Como deve ter reparado eu cito as pessoas a que respondo ...
É uma questão de clareza ...
Nesta sua resposta não vejo a quem responde, deduzo que seja à minha pessoa, mas também já deve ter visto a minha resposta mais recente ...
Passe bem ...
Certificação De Viaturas De Interesse Histórico
- Autor do tópico Vitor Dinis Reis
- Data de início
É uma questão de clareza ...
Nesta sua resposta não vejo a quem responde, deduzo que seja à minha pessoa, mas também já deve ter visto a minha resposta mais recente ...
Passe bem ...
Joaquim Hermenegildo
Veterano
Realmente denota falta de clareza ou, diria mesmo mais, de lucidez.
Passe muito bem e vá lá tratar do Vauxhall.
Passe muito bem e vá lá tratar do Vauxhall.
Meus caros senhores, abrandemos na crispação.
Vamos deixar passar umas horas e perceberemos a desnecessidade deste desentendimento.
Vamos deixar passar umas horas e perceberemos a desnecessidade deste desentendimento.
Por ouvir falar sobre este assunto, é meu entendimento que se o carro for vendido tem de haver nova certificação em nome do novo dono.
O que levanta logo outro problema - tenho de usar os serviços de reboque para fazer a nova certificação.
O facto de o carro ter uma certificação anterior, pode é facilitar (ou não - dependendo das anomalias apontadas ..) a nova certificação.
Agora o que eu questiono é se posso fazer uma certificação no ACP (por exemplo) sendo a anterior doutro certificador ..
Só por estas razões é de evitar "carros certificados" ...
Post scriptum - não nos podemos esquecer que o carro ao ser certificado, tem a entidade certificadora, de criar um dossier sobre ele e mantê-lo na sua posse ...
Segundo o ACP Clássicos, o certificado do veículo mantém-se válido, durante 4 anos, independentemente do proprietário ser o mesmo que certificou o veículo, ou se vier a ser vendido para um novo proprietário.
Quando é que te deram a informação?
Às 12:59hliguei para o ACP, fiquei curioso.
Boa!
Eu tinha a informação contrária vinda de outra entidade, mas pode estar desatualizada.
Fiquei mais curioso quando vi no verso do certificado, referido que se as caraterísticas do veículo forem alteradas, requer uma nova inspeção.
Ora, nas características do veículo, também aparece o meu nome como proprietário.
Mesmo assim, responderam que se mudar de proprietário, continua válido.
O problema surge quando a polícia vasculhar os docs ...
Depois há algumas "originalidades", na foto apresentada e da responsabilidade do ACP, a saber:
- O Decreto-Lei 144/2017 determina que os automóveis certificados pelo ACP ...... não se encontram ... IPO"
Ora bem, isto transmite a ideia que apenas os automóveis certificados pelo ACP é que ficam "livres" das IPO.
- No ponto 2 diz que "A alteração de características ...", mas não diz de quais características; assim de "repentemente" as características podem ser do carro ou do certificado.
Podendo o carro continuar a pertencer ao mesmo dono, ainda assim há outras alterações possíveis, como a alteração do nº de telefone, ou morada ... (isto em caso extremo de exemplo ...
)Partindo do princípio que o carro é certificado para aquela pessoa .. alterando a propriedade (como consta no certificado) tem de se alterar o certificado ...
Os "certificadores" podem dizer que não é necessário alterar, mas nada na Lei, que eu conheça, diz isso. E sendo assim, quem manda é a autoridade que nos fiscaliza .. isto porque o certificado tem duas componentes o dono e o carro, se fosse apenas o carro outro galo cantaria ...
Última edição:
Desnecessário
Um segundo telefonema pode dar uma resposta diferente. Aconteceu comigo hoje, também ACP. Mas a dúvida era outra.
Os documentos dos veículos não obrigam a ter a mesma morada da que consta na residência do proprietário?
Um segundo telefonema pode dar uma resposta diferente. Aconteceu comigo hoje, também ACP. Mas a dúvida era outra.
Os documentos dos veículos não obrigam a ter a mesma morada da que consta na residência do proprietário?
Mario_Marques
Veterano
Ora. esse foi precisamente o ponto chave que me suscitou a duvida!
Já devia ter feito isto, mas não me ocorreu logo, até porque queria saber se alguém por experiencia já tinha passado por isso, mas desta vez perguntei diretamente a uma entidade que faz isso e esta foi a resposta:
"Boa tarde,
Agradecemos o envio do seu email.
Com base nos pressupostos da FIVA, o Certificado perde plenos direitos quando a viatura troca de proprietário."
Está a questão respondida (data 07/02/2024 não vá entretanto isto mudar, fica a data como referencia futura) , até porque da maneira que os certificados estão a ser feitos parecia-me lógico ser assim, mas queria mesmo ter a certeza.
Última edição:
Mario_Marques
Veterano
Tive agora mesmo acesso a mais informações:
"Sendo a isenção do IUC uma situação fiscal do proprietário, terá de estar o Certificado obrigatoriamente em nome do proprietário do veículo.
Em caso de sinistro, obedece que o certificado esteja também em nome do proprietário.
Caso seja Sócio ACP, efetuaremos a troca de nome sem custo."
Mas vou aprofundar mais a questão e depois deixo feedback.
"Sendo a isenção do IUC uma situação fiscal do proprietário, terá de estar o Certificado obrigatoriamente em nome do proprietário do veículo.
Em caso de sinistro, obedece que o certificado esteja também em nome do proprietário.
Caso seja Sócio ACP, efetuaremos a troca de nome sem custo."
Mas vou aprofundar mais a questão e depois deixo feedback.
Última edição:
Obrigado pelo esclarecimento documentado.
Aqui o fundamental é o conceito legal de "certificado", porque alguém tem de pedir a certificação, logo quem responde tem de o fazer a uma determinada pessoa, neste caso o proprietário.
Obrigado Mário Marques ...
Componente fiscal e componente civil .... a funcionar.
Em caso de sinistro sem o nome no certificado seria melhor ter viajado de reboque ....
Mas a "interessante" troca de nome sem custo ... serão, provavelmente, trocas de certificações feitas pelo ACP .... isto, porque senão, depois ficam mais uma carrada de dúvidas
- Sendo que a certificação dá dispensa, por uma quantidade de anos, de IPO, quando trocam o nome dá direito a uma nova leva de dispensas ou apenas os anos remanescentes?
- E se a anterior certificação for feita por outra entidade, também trocam o nome? Neste caso a quem competirá a responsabilidade pelo dossier da certificação? (Seria interessante saber se há algum protocolo entre os vários certificadores para estas situações).
Mario_Marques
Veterano
Nota muito positiva, respondem com muita rapidez e clareza, e como tal já tenho novidades.
Se o vendedor do carro certificado for sócio e vender a um não sócio há custo para a troca de nome e quem deve tratar disso, o vendedor?
"É da responsabilidade do “novo” proprietário apresentar prova do veículo estar em seu nome, no entanto pode haver acordo entre vendedor e comprador. A atualização de dados no certificado tem um custo de 20€"
Se o comprador for sócio ACP mas o vendedor não há custo para o comprador?
"Neste caso a atualização de dados é gratuita."
Só não há custo no caso de ambos, vendedor e comprador serem sócios?
"Só não há custo caso o comprador não seja Sócio ACP."
Não há custo mesmo que o carro tenha sido certificado numa entidade que não o ACP(CPAA, Museu do Caramulo) e o comprador seja sócio ACP?
"Só emitimos Certificados efetuados pelo ACP.
Caso tenha um Certificado noutra entidade e pretenda ter o Certificado do ACP, teremos que efetuar uma nova Certificação."
Resumindo, é basicamente o que o Guilherme Bugalho disse salvo raros casos, também a certificação não é nenhuma fortuna para quem anda nestas coisas.
A única suposta vantagem que se obtém de comprar um carro certificado é que o exemplar terá alguma qualidade, mas isso também não faltam por ai carros não certificados com a mesma ou maior qualidade, acho que ninguém no seu perfeito juízo vai tomar a sua decisão de uma compra de algo que pode custar alguns milhares de euros com base num papel que custa "100 paus".
Se o vendedor do carro certificado for sócio e vender a um não sócio há custo para a troca de nome e quem deve tratar disso, o vendedor?
"É da responsabilidade do “novo” proprietário apresentar prova do veículo estar em seu nome, no entanto pode haver acordo entre vendedor e comprador. A atualização de dados no certificado tem um custo de 20€"
Se o comprador for sócio ACP mas o vendedor não há custo para o comprador?
"Neste caso a atualização de dados é gratuita."
Só não há custo no caso de ambos, vendedor e comprador serem sócios?
"Só não há custo caso o comprador não seja Sócio ACP."
Não há custo mesmo que o carro tenha sido certificado numa entidade que não o ACP(CPAA, Museu do Caramulo) e o comprador seja sócio ACP?
"Só emitimos Certificados efetuados pelo ACP.
Caso tenha um Certificado noutra entidade e pretenda ter o Certificado do ACP, teremos que efetuar uma nova Certificação."
Resumindo, é basicamente o que o Guilherme Bugalho disse salvo raros casos, também a certificação não é nenhuma fortuna para quem anda nestas coisas.
A única suposta vantagem que se obtém de comprar um carro certificado é que o exemplar terá alguma qualidade, mas isso também não faltam por ai carros não certificados com a mesma ou maior qualidade, acho que ninguém no seu perfeito juízo vai tomar a sua decisão de uma compra de algo que pode custar alguns milhares de euros com base num papel que custa "100 paus".
Última edição:
Excelente Mário Marques ... e pelos vistos a resposta do ACP também de louvar. (finalmente ..
)Mas agora desculpa lá....; brincando um pouco, mas sem gozo ....
o Bugalho é com "u", e nisto faço questão; eu sei que também existem bogalhos ....
Quando liguei para o ACP Clássicos, responderam-me que o Seguro e o IUC é que passam para encargo do novo proprietário, nada de novo.
Mas vincaram que o certificado do veículo mantém-se válido durante os 4 anos, ficando o novo proprietário "dispensado" de realizar uma nova certificação.
Mas não coloquei tantas questões como o @Mario_Marques referiu num post anterior
Jorge F. M. Fernandes
Clássico
O que eu percebo disto tudo é que conseguiram arranjar uma forma de "mamar" mais uns trocos. O que é certificado é o estado de originalidade e outras coisas da viatura e não do dono... o dono não deveria sequer entrar na equação... mas como em Portugal tudo tem que ser complicado e com diversas lacunas para que estes esquemas possam existir. Enfim...
Entretanto a certificação expira, os restauros demoram sempre muito tempo. E o novo dono renova já em seu nome.
Olha ....
Na "antiga senhora" quando um carro fazia 25 anos deixava de pagar imposto de circulação ....
Só que tinha de ter um selo a dizer "isento" o qual chegou a custar 5 escudos anualmente.