Quizz automobilístico.

João Paulo C. Ribeiro

Pre-War
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De facto, tem muito de Bertone, como alguém tinha dito.

Sabe-se o que o fez chumbar?

Infelizmente não se sabe os motivos especificos. Mas quem sabe como os veiculos de competição são construidos (e eles diziam que iam utilizar técnicas que se usavam nas corridas de resistencia) facil é de imaginar. Chassis ultra ligeiro (falta de protecção às colisões), luzes muito mais baixas que os regulamentos para carros de estrada exigem, cintos de segurança de suspensório (na altura ilegal em carros de estrada). Nos USA teve a ver com os para-choques não suportarem sem se deformar o choque a 7mph, a altura dos farois ser inferior à regulamentar e o motor não cumprir os critérios anti-smog. Como a empresa não tinha dinheiro para redesenhar o carro...
 
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João Paulo C. Ribeiro

Pre-War
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Ok, o NS-X, os Rx-7, os utilizadores dos RB26DE..., o 3000 GT, os Supra são só desportivos.

O NS-X é um supercarro mas com uma imagem um bocadinho Auchan. Os utilizadores do RB26DE até podem ter as performances mas são a personificação automovel do caça Phantom II americano, com um motor potente até um tijolo voa. O 3000GT era humilhado diariamente na Ponte Vasco da Gama por Volvo 760 Turbo e Nissan 180SX. Quanto aos Supra os de origem viam os Porsche por um binoculo. Já mexidos...
 
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João Paulo C. Ribeiro

Pre-War
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O Healey SR foi um carro construído pela Healey (e não Austin-Healey como muita gente julga) para disputar as 24 Horas de Le Mans de 1968. Com o então mais que previsível fim da produção dos Austin-Healey, devido à formação dessa estrela da construção automóvel mundial que se viria a chamar British Leyland, Donald Healey tenta assegurar a perenidade da sua marca desafiando a Porsche na classe de 2 litros nas corridas de resistência, mais especificamente nas 24 Horas de le Mans.​

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Nasce assim o Healey SR um prototipo construído em alumínio com 700 quilos de peso (cerca de 40 quilos mais leve que um Cooper "S" de estrada), equipado com motor central Coventry Climax V8 de dois litros com injecção de combustível e 240 cv às 9000 rpm e caixa de velocidades Hewland DC300. O carro, que foi desenvolvido sob um tão elevado grau de sigilo que o seu nome SR quer dizer sub rosa (em segredo), possuía um chassis plataforma e não um chassis tubular como toda a concorrência.​

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Sucede porém que o motor Coventry-Climax de 2 litros não tinha potência equivalente às esperanças dos Healey. Depois de duas desistências nas 24 Horas de Le Mans em 1968 e 1969, o carro foi substancialmente modificado para a corrida de 1970. Equipado com um motor Repco 3-Iitros V8, o seu desempenho foi um pouco mais aceitável, mas acabou por desistir de novo, desta vez a apenas alguns minutos do final devido a problemas de ignição.​
 
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Francisco Dias

Veterano
AFN Ltd. (Archibald Frazer-Nash)
Le Mans Coupé by Fritz Fielder

Motor "Bristol" 2 Litros de 6 cilindros.

Somente 09 Le Mans Coupé construídos de Abril 1953 a Outubro de 1956, foi o 1º modelo fechado da Frazer Nash a entrar em produção no período pós-guerra.
Afim responder a um pedido de um industrial dos Estados Unidos, o da foto é o único construído com volante à esquerda.
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João Paulo C. Ribeiro

Pre-War
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Certíssimo

O que para mim é um dos automóveis mais feios de sempre, 'desenhado' por Dennis Adams, foi apresentado em 1968, embora só em Outubro de 1970 se tenha iniciado a produção. O carro era um luxuoso 2+2 com uma carroçaria em fibra de vidro e um chassis de tubos quadrados com suspensão de molas helicoidais, independente à frente e de eixo rígido com suporte em “A” atrás. A motorização era assegurada por um seis cilindros Triumph 2.5 PI que lhe permitia atingir uma velocidade máxima de 190 km/h.​

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O carro media 4,72m de comprimento e 1,17m de altura o que o tornava um dos coupés mais baixos do mercado. A fealdade das linhas foi um problema desde o primeiro dia de comercialização. Pura e simplesmente não existiam quasi nenhuns clientes.​

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Julgando que o preço seria o problema em Fevereiro de 1971, a Marcos anunciou que o carro também poderia ser comprado sob a forma de kit, o que lhe baixava o preço em mais de 30%. Obviamente não era esse o problema. O carro não vendia e ainda em 1971 a produção termina. 32 exemplares foram produzidos de que se conhecem 12 sobreviventes. O custos de desenvolvimento deste mostrengo foram tais que a Marcos declarou insolvência nesse mesmo ano.​

Próximo desafio sff.
 
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