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João Paulo C. Ribeiro

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Bitter CD, um dos carros que tira o @nuno granja do sério...
Usa os farolins traseiros do Fiat 124 Sport Coupé AC.

Erich Bitter é um personagem polémico. Antigo piloto de automóveis e importador Abarth e Intermeccanica para a Alemanha, Erich aproveitou os seus contactos na divisão Opel da General Motors para entrar num negócio com esta última cujo resultado foi a criação do Indra. Infelizmente essa colaboração acabou em amargura, recriminações mutuas e na falência da Intermeccanica. O que aprendeu na Itália viria a ser-lhe muito útil no futuro.​

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O CD foi apresentado pela primeira vez a 9 de Setembro de 1969 no Salão do Automóvel de Frankfurt, com a designação Opel Coupé Diplomat ("CD"). Desenhado por Charles M. "Chuck" Jordan (chefe de Design da Opel entre 1967-1971 e posteriormente vice-presidente da General Motors) o carro recebeu uma reacção muito positiva, o que levou a Opel a considerar o desenvolvimento de um modelo de produção. É claro que as portas teriam que ter abertura convencional e os suportes de para-choques teriam que ser os do Opel Diplomat. Robert "Bob" Lutz, que era o CEO da Opel na época contratou Pietro Frua para desenvolver o conceito e produzir dois protótipos de estrada.​

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Apresentado no Salão de Paris de 1970 o Frua CD foi um êxito tal que a Opel iniciou imediatamente um programa de desenvolvimento do monocoque do futuro Bitter. Curiosamente foi David R. "Dave" Holls, chefe de design da Opel desde Julho de 1971 e anteriormente assistente de Chuck Jordan, que encorajou Erich Bitter a construir o Bitter CD. Assim foi formada a Bitter GMBH em 1971 para produzir e comercializar o CD. No entanto, por falta de capitais próprios e meios de produção, Bitter recorreu à Baur GmbH em Stuttgart, um comprovado fabricante independente de pequena escala, para construir o carro.​

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Bitter baseou os seus Bitter CD no modelo de Frua, realizando algumas alterações que facilitavam a produção. As alterações ao design do CD do Frua em comparação com o Opel CD de 1969 consistiam numa traseira truncada, um pára-brisas modificado e menos cromados. Dave Holls e a equipa de design da Opel complementaram o design com um pequeno spoiler dianteiro, grelha maior, pára-choques mais alto e prolongando para cima a extremidade inferior das janelas laterais traseiras através do pilar C até à porta traseira.​

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O Bitter CD, que utilizava uma plataforma de Opel Diplomat encurtada e um motor 327 c.i.d (5300cc) com 228 cv do mesmo modelo (e do Chevrolet Corvette), foi exibido com grande sucesso, no Salão Automóvel de Frankfurt de 1973, onde Erich Bitter recebeu 176 encomendas do novo coupé. No entanto, a crise do petróleo de 1973 levou ao cancelamento da maioria dos pedidos. Apesar disso, a produção começou no mesmo ano na Baur GmbH. A meta de 200 unidades por ano nunca foi alcançada mas ainda assim Bitter vendeu 395 unidades no total.​

Próximo desafio sff
 
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João Paulo C. Ribeiro

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Bom...

É quase impossível de destrinçar numa foto, mais ainda se for a preto e branco e de baixa definição, estes FIAT do fim dos anos vinte e inicio dos anos trinta (520, 521, 522, 524, 525). Acresce que estes carros têm múltiplas versões (522C, 522L, 524C, 524L, 525C, 525L, 525S, 525SS) consoante o comprimento dos chassis ou a especificação do motor. Muitas vezes a diferença entre uns e outros era a cilindrada do motor ou pequenas alterações no circuito de travagem ou na construção do chassis. Se a isto juntarmos as carroçarias feitas por encomenda...

Se dizes que falta um bocadinho então seria um FIAT 525. Como tem rodas de disco e não as de artilharia com raios, provavelmente é um FIAT 525N, de que julgo existir uma Berlina em exibição no Museu do Caramulo.

Para termos uma ideia da similitude entre modelos deixo quatro fotos começando num 520 Tourer, passando para um 521 Tourer, para um 522 Tourer e terminando num 525 Tourer.

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FIAT 520 Torpedo

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FIAT 521 Torpedo

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FIAT 522 Torpedo

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FIAT 525 Torpedo
 
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João Luís Soares

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Bom...

É quase impossível de destrinçar numa foto, mais ainda se for a preto e branco e de baixa definição, estes FIAT do fim dos anos vinte e inicio dos anos trinta (520, 521, 522, 524, 525). Acresce que estes carros têm múltiplas versões (522C, 522L, 524C, 524L, 525C, 525L, 525S, 525SS) consoante o comprimento dos chassis ou a especificação do motor. Muitas vezes a diferença entre uns e outros era a cilindrada do motor ou pequenas alterações no circuito de travagem ou na construção do chassis. Se a isto juntarmos as carroçarias feitas por encomenda...

Se dizes que falta um bocadinho então seria um FIAT 525. Como tem rodas de disco e não as de artilharia com raios, provavelmente é um FIAT 525N, de que julgo existir uma Berlina em exibição no Museu do Caramulo.

Para termos uma ideia da similitude entre modelos deixo quatro fotos começando num 520 Tourer, passando para um 521 Tourer, para um 522 Tourer e terminando num 525 Tourer.

Ver anexo 1199052
FIAT 520 Torpedo

Ver anexo 1199053
FIAT 521 Torpedo

Ver anexo 1199056
FIAT 522 Torpedo

Ver anexo 1199054

FIAT 525 Torpedo

É de facto um Fiat 525N.

Todos são semelhantes mas o 525 é o mais comprido, o corte das portas traseiras é diferente e os faróis são mais alongados.
A foto é de um livro, por isso é que ficou assim. Mas chega para identificar.

Venha o próximo desafio.
 
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