Ainda deu bastante luta essa embraiagem.
Mas se o pedal ficou bem duro são boas notícias, parabéns!
O Speedy já deverá estar a 100 por cento para espalhar novamente charme pelas nossas estradas.
Nas tentativas de hoje quis-me certificar que o tubo que sai da bomba principal e vai para a bomba secundária está sem fugas pelo meio, é outro que não sei se não é original com 46 anos...
embora saia muito menos, uma bolhita de vez em quando lá saía...
Voltei a sangrar a bomba principal e continua tudo ok!
Para estar sempre em cima do acontecimento, improvisei esta técnica,
desculpem não ter depilado o braço para a foto
O desespero ainda me fez fazer uns vídeos meios insanos...
Entretanto encontrei a caixa dos bombitos old school que cheguei a utilizar e descartei por terem mais de 20 anos. Algo me diz que ainda estão bons, o problema não é daqui!
Disseram-me que inclusivamente esta marca até era bastante boa!
Depois do circuito hidráulico impecavelmente sangrado (neste momento não tenho duvidas), a caixa ainda não engrena as velocidades como eu acho que deve ser.
Depois de muito considerar (coçar a cabeça) conclui que uma série de situações levaram a que todos os desgastes acumulados nos vários pinos onde o movimento do pedal da embraiagem se faz sentir até à haste junto à tampa da embraiagem estavam a reduzir a amplitude do movimento desta.
O principal culpado será a mola de diafragma da prensa, que foi atualizada para uma pressão um nível acima e terá trazido este desgaste aos pontos acima citados durante este ultimo ano de condução.
Como o preço de substituição de TODOS os elementos envolvidos me é incomportável, decidi inventar!
Este é o pino (ele próprio já inventado) que transmite o movimento da bomba secundária até à haste.
Acho que se eu inventar uma forma de ajustar o comprimento deste pino, consigo compensar o desgaste de todos os outros pontos desgastados.
Eis como procedi.
Decapitei um parafuso Umbrako inox de 8mm com 80mm de comprimento.
Dei, como pude, acabamento à ponta que vai entrar na bomba secundária. Nem pensar em rebarbas ali dentro!
Aqui a ponta já acabada/polida.
Aqui estão as peças que tinha pelas gavetas da garagem e que me vão ser úteis.
O decapitado polido, uma união inox de 8mm e uma fêmea d'aço.
Tudo junto fica assim.
Por fim vi que não me ia safar hoje, a piéce de resistence, só a tenho em 10mm.
Amanhã vou ter de arranjar meia-horita para ir à Rua do Almada comprar aquele ilhó roscado mas com 8mm.
Não deu... Numa pesquisa na NET vi esta solução num site inglês...
Uma chamada para o Mestre de Arcozelo para aprovação e mãos à obra!
5 horas depois, não estou a exagerar...
a tampa da embraiagem saiu com as tais 5 horas de luta imensa e intensa!
O rolamento de encosto há-de acabar de sair numa prensa, mas a haste tem claramente desgaste a mais na rotula de encaixe no pino do rolamento de encosto
O Mestre de Arcozelo vai tentar recuperar esta haste enchendo-a com elétrodo e depois com uma rebarbadora vai esculpir de volta a esfera. Só ele!
Hoje, e graças aos portalistas com melhores olhos que eu e que apesar do mau tempo foram à Srª da Hora, viram na haste da embraiagem uma fissura que eu já não consegui ver.
em casa e com uma câmara fotográfica digital com uma função MACRO acima da média,
consegui tirar fotos ampliadas da dita cuja fissura.
Estas mesmas fotos vão ser enviadas por e-mail para o Mestre de Arcozelo para ele dizer de sua justiça quanto à recuperabilidade da haste.
Mostrei estas fotos a um familiar que é perito em estruturas metálicas com anos de experiência na industria automóvel e ele acha que aquela fissura pode estar a aumentar durante o esforço da haste a acionar a embraiagem. Nem vale a pena testar pois não se iria ver, a fissura está dentro do pino que liga ao rolamento de encosto.
Durante o encontro na Srª da Hora de hoje de manhã, o portalista Zé Fernando (Mini 1000 amarelo e preto) tão aficionado por Minis quanto eu, prometeu-me uma haste destas, irá ser a primeira opção.
Entretanto verifiquei que as lojas de ferramentas da baixa começam (finalmente) a ver nos "tolinhos" dos "chaços" uma forma de negócio.
Em conversa telefónica com o Mestre de Arcozelo acerca da dificuldade em desmontar a tampa da embraiagem (as tais 5 horas de triste memória),
ele referiu que uma chave de luneta de 1/2" com inclinação ajudaria no esforço.
Por 7,50€ não só comprei a chave, como não tive que a encomendar (estava no expositor) e ainda é de uma marca que, na minha opinião, está a subir na consideração de muitos entusiastas.
Numa tentativa de quem não tem mais nada que fazer no seu bólide, andei a ver até onde a fissura ia...
utilizei uma ferramenta da Parkside, um mini-berbequim tipo Dremel mas a bateria de 12V.
A fissura foi mais fundo do que imaginei...
O mini-berbequim, esse foi uma agradável surpresa! Depois de carregado, não se negou a dar a sua faíscazinha, e ainda estive a testar a sua capacidade de desbaste no ferro forjado!
Entretanto fui a Arcozelo, onde o Mestre (evidentemente) me resolveu o problema.
A esfera da direita é a minha e não tem reparação, aquela fissura foi longe demais!
A esfera da esquerda é uma reconstruida pelo Mestre (vê-se bem o material depositado) que vai entrar brevemente ao serviço.
Sendo hoje terça-feira, e após um interregno de mais de 2 meses, o Mini voltou à baixa da Invicta!
Logo à entrada do Porto, deparei-me com este Classic de trabalho...
Já a sair da baixa pela hora do almoço...
...e no estacionamento em Stª Catarina, onde ao sol tinha ficado melhor (ainda não consertei a chauffage...) mas era o único lugar no parque e só um Mini cabia ali!
Na mala só mesmo o essencial!
Estacionado ao sol na zona de S. Mamede Infesta com o camera-man a bordo,
e sem o camera-man...
E a regressar a casa, a passar o intenso trânsito do cruzamento do Padrão da Légua!
E um pequeno video feito no inicio da tarde...
Já na garagem um check-up às luzes de trás a pensar na IPO que é neste mês de janeiro.
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