Olá a todos.
Em primeiro lugar, pedir desculpa pela demora na colocação deste post, que, tal como prometido, já devia ter acontecido.
Mas, o que tenho para contar faz-se depressa, agora, que me sinto desculpado.
No dia 24 de Janeiro de 2011, arranjei t€mpo e disposição para levar o meu "Cinq" à IPO.
Lá chegado, coloquei-me na fila.
Alguns carros à minha frente, aquilo a que modernamente se chama um "carrão", julgo eu, um Porche tipo jipe - Cheyenne(?) - que recebia uns "toques" do inspector nas luzes do 3º. farolim traseiro (travões), para ver se conseguiam que as luzinhas acendessem todas.
Olha que simpático. Pensei eu. São uns gajos porreiros.
Cerca de meia-hora depois, lá entrei com a minha "princesa" para o teste da verdade.
Depois daquela costumada vozearia: máximos, médios, pisca, buzina e mais não se o quê, até passar para as mãos do inspector.
De repente, antes mesmo de entrar para o carro, começou a dar uns sopapos junto às luzes traseiras de matrícula.
Como não me pareceram tão delicados os sopapos (para o R5), como os toques (para o Porche), intrigado, mas com ar surpreso, perguntei: Então o que se passa amigo?
Áh, diz ele: Era para ver se apagavam.
Não gostei. E disse-lhe umas coisas, que pela cara, não gostou.
Adiante.
Espremeram e balançaram e entortaram e abanaram e, ao fim de uns intemináveis minutos de mau trato, lá chegou ao fim da linha.
Ainda com cara de poucos amigos, entregaram-me a folhinha verde, onde se pode ler: "A ausência de anotações de deficiências...", ou seja, aprovado sem uma única cruzinha.
Não lhes agradeci, nem mudei de cara. Apenas dei as boas tardes e desandei dali para fora.
Ficaram a saber que um automóvel, ainda por cima, clássico, vale para o seu dono, muito mais que qualquer um desses "meios de transporte" que agora custam um dinheirão.
Em resumo: A primeira etapa está concluída.
E eu estou muito feliz.
Aquele abraço.