Portal Quizz Júnior

João Paulo C. Ribeiro

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Este era demasiado...

É um Trippel SK Cabrio (e julgo que é unico)

Os 'Marathon' são a versão francesa deste mesmo carro mas com o motor da Panhard. Os Marathon foram construídos em quantidade (desconhecida para mim)
 
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João Paulo C. Ribeiro

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Segundo consta apenas dois Marathon, um coupé e um cabriolet, foram construídos para apresentação. Não me é claro se teriam motor, mas aparentemente acabou tudo preso por fraude!

Olha que existem fotos na net de pelo menos meia dúzia. Julgo que fizeram 29. Esse artigo do que percebi tem a ver com um golpe na importação/montagem dos carros na Holanda
 
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Pedro Seixas Palma

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Olha que existem fotos na net de pelo menos meia dúzia. Julgo que fizeram 29. Esse artigo do que percebi tem a ver com um golpe na importação/montagem dos carros na Holanda
Sim, aparentemente e para além das três variantes referidas no artigo (SIOP Marathon, Perl SK10, NV Marathon, and the Norwegian built Troll), na Holanda houve uma tentativa fraudulenta de estabelecer uma fábrica de mais uma variante. Assim a modos de como aquele conde da Transilvânia que queria fazer uma fábrica de aviões em Évora. Ou do avião "português" GECI Skylander. Ou do CEIIA e dos seus intermináveis projectos de carros, aviões, naves espaciais, máquinas no tempo, expremedores de laranjas...
 

João Paulo C. Ribeiro

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Certíssimo.

O sonho universal. Os países que ainda não tinham uma industria automóvel própria sonhavam em criar um carro 100% nacional, os que já os tinham queriam criar o carro universal. Assim muitos e muitos fabricantes auto foram à falência. E assim aconteceu com a Gurgel.​

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No fim dos anos sessenta a Gurgel entra no mercado automóvel brasileiro com o Ipanema, um buggy de mecânica VW Fusca. Durante os anos setenta e oitenta a Gurgel produziu uma gama relativamente grande de veículos tous-chemins e todo-o-terreno, chegando até a ser um médio fornecedor do Exército Brasileiro, todos com mecânica VW.​

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Depois de uma breve incursão pelo então muito reduzido mercado dos veículos eléctricos, com um notável insucesso, e com o fim da produção do Fusca em 1986, a Gurgel convenceu-se que o fornecimento de motores VW não duraria. Assim resolveu colocar em marcha projectos que lhe permitissem ser auto-suficiente em termos de motorização e ao mesmo tempo criar o santo graal ou seja o carro 100% nacional.​

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Surge então o Gurgel BR-800 em 1988. Constituído por um chassis tubular revestido por uma carroçaria em fibra de vidro de duas portas com um acabamento incrivelmente espartano, o carro era motorizado por um motor bi-cilíndrico de 800cc refrigerado a agua de produção própria.​

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Infelizmente o desenvolvimento de um carro novo de raiz é muito difícil e o BR-800 sofria de imensos problemas de juventude. Lento, barulhento, muito desconfortável, utilizando materiais de qualidade discutível e virtualmente privado dos equipamentos já então considerados mínimos (ainda tinha vidros de correr nas portas) o carro não foi o êxito que se esperava.​

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O facto de ser obrigatória a compra de acções da Gurgel para se poder adquirir o carro, o que transformava o cliente numa espécie de piloto de testes, era incompreensível. Quando essa condição foi abandonada o mercado brasileiro, que até aí era reservado aos veículos fabricados no Brasil, foi liberalizado e o sistema fiscal aligeirado. Competir com os FIAT e os VW, desenvolvidos pelas casas mãe, em igualdade de circunstancias revelou-se demais para a Gurgel e em 1994 tudo estava terminado. Foram fabricados cerca de 7100 exemplares.​

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Eduardo Correia

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Portalista
Nem mais.

De fabrico soviético (mais propriamente na Ucrânia), está dotado de um motor V4 que debita uns estrondosos 40cv.

Apesar de pouco potente e desconfortável, foi considerado, à data, como um veículo extremamente capaz para realização de trabalhos agrícolas e florestais, quer por força da sua excelente brecagem, quer pelo facto de raramente ficar preso na neve.

Um aspecto curioso é que este veículo apenas passou a ter cintos de segurança (ainda que opcionais) em 1996, razão pela qual fazia furor nas estatísticas de acidentes com consequências graves uma vez que os ocupantes da frente tinham a tendência para serem projectados pelo pára-brisas...

Próximo!
 

João Paulo C. Ribeiro

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Simca Ariane. O de matrícula AE é igual. E no meio dos dois parece estar um Simca Vedette.

Certíssimo

Apresentado em Abril de 1957 o Simca Ariane era na prática uma carroçaria do antigo Simca Vedette de primeira geração equipada com um motor Flash de quatro cilindros de 1290 cc do Simca Aronde, e um equipamento interior low-cost.​

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O motor era fraquito (48cv) mas a carroçaria relativamente leve e as relações de transmissão extra curtas permitiam que o carro não se envergonhasse muito. Já os consumos não eram brilhantes. Encontrava-se assim um carro que preenchia o vazio entre o económico Aronde e o o luxuoso mas gastador Versailles.​

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Em 1959 surgiu o Ariane Super Luxe com mais cromados externos, espelhos de cortesia e um esguicho de para-brisa para ajudar na limpeza do mesmo. Todos os Arianes receberam igualmente luzes traseiras redesenhadas que se assemelhavam aos já usados nos modelos Vedette. Em Portugal estes carros foram muito comuns já que ofereciam um carro muito espaçoso por um preço relativamente baixo. Veículos económicos (para a altura) e incrivelmente resistentes duraram até à década de oitenta principalmente nas pequenas cidades de província.​

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