Tenho quase a certeza q a minha resposta vai ser copy/paste. Era capaz de aproveitar que o meu tio Justino está cá "oh Portugal" pra fazer a chamada pra Sochaux no seu francês ventoso, mas n consigo mais olhar-lhe para os pés de meia branca e sandália... Queria ver se ele ia embora sem me tentar convencer outra vez a colar o símbolo da federação no Visa...
Muitos parabens pelo tópico e pelo Visa, que apesar de à partida não ser um modelo que reúna toda a minha preferência, a forma como a "estória" é narrada é de facto maravilhosa e entusiasmante!
Com o Caramulo Motor Festival a aproximar-se a escolha da viatura para a viagem de fim de semana foi sendo debatida em família. Com a embraiagem da Giulietta a dar sinais de desgaste e aguardando por uma paragem para um pequeno restauro para aproveitar para a trocar, tiramos a Giulietta da equação. A carrinha 156 era a hipótese mais confortável e ao mesmo tempo unânime. Desta vez não iríamos de plástico. O Mini, com todas as suas limitações para uma viagem de 400km com alguma bagagem, viu rapidamente a hipótese Visa concretizar-se. Estava decidido.
Faltando menos de uma semana para a prova comemoramos o meu aniversário no passado 5 de Setembro... Preparar o Visa antecipadamente é que foi mais complicado... Isto deveu-se à moda que as esposas adoptaram nos dias de hoje, de oferecerem prendas aos maridos para elas próprias vestirem. Tinham uma etiqueta onde se lia Intimissimi e parecia renda de Bilros mas em preto... Ainda estamos no Verão mas à noite fica fresco e como estava com medo que se constipasse, deixei o Dinis nos avós e acendi umas velinhas pra aquecer... Só consegui dar uma vista de olhos à máquina no dia anterior à viagem...
Além da prenda principal fui presenteado com uma "fantástica" caixa de ferramentas... Deve ter custado qualquer coisa como 5 euros, diz Made in China e só lhe faltava um autocolante dos Minions na tampa... Como bom marido, forcei um sorriso de entusiasmo e agradeci imenso. Guardei-a numa gaveta na ânsia de não a tirar de lá tão cedo...
Preparados para arrancar no fim de tarde da 6ª feira, com tudo arrumadíssimo e prestes a fechar a porta de casa, ouço isto:
- Oh Mor! Não levas a caixinha de ferramentas que te ofereci?
Remoendo em surdina lá tirei a caixa da gaveta e meti-a na mochila. Só me faltava verem-me no Caramulo com aquilo na mão...
Feitos à estrada, deixamos Braga pelas 20h00 e rumamos a todo o gás para a Beira Alta. 1 minuto depois notei que o velocímetro e odómetro não estavam a funcionar. Bom augúrio...Já em plena A1 na zona da Feira noto a temperatura a subir e o motor a acusar algo... Noite cerrada, 4 piscas ligados e a A1 repleta de Sportinguistas que rumavam a sul depois do Feirense - Sporting. Depois de chamar todos os impropérios franceses que conheço ao carro respirei fundo e tentei perceber o que se passava.
Tinha perdido a água toda! Veio-me um arrepio na espinha com a junta da cabeça a assombrar-me os meus piores receios. Deixamos o carro arrefecer totalmente, repus o nível de água possível com a única água que tínhamos disponível no carro. Recusei teimosamente chamar o reboque e arrisquei seguir lentamente e aproveitando o troço em plano e descida até à área de serviço de Antuã, desligando o motor sempre que podia. No auto-rádio ainda tive de ouvir o Portimonense a marcar um golo ao meu Benfas na Luz. Estava a perspectivar-se um fim de semana e pêras. Lá conseguimos chegar a Antuã e à sua preciosa água. Nunca uma área de serviço se assemelhou tanto a um oásis. Luzes dos telemóveis ligadas e toca a repor a água no vaso de expansão. Caía quase à mesma velocidade no chão por baixo do motor. Um minuto depois percebeu-se finalmente de onde saía. O tubo do radiador ao motor estava cortado mesmo junto à braçadeira do motor. E desabafo finalmente:
- Ah!!! Porra!!! O tubo ainda tem folga para ser cortado. Se eu tivesse uma chave de fenda e um x-acto isto até era fácil de resolver!
Nem sequer acabei a frase quando olhei para o lado e vi a Filipa com ar de melhor esposa do mundo com a caixinha na mão... Cinco minutos depois estava pronto a atestar com água e eu a jurar que a caixinha não mais pode deixar de nos acompanhar numa viagem.
Continuava no entanto o receio que a esquentadela tivesse sido em demasia. As dúvidas durariam pouco já que a subida da A25 para Sever do Vouga ia encarregar-se de nos mostrar de que é que o franciú era feito. Portou-se lindamente até ao Caramulo e ainda tive o prazer de ouvir o Benfas a dar a volta ao jogo.
Fiquei mais tranquilo para usufruir do fim de semana e da companhia dos amigos.
Estavam lá dois irmãos gémeos.
E a determinada altura parecia um zoo com tanto animal junto...
No Domingo ao fim da tarde deu duas de treta com o jet-set
E fez-se novamente à estrada para mais 200km rumo a Braga. Sem qualquer problema e com a média fantástica de 6,8l/100km a uma velocidade constante de 120km/h (medidos com o velocímetro do telemóvel).
Na 2ª feira fez uma visita ao Sr. Domingos da Citromecânica onde se substituiu a água de Antuã por anti-congelante e se instalou uma nova bicha do conta-kms.
Isto deveu-se à moda que as esposas adoptaram nos dias de hoje, de oferecerem prendas aos maridos para elas próprias vestirem. Tinham uma etiqueta onde se lia Intimissimi e parecia renda de Bilros mas em preto... Ainda estamos no Verão mas à noite fica fresco e como estava com medo que se constipasse, deixei o Dinis nos avós e acendi umas velinhas pra aquecer
por isso no Caramulo tinhas ar canssado ;-)
O que seria-mos nos sem as nossas esposas com as suas caixinhas surpresas?!!!
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