Mini Aventuras do MINI Speedy Gonzalez - Mini 1000 HLE - 1984

Diários de Bordo

Mini Aventuras do MINI Speedy Gonzalez - Mini 1000 HLE - 1984

Pela matrícula não se poderá ver se é o mesmo, pena.
Pode sim, Moises , não é o mesmo!

Pela alteração das matrículas em 1937, a do carro do meu tio-avô (N-12946) hoje seria MN-29-46, a do Opel que esteve no encontro (MN-24-60) terá sido inicialmente registado com a matrícula N-12460. Por isto não é o mesmo carro e até será um pouco mais antigo que o do meu tio-avô.

Ver anexo História das matrículas de automóveis em Portugal.pdf
 
António, qual a medida dos espaçadores que estão montados com as jantes de ferro?
Obrigado
Com as jantes de ferro e os tambores de Mini 1000 a medida dos espaçadores é de 1 polegada, entretanto os tambores de Mini 1000 foram substituídos pelos tambores de 1275 GT/Cooper S eliminando os espaçadores, ainda não experimentei mas em princípio as rodas com as jantes de ferro ficarão um pouco mais dentro da carroçaria.
 
Mais uma manhã de domingo na Sra. da Hora e mais uma vez o Speedy fez companhia ao MG Metro branco que hoje consegui apreciar mais em pormenor, está à venda mas é dos tais casos em que a embalagem até é bonitinha só que o conteúdo deixa muito a desejar, é pena, acho que não vale o valor pedido porque para ficar em condições serão precisos ainda muitos € (ainda se fosse o PB-53-21…); o mais importante é que está a ser preservado evitando tornar-se dador para algum Mini, o que é de louvar.

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Um belíssimo encontro pela companhia.
 
Já estava na altura de dar um pouco de atenção ao Speedy, foi hoje a meio da tarde; tinha chegado a hora de trocar a grelha de verão pela de inverno, sendo mais fechada protege melhor do tempo húmido a bobine e o distribuidor.

Verão:
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Inverno:
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Nas voltas de ontem a certa altura notei uma falha no trabalhar do motor. Entre a troca de uma grelha pela outra, aproveitei para uma mini revisão:

- Rectifiquei o nível do óleo do motor com 250 ml
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- Verifiquei que o DOT 4 nos reservatórios das bombas (embraiagem e travões) está nos níveis normais
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- Rectifiquei o nível do líquido de refrigeração, estava ligeiramente baixo talvez por ter começado a usar a chauffage
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- Limpei o rotor e a tampa do distribuidor
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- Verifiquei a queima nas velas (não está nada mal) e ao tirá-las, surpresa das surpresas, o isolamento da vela do cilindro 3 encontrei-o partido, eis o motivo da falha no trabalhar do motor
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- Limpei as velas e substituí a do cilindro 3 por uma que em tempos tinha andado em função e que tinha ficado de reserva, também rectifiquei a folga entre os eléctrodos
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Como o distribuidor em vez de platinados tem um módulo electrónico (melhor faísca nas velas)
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desde esta alteração aumentei um pouco a folga entre os eléctrodos, de 0,635 mm para 0,700 mm; pior não ficou e sendo assim… mantém-se
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Tendo ficado pronto para a próxima saída que será domingo dia 17 para me levar a encontrar gente boa no Parque da Devesa, para mais uma manhã de são convívio e boa conversa.
 
Quando ontem cheguei ao Parque da Devesa já o Paulo lá estava com o Datsun laranja:
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Depois chegou o Alberto, deixou o Austin 1300 GT de castigo por uma das escovas do parabrisas não estar nas melhores condições e estar tempo de chuva e sendo assim mais uma vez levou a Audi A4, ou melhor... S4, aquela onde se consegue ouvir os Pink Floyd:
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O Moisés desta vez levou o Fuscão:
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O Francisco Emídio mais uma vez levou o carro de trabalho:
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O último a chegar foi o David com a sua “Bella” montada:
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Desta vez dei atenção aos interessantes “tócolantes” do Fuscão do Moisés:
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Sem a triste notícia que lá recebi (o recente falecimento de um companheiro destes encontros) teria sido mais um belíssimo encontro.


OFF-TOPIC
Na anterior consulta de rotina após a prostatectomia, foi detectada uma dificiente junção da uretra com a bexiga tendo sido decidido fazerem-se algumas sessões de um tratamento (que é mais uma tortura) cuja 1ª foi efectuada de imediato, na tentativa de se evitar nova cirurgia. A segunda sessão de tortura foi hoje e a odiosa algália voltou, não sei por quanto tempo, o que me limita muito as deslocações e vai fazer com que o Speedy tenha algum descanso forçado. Antes este problema que encontradas metastases em outros paradeiros. Melhores dias virão, mas que a recuperação está a ser um pincel do caraças, isso está!



P.S.:- Descansa em paz Paulo Serra, até um dia!
 
Devido ao meu dói-dói que desde o dia 17 de Novembro o Speedy não saía à rua, saiu ontem, sábado, porque já me sinto muito melhor e queria visitar em Laúndos um amigo que também está dói-dói e que ficou com o Natal e o fim de ano estragados. Levamos companhia, fomos ao Parque da Devesa apanhar o Moisés que deixou lá estacionado o seu Mini vermelhinho.

Como o depósito tinha pouca gasolina e a bomba eléctrica está situada um pouco acima do nível do tubo de pesca:
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o Speedy custou a acordar tendo ficado com as velas dos cilindros dois e três a falharem por entretanto terem ganho carvão… por isto:

É normal os dois cilindros do meio sujarem mais facilmente as velas do que os cilindros das pontas, isto tem a ver com a ordem de ignição 1-3-4-2 (mais compreensível 2-1-3-4); a partilha e a proximidade das janelas de admissão pelos/aos cilindros, origina que quando as válvulas de admissão dos cilindros das pontas abrem ainda recebam o final da admissão dos cilindros centrais mais próximos, roubando-lhes ar, fazendo com que a mistura dos cilindros 2 e 3 seja mais rica e a dos cilindros 1 e 4 seja mais pobre originando maior depósito de carvão nas velas dos cilindros 2 e 3.
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A caminho do Parque da Devesa, aos soluços e engasgadelas abaixo das 2500 rpm, uma paragem num posto de abastecimento para 20€ da 98 e logo a bomba eléctrica ficou com melhor trabalhar. De seguida fomos apanhar a Variante Nascente, acima das 2500 rpm e nos 100-110 Km/h deixaram de haver soluços e engasgadelas, alcançamos um Hyundai i10 que se afastou deixando-nos passar mas de imediato se colou à traseira do Speedy, levava o mesmo caminho, curva à direita para deixarmos a Variante Nascente: redução para 3ª, breve mas forte sapatada no pedal do travão ao mesmo tempo de uma guinada seguida de contra-guinada no volante e logo o Speedy atravessado, acelerador a fundo com trabalho de braços, muita chiadeira com borracha queimada e o i10 perdido da vista. Chegados ao ponto de encontro e enquanto o Moisés não chegava (felizmente! Prefiro esperar a fazer esperarem por mim) aproveitei para ver qual ou quais os cilindros com falhas, tirando à vez e voltando a colocar os cachimbos das velas com o motor ao ralenti, eram os segundo e terceiro; a curva à saída da Variante Nascente a alta rotação adiantou pouco ou mesmo nada.

Chegado o Moisés rumamos a Laúndos com uma bela conversa e a muito baixas, para meu gosto, velocidades tendo voltado os soluços e as engasgadelas, o Moisés temeu não chegarmos ao destino e o regresso já de noite foi igual, muitos soluços e engasgadelas.

Encontramos em Laúndos mais dois amigos que tiveram a mesma ideia e que em conjunto passamos uma agradável e divertida tarde apesar dos males do nosso amigo que ficou contente com a nossa presença.

Depois do regresso ao Parque da Devesa para deixarmos o Moisés, fomos apanhar a Variante Nascente que foi alcançada em 2ª até às 6500 rpm, 3ª até às 6000 rpm e 4ª; já o velocímetro nos 170 Km/h e estava na altura de levantar o pé e deixar a Variante Nascente, depois desta puxadela, até casa não houve mais soluços nem engasgadelas o carvão acumulado finalmente saiu pelo escape.

Matei saudades do Speedy e mais uma vez confirmei que ele tem de ser tratado à “home”, nada de mariquices que só o fazem soluçar e engasgar de desgosto.
 
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