Quizz automobilístico.

João Paulo Ferreira

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Hudson Terraplane Convertible de 1937

Certo, é de facto um Hudson Terraplane Convertible de 1937 com 8 cilindros.

Os Hudson Terraplane de 8 cilindros eram considerados como os carros com melhor relação peso potência da sua época o que os tronou favoritos de alguns gangsters como John Dillinger e Baby Face Nelson.

1604705195195.png .............. 1604705223381.png ........... 1604705359899.png
John Dillinger ....................................................... Baby Face Nelson


Venha outro desafio.
 

João Paulo C. Ribeiro

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Abarth 205 Vignale Berlinetta - um de apenas 3 exemplares construídos.

Certíssimo

O engenheiro nascido na Áustria, Carlo Abarth, estava envolvido no ambicioso projecto Cisitalia de Piero Dusio imediatamente após a II Guerra Mundial. Em 1949, a situação financeira da Cisitalia era catastrófica e Abarth saiu da empresa. Como compensação pelos seus esforços, Dusio deu-lhe vários exemplares do último modelo '204' inacabados. Abarth terminou a construção de três carros e baptizou-os Cisitalia-Abarth 204A utilizados com considerável sucesso pela 'Squadra Carlo Abarth' em 1949.​

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Encorajado pelos bons resultados em pista e financiado pelas vendas cada vez maiores dos seus famosos escapes, Carlo Abarth estabeleceu a Abarth & C. para produzir carros completos. O primeiro deles fez uma estreia vitoriosa no início de Março de 1950, quando Guido Scagliarini venceu a classe 1100 na Coppa InterEuropa em Monza. Equipado com uma nova carroçaria coupé, foi erradamente chamado Abarth 204A. Hoje parece mais provável que o carro fosse realmente o primeiro dos três Abarth 205 construídos num chassis plataforma totalmente novo. Os 204s utilizavam uma estrutura tubular totalmente diferente.​

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O Abarth 205A estava equipado com um motor de quatro cilindros FIAT 1100. Equipado com um colector de admissão especifico, dois carburadores Weber e um escape Abarth, o minúsculo motor de 1089 cc produzia uns impressionantes 83 cv. A caixa de velocidades de quatro velocidades provinha igualmente do FIAT 1100. O chassis de plataforma em aço com secções em caixa foi vestido com uma agressiva carroçaria de alumínio desenhada por Michelotti e construída pela Carrozeria Vignale.​

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Depois da espectacular estreia em Monza, o 204A / 205 Coupe foi exibido no Salão Automóvel de Turim de 1950. Foi a primeira vez que a Abarth teve um stand neste importante salão. Um segundo exemplar foi finalizado pouco depois e ambos participaram nos principais eventos desportivos italianos daquela temporada. O terceiro exemplar, concluído no início de 1951, era mais luxuoso que os dois carros de corrida. Equipado com uma versão um pouco maior do motor de quatro cilindros, foi apresentado durante o Salão Automóvel de Turim de 1951. Infelizmente o preço do Abarth 205A era exorbitante, quase ao nível de um Ferrari de dois litros, razão pela qual os clientes eram inexistentes e no final apenas três foram construídos (dois veículos de competição e o terceiro o veiculo pessoal do próprio Abarth).​

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As enormes despesas da participação em competições desportivas fizeram com que a Abarth se concentrasse no desenvolvimento dos sistemas de escape de sucesso. Além dos três carros de competição, a Abarth também produziu um quarto chassis que seria usado como base para um show-car com carroçaria Ghia que estreou em Turim em 1953. O chassis de plataforma usado pela primeira vez no 205 serviria ainda como base para vários show-cars adicionais.​

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O Abarth 205A vermelho, chassis #205-101, objecto deste desafio tem uma historia muito interessante. Depois da participação na Coppa InterEuropa onde ganhou a classe 1100, o carro participou no Targa Florio, onde terminou no sexto lugar à geral e segundo na classe. Também foi inscrito na Mille Miglia, mas problemas técnicos levaram-no ao abandono. Em 1951, foi vendido a um cliente dos Estados Unidos, que competiu em Torrey Pines, mas também aqui não terminou devido a avaria. O carro foi a partir daí a estrela da colecção do seu proprietário até que em 1981 um incêndio praticamente o destruiu. O carro foi então adquirido por Scott Emsley, que sabendo da importância histórica do veiculo o restaurou, conseguindo trazê-lo de volta à sua condição original a tempo de participar do Pebble Beach Concours d'Elegance onde conseguiu um segundo lugar atrás de um dos Alfa Romeo B.A.T.​

Próximo desafio sff.
 
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João Luís Soares

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Sim, desta vez a pergunta tem a ver com a minha marca de eleição.

Eu disse a pergunta? Esqueçam. As perguntas.

Houve um ligeiro de passageiros da Fiat que teve uma longa carreira comercial. A mais longa dentro da marca. Qual foi?

Esta era fácil, por isso acrescento outra.
O projecto desse carro valeu ao seu desenhador um prestigiado prémio. Que prémio foi esse?

Esta era de dificuldade média...
A difícil é esta: Quantos motores diferentes (cilindrada e "arquitectura") usou esse modelo? Quais foram esses motores?
 
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João Paulo C. Ribeiro

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Sim, desta vez a pergunta tem a ver com a minha marca de eleição.

Eu disse a pergunta? Esqueçam. As perguntas.

Houve um ligeiro de passageiros da Fiat que teve uma longa carreira comercial. A mais longa dentro da marca. Qual foi?

Esta era fácil, por isso acrescento outra.
O projecto desse carro valeu ao seu desenhador um prestigiado prémio. Que prémio foi esse?

Esta era de dificuldade média...
A difícil é esta: Quantos motores diferentes (cilindrada e "arquitectura") usou esse modelo? Quais foram esses motores?

1ª pergunta - FIAT Nuova 500 (Progetto 110)

2ª pergunta - Premio Compasso d'Oro 1959 (Dante Giacosa)

3ª pergunta - 1º motor - 479cc 2 cilindros em linha
2º motor - 499.5cc 2 cilindros em linha (Sport de inicio)
3º motor - 499,5cc 2 cilindros em linha horizontal (Giardinera)
4º motor - 594cc 2 cilindros em linha (500 R)
5º motor - 689cc 2 cilindros em linha (Abarth 695)
6º motor - 589cc 2 cilindros em linha (Giannini 500GT)
7º motor - 493cc 2 cilindros boxer

8º motor - 643cc 2 cilindros boxer
9º motor - 660cc 2 cilindros boxer

em resumo 3 motores (um com 5 cilindradas diferentes, outro com três cilindrardas diferentes e um de formato unico) com três arquitecturas diferentes (2 em linha vertical, 2 em linha horizontal solha e 2 cilindros horizontais opostos boxer)
 

João Luís Soares

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1ª pergunta - FIAT Nuova 500 (Progetto 110)

2ª pergunta - Premio Compasso d'Oro 1959 (Dante Giacosa)

3ª pergunta - 1º motor - 479cc 2 cilindros em linha
2º motor - 499.5cc 2 cilindros em linha (Sport de inicio)
3º motor - 499,5cc 2 cilindros em linha horizontal (Giardinera)
4º motor - 594cc 2 cilindros em linha (500 R)
5º motor - 689cc 2 cilindros em linha (Abarth 695)
6º motor - 589cc 2 cilindros em linha (Giannini 500GT)
7º motor - 493cc 2 cilindros boxer

8º motor - 643cc 2 cilindros boxer
9º motor - 660cc 2 cilindros boxer

em resumo 3 motores (um com 5 cilindradas diferentes, outro com três cilindrardas diferentes e um de formato unico) com três arquitecturas diferentes (2 em linha vertical, 2 em linha horizontal solha e 2 cilindros horizontais opostos boxer)

Tudo certo em relação ao 500 mas não era esse o modelo. O 500 foi fabricado pela Fiat de Julho de 1957 a Agosto 1975, ou seja, 18 anos.

O carro de que falo esteve em produção na Fiat durante mais tempo...
 

João Paulo C. Ribeiro

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Tudo certo em relação ao 500 mas não era esse o modelo. O 500 foi fabricado pela Fiat de Julho de 1957 a Agosto 1975, ou seja, 18 anos.

O carro de que falo esteve em produção na Fiat durante mais tempo...

Na realidade a Giardinetta só foi descontinuada em 1977. O FIAT 500 Topolino só esteve em produção 19 anos
 
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