Quizz automobilístico.

Tiago Baptista

Portalista
Portalista
Então vamos lá.

O carro é o Alfa Romeo Alfasud TI (como disse o Rafael)
Quem está ao volante é Fabrizia Pons

Pois é essa mesmo.

Começou no banco do lado esquerdo e ganhou o titulo italiano de rallys três vezes consecutivas
A prova é o Rallye de San Remo
O ano 1976
Em resumo

Fabrizia Pons / Gabriella Zappia - Alfa Romeo Alfasud TI - Rallye San Remo (1976)

Bingo!

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É verdade, a italiana Fabrizia Pons, que ficou mais conhecida pela sua parceria com a francesa Michèle Mouton, é a vedeta ao volante deste Alfa Romeo.
Começou pelo motocross, no seu país natal, onde correu entre 1971 e 1975. Conciliava os seus estudos em arquitectura com o desporto de duas rodas até um grave acidente a ter afastado dos circuitos. Retirada destas lides, mas não das corridas, ingressou no mundo dos ralis em 1976.

Foi numa prova do campeonato italiano que se deu a sua estreia ao volante de um Autobianchi A112 Abarth Gr.1. Neste ano, participa pela primeira vez no Sanremo onde obtém um 29º lugar à geral, segundo na classe 2, reservada a veículos até 1300 cm3, e vencedora da categoria feminina. Adivinhem quem era uma das opositoras. Pois, a futura colega Michèle Mouton. Vence a primeira de três Coupe des Dames transalpinas.

Para 1977 muda de modelo, desta feita para uma Opel Kadett GT/E e de parceira: agora ao seu lado está Anna Gatti. Repete o Sanremo mas um problema obrigou-a a desistir. Neste ano, dá os primeiros passos no papel de navegadora, fazendo duas provas [uma delas o Monte-Carlo (WRC)] tal como no ano seguinte, onde volta ao rali monegasco (WRC) e marca presença no europeu (ERC) Costa Brava.

Por último o ano mais completo da sua carreira: 1978. Novamente com o carro germânico, agora preparado pela Conrero, e com a navegadora com a qual tudo começou, carimba o terceiro titulo doméstico e a sua melhor participação no Sanremo: um nono lugar à geral, terceira na sua classe.

Em 1979, ainda participa numa prova em San Marino ao volante de um Fiat Ritmo 75, antes de iniciar a sua carreira a tempo inteiro no banco do lado direito. E o resto da história já todos conhecem.

Venha o próximo desafio.
 
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João Paulo C. Ribeiro

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Frua Momo Mirage?
Rápido ...

Bingo

No fim dos anos sessenta Peter Kalikow, um promotor imobiliário multimilionário pretendia comprar um Aston Martin DBS, tendo-se aconselhado junto de um amigo. Sucede que o amigo era Alfred Momo, antigo chefe de equipa de Briggs Cunningham e o representante Jaguar em Nova Iorque que pintou o caso do Aston Martin em questão com cores muito negras e acrescentou que no mercado não existiria o que ele pretendia.

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Palavra puxa palavra e nasce o projecto de construção de um grande GT que combinasse o conforto de um Rolls-Royce com a performance de um Ferrari. Com motor Chevrolet 'ligeiramente' trabalhado e carroçaria desenhada por Frua o carro era elegante e prometedor. Infelizmente uma desvalorização do dólar e o caos industrial da Itália do fim dos anos sessenta inicio dos anos setenta aumentaram de tal forma os custos que mataram o projecto. Terão sido fabricados cinco ou seis carros.​

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Eduardo Correia

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Bem, se me é permitido... o que tem em comum estas duas imagens?
Não é pretendida uma resposta técnica, mas sim a relação mais directa entre as imagens.
Deixo também uma pergunta de bónus: qual foi o mito urbano criado à volta da segunda imagem?

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João Luís Soares

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Bem, se me é permitido... o que tem em comum estas duas imagens?
Não é pretendida uma resposta técnica, mas sim a relação mais directa entre as imagens.
Deixo também uma pergunta de bónus: qual foi o mito urbano criado à volta da segunda imagem?

Ver anexo 1170550 Ver anexo 1170551


Em comum deve ser a motorização... As luzes da direita são de um Cord, quase de certeza, e a foto do lado direito cheira a EUA que tolhe...
 

João Paulo C. Ribeiro

Pre-War
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O carro preto é um Phantom Corsair (na realidade o unico construido) desenhado por um membro da familia Heinz (os do ketchup) construido em cima de um chassis Cord (entenda-se chassis motor etransmissão). Infelizmente com os Cord além do chassis, motor e transmissão, partilhava também o gosto pelo sobreaquecimento do motor por falta de ventilação :unsure:
 

Eduardo Correia

Portalista
Portalista
O carro preto é um Phantom Corsair (na realidade o unico construido) desenhado por um membro da familia Heinz (os do ketchup) construido em cima de um chassis Cord (entenda-se chassis motor etransmissão). Infelizmente com os Cord além do chassis, motor e transmissão, partilhava também o gosto pelo sobreaquecimento do motor por falta de ventilação :unsure:
Exatamente, o chassis (+ motor e transmissão) do Phantom era o do Cord 810.
Os Cord ficaram muito aquém do sucesso comercial que se antecipava, sobretudo considerando que os preços estavam ao nível de um Cadillac, mas o resto não acompanhava o concorrente.
A segunda foto é, como o João Luís Soares bem referiu, de um dos faróis dianteiros retracteis, os quais podiam ser operados através de duas alavancas independentes situadas nas extremidades do tablier.

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Como o João Paulo acertou e para que isto avance, deixo apenas a resposta à pergunta de bónus: a aerodinâmica do Cord era, à sua época, tão avançada nos EUA que alguns vendedores começaram a apregoar (quiçá com o apoio da marca) que era possível fazer o carro mudar de faixa numa via rápida pelo simples accionamento de uma das alavancas (mantendo um dos faróis fechado e outro aberto).
 
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