Tópico super interessante, e é algo que me tem vindo a suscitar interesse.
Por partes. Não podemos esquecer que devido à ganância humana houve um retrocesso na tecnologia brutal. Tivemos carros eléctricos e depois passámos a combustão. Mais lucro, mais facilidade... Tivemos na década de 80 um motor com vácuo quântico que foi (quase) apagado da história e a patente roubada ao inventor. Tivemos carros a hidrogénio na mesma década e aconteceu o mesmo.
O futuro passa, e tem de passar, por veículos ecológicos. Mas não acredito na tecnologia actual. Lithium é instável, escasso, caro, poluente de produzir (a pegada esbate-se com a utilização). É incrível como os interesses bloqueiam os avanços tecnológicos. Há baterias que usam apenas água salgada, há hidrogénio, há um sem fim de possibilidades.
Voltando ao tópico, na minha opinião certos clássicos serem transformados é só estúpido. E os clássicos nunca morrerão com esta mudança de paradigma. Mas há clássicos que beneficiariam dessa transformação e era uma forma de continuarem a rolar com todas as características. Tirando o motor, claro. Fosse barato e fácil de homologar e seria o primeiro a agarrar em certos modelos e abandonar o meu asiático.
Nos entretantos, sou totalmente anti-diesel e pró GPL. Tanto o meu carro do dia-a-dia como o da esposa (mazda 6 2.0 e xsara picasso 1.6) têm kit BRC e posso dizer que ambos os carros já se pagaram a si próprios com a diferença de valor por litro para diesel ou gasolina e as manutenções, que são praticamente nada. Cometi o erro de ter um diesel nos meus 20's... barulhento, fumarento, chato, problemas disto e daquilo, manutenção chata e cara. A melhor coisa que fiz foi livrar-me dele. E ter a sorte de encontrar um CLK 230 Kompressor de 4 lugares de 98. Que mal foi comprado entrou na oficina para ser transformado a GPL