Eu já disse várias vezes, para mim o 124 Spider é o pacote perfeito, porque gosto...
- de olhar para ele;
- de trabalhar nele;
- de andar nele;
- de falar dele.
Não me canso... é paixão mesmo!
Ainda hoje de vez em quando perco tempo na garagem sem nada de especial para fazer, vou olhando, vou pensando no que há para fazer, vou vendo como estão as coisas, mexo aqui, olho ali... dá-me prazer mesmo quietinho na garagem.
Sei muito bem o que isso é. Será curioso é saber como é que cada um de nós não só apanhou esta 'doença/panca' como e porque foi dirigida para este(a) ou aquele(a) marca ou modelo.
No meu caso, desde que me lembro que desmontava brinquedos depois bicicletas, motas, e agora o meu Mini, porquê o Mini? Porque quando arranjei o meu primeiro emprego estava um à venda bom e barato a dois passos de minha casa, desde aí não parei!
Bem, o brinquedo ainda teve um dia ou dois de saídas depois do último relato. Simplesmente retirei o amortecedor para não andar prali a bater, e pronto. Levei-o a equilibrar as rodas (há uns dias tive de o levar em serviço e vibrava que nem um doido), pelo menos dessa parte fiquei descansado.
Curiosamente, cheguei à conclusão que os barulhos estranhos que sempre ouvi daquele lado, e que eu receava serem algum casquilho ou rótula, eram simplesmente aquela parte do topo da torre do amortecedor que já devia estar em rotura... agora o carro está silencioso! Como dizia o Pessa... E esta, hein...?
Bom, mas de volta à acção. Depois da saga dos cartões das portas ter terminado, a minha garagem parecia uma carpintaria, cheia de serradura e lascas de MDF. Toca a limpar...
Ainda houve tempo, depois da faxina, para um pequeno toque de decoração, com um bocadinho de petrolhead art para o quadro... Nuno, ainda hei-de fazer um poster disto!
Entretanto, e como podem perceber pelo pedaço de carro à esquerda na foto de cima, o interior já tinha começado a ficar mais despovoado... e continuou:
A sujidade era mais que muita, são anos a deixar o carro aberto aos elementos, é um angariador de lixo... o que entra já dificilmente sai (bem, o vento sempre leva alguma coisa, mas pouco...).
A desmontagem foi avançando, e as carpetes saíndo, junto com o meu banco. Tirar a cobertura do túnel central implicou retirar não apenas a consola do rádio, mas também a alavanca da caixa e a parte de baixo da caixa da chauffage... e as laterais das embaladeiras obrigam a tirar as réguas das soleiras de porta e os painéis laterais com as bolsas de mapas onde eu meti as colunas do rádio...
Entretanto tenho andado apreensivo a ver o estado da chapa, mas até agora não há surpresas desagradáveis, apenas pequenos pontos de corrosão superficial onde a tinta foi danificada por parafusos. Há é várias camadas de isolantes (primeiro o forro da carpete, depois camadas de fibras e finalmente o betuminoso), e uma zona junto ao túnel do lado do pendura que está molhada, mas não percebo com quê. Parece não ter cheiro mas ao mesmo tempo não pareceu água. Resolvi aprofundar a investigação e retirar as camadas todas de isolamentos para chegar á chapa, mas até agora só encontrei chapa limpa. O trabalho, no entanto, está longe de ter terminado. Como podem ver, tenho bem com que me entreter... a zona creme de lado do túnel de transmissão é chapa limpa (o creme é o primário de fábrica).
Amanhã vou ver se arranjo uma pistola de ar quente para ajudar a retirar isto com uma espátula, tenho estado a levantá-lo com uma ferramenta tipo chave de fendas, e assim nunca mais chego ao fim... e já tenho saudades de andar nele!
Amanhã as carpetes já vão direitinhas ao estofador, para tirar os padrões e fazer as novas. Os pedaços do banco traseiro já devem estar prontos, faltam as laterais. A ver se isto começa a tomar forma...
Eu já disse várias vezes, para mim o 124 Spider é o pacote perfeito, porque gosto...
- de olhar para ele;
- de trabalhar nele;
- de andar nele;
- de falar dele.
Não me canso... é paixão mesmo!
Ainda hoje de vez em quando perco tempo na garagem sem nada de especial para fazer, vou olhando, vou pensando no que há para fazer, vou vendo como estão as coisas, mexo aqui, olho ali... dá-me prazer mesmo quietinho na garagem.
Sei muito bem o que isso é. Será curioso é saber como é que cada um de nós não só apanhou esta 'doença/panca' como e porque foi dirigida para este(a) ou aquele(a) marca ou modelo.
No meu caso, desde que me lembro que desmontava brinquedos depois bicicletas, motas, e agora o meu Mini, porquê o Mini? Porque quando arranjei o meu primeiro emprego estava um à venda bom e barato a dois passos de minha casa, desde aí não parei!
Eu também sempre fui "engenhocas" desde pequeno... desde uma infância toda ela condimentada com Lego (uma verdadeira obsessão que só parou de crescer já em adulto...), passando por biclas (algumas das quais modificadas e equipadas por mim) e todo o tipo de geringonças, e o 127 que era do meu pai (quer dizer, no papel ainda é, ainda não o cheguei a registar em meu nome!) foi o carro que me deu as primeiras horas de volante. Nas minhas mãos desde os 14 anos, traçou-me logo o destino, que nunca haveria de ser manchado por um carro banal...
O trabalho no Spider foi interrompido pelo problema de travagem do 127, mas tem progredido aos poucos. É daqueles trabalhos chatos como tudo, por isso estou a levá-lo sem pressas. Quando me aborreço, largo. Ainda assim, já limpei o lado do condutor todo. É estranho estar dentro do interior vazio e a varrer material com vassoura e pá...
A nível de chapa, tirando um pequeno ponto podre que já foi remendado ha uns anos (pouco tempo depois de o ter comprado), não há mais nada a assinalar. Está tudo intacto e limpo. Os poucos pontos com corrosão superficial (zonas onde leva parafusos, que quebram a tinta) serão tratados e isolados antes de se aplicar insonorização nova.
Como o 127 precisou de vir ao "consultório", o 124 teve de ser tornado conduzível novamente... aparafusei-lhe o meu banco, atirei a tralha toda para o lado do pendura, e aí vai ele...
De facto o interior faz muito pela nossa sensação do carro... sem toda a envolvente habitual o carro torna-se estranho. O mais estranho de tudo, pelo menos para mim, é ao fazer marcha-atrás não ter um encosto de banco onde apoiar o braço...
Bom, seja como for, o problema do '27 tá resolvido, e o tesouro já voltou a casa depois de uma noite ao relento...
Continua a lavoura... a ver se isto termina e começamos a montar em vez de desmontar...!
Eh pá tal e qual está agora, praí uns 0,08 km... foi tirar e pôr no quintal duas vezes para trocar de lugar com o 127! Mas com o interior já desprovido de carpetes e painéis laterais, ainda andei uns dias... aliás, no dia em que fui equilibrar as rodas só já levei mesmo o meu banco... ainda deve ter feito uns bons 20 km só nesse dia.
E agora quando estiver tudo limpo, se for preciso vai voltar a levar com os bancos velhos... mas cheira-me que vai ficar descansadinho na garagem a fazer tudo nas calmas. Ele tem tido um uso intensivo e também já merece uns mimos bem dados.
Quando pintei o Mini durante o restauro (1992-2003) vim desde casa até ao pintor em primário e sem vidros praí uns 12 kms, nessa altura nem IPO's havia...
Bom, este amigo tem estado estacionário, não apenas por culpa das intervenções de que está a ser alvo, mas também porque as atenções têm estado viradas para os outros veiculos (da frota de casa e não só), tanto que o pobre do Spider até doou as jantes à "mana" Familiare, e passou duas semanas em cima de preguiças. Mas ontem o "sofrimento" dele foi finalmente resolvido, e hoje recebeu esta prendinha...
Se bem se lembram, estas são as jantes que tirei do 124 Coupé que desmontei para peças há uns anos atrás, e que recentemente mandei recuperar e lacar. Ontem foram a calçar com uns pneuzinhos novos para entrarem ao serviço. Toca a montar...
Se eu já gostava do aspecto delas, quando as pus no carro, a "coisa" encaixou toda tão bem que até me passei...
O resultado é magnífico. Bom, mas antes disso, é preciso dizer que estava com umas saudades do catano de conduzir este bicho, que tanto já faz parte da minha vida! Fui logo dar uma volta com ele, devo dizer que tenho o monolugar mais bonito do mundo!
O plano era estas jantes serem para a Familiare, mas acho que só as vai ver para ir à IPO (os pneus da frente das de liga estão nas últimas e terão de ser trocados daqui por pouco tempo), porque estou a gostar do status quo:
As Cromodora assentam lindamente na Familiare, e agora estas assentaram mesmo bem no Spider. Aquele visual sem tampões e a aba larga reluzente dão-lhe uma vibração completamente boy racer que me encantou...
Por isso, acho que as coisas vão mesmo ficar assim... embora as Cromodora sejam desde a nascença do Spider.
Gostei tanto do resultado que fiz uma pequena sessão fotográfica...
Aqui os dois "manos"...
Duas belas traseiras...
... mas hoje a atenção foi mesmo toda para esta...
Entretanto com isto o Special do José de Sá ocupou o posto no interior da garagem... está demasiado frio para trabalhar na rua.
Não que me incomode... estava cheio de saudades de conduzir o Spider, e o 127 está com uns "achaques" que vou ter de resolver em breve, por isso este vai ser posto ao serviço novamente.
Aqui temos um quintal bem preenchido...
Entretanto tive de saír para ir fazer umas compras, e decidi levar o Spider. Na volta, experimentei o visual com a capota fechada, e também fica bestial... se calhar até ainda mais que aberta:
Falta a foto de perfil...
Acho que um dia destes vou-me dar ao trabalho de limpar e pintar os cubos, para melhorar o resultado estético final, mas estou completamente encantado com o resultado. Acho que nunca me vou dar ao trabalho de pôr os tampões...
Bom, e para terminar a sessão fotográfica, aqui fica uma foto de família...
Cada vez gosto mais deste tipo de visual, como tu dizes, boy racer. Ou outlaw se formos mais radicais..
Fica muito bem com as jantolas de ferro mas, um dia vais acabar por colocar as originais novamente. a mim ocorreu-me o mesmo mas, ontem decidi trocar novamente para as originais (que pesam menos 1/3) e que diferença...o carro simplesmente ganha comportamento imediatamente, tornando-se mais ágil! As de ferro ficam para as corridas...para gastar sem compromisso.
No teu caso, alargava ligeiramente as jantes (sem grandes exageros) com aba atrás mais larga que à frente e pintava de um tom cinza ligeiramente mais escuro, o cinza chumbo antigo e pintava os tapa cubos de negro baço. A medida de pneu seria para manter naturalmente, devido à legalidade também.
No fundo, fazia da familiare o boy racer e deixava o spider o mais original possível. Imagina essas jantes de aço alargadas (um pouco mais atrás) na station, ligeiramente rebaixada, Oscar ou carello na frente, motor com alma, suspensões grupo 1... Ai, ai...que familiare racer seria..
Mas de qualquer das formas está um resultado muito supimpa!
Sim, a ver se esta semana o dou por terminado... tem sido uma saga!
Hugo Norton disse:
Cada vez gosto mais deste tipo de visual, como tu dizes, boy racer. Ou outlaw se formos mais radicais..
Fica muito bem com as jantolas de ferro mas, um dia vais acabar por colocar as originais novamente. a mim ocorreu-me o mesmo mas, ontem decidi trocar novamente para as originais (que pesam menos 1/3) e que diferença...o carro simplesmente ganha comportamento imediatamente, tornando-se mais ágil! As de ferro ficam para as corridas...para gastar sem compromisso.
No teu caso, alargava ligeiramente as jantes (sem grandes exageros) com aba atrás mais larga que à frente e pintava de um tom cinza ligeiramente mais escuro, o cinza chumbo antigo e pintava os tapa cubos de negro baço. A medida de pneu seria para manter naturalmente, devido à legalidade também.
No fundo, fazia da familiare o boy racer e deixava o spider o mais original possível. Imagina essas jantes de aço alargadas (um pouco mais atrás) na station, ligeiramente rebaixada, Oscar ou carello na frente, motor com alma, suspensões grupo 1... Ai, ai...que familiare racer seria..
Mas de qualquer das formas está um resultado muito supimpa!
Por acaso já tinha pensado nisso, eu tenho aqui outro jogo ainda por restaurar que são só meia polegada mais largas, e ainda estou para comprar outro carro que tem umas ainda outro tamanho acima. Um dia sempre posso arranjar essas a condizer, calçam-se uns 185/70 que são grosso modo da mesma altura, e ficam dois conjuntos de frente e trás... Será um plano para experimentar no futuro.
Em princípio as Cromodora regressarão ao Spider quando estiver recuperado a nível estético. Como são as originais (veio especificado de fábrica assim, e a sobressalente é igual), devem continuar com ele. Mas nunca se sabe. Eu para ser sincero as minhas jantes de sonho deste carro seriam umas Campagnolo, mas aquilo já se manda para uns preços completamente indecentes...
A Familiare vai ser um wolf in sheep's clothing, por isso é provável que possa vir a ter este calçado. Mas por agora, com os carros como estão, ligam melhor assim.
filipe manuel raimundo disse:
tenho em casa umas cromodoras que ficavam a matar no Spider
são um modelo raro das cromodoras cd52 5 1/2 j 12" datadas de 74
São bem bonitas e raras, sim... mas como disse ao Hugo, se não forem estas que ele tem, só gostava mesmo era das Campy's... Gosto de o ver com as CD30, mas é uma jante muito batida e já enjoa um bocadito.
João Luís Soares disse:
Adorei!
Tens de experimentar ao contrário para tirar as teimas.
Gostei das jantes sem tampão.
Força nesse Spider, pá!
Vão ser trocadas quando chegar a hora de levar a Familiare à IPO, por isso logo vemos.
O Spider vai progredindo aos poucos, estou a fazer conta de o terminar no Natal. Mas nos próximos dias vou tirar os padrões para mandar fazer as carpetes novas, por isso não está totalmente imóvel.
Por agora o plano é terminar o 124 S e pôr a Familiare em circulação. Quando isso estiver, as atenções viram-se para ele.
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