Viva
Amigo Paulo, desde já quero felicitá-lo pela fantastica GS Break, veiculo que já é raro de ver nas nossas estradas.
É sempre de louvar o restauro de automoveis "diferentes" dos que estamos habituados a ver, pois existe uma certa monotonia na escolha dos clássicos, ou são os modelos mais populares ou são mais elitistas, o que leva a uma lacuna de modelos clássicos entre estas duas categorias.
Está a fazer o trabalho de restauro da forma mais correcta: juntar o máximo de material possivel e só depois começar a desmontagem do carro. Mas mesmo antes de desmontar, é crucial estabelecer diversos contactos, seja com entusiastas com veiculos iguais para conheçer o bom e o mau destes modelos, seja com profissionais do sector como bate-chapa, pintor, estofador, etc. Assim evita alguns dissabores como ter um carro durante anos á espera de finalizar o restauro, garantindo desta forma a viabilidade e exito do restauro.
Nunca fique desmotivado com o restauro, por vezes é mais fácil desistirmos mas no fim irá ter uma alegria garantida e a GS irá proporcionar-lhe momentos de plena satisfação e orgulho.
Sou possuidor de um GSA X3, modelo ainda mais raro. Era o topo de gama da serie GSA e actualmente são rarissimos. Tanto os modelos GS/GSA têm um carisma inconfundivel, são carros singulares e na altura eram muito evoluidos ao nivel de suspensões, motor, design geral e com um coeficiente de aerodinâmica que mete inveja a imensos carros recentes.
Obviamente que nem tudo é bom. Eram carros que necessitavam de uma manutenção bem executada e regular, sendo dispendiosa. Além disso, alguns materiais eram fracos e de qualidade duvidosa além de que a chapa era fraco, não pela qualidade da chapa mas porque tinha uma chapa com pouca espessura, resultando apenas num aspecto positivo que era o peso reduzido.
Sou um adepto dos automoveis dos anos 70 e esta GS Break faz parte do meu imaginário.
Boa sorte no restauro e parabéns pelo carismático modelo.
Cumprimentos