Fantásticos progressos!! Parabéns. Vai voltar à estrada num ápice.
Quanto às questões colocadas, posso ajudar apenas para uma delas.
Até certa altura, cada país decidia os critérios de homologação dos carros. Assim, em Portugal eram obrigatórias em todos os carros, por serem o único sistema anti-projecção reconhecido pela lei portuguesa.
Desta forma, os fabricantes de automóveis eram obrigados, nos automóveis vendidos em Portugal, a colocar as palas. O Fiat Uno, exemplo que conheço melhor, não trazia palas em Itália nem em Espanha, mas os portugueses vinham todos com elas.
Em 1991, os Estados-Membros da Comunidade Europeia decidiram aproximar as suas legislações nesse domínio: foi adoptada a Directiva 91/226, que veio admitir vários sistemas de anti-projecção, com critérios certificados. Podiam ser palas, podiam ser pára-choques com capacidade para prevenir a projecção de pedras ou mais um conjunto grande de sistemas. Sempre que um sistema cumprisse a capacidade de anti-projecção, esse sistema estaria certificado pela CE e, assim, os Estados não poderiam impor outros. Isto é, se um fabricante de automóveis já tivesse colocado para-choques capazes de prevenir a projecção de pedras, deixava de ser possível ao Estado impor a colocação de palas.
Esta directiva foi transposta em Portugal por uma Portaria de 1991, mas determinando-se que só seria aplicável aos automóveis matriculados depois de 1 de Janeiro de 1993. Isto é, só para os automóveis matriculados desde essa data é que, quando já há um sistema anti-projecção homologado pela UE, não é preciso colocar palas. Os carros matriculados até 31 de Dezembro de 1992, mesmo que já tenham pára-choques anti-projecção, são obrigados a colocar palas.
Por isso é que há Unos, Corsas, AXs, 205s, exactamente iguais, uns com palas (matriculados até 31 de Dezembro de 1992) e outros sem palas (matriculados desde 1 de Janeiro de 1993).
Dito isto: o meu Uno é de 1990 e não tem palas. Nunca chumbou nem recebeu anotação... Mas é uma questão de o inspector querer ou não aplicar a norma. Sendo anterior a 31 de Janeiro de 1992, pode perfeitamente exigir a colocação das palas.
Quanto às questões colocadas, posso ajudar apenas para uma delas.
E depois de uns tempos "parado" na garagem, o restauro la voltou ao ativo.
2- As palas traseiras das rodas são obrigatórias até algum ano, ou só se fossem de origem no carro? (creio que os p6 não saíram com palas, apenas para confirmar)
Até certa altura, cada país decidia os critérios de homologação dos carros. Assim, em Portugal eram obrigatórias em todos os carros, por serem o único sistema anti-projecção reconhecido pela lei portuguesa.
Desta forma, os fabricantes de automóveis eram obrigados, nos automóveis vendidos em Portugal, a colocar as palas. O Fiat Uno, exemplo que conheço melhor, não trazia palas em Itália nem em Espanha, mas os portugueses vinham todos com elas.
Em 1991, os Estados-Membros da Comunidade Europeia decidiram aproximar as suas legislações nesse domínio: foi adoptada a Directiva 91/226, que veio admitir vários sistemas de anti-projecção, com critérios certificados. Podiam ser palas, podiam ser pára-choques com capacidade para prevenir a projecção de pedras ou mais um conjunto grande de sistemas. Sempre que um sistema cumprisse a capacidade de anti-projecção, esse sistema estaria certificado pela CE e, assim, os Estados não poderiam impor outros. Isto é, se um fabricante de automóveis já tivesse colocado para-choques capazes de prevenir a projecção de pedras, deixava de ser possível ao Estado impor a colocação de palas.
Esta directiva foi transposta em Portugal por uma Portaria de 1991, mas determinando-se que só seria aplicável aos automóveis matriculados depois de 1 de Janeiro de 1993. Isto é, só para os automóveis matriculados desde essa data é que, quando já há um sistema anti-projecção homologado pela UE, não é preciso colocar palas. Os carros matriculados até 31 de Dezembro de 1992, mesmo que já tenham pára-choques anti-projecção, são obrigados a colocar palas.
Por isso é que há Unos, Corsas, AXs, 205s, exactamente iguais, uns com palas (matriculados até 31 de Dezembro de 1992) e outros sem palas (matriculados desde 1 de Janeiro de 1993).
Dito isto: o meu Uno é de 1990 e não tem palas. Nunca chumbou nem recebeu anotação... Mas é uma questão de o inspector querer ou não aplicar a norma. Sendo anterior a 31 de Janeiro de 1992, pode perfeitamente exigir a colocação das palas.