1980. A Renault torna-se acionista maioritária da American Motors Corporation, construtor norte-americano que nunca consegui alcançar o patamar de prestigio da Ford, GM ou Chrysler (esta última iria absorver mais tarda a AMC). Estava a desenhar-se, com esta parceria, uma boa oportunidade para a marca francesa entrar no mercado americano. E o sonho viria mesmo a tornar-se realidade. O acordo permitia à AMC continuar a oferecer ao público os seus modelos (Eagle, Concorde e também a Jeep) ao mesmo tempo que dava a oportunidade aos clientes de conhecer os exemplares Renault com especificações tipicamente americanas rebatizados como, por exemplo, o Le Car, Alliance ou o Encore.
A competição estava, por esta altura, a correr nas veias da Renault. Deste lado do oceano os projetos corriam como esperado e o natural seria transportar esse entusiasmo para o lado de lá do Atlântico. Os ralis não seriam a escolha mais obvia, por alguma falta de tradição nesta disciplina, mas as corridas em pista, como a Indy Car World Series, onde se apostava claramente em projetos inovadores, poderia ser um bom ponto de partida. Os responsáveis da PPG (Pittsburg Plate Glass) Industries, principal patrocinador da Indy propunham às marcas a criação de um modelo que pudesse ser o Pace Car do campeonato na temporada de 1982. GM, Ford, Chrysler e AMC disseram presente. Mas, AMC? Porquê? Como? De que forma? Bom, a relação com a Renault não podia ser uma oportunidade perdida, pelo contrário. Todo o know-how da marca francesa daria certamente para criar algo fora do vulgar, pensavam os americanos. E foi. A escolha ousada recaiu num Renault 5 Turbo 2 um tanto ou quanto musculado.
Os pressupostos estavam apresentados; o carro escolhido; mais importante: a palavra dada. Mas o que faria a AMC no meio disto tudo? Resposta: O desenho do primeiro carro do pelotão. Richard A. Teague, vice-presidente do departamento de design, fica encarregue do projeto sendo responsável pela subcontratação de um especialista na criação de carroçaria especiais, a Synthetex. Havia total liberdade de movimentos para criar algo inigualável. E assim foi. No final de 1981 o Renault 5 Turbo II PPG Indy Pace Car estava pronto provocando o espanto, certamente, a quem assistiu ao levantar do véu que o cobria.
O protótipo era mais largo e baixo que o 5 Turbo II que lhe servia de inspiração. A carroçaria apresentava-se com uma peça única, com a altura dos pilares reduzida face ao normal R5 Turbo; tejadilho com presença de uma altura superior na seção traseira que vai diminuindo até ao pilar A; zona frontal mergulhante; vidros embutidos na carroçaria; portas do género "asas-de-gaivota"; cavas das rodas mais largas capazes de albergar os pneus Goodyear fabricados especificamente para este modelo montados em jantes BBS; ausência de superfícies angulosas por forma a melhorar o coeficiente de penetração do ar.
A nível mecânico a base era do Renault Le Car Turbo que corria no campeonato IMSA GTU. Motor Cléon-Fonte de quatro cilindros, de injeção, turbo, 1.3 litros de capacidade com 160 cv que surgia montado em posição central traseira; suspensões são as mesmas que a Renault Racing usava na versão de competição IMSA GTU com amortecedores específicos que permitiam ao modelo francês estar mais próximo do solo.
Não seria o canto do cisne por parte da Renault na criação deste Pace Car. Mas isso ficará para outros episódios. Para quem quiser ver mais fotografias e saber o que é feito deste especial R5, siga os links:
Al evocar el nombre de PPG Industries la mayoría no sabrá de qué va y una minoría sabrá que se trata de pinturas, lunas y cristales de toda clase. Nada muy...
Boa noite o meu pai teve um era um super 5 GTL mas com pratos brancos e assentos diferentes e tablier todo preto e relógio digital era de junho de 1986 de resto igual a este
Há muito que as 4L têm vindo a atingir valores absolutamente ridículos, mas enquanto a malta for comprando é perfeitamente natural que há de chegar a um ponto em que poderão atingir esses números... Aliás, muitos já atingem se for daqueles raros achados com poucas dezenas de milhar de km's.
Pessoalmente estava mais interessado no 16 TX, 68 mil km's e restaurado pelo departamento Renault Classic... É carro para durar esta e outra vida! LINDO!!
Sim, foram apresentados em 1993 e as primeiras unidades foram entregues, salvo erro, em agosto.
O meu é das últimas unidades numeradas matriculadas, é de janeiro de 1994.
Não pode ir aos bolos, na inspeção estava com gases no limite
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