Conta apagada 31475
Antes Francisco Lemos Ferreira
"NICHA "Mário de Araújo Cabral
"NICHA " Mário de Araújo Cabral
nasceu em Cedofeita, na cidade do Porto, no dia 15 de Janeiro de 1934. Começou a correr em 1955, na categoria de GT’s.
Embora os dados não sejam muitos sobre a passagem do primeiro Lusitano pela elite do automobilismo, consegui apurar que o português não era ‘piloto a tempo inteiro’ (presumo que fosse uma espécie de 3º piloto) e que foi inscrito em apenas 5 Gp, começou 4 e apenas finalizou 1. Bastante diferente da fiabilidade a que Tiago Monteiro nos habituou... Mas também eram tempos diferentes e uma percentagem de corridas acabadas de 25% para um piloto que raramente corria já não parece tão pouco, nas máquinas pouco fiáveis da época.
“Nicha” Cabral estreou-se em Portugal (no circuito de Monsanto) em 1959. Foi a única corrida que fez, nessa época. E foi a única que terminou. Em 1960, começou mais uma corrida, novamente em Portugal, desta vez no circuito da Boavista, mas foi forçado a abandonar.
Só voltou às corridas depois de voltar do serviço militar em Angola, disputando duas corridas 1963 (Alemanha) e em 1964 (Itália). Neste último ano, correu pela equipa Derrington Francis - ATS, ao contrário dos outros três (das outras três corridas) em que representou a Cooper – Maserati.
O ano de 1965 ficou assinalado na sua carreira pelas piores razões. No GP de Rouen, em Fórmula 2, foi vítima de um aparatoso e grave acidente, que lhe provocou diversos ferimentos e o afastamento das pistas durante três anos.
No seu regresso, em 1968, conduziu vários carros de Sport até 1975, incluindo o David Piper’s Porsche 917 – o carro que mais gozo lhe deu pilotar (foto superior) – com o qual obteve a segunda posição em Vila Real. Em 1973, no GP de Portugal, em Fórmula 2, ficou em 8º, ao volante de um March.
Pode-se concluir que este piloto português não teve a sorte do seu lado, pelo menos enquanto na F1. Ainda assim, foi o primeiro Luso na Fórmula 1 e, só por isso, faz parte da histório do automobilismo nacional.
"NICHA " Mário de Araújo Cabral
nasceu em Cedofeita, na cidade do Porto, no dia 15 de Janeiro de 1934. Começou a correr em 1955, na categoria de GT’s.
Embora os dados não sejam muitos sobre a passagem do primeiro Lusitano pela elite do automobilismo, consegui apurar que o português não era ‘piloto a tempo inteiro’ (presumo que fosse uma espécie de 3º piloto) e que foi inscrito em apenas 5 Gp, começou 4 e apenas finalizou 1. Bastante diferente da fiabilidade a que Tiago Monteiro nos habituou... Mas também eram tempos diferentes e uma percentagem de corridas acabadas de 25% para um piloto que raramente corria já não parece tão pouco, nas máquinas pouco fiáveis da época.
“Nicha” Cabral estreou-se em Portugal (no circuito de Monsanto) em 1959. Foi a única corrida que fez, nessa época. E foi a única que terminou. Em 1960, começou mais uma corrida, novamente em Portugal, desta vez no circuito da Boavista, mas foi forçado a abandonar.
Só voltou às corridas depois de voltar do serviço militar em Angola, disputando duas corridas 1963 (Alemanha) e em 1964 (Itália). Neste último ano, correu pela equipa Derrington Francis - ATS, ao contrário dos outros três (das outras três corridas) em que representou a Cooper – Maserati.
O ano de 1965 ficou assinalado na sua carreira pelas piores razões. No GP de Rouen, em Fórmula 2, foi vítima de um aparatoso e grave acidente, que lhe provocou diversos ferimentos e o afastamento das pistas durante três anos.
No seu regresso, em 1968, conduziu vários carros de Sport até 1975, incluindo o David Piper’s Porsche 917 – o carro que mais gozo lhe deu pilotar (foto superior) – com o qual obteve a segunda posição em Vila Real. Em 1973, no GP de Portugal, em Fórmula 2, ficou em 8º, ao volante de um March.
Pode-se concluir que este piloto português não teve a sorte do seu lado, pelo menos enquanto na F1. Ainda assim, foi o primeiro Luso na Fórmula 1 e, só por isso, faz parte da histório do automobilismo nacional.