Abílio Quintas
Veterano
Como transparece em comentários anteriores e em diversos posts, quase comprei um Ke 25. Negócio que fracassou por falta de palavra do proprietário.
Não obstante, estava presente o bichinho de ter um clássico perto de mim para poder utilizar à vontade (os meus carros estão em casa dos meus pais, a cerca de 60km de distância).
Tinha comigo a 4l, mas de acordo com o prognóstico do mecânico, terá problemas graves no motor. Quando aparece gasolina misturada no óleo, nunca é bom presságio…
O Mini 1000 ainda precisará de, pelo menos, 2 meses. A ser otimista…
E, para o espaço que tenho disponível para um clássico perto de mim, teria que ser algum pequeno. Por isso, nenhum dos outros se mostrava capaz…
Andava a ver vários carros nos sítios do costume e estive perto de comprar um 126 cor de rosa que já anda há algum tempo para vender. Não o fui ver pois o anunciante nunca o mais tinha disponível para mostrar… Seria engraçado de se ver, um marmanjo dentro de um carro pequeno e cor de rosa…
Um dia, estava, mais uma vez, no sítio do costume e chamou-me à atenção um Austin Mini Clubman de 1974 que estava perto de mim e num estado algo original…
A mulher não gostou muito, mas já sabe que quando meto uma coisa na cabeça não há muito volta a dar.
Mandei mensagem ao anunciante que me pediu para ligar, pois o proprietário era o seu pai e era com ele que deveria falar.
Conversa telefónica interessante, marcamos um dia, num ponto conhecido de Braga, para ver o carro.
Por curiosidade, quando estava a chegar, cruzei-me com ele a chegar e assim pude vê-lo ao longe a circular.
Conversamos um bocado. A história do carro: Proprietário já com mais de 75 anos, com gosto no carro, mas sem muita vontade de perder o conforto de um carro moderno. Os filhos não têm interesse no carro e este tem estado parado.
Carro comprado em 1980 e, segundo o dono, com dois acidentes no seu historial: uma perda de travões e um choque com a traseira de outro carro, há mais de 20 anos, e um toque com o para-choques. Há sinais no carro que o fazem transparecer.
Segundo o dono, foi dado um arranjo há cerca de cinco anos. E com isso eu deduzi: pintura ao ar livre (nota-se bastantes pontos de pó na pintura). De chapa parece não ter podre nenhum, mas nota-se ferrugem superficial no compartimento do motor (carro que toda a vida viveu em Braga, tinha que padecer com a forte humidade da zona).
De mecânica, notei que havia algum problema nos travões (travava mal). Estranhei, por isso, que numa IPO recente não tenha levado nenhuma anotação.
O interior, tirando o tablier (que poderão notar o que digo nas fotos), parecia original e em muito bom estado.
Negociações feitas, atirei um valor para o ar. Meio a pensar, que se lixe, se não aceitar, tudo bem, se aceitar, melhor!
Pediu-me uns dias e que queria falar com os filhos para ver se algum queria ficar com o carro.
Passados dois dias, ligou a dizer que aceitava o negócio.
E esta é a história de como o Ugly Duck me chegou às mãos…
“Não percam o próximo episódio, porque nós também não”
Não obstante, estava presente o bichinho de ter um clássico perto de mim para poder utilizar à vontade (os meus carros estão em casa dos meus pais, a cerca de 60km de distância).
Tinha comigo a 4l, mas de acordo com o prognóstico do mecânico, terá problemas graves no motor. Quando aparece gasolina misturada no óleo, nunca é bom presságio…
O Mini 1000 ainda precisará de, pelo menos, 2 meses. A ser otimista…
E, para o espaço que tenho disponível para um clássico perto de mim, teria que ser algum pequeno. Por isso, nenhum dos outros se mostrava capaz…
Andava a ver vários carros nos sítios do costume e estive perto de comprar um 126 cor de rosa que já anda há algum tempo para vender. Não o fui ver pois o anunciante nunca o mais tinha disponível para mostrar… Seria engraçado de se ver, um marmanjo dentro de um carro pequeno e cor de rosa…
Um dia, estava, mais uma vez, no sítio do costume e chamou-me à atenção um Austin Mini Clubman de 1974 que estava perto de mim e num estado algo original…
A mulher não gostou muito, mas já sabe que quando meto uma coisa na cabeça não há muito volta a dar.
Mandei mensagem ao anunciante que me pediu para ligar, pois o proprietário era o seu pai e era com ele que deveria falar.
Conversa telefónica interessante, marcamos um dia, num ponto conhecido de Braga, para ver o carro.
Por curiosidade, quando estava a chegar, cruzei-me com ele a chegar e assim pude vê-lo ao longe a circular.
Conversamos um bocado. A história do carro: Proprietário já com mais de 75 anos, com gosto no carro, mas sem muita vontade de perder o conforto de um carro moderno. Os filhos não têm interesse no carro e este tem estado parado.
Carro comprado em 1980 e, segundo o dono, com dois acidentes no seu historial: uma perda de travões e um choque com a traseira de outro carro, há mais de 20 anos, e um toque com o para-choques. Há sinais no carro que o fazem transparecer.
Segundo o dono, foi dado um arranjo há cerca de cinco anos. E com isso eu deduzi: pintura ao ar livre (nota-se bastantes pontos de pó na pintura). De chapa parece não ter podre nenhum, mas nota-se ferrugem superficial no compartimento do motor (carro que toda a vida viveu em Braga, tinha que padecer com a forte humidade da zona).
De mecânica, notei que havia algum problema nos travões (travava mal). Estranhei, por isso, que numa IPO recente não tenha levado nenhuma anotação.
O interior, tirando o tablier (que poderão notar o que digo nas fotos), parecia original e em muito bom estado.
Negociações feitas, atirei um valor para o ar. Meio a pensar, que se lixe, se não aceitar, tudo bem, se aceitar, melhor!
Pediu-me uns dias e que queria falar com os filhos para ver se algum queria ficar com o carro.
Passados dois dias, ligou a dizer que aceitava o negócio.
E esta é a história de como o Ugly Duck me chegou às mãos…
“Não percam o próximo episódio, porque nós também não”
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