como preferem os restauros?

nuno maurício

Veterano
O melhor para poupár algum é fazer-mos nós mesmo o mais possivél e é um prazer, assim até criamos uma ligação maior ao carro porque sentimos e sabemos que fizemos algo para que ele fica-se como está, vê-lo a ficár pronto é uma sensação exelente e ainda mais quando somos nos a faze-lo, o que não conseguirmos ou axar-mos que não conseguimos ou que não devemos fazer entregamos aos profissionais do ramo, pelos menos é assim que eu estou a fazer.
 

bruno m fontinha

YoungTimer
Actualmente.face a conjuntura que se vive.assiste se cada vez mais a isto.pessoal que compra as "maquinas" para restauro e faz (ou tenta fazer) o melhor que sabe.e em relaçao a isso ninguem tem que levar a mal.mas a conjuntura nao e a unica justificaçao.o amadorismo de certos profissionais do ramo tambem leva a isto.pessoas que pagam balurdios e que julgam que vao ter o carro como sempre sonharam e o resultado final e desastroso mas cheio de desculpas esfarrapadas por quem o fez e que cobrou o serviço.julgo que com a quantidade de informaçao que por ex se troca nos foruns torna se mais facil avançar com o "faça voce mesmo" e mesmo quem e do ramo nao se ha de importar de dar umas dicas.pessoal quem paga tem direito a ser esclarecido do que e feito e em caso de reclamaçao nao se deve calar.pese embora eu sendo deste ramo(pintura automovel e um pouco de tudo)custa a ver certos serviços feitos que poem em causa o bom nome de quem e profissional.qualquer duvida estou ca para tentar colaborar.cumprimentos
 

filipe sil

Clássico
boas,eu nao tenho dinheiro:(mas mesmo que tivesse nao mandaria fazer as coisas:huh:,pois apesar de estarem mal feitas por mim tem muitas vantagens:
-e mais barato.
-nao me posso queixar em relacao ao servico feito.
-tambem nao ha o problema de adiarem o servico.
-os erros ensinam muito.
-sinto orgulho das xanatices feitas:D.
por fim gosto de ver certas pessoas criticarem o estado dos carros que tenho,porque nao devem gostar de nenhum como eu gosto das minhas latas:huh:so capaz de estar horas a ver os carros e imaginar uma ou outra alteracao feita por mim sabe deus como:DD.abraco
 
Quanto a restauros é muito dificil dizer a melhor maneira de restaurar uma máquina, nos nossos dias o dinheiro é escasso e por outro lado os amantes de classicos optam por os proprios restauros.
Mas em bom saber e com a experiencia que tenho é sempre melhor o restauro em oficinas, isto é se os restauradores forem de confiança, o que na maior parte das vezes não acontece. A maior facilidade e os conhecimentos tornam os restauros mais rápidos.
Mas o mais importante de tudo é todos restaurar-mos o que mais nos define!!!!!
 
Eu prefiro restaurar do que mandar restaurar, para já que como se tem falado aqui, poupa-se muito dinheiro e a obra pode não sair como nós queremos, mandando restaurar numa oficina. Eu como amante de automóveis, dá-me um gozo enorme em restaurar, porque fico a conhecer o meu carro, aprendo mais em mexer em carros do que aquilo que já sabia e adoro mexer tanto em mecânica como em pintura, apesar de ser um aprendiz nessa área, só não sei mesmo é mexer em chaparia.

Quando comprei o meu carro, foi porque gostei dele e foi também de querer restaurar um carro eu mesmo e não mandar fazer. Penso que mandar restaurar é a mesma coisa que comprar um carro já restaurado.
 

António Barbosa

Red Line
Portalista
Só há duas coisas que não fiz no meu Mini, rectificar o bloco do motor e dar a cor final, mesmo os primários fui eu que dei, o motor também fui eu que o montei.

Conclusão, a mecânica é, para mim bem mais fácil que a pintura.
 

Mike Silva

O aprendiz
Há diversas razões que levam uma pessoa a restaurar um veículo: Porque acham que está na moda, porque realmente aquele carro tem um valor sentimental muito grande, ou ainda porque pretendem afirmar-se nas estradas com algo diferente, e basicamente dizerem ás pessoas que o dia-a-dia deles não se rege pelo mediano, ou pela normalidade.

Eu já efectuei trabalhos , graças a estas três razões.

No primeiro caso, trata-se eventualmente de alguém que se chateou com os relógios de marca, e com as compras no Vasco da Gama, e acha "giro" ter um carocha. Para esses, recomendo vivamente as oficinas de restauro, para serem roubados a sangue frio. Cada um tem o que merece.

Para o segundo caso, se o dinheiro não abundar, temos de compreender e aceitar o " levar os parafusos da matrícula ao jacto de areia". Ninguém como eu sabe o que é apenas ter um veículo como memória de uma pessoa desaparecida. Pudesse eu, e colocã-va-o na sala de jantar. Para quem pode, o trabalho de um especialista, será a gratidão e o reconhecimento, e a homenagem que prestaremos ao que esse veículo significa emotivamente.

No terceiro caso, mesmo que tenhamos dinheiro suficiente para acender o lume com notas de vinte, temos de ser nós a sujar as mãos. Não vejo outra solução. Há casos, em que temos de ser tiranos o suficiente para determinar como vai ser o nosso companheiro de estrada. Há casos, em que temos de poder dizer à boca cheia, que se não fossemos nós, aquele carro estaria na Siderurgia.

Um "project", como os nossos amigo ingleses designam um carro para restaurar, é algo que apenas podem pedir contas a nós. Um "project", é algo que nos obriga a passar horas na Net, a falar com outros proprietários, a descobrir diagramas eléctricos e a tentar encontrar peças que não há. E a meter distribuidores de Golf para desenrascar.

Um project, é algo que nos obriga a aprender a soldar, que nos obriga a comprar uma caixa de terminais eléctricos, e que nos obriga a mandar fazer um oleado. " Mandar fazer", é uma terminologia senhorial dos incompetentes, que desconhecem o sentido da frase" se quer uma coisa bem feita, faça voce mesmo!" É dizer alto e bom som que " eu gosto desta treta dos clássicos, mas não percebo um boi disto". É como gostar de culinária, e não aprender a fritar um ovo.

Um carro para restaurar, é algo que nos obriga a treinar com um compressor e uma pistola, ou no mínimo passar horas a lixar para depois o levarem para a estufa. É uma martelada dada debaixo da carroçaria, que nos descarrega um chuveiro de ferrugem em cima. São os nós dos dedos raspados, e ter de lavar a cabeça com Sonasol. E entupir o ralo da banheira. E desculpem lá, mas não posso passar sem isso.

"Mandar fazer", é retirar uma parte importante da nossa conquista, do nosso mérito no trabalho. É como se D. Afonso Henriques tivesse chamado os "Marines" para correr com a Mâe!
 
Mike Silva disse:
Há diversas razões que levam uma pessoa a restaurar um veículo: Porque acham que está na moda, porque realmente aquele carro tem um valor sentimental muito grande, ou ainda porque pretendem afirmar-se nas estradas com algo diferente, e basicamente dizerem ás pessoas que o dia-a-dia deles não se rege pelo mediano, ou pela normalidade.

Eu já efectuei trabalhos , graças a estas três razões.

No primeiro caso, trata-se eventualmente de alguém que se chateou com os relógios de marca, e com as compras no Vasco da Gama, e acha "giro" ter um carocha. Para esses, recomendo vivamente as oficinas de restauro, para serem roubados a sangue frio. Cada um tem o que merece.

Viva!

Nao li todos os seus argumentos mas qdo me deparei com certa mistura de alhos com bugalhos fiquei para morrer, e nao é por eu ter um carocha!...mas...´pq é q quem tem ou quer ter um carocha é pq se cansou de compras no vasco da gama? noto aí uma certa revolta c o vasco da gama...lol
E escreva: quem quer ter um carocha normalmente é por uma grande paixao ao mesmo..

tenho dito!

Para o segundo caso, se o dinheiro não abundar, temos de compreender e aceitar o " levar os parafusos da matrícula ao jacto de areia". Ninguém como eu sabe o que é apenas ter um veículo como memória de uma pessoa desaparecida. Pudesse eu, e colocã-va-o na sala de jantar. Para quem pode, o trabalho de um especialista, será a gratidão e o reconhecimento, e a homenagem que prestaremos ao que esse veículo significa emotivamente.

No terceiro caso, mesmo que tenhamos dinheiro suficiente para acender o lume com notas de vinte, temos de ser nós a sujar as mãos. Não vejo outra solução. Há casos, em que temos de ser tiranos o suficiente para determinar como vai ser o nosso companheiro de estrada. Há casos, em que temos de poder dizer à boca cheia, que se não fossemos nós, aquele carro estaria na Siderurgia.

Um "project", como os nossos amigo ingleses designam um carro para restaurar, é algo que apenas podem pedir contas a nós. Um "project", é algo que nos obriga a passar horas na Net, a falar com outros proprietários, a descobrir diagramas eléctricos e a tentar encontrar peças que não há. E a meter distribuidores de Golf para desenrascar.

Um project, é algo que nos obriga a aprender a soldar, que nos obriga a comprar uma caixa de terminais eléctricos, e que nos obriga a mandar fazer um oleado. " Mandar fazer", é uma terminologia senhorial dos incompetentes, que desconhecem o sentido da frase" se quer uma coisa bem feita, faça voce mesmo!" É dizer alto e bom som que " eu gosto desta treta dos clássicos, mas não percebo um boi disto". É como gostar de culinária, e não aprender a fritar um ovo.

Um carro para restaurar, é algo que nos obriga a treinar com um compressor e uma pistola, ou no mínimo passar horas a lixar para depois o levarem para a estufa. É uma martelada dada debaixo da carroçaria, que nos descarrega um chuveiro de ferrugem em cima. São os nós dos dedos raspados, e ter de lavar a cabeça com Sonasol. E entupir o ralo da banheira. E desculpem lá, mas não posso passar sem isso.

"Mandar fazer", é retirar uma parte importante da nossa conquista, do nosso mérito no trabalho. É como se D. Afonso Henriques tivesse chamado os "Marines" para correr com a Mâe!

Cumprim.:huh:
 

Carlos Antunes

Fordmaníaco
Boas, para além do prazer que dá, dos €€€ que se poupam. O meu lema é mesmo como já se disse por aí, «Faça você mesmo». Como é lógico tem de se saber fazer, se não vai-se aprendendo, e pedindo ajuda aos amigos, há sempre alguém que sabe. Cumps.
 

diasdacosta

Clássico
Boas.
Então vai mais uma opinião, penso que devemos fazer o que realmente somos capazes e quando à meios para o fazer. Há certos trabalhos que quando não se sabe fazê-los, o melhor é estar quieto.... Agora é obvio que se pudermos poupar uns trocos fazendo nós o trabalho, nem se pensa duas vezes, é mãos á obra.
Continuação de bons restauros.
 

Mike Silva

O aprendiz
Mencionei os carochas, como podia ter mencionado outros quaisquer.

Podia ter falado dos MGB, por exemplo, mas depois tinha aqui a "Brigada da Linha" em cima de mim.

Mas como desde ha trinta anos que tenho carochas e os desmancho ate ao mais pequenino parafuso, acho que posso falar deles a vontade, e um verdadeiro entusiasta que conhece e gosta de um determinado modelo, nao precisa de ficar chateado com estas coisas.

O Carocha tem as costas largas,milhoes de entusiastas e nao precisa de defensores. Talvez tivesse precisado, quando a Borgward e a Opel em 1937 pediram ao Reichstag para boicotar o inicio da producao de um carro para o povo. Agora nao.

Se procuram "clientes" para defender, ajudem por exemplo as motorizadas nacionais e os pesados, estes sim, precisam de difusao e de alguem que se indigne.

Cumprimentos.
 
Mike Silva disse:
"Mandar fazer", é retirar uma parte importante da nossa conquista, do nosso mérito no trabalho. É como se D. Afonso Henriques tivesse chamado os "Marines" para correr com a Mâe!

Como diria o outro "as opiniões são como as cuecas, cada um tem as suas".

Abraço
 
Bem, eu penso que tenho o trabalho "facilitado", pois como sou filho de um bate-chapas, os meus restauros, são feitos na oficina e por mim, assim, sou eu que faço tudo (menos dar tinta, os primarios sou eu que dou) e não corro o risco de fazer asneira, pois tenho sempre alguem experiente junto de mim para se me surgirem duvidas, é só questionar o meu pai!
 

andre silva neves

André Neves
Ford taunus XL

Vi o seu carro ford taunus, é excelente!! eu tenho um ford 1.300 XL tem alguns promenores diferentes, mas dá cá um estilo este carro, cumprimentos André
 
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