Paulo Jorge Coutinho
Pre-War
Jorge Viegas disse:Não era no cinzeiro?
D
Jorge Viegas disse:Não era no cinzeiro?
Fernando M. Calisto Roque disse:Hotroad ou Coldroad?!?!?!
Ai ZaZuZzzzzzz
Francisco Lemos Ferreira disse:Ah bom assim está melhor
Tens razão Luis, normalmente este tipo de tópico ia direito para o Off-Road pois - na minha óptica - não está directamente relacionado com o restauro e preservação de veículos antigos. Mas pronto, acaba por ser a aquiescência de duas realidades:Luis fernando Silva disse:Amigo Francisco Dias nada de pessoal consigo mas já outros topicos que eu coloquei aqui sobre um mesmo assunto a ser discutido e foi transferido para outro topico por a administração achar que os assuntos se repetiam. Mas se a administração quer assim...
Quem sou eu?
Mike S Silva disse:Em relação a este tema, há muitos que não gostam, mas sempre que se coloca umas fotos nos topicos de abandonados vem dizer "é pena estar ai a apodrecer" etc.
Então não é preferível que alguem pegue nessas "sucatas" e ande com elas do que ficarem a degradar-se no meio de um campo?
Lembro que grande parte desses carros são mecanicamente restaurados, apenas ficando o aspecto exterior "enferrujado".
Mike S Silva disse:Em relação a este tema, há muitos que não gostam, mas sempre que se coloca umas fotos nos topicos de abandonados vem dizer "é pena estar ai a apodrecer" etc.
Então não é preferível que alguem pegue nessas "sucatas" e ande com elas do que ficarem a degradar-se no meio de um campo?
Lembro que grande parte desses carros são mecanicamente restaurados, apenas ficando o aspecto exterior "enferrujado".
gabriel rosa carlos disse:....Sao RUSTRODSD
Eduardo Relvas disse:Caros amigos,
Para quem está mais habituado à perspectiva do "tudo original e de preferência melhor que novo", é um choque, sem dúvida.
Mas tal como há milhentos entusiastas desta corrente, há outros que vivem os clássicos de outra maneira. Eu gosto de pensar que estou algo dentro de todos estes campos, porque tanto tenho clássicos que pretendo restaurar ao pormenor e outros que me interessa mais gozá-los. Sim, sou capaz de restaurar um veículo na perfeição e tal e qual saíu da fábrica. Mas quero? Nem por isso, porque há pequenos detalhes que podem fazer a diferença no uso frequente (do qual, como sabem, sou apologista) sem desvirtuar o espírito e as sensações do brinquedo.
É que, sei lá, sou um bocado alérgico a estar na berma à espera do reboque... e sim, confesso, às vezes dá-me gozo envergonhar um carro moderno que se arma em bom com uma "lata velha". Nunca tive um carro moderno para mim, experimento muitos, mas não dão gozo.
Além disso, tanto quanto há gente que acha um crime fazer um Rat Rod a partir de um Ford da década de 30, eu acho um crime restaurar demasiado um carro. Vemos cada vez mais esta ideia chegar até às esferas mais altas da cultura do automóvel clássico, onde começa felizmente a cair em desuso o encher radiadores com água corada e ter todos os parafusos da cabeça do motor imaculadamente alinhados, para depois nunca andar com o carro. Já viram quantos Ferraris clássicos nunca andam mas são restaurados até à náusea? Qual é a piada? Andar á bulha com mais 3 milionários pelos últimos 2 metros da tubagem original da Cavis para a instalação da gasolina que são vendidos ao centímetro só para ter mais um pontinho em Pebble Beach? Cresçam!
A patine é única e não se reproduz a preço nenhum. Mas vemos gente deitar fora peças perfeitamente utilizáveis porque não estão a nível de "concurso"... e a história, onde fica? Isso não é um crime também? Vemos às vezes carros com um historial de ouro maciço, mas quando olhamos para ele já não tem nada das peças que fizeram essa história. Que piada tem isso? Eu prefiro um clássico com a história lá escrita, deixar a chapa contá-la.
Um Rat Rod (ou hoodride, ou o que quiserem) enverga a patine (genuína ou artificial, mas prefiro a genuína) com orgulho. Politicamente incorrecto? Não sei... mas lá que é um dedo em particular erguido à brigada do polish, isso é... e não vejo mal nisso. Talvez seja um extremo demasiado longínquo para muitos adeptos entenderem... mas é uma sub-cultura cada vez mais presente nesta nossa paixão, e por mim recebo-a de braços abertos.
Agora tirem lá daqui é os Golfs e tangas do género com xuning à mistura... quero que me mostrem é clássicos a sério!
Como já disse antes, não está fora de hipótese fazer algo nesta linha com o meu novo Fiat 125... acho que se prestaria muito bem a uma brincadeira assim. Pelo menos enquanto a chapa é arranjada, se assim decidir...
Um abraço a todos!
Jorge Viegas disse:Ora nem mais disseste muitas verdades...
Para que um clássico todo "pipi" se não se usufrui dele?
Existem casos em que vão em cima de reboques para eventos só para não fazerem quilometros e para não se sujarem, simplesmente ridiculo
Os clássicos são para se usufruirem e gozar
Eduardo Relvas disse:Exactamente!
Vejo constantemente pessoal que restaura os carros, o que para eles significa pô-los todos bonitos, e pouco fazem de mecânica, depois desculpam-se que não podem ir com eles a lado nenhum...
Eu mesmo que um dia tenha um carro da década de 30, se não ficar mecanicamente melhor que quando era novo, para o poder utilizar sempre que me der na veneta, livro-me dele... não sou gajo para sustentar rainhas de garagem! Ou trabalham para ganhar o direito à existência, ou não me servem de nada...
Ser clássico não pode ser desculpa para ser mecanicamente inferior a nada moderno, porque são é superiores! Queriam os modernos ter a robustez deles...
Um abraço!
Eduardo Relvas disse:Exactamente!
Vejo constantemente pessoal que restaura os carros, o que para eles significa pô-los todos bonitos, e pouco fazem de mecânica, depois desculpam-se que não podem ir com eles a lado nenhum...
Eu mesmo que um dia tenha um carro da década de 30, se não ficar mecanicamente melhor que quando era novo, para o poder utilizar sempre que me der na veneta, livro-me dele... não sou gajo para sustentar rainhas de garagem! Ou trabalham para ganhar o direito à existência, ou não me servem de nada...
Ser clássico não pode ser desculpa para ser mecanicamente inferior a nada moderno, porque são é superiores! Queriam os modernos ter a robustez deles...
Um abraço!
Carlos Alberto Macedo disse:não sei porquê mas o carro da primeira foto cativou-me.
Miguel Menezes disse:Mais uma vês tenho de concordar contigo e com as Rainhas de Garagem mas .... comigo há sempre um mas
Não acho que os carros antigos sejam mais fiáveis que os modernos ... era comum rectificar um carro com 100.000km e as caixas eram abertas até mais cedo e agora isso raramente acontece.
Mas gosto muito dos antigos isso gosto
D
Eduardo Relvas disse:Grande amigo,
isso já depende muito de modelo para modelo, mas há muita coisa que se pode melhorar com uns pozinhos de tecnologia moderna. Por exemplo, os rolamentos de cambota antigos em "white metal" que tinham de ser remetalizados com uma frequência alarmante hoje em dia podem ser convertidos para utilizar bronzes modernos, aumentando a vida útil em margens brutais. O material e a qualidade de construção das coisas era na generalidade muito bom... claro que há sempre pequenas coisas em que a tecnologia evolui, mas pode-se aproveitar algum desse progresso para melhorar os nossos clássicos.
Um turbodiesel moderno dura pouco mais de 200,000 km (se lá chegar...) graças à loucura das potências cada vez maiores, enquanto um da década de 70 tem uma performance aceitável e se fizer menos de meio milhão de km algo de muito errado se passa com ele.
Obviamente aqui estamos a falar de mecânicas mais contemporâneas (60's-70's-80's), mas a robustez é na generalidade bastante boa, e os modernos não são assim tão bons, especialmente os actuais. Se falarmos de carros da década de 80-90, aí talvez sim, mas os correntes são uma miséria. Se não falham pela mecânica, a electrónica encarrega-se de arranjar uma bronca qualquer...
É muito mais fácil ter um clássico fiável que um moderno, se juntares pequenos detalhes como uma ignição electrónica de boa qualidade, uma bomba de gasolina eléctrica e mais algumas soluções particulares a cada modelo. Eu pelo menos não me posso queixar, tirando ter de corrigir porcarias feitas por anteriores proprietários e mecânicos, a mecânica dos meus clássicos tem sido muitíssimo fiável.
Um abraço!