Não tenho pena, Rafael, olha que estou a gostar bastante do 20... o motor é razoavelmente flexível mesmo a regimes baixos, e o cantar em altas é lindo. Não me lembro de o 25 da outra ser tão vocal. Claro que ainda não tenho muitos km de experiência, mas por enquanto estou bastante agradado.
Não tenho pena, Rafael, olha que estou a gostar bastante do 20... o motor é razoavelmente flexível mesmo a regimes baixos, e o cantar em altas é lindo. Não me lembro de o 25 da outra ser tão vocal. Claro que ainda não tenho muitos km de experiência, mas por enquanto estou bastante agradado.
Tens razão quanto ao barulho do motor. Não sei porquê mas o 320i canta muito mais que o 325i.
Já refiz o fundo da última panela do meu por 3 vezes só com medo de que com uma panela nova eu vá perder aquele cantar espectacular.
Uma das minhas bricadeiras "à puto" é levar o cabrio à baixa e dar uma gazada com ele no túnel de Ceuta com os vidros abertos.amazing...
Com os pneus que tens montados isso deve estar um bocado "brusco" em piso irregular. Embora menos desportivo e menos "racing", a melhor medida para estes E30 é 195/65 14". Seguro qb e muito mais confortável. Além de a longo prazo se poupar a cx de direcção,rótulas,casquilhos,amortecedores,etc...
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Com os pneus que tens montados isso deve estar um bocado "brusco" em piso irregular. Embora menos desportivo e menos "racing", a melhor medida para estes E30 é 195/65 14". Seguro qb e muito mais confortável. Além de a longo prazo se poupar a cx de direcção,rótulas,casquilhos,amortecedores,etc...
Pois, eu também já desconfiei disso, espero que um dia que leve os pneus da medida certa (sempre é mais 1 cm de altura!) a coisa melhore um bocado, estes pneus também já viram melhores dias e isso certamente também não ajuda. Eu não sou nada adepto dos baixos perfis, e além disso acho a suspensão muito dura, não sei se terá aqui havido alguma modificação...
Se a coisa não melhorar, sou bem capaz de um dia trocar as BBS para algo uma medida abaixo... não faço questão, prefiro o conforto de rolamento todos os dias! E de facto não me lembro de a outra ser tão dura como esta (tinha as caricas, que são 14"), mas também mal cheguei a rolar com ela. Eu achava o Spider duro, mas esta consegue ser pior...
Não tenho pena, Rafael, olha que estou a gostar bastante do 20... o motor é razoavelmente flexível mesmo a regimes baixos, e o cantar em altas é lindo. Não me lembro de o 25 da outra ser tão vocal. Claro que ainda não tenho muitos km de experiência, mas por enquanto estou bastante agradado.
Sim, economia não é bem o primeiro dos critérios de escolha, mas espero que seja ligeiramente mais económica que o 124, pelo menos a injecção tem obrigação de dar alguma vantagem nos trajectos citadinos. Vamos ver...
Hoje comecei o dia com a menina ao serviço... os miúdos andam entusiasmados com a nova viatura! À hora de almoço, finalmente descobri o paradeiro de uma caixa onde andava o stock de um pormenor essencial que estava a faltar nela. Fui logo à garagem resolver o assunto...
Entretanto, estava eu a terminar de fazer isto, chegou o estafeta da GLS com as minhas encomendas. Finalmente temos os ingredientes todos para fazer a revisão ao motor como deve ser...
A caixa grande tem o jogo da correia e tensor de distribuição. O pacotinho pequeno tem o jogo de material para a revisão aos injectores. Já cá tinha a bomba de água, e comprei ontem o termostato, falta o anticongelante, que como fechou a Fiat aqui em Portalegre, tive de pedir por um contacto amigo, e ainda não chegou. Máquina da minha frota, seja de que marca for, só leva Paraflu...
Entretanto, depois de um dia mentalmente esgotante, cheguei a casa e assim que pude enfiei-me na minha toca. A primeira vítima foi esta menina, cujo desleixo já me estava a dar cócegas...
Muita paciência e um jogo variado de escovilhões de arame no berbequim vão levando a porcaria toda... aos poucos, os anos de óleo, vernizes velhos, e alumínio poroso vão saíndo...
Um bom bocado depois, todos os cantinhos estavam limpos, parecia que tinha sido passada a jacto de areia. Passa-se a peça toda com desengordurante, e toca a pendurar no "estendal"...
... onde em breve é aplicada uma camada de preto de alta temperatura:
Entretanto, e porque nem só de estética vive a oficina, enquanto a tinta seca verificam-se as folgas das válvulas:
A cábulazinha ajuda a orientar... primeiro uma cruz para a primeira verificação, e depois o traço quando é confirmada a segunda vez... ou uma bola quando foram vítimas de ajuste. Como podem ver, havia duas do lado do escape com folga excessiva, daí o trabalhar ruidoso que ela tinha.
Terminada esta fase, a tampa estava no ponto para passar à fase seguinte, em que é atacada com uma lixadora para dar vida aos relevos. Meia hora depois, foi tudo lixado ao ponto de livrar de todos os riscos, e ter um acabamento uniforme. Depois de um pequeno retoque de pintura em dois pontos onde a folha da lixa chegou, aí está ela em todo o seu esplendor:
Fez-se hora de jantar, e os trabalhos foram interrompidos. Mas ainda voltei ao ataque, e repus a menina no sítio:
A diferença é dramática, deu logo outro ar e outra vida ao compartimento do motor. Tenho de dar uma limpeza ao resto, está tudo poeirento...
Também perdi algum tempo a limpar a calha dos cabos de velas, e a reparar algumas estaladelas. Não fui bem sucedido foi na parte de recuperar os pés que a seguram à tampa dos balanceiros, mas já pensei noutra estratégia alternativa, e em breve vou tratar disso.
Pus a menina a trabalhar, e a diferença é dramática... ficou logo com um som muito mais refinado. Mas logo a seguir decidi trocá-la de lugar com o Spider, e levá-la a dar uma voltinha para testar, e começou a falhar... está mesmo a precisar de uma limpeza. Desconfio que ainda há restos da gasolina podre no sistema, e com sorte alguma sujidade também, tenho de drenar o sistema e limpar os injectores.
Aqui está a frota já reordenada, com a Touring ao ar livre:
Amanhã temos mudança de correia de distribuição... e se der tempo, limpeza dos injectores também. Stay tuned...
O colector e tudo o resto... está tudo sujíssimo! Ainda estou a ponderar dar uma lavagem ao compartimento todo, é bem provável que o venha a fazer, isto está tudo coberto de pó, parece que andou no deserto...
Bem, como prometido, o fim-de-semana trouxe algum adianto à parte mecânica. Como a correia de distribuição era de idade desconhecida, não me arriscava a andar muito mais com ela. Começaram então as lavouras para desarmar toda a frente do motor...
Saíram todos os resguardos e a ventoinha com a embraiagem viscosa (que felizmente até saíu bem, não deu guerra)...
Drenei o circuito do radiador, tirei-o e aos tubos, desmontei as polies e acessórios...
Depois de tudo desarmado, fica algum espaço para trabalhar, mas o acesso continua a não ser simples porque decidi não desmontar o capot, como é recomendado...
Depois da face do bloco limpa, toca a montar a bomba de água (como desconhecia a idade, não quis arriscar, mas apesar do mau aspecto até nem estava muito má), que tem de entrar antes do tensor, porque o pivot dele assenta na bomba. Aqui já estão os dois no sítio...
Entretanto comecei a limpar peças e a verificar os estados das coisas. É vergonhoso ver ao estado a que as pessoas deixam chegar os carros, nota-se um rasto de negligência por todo o lado. O rotor do distribuidor estava neste lindo estado... até tinha crosta de carvão no ponteiro:
A primeira tentativa de colocar a correia foi mal sucedida, escorregou um dente da cambota, tive de repetir. À segunda lá foi ao lugar, e toca a soltar o tensor, que é montado na posição de recolha máxima... se repararem com atenção, verão que o ponteiro foi limpo (para não destoar, estava sujo e encrustado de carvão) e toda a ponta foi recoberta de massa de cobre para suavizar o funcionamento.
Depois de tensionar a correia, começa a fase da montagem... parafusos limpos e todos eles untados com massa de cobre também, como sempre.
Os resguardos da correia foram limpos e pintados, porque não consigo evitar deixar as coisas limpinhas...
Entretanto, quando fui ao "estendal" buscar as peças, descobri que a Touring tinha ganho uma inquilina...
A minha Sombra descobriu que a traseira até dava uma estufa bestial para dormir a sesta, toca de se instalar. Já a Tigra continua a preferir o Spider...
Aqui podem ver os resguardos da correia já no sitio...
Entretanto montei as várias polies e correias, e fui ver o estado da tampa do distribuidor, que estava tão boa quanto o rotor... já estão na lista para ir comprar hoje. Olhem para o estado destes terminais:
Limpei-os com o escovilhão de arame para tirar a crosta, pouco ficou de metal, mas funcionou. Continuava era a trabalhar irregularmente, por isso toca a atacar a segunda parte, a rampa de injectores. Primeira parte a sair é a calha dos terminais...
Depois é desaparafusar o rail da gasolina. Tem 4 parafusos que o seguram ao colector de admissão...
Depois de tirar os clips que seguram os injectores ao rail, e de alguma briga, lá saíu do sítio...
Os injectores ainda deram alguma luta, mas depois percebi que à mão até saíam bem... aqui está o bando completo:
Como podem ver, o estado de limpeza era "interessante"...
Bem, toca a desmontar. O primeiro passo é tirar os o-rings do topo, e depois puxa-se o microfiltro para fora. Este filtro é prensado no topo da gola, e a maneira recomendada de o extrair é roscar-lhe um parafuso de rosca grossa e puxar para fora com um alicate:
Do outro lado, arranca-se a tampa, e junto com ela, sai o o-ring e a anilha espaçadora. Tudo isto é para deitar fora, por isso não vale a pena muitos cuidados. O importante é não danificar os injectores em si.
Depois de todos desmontados, a primeira fase dos trabalhos é pô-los de molho. Enchi um recipiente com produto de limpeza (daqueles que se constumam adicionar à gasolina, mas pode-se usar puro assim), e toca a pôr a malta toda submersa...
Ficaram lá esta noite a marinar, logo à noite veremos o resultado, e passaremos à fase dois.
Rui, não sou nada de mais... simplesmente adoro fazer estas coisas e nunca se me acaba a vontade de aprender!
Hoje foi dia de fazer mais limpeza aos injectores. Tinha-os deixado de molho, e hoje quando os tirei o líquido já estava opaco! Depois de uma boa escovadela com um pincel de cerdas cortadas (para ficar mais firme), ficaram bastante apresentáveis.
Passamos então à segunda fase: limpeza por drenagem. Arranjei uma seringa mais ou menos da medida dos o-rings que os injectores levam (são iguais dos dois lados), cortei-lhe a ponta e montei-a como podem ver aqui:
A ideia é que fique estanque e permita dar alguma pressão. No caso da minha montagem, os o-rings ainda ficavam um bocadito largos, e então juntei-lhes uma quanta fita de teflon para dar mais corpo e vedar melhor.
Depois disto, é um jogo daqueles que dava jeito ter 3 mãos... uma mão segura a seringa contra o corpo do injector, fazendo pressão, e a outra mão vai fazendo contacto nos terminais para ir pulsando o injector. No meu caso, usei uma bateria pequena (tipo as das scooters) para dar os aproximadamente 12 V que os injectores usam para abrir. A ideia é forçar o líquido de limpeza sob pressão por ambos os lados do injector, por isso repete-se o ensaio de qualquer uma das pontas.
Depois de passá-los todos de ambos os lados, é dar uma limpeza final e secagem, para iniciar a fase de montagem:
Segundo as recomendações do fornecedor do kit de revisão, os o-rings devem ser banhados em óleo de travões (mineral, DOT4) para facilitar a montagem, quer no momento de os pôr, quer quando for para colocar o rail no sítio.
Depois do o-ring do topo, prensa-se o microfiltro no interior do pescoço... e esta ponta está despachada:
Do outro lado, leva o espaçador, o o-ring e finalmente o "chapéu" que resguarda a ponta da agulha:
E pronto, aqui temos um injector pronto para outra. Entretanto tive de deixar o trabalho a meio (ficaram 3 já montadinhos), mas amanhã já ponho isto tudo no lugar...
Hoje ainda não houve progresso (o trabalho e a família passaram à frente), mas há duas novidades:
Finalmente temos chapas de carro a sério!
E no correio chegou esta prendinha:
Ando sempre de candeias às avessas com o reiniciar dos contadores de serviço destes carros, por isso mandei vir este brinquedo de uma empresa especializada do Reino Unido, que só faz disto. Entre o preço e os portes, ficou em cerca de 10€. Parece ser muito simples de usar, e pelo menos é algo feito no nosso continente e não daquelas milhentas tretas feitas na china...
Ainda não experimentei, só estive na garagem o tempo de tirar as fotos, mas assim que houver novidades (ainda não deve ser amanhã nem sexta porque me enfiaram com umas aulas do doutoramento), eu escrevo!
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