Só uma pequena achega...
A maioria dos clássicos traz de fábrica lâmpadas de incandescência normalíssimas. Eu próprio sofri isso na pele com o meu 127 há muitas luas atrás, com as originais candeias de 40/45w.
Uma lâmpada de halogéneo de 55/60w dá imensa luz, muito mais que a diferença de potência sugere, porque a produção de luz entre uma lâmpada incadescente normal e uma de halogéneo já de si é bastante acentuada. Foi o que montei no meu 127 (com os devidos relés para médios e máximos), e ficou a dar uma luz absolutamente impecável. Não há reclamações na IPO, não há queixas dos outros automobilistas, e mesmo a instalação é quase invisível porque escondi tudo atrás do quadro de fusíveis e nem sequer cortei um único fio, foi só acrescentar as "pontes" necessárias entre os circuitos.
Aliás, a zona do quadro de fusíveis é excelente para esta instalação, se pelo manual identificarem os fusíveis responsáveis pelos médios e máximos (nuns carros é apenas um fusível para cada circuito, noutros há um para cada circuito e cada lado, perfazendo 4 fusíveis), torna-se facílimo introduzir o relé. Geralmente aproveito a tomada de corrente através do circuito que alimenta o isqueiro (é uma instalação de alta capacidade, e eu não fumo...), e fica uma instalação impecável.
Não se esqueçam nunca de proteger toda e qualquer linha de alimentação que seja puxada em separado para os relés (seja da bateria, bobine de chamada, alternador...) com fusíveis adequados! E isolem bem todos os terminais, pode não ficar bonito mas é mais seguro.
Um abraço a todos!
P.S.: Sim, as lâmpadas de 90/100w são ilegais, mas vendem-se na mesma (há quem as use para compensar um espelho em mau estado, mas o calor é de facto muito intenso).