveis são como as pessoas num navio a afundar. Uns são muito hábeis a fugir, enganam os outros, atropelam mulheres e crianças e destacam-se porque conseguiram. Outros são como as mulheres e as crianças, DEVEM ser os primeiros a sair, têm que ser respeitados. Outros ainda... são como o Comandante desse mesmo navio: têm a culpa (ou não) de ter naufragado, mas têm o dever de morrer afogados com o navio que acabaram de deixar afundar. Uns são racionais, outros são obrigatórios e outros são emotivos.
Nada contra a porsche hein!
