Estou "farto" do ... estado de concurso! O que acham disto?

Vitor Dinis Reis

Pre-War
Membro do staff
Portalista
Luis fernando Silva disse:
Amigo Francisco Dias nada de pessoal consigo mas já outros topicos que eu coloquei aqui sobre um mesmo assunto a ser discutido e foi transferido para outro topico por a administração achar que os assuntos se repetiam. Mas se a administração quer assim...
Quem sou eu?:p
Tens razão Luis, normalmente este tipo de tópico ia direito para o Off-Road pois - na minha óptica - não está directamente relacionado com o restauro e preservação de veículos antigos. Mas pronto, acaba por ser a aquiescência de duas realidades:

1) É um tema que está cada vez mais difundido entre os entusiastas por estas coisas dos clássicos e antigos. Aos poucos o extremar de posições está a esbater-se e existe a tendência para todos serem mais tolerantes em relação aos vários aspectos do hobby.
2) Também nós, na administração, temos de nos ir adaptando à vontade de quem faz o Portal – os milhares de entusiastas sem “título oficial” – e deixar de lado os gostos pessoais a bem do interesse da comunidade.

Como membro da administração tenho sempre presente a ideia que é preciso marcar um rumo e definir alguns limites de forma a evitar a tentação de sairmos do nosso meio e nos tornarmos num fórum generalista. Do outro lado da balança está a necessidade de entender a vontade geral e deixar alguns preconceitos de lado para tentar novas visões que nos deixem mais ricos em conhecimentos.

A questão não passa tanto por saber se estamos a evoluir ou não mas antes por ter a capacidade de perceber em que sentido a comunidade quer andar e conseguir ter o discernimento para a deixar tomar alguns passos por conta própria.
Quando já são muitos a querer dar este passo só temos duas hipóteses: atar os atacadores dos dois sapatos um ao outro para o evitar, correndo o risco de cair, ou deixar andar e ver onde fomos parar. Esta é uma boa altura para dar mais um passo, o resultado vai aparecer nos próximos tempos!
 

Mike S Silva

Bedford
Em relação a este tema, há muitos que não gostam, mas sempre que se coloca umas fotos nos topicos de abandonados vem dizer "é pena estar ai a apodrecer" etc.

Então não é preferível que alguem pegue nessas "sucatas" e ande com elas do que ficarem a degradar-se no meio de um campo?
Lembro que grande parte desses carros são mecanicamente restaurados, apenas ficando o aspecto exterior "enferrujado".
 
Mike S Silva disse:
Em relação a este tema, há muitos que não gostam, mas sempre que se coloca umas fotos nos topicos de abandonados vem dizer "é pena estar ai a apodrecer" etc.

Então não é preferível que alguem pegue nessas "sucatas" e ande com elas do que ficarem a degradar-se no meio de um campo?
Lembro que grande parte desses carros são mecanicamente restaurados, apenas ficando o aspecto exterior "enferrujado".

Exactamente!
 

Jorge Viegas

Veterano
Mike S Silva disse:
Em relação a este tema, há muitos que não gostam, mas sempre que se coloca umas fotos nos topicos de abandonados vem dizer "é pena estar ai a apodrecer" etc.

Então não é preferível que alguem pegue nessas "sucatas" e ande com elas do que ficarem a degradar-se no meio de um campo?
Lembro que grande parte desses carros são mecanicamente restaurados, apenas ficando o aspecto exterior "enferrujado".

Mas nas IPO iram ter problemas o_O
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Caros amigos,

Para quem está mais habituado à perspectiva do "tudo original e de preferência melhor que novo", é um choque, sem dúvida.

Mas tal como há milhentos entusiastas desta corrente, há outros que vivem os clássicos de outra maneira. Eu gosto de pensar que estou algo dentro de todos estes campos, porque tanto tenho clássicos que pretendo restaurar ao pormenor e outros que me interessa mais gozá-los. Sim, sou capaz de restaurar um veículo na perfeição e tal e qual saíu da fábrica. Mas quero? Nem por isso, porque há pequenos detalhes que podem fazer a diferença no uso frequente (do qual, como sabem, sou apologista) sem desvirtuar o espírito e as sensações do brinquedo.

É que, sei lá, sou um bocado alérgico a estar na berma à espera do reboque... e sim, confesso, às vezes dá-me gozo envergonhar um carro moderno que se arma em bom com uma "lata velha". Nunca tive um carro moderno para mim, experimento muitos, mas não dão gozo.

Além disso, tanto quanto há gente que acha um crime fazer um Rat Rod a partir de um Ford da década de 30, eu acho um crime restaurar demasiado um carro. Vemos cada vez mais esta ideia chegar até às esferas mais altas da cultura do automóvel clássico, onde começa felizmente a cair em desuso o encher radiadores com água corada e ter todos os parafusos da cabeça do motor imaculadamente alinhados, para depois nunca andar com o carro. Já viram quantos Ferraris clássicos nunca andam mas são restaurados até à náusea? Qual é a piada? Andar á bulha com mais 3 milionários pelos últimos 2 metros da tubagem original da Cavis para a instalação da gasolina que são vendidos ao centímetro só para ter mais um pontinho em Pebble Beach? Cresçam!

A patine é única e não se reproduz a preço nenhum. Mas vemos gente deitar fora peças perfeitamente utilizáveis porque não estão a nível de "concurso"... e a história, onde fica? Isso não é um crime também? Vemos às vezes carros com um historial de ouro maciço, mas quando olhamos para ele já não tem nada das peças que fizeram essa história. Que piada tem isso? Eu prefiro um clássico com a história lá escrita, deixar a chapa contá-la.

Um Rat Rod (ou hoodride, ou o que quiserem) enverga a patine (genuína ou artificial, mas prefiro a genuína) com orgulho. Politicamente incorrecto? Não sei... mas lá que é um dedo em particular erguido à brigada do polish, isso é... e não vejo mal nisso. Talvez seja um extremo demasiado longínquo para muitos adeptos entenderem... mas é uma sub-cultura cada vez mais presente nesta nossa paixão, e por mim recebo-a de braços abertos.

Agora tirem lá daqui é os Golfs e tangas do género com xuning à mistura... quero que me mostrem é clássicos a sério!

Como já disse antes, não está fora de hipótese fazer algo nesta linha com o meu novo Fiat 125... acho que se prestaria muito bem a uma brincadeira assim. Pelo menos enquanto a chapa é arranjada, se assim decidir...

Um abraço a todos!
 

Jorge Viegas

Veterano
Eduardo Relvas disse:
Caros amigos,

Para quem está mais habituado à perspectiva do "tudo original e de preferência melhor que novo", é um choque, sem dúvida.

Mas tal como há milhentos entusiastas desta corrente, há outros que vivem os clássicos de outra maneira. Eu gosto de pensar que estou algo dentro de todos estes campos, porque tanto tenho clássicos que pretendo restaurar ao pormenor e outros que me interessa mais gozá-los. Sim, sou capaz de restaurar um veículo na perfeição e tal e qual saíu da fábrica. Mas quero? Nem por isso, porque há pequenos detalhes que podem fazer a diferença no uso frequente (do qual, como sabem, sou apologista) sem desvirtuar o espírito e as sensações do brinquedo.

É que, sei lá, sou um bocado alérgico a estar na berma à espera do reboque... e sim, confesso, às vezes dá-me gozo envergonhar um carro moderno que se arma em bom com uma "lata velha". Nunca tive um carro moderno para mim, experimento muitos, mas não dão gozo.

Além disso, tanto quanto há gente que acha um crime fazer um Rat Rod a partir de um Ford da década de 30, eu acho um crime restaurar demasiado um carro. Vemos cada vez mais esta ideia chegar até às esferas mais altas da cultura do automóvel clássico, onde começa felizmente a cair em desuso o encher radiadores com água corada e ter todos os parafusos da cabeça do motor imaculadamente alinhados, para depois nunca andar com o carro. Já viram quantos Ferraris clássicos nunca andam mas são restaurados até à náusea? Qual é a piada? Andar á bulha com mais 3 milionários pelos últimos 2 metros da tubagem original da Cavis para a instalação da gasolina que são vendidos ao centímetro só para ter mais um pontinho em Pebble Beach? Cresçam!

A patine é única e não se reproduz a preço nenhum. Mas vemos gente deitar fora peças perfeitamente utilizáveis porque não estão a nível de "concurso"... e a história, onde fica? Isso não é um crime também? Vemos às vezes carros com um historial de ouro maciço, mas quando olhamos para ele já não tem nada das peças que fizeram essa história. Que piada tem isso? Eu prefiro um clássico com a história lá escrita, deixar a chapa contá-la.

Um Rat Rod (ou hoodride, ou o que quiserem) enverga a patine (genuína ou artificial, mas prefiro a genuína) com orgulho. Politicamente incorrecto? Não sei... mas lá que é um dedo em particular erguido à brigada do polish, isso é... e não vejo mal nisso. Talvez seja um extremo demasiado longínquo para muitos adeptos entenderem... mas é uma sub-cultura cada vez mais presente nesta nossa paixão, e por mim recebo-a de braços abertos.

Agora tirem lá daqui é os Golfs e tangas do género com xuning à mistura... quero que me mostrem é clássicos a sério!

Como já disse antes, não está fora de hipótese fazer algo nesta linha com o meu novo Fiat 125... acho que se prestaria muito bem a uma brincadeira assim. Pelo menos enquanto a chapa é arranjada, se assim decidir...

Um abraço a todos!

Ora nem mais disseste muitas verdades...

Para que um clássico todo "pipi" se não se usufrui dele?

Existem casos em que vão em cima de reboques para eventos só para não fazerem quilometros e para não se sujarem, simplesmente ridiculo :p

Os clássicos são para se usufruirem e gozar :cool:
 

Mike S Silva

Bedford
Mais uns exemplos:
 

Anexos

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Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Jorge Viegas disse:
Ora nem mais disseste muitas verdades...

Para que um clássico todo "pipi" se não se usufrui dele?

Existem casos em que vão em cima de reboques para eventos só para não fazerem quilometros e para não se sujarem, simplesmente ridiculo :p

Os clássicos são para se usufruirem e gozar :cool:

Exactamente!

Vejo constantemente pessoal que restaura os carros, o que para eles significa pô-los todos bonitos, e pouco fazem de mecânica, depois desculpam-se que não podem ir com eles a lado nenhum...

Eu mesmo que um dia tenha um carro da década de 30, se não ficar mecanicamente melhor que quando era novo, para o poder utilizar sempre que me der na veneta, livro-me dele... não sou gajo para sustentar rainhas de garagem! Ou trabalham para ganhar o direito à existência, ou não me servem de nada...

Ser clássico não pode ser desculpa para ser mecanicamente inferior a nada moderno, porque são é superiores! Queriam os modernos ter a robustez deles...

Um abraço!
 

Jorge Viegas

Veterano
Eduardo Relvas disse:
Exactamente!

Vejo constantemente pessoal que restaura os carros, o que para eles significa pô-los todos bonitos, e pouco fazem de mecânica, depois desculpam-se que não podem ir com eles a lado nenhum...

Eu mesmo que um dia tenha um carro da década de 30, se não ficar mecanicamente melhor que quando era novo, para o poder utilizar sempre que me der na veneta, livro-me dele... não sou gajo para sustentar rainhas de garagem! Ou trabalham para ganhar o direito à existência, ou não me servem de nada...

Ser clássico não pode ser desculpa para ser mecanicamente inferior a nada moderno, porque são é superiores! Queriam os modernos ter a robustez deles...

Um abraço!

Ora nem mais ;)

Desde quando um carro dos dias de hoje tem a fiabilidade de um "antigo"? Never :p

Abraço
 

Miguel Menezes

Sumybraga
Eduardo Relvas disse:
Exactamente!

Vejo constantemente pessoal que restaura os carros, o que para eles significa pô-los todos bonitos, e pouco fazem de mecânica, depois desculpam-se que não podem ir com eles a lado nenhum...

Eu mesmo que um dia tenha um carro da década de 30, se não ficar mecanicamente melhor que quando era novo, para o poder utilizar sempre que me der na veneta, livro-me dele... não sou gajo para sustentar rainhas de garagem! Ou trabalham para ganhar o direito à existência, ou não me servem de nada...

Ser clássico não pode ser desculpa para ser mecanicamente inferior a nada moderno, porque são é superiores! Queriam os modernos ter a robustez deles...

Um abraço!

Mais uma vês tenho de concordar contigo e com as Rainhas de Garagem mas .... comigo há sempre um mas :D
Não acho que os carros antigos sejam mais fiáveis que os modernos ... era comum rectificar um carro com 100.000km e as caixas eram abertas até mais cedo e agora isso raramente acontece.
Mas gosto muito dos antigos isso gosto
:DD:D
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Miguel Menezes disse:
Mais uma vês tenho de concordar contigo e com as Rainhas de Garagem mas .... comigo há sempre um mas :D
Não acho que os carros antigos sejam mais fiáveis que os modernos ... era comum rectificar um carro com 100.000km e as caixas eram abertas até mais cedo e agora isso raramente acontece.
Mas gosto muito dos antigos isso gosto
:DD:D

Grande amigo,

isso já depende muito de modelo para modelo, mas há muita coisa que se pode melhorar com uns pozinhos de tecnologia moderna. Por exemplo, os rolamentos de cambota antigos em "white metal" que tinham de ser remetalizados com uma frequência alarmante hoje em dia podem ser convertidos para utilizar bronzes modernos, aumentando a vida útil em margens brutais. O material e a qualidade de construção das coisas era na generalidade muito bom... claro que há sempre pequenas coisas em que a tecnologia evolui, mas pode-se aproveitar algum desse progresso para melhorar os nossos clássicos.

Um turbodiesel moderno dura pouco mais de 200,000 km (se lá chegar...) graças à loucura das potências cada vez maiores, enquanto um da década de 70 tem uma performance aceitável e se fizer menos de meio milhão de km algo de muito errado se passa com ele.

Obviamente aqui estamos a falar de mecânicas mais contemporâneas (60's-70's-80's), mas a robustez é na generalidade bastante boa, e os modernos não são assim tão bons, especialmente os actuais. Se falarmos de carros da década de 80-90, aí talvez sim, mas os correntes são uma miséria. Se não falham pela mecânica, a electrónica encarrega-se de arranjar uma bronca qualquer...

É muito mais fácil ter um clássico fiável que um moderno, se juntares pequenos detalhes como uma ignição electrónica de boa qualidade, uma bomba de gasolina eléctrica e mais algumas soluções particulares a cada modelo. Eu pelo menos não me posso queixar, tirando ter de corrigir porcarias feitas por anteriores proprietários e mecânicos, a mecânica dos meus clássicos tem sido muitíssimo fiável.

Um abraço!
 
O que posso eu dizer?
Posso dizer que o meu KE20 é "A Rainha da minha garagem" porque... é o carro que mais me apaixona e saio com ele quando me apeteçe, faça sol, chuva, vento, etç. não me interessa o "estado de concurso nem a originalidade a 100%, apenas me interessa o ENORME prazer que me dá sentar atrás daquele volante, dar á chave e arrancar estrada fora...
 
Eduardo Relvas disse:
Grande amigo,

isso já depende muito de modelo para modelo, mas há muita coisa que se pode melhorar com uns pozinhos de tecnologia moderna. Por exemplo, os rolamentos de cambota antigos em "white metal" que tinham de ser remetalizados com uma frequência alarmante hoje em dia podem ser convertidos para utilizar bronzes modernos, aumentando a vida útil em margens brutais. O material e a qualidade de construção das coisas era na generalidade muito bom... claro que há sempre pequenas coisas em que a tecnologia evolui, mas pode-se aproveitar algum desse progresso para melhorar os nossos clássicos.

Um turbodiesel moderno dura pouco mais de 200,000 km (se lá chegar...) graças à loucura das potências cada vez maiores, enquanto um da década de 70 tem uma performance aceitável e se fizer menos de meio milhão de km algo de muito errado se passa com ele.

Obviamente aqui estamos a falar de mecânicas mais contemporâneas (60's-70's-80's), mas a robustez é na generalidade bastante boa, e os modernos não são assim tão bons, especialmente os actuais. Se falarmos de carros da década de 80-90, aí talvez sim, mas os correntes são uma miséria. Se não falham pela mecânica, a electrónica encarrega-se de arranjar uma bronca qualquer...

É muito mais fácil ter um clássico fiável que um moderno, se juntares pequenos detalhes como uma ignição electrónica de boa qualidade, uma bomba de gasolina eléctrica e mais algumas soluções particulares a cada modelo. Eu pelo menos não me posso queixar, tirando ter de corrigir porcarias feitas por anteriores proprietários e mecânicos, a mecânica dos meus clássicos tem sido muitíssimo fiável.

Um abraço!

Pois aqui estamos em desacordo :feliz: quando comparamos devemos comparar coisas idênticas e os "gasoils" clássicos são incomparáveis com os modernos. Assim fiquemo-nos por colocar a par coisas identicas e aí nada como os motores modernos.
Hoje em dia se existissem motores diesel com 2500 cc e 65 cavalos ele durariam bastante mais na generalidade.
O mesmo se passa com os gasolinas, hoje em dia qualquer motorzeco bem tratado faz indiscutivelmente mais quilómetros sem precisar de qualquer intervenção.
Há 30 anos 100 mKm era algo muito estratosferico, hoje é a coisa mais banal.
É evidente que podemos melhorar muita coisa mas isso é subverter o esquema... ou seja a comparação.
Do mesmo modo discordo da ideia que é mais fácil ter um clássico que um moderno, pois em regra neste ultimo, se for novo facilmente fazemos 100 mKm sem problemas, se o não fizermos é apenas porque desleixamos a manutenção ou porque a electrónica nos traiu, já num clássico temos outro tipo de fragilidades.
Um clássico "garantido" já deu muito trabalho e dores de cabeça ao dono para o por em perfeito estado e, isso torna tudo mais difícil para o comum dos mortais, é preciso paciência,tempo, persistência e gostar muito, mas mesmo muito.
Infelizmente não basta gastar 15 000 euros num restauro para ficar garantido, ao passo que com esse dinheiro, num novo temos pelo menos a garantia de 2 anos... :D
Mesmo em termos de carroçaria a rigidez dos modernos não nos pedem afinações de portas com tanta frequência, por exemplo, quanto muito, mais pachorra para alguns barulhos parasitas se bem que os novos carro estão muito melhores em relação aos dos anos 90.
A ferrugem é outro problema dos mais antigos, os modernos nem vão saber o que é isso nos próximos 20/30/40 anos a menos que tenham levado uma passa e que esta tenha sido mal reparada.
Resumindo um clássico não é para todos, ou para qualquer um, é preciso muito estofo para isso. De tal modo que de certeza que muitos entusiastas que por aqui andam e usam clássicos no dia a dia assim que poderem arrumam-nos :rolleyes: ah pois é...
Quero no entanto frisar que um clássico pode ser uma boa opção para uso intensivo, geralmente quando não me apetece usar a moto, opto sempre por um dos pré-clássicos, apenas por causa da a ferrugem e o risco de acidente que não deixa de ser grande para quem vive em Lisboa como eu.
É apenas por defesa porque eu gostar gostar... gosto mesmo é dos meus velhinhos e como tal evito usá-los como mero meio de transporte. Se for para me divertir :p quero lá saber da chuva ou da probabilidade de acidente...:rolleyes:
 
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