Fábio de Oliveira
Clássico
Este carro foi comprado em 2010 e foi o presente do meu 18º aniversário. É, portanto, o meu 1º e único carro que tive. Trata-se de um Renault Clio 1 Phase 3, um 1.2 RN. Tem o motor atmosférico D7F de 58 cv, a injecção multiponto.
O carro pertencia a um velhote (que já faleceu entretanto) que era avô do marido da minha prima. O carro foi tão pouco utilizado que tinha na altura 22000 km, e estava tão de origem que ainda não tinha um autorrádio, nem sequer colunas (que só descobri quando mais tarde comprei um autorrádio), tendo apenas as respectivas pré-instalações. Houve um belo dia em que o velhote entrou em contramão numa autoestrada (pelo menos é esta a versão que me foi contada), e perante o susto nunca mais pegou no carro, e por isso decidiu desfazer-se dele. Como eu na altura estava prestes a fazer 18 anos, e portanto quase a começar a tirar a carta de condução, os meus familiares lá decidiram juntar-se e comprar o carrito ao velhote.
OK, é verdade que não era este o meu carro de sonho, mas fui conduzindo-o e conhecendo-o, e acabei por afeiçoar-me a ele. Eu e o carro estamos um para o outro da mesma maneira que o Michael Knight e o KITT estão um para o outro. Já houve conhecidos meus que eu não via há muito tempo e que ficaram admirados por eu ainda ter este carro.
Estou consciente que este carro nunca será mediático e lendário como um 2.0 Williams, nem um 1.8 16v, nem nada que se pareça. Eventualmente poderá valorizar um bocadinho de nada por ter sido um modelo que foi produzido por apenas 2 anos, e mesmo assim não sei, não. Sei perfeitamente que este carro é considerado como mais um charuto banal que já devia estar na sucata, e por isso é olhado com algum desdém. Mas estou afeiçoado de tal maneira ao carrito que estou empenhado em ficar com ele a todo o custo, desfazendo-me dele apenas se lhe acontecer algo grave ao ponto de ficar irrecuperável. Somos inseparáveis, o que posso fazer?...
Volvidos estes anos todos, o conta-quilómetros está neste momento na casa dos 80000 km, atingidos há umas semanas atrás. Para além de já não estar exactamente como veio parar às minhas mãos. Já foi feito o seguinte:
- Instalação de um rádio com leitor de CD's e entrada USB da Pioneer;
- Na sequência, tive de comprar um par de colunas para a frente, pois como expliquei acima, só dei pela falta das colunas depois de instalar o rádio. Mais tarde comprei outro par de colunas, mas para trás;
- Instalação de um "turbo" ( );
- A panela de escape final é do Clio 1.8, que teve de ser adaptada;
- Na sequência, instalou-se também uma ponteira cromada;
- Tive de comprar outra antena, porque a borracha da outra deteriorou-se e começou a entrar água dali para dentro do habitáculo, e essas borrachas não se vendem;
- Jantes de alumínio de 14 polegadas do Clio 2 Phase 1, que após a aquisição mandei desempenar e eliminar os riscos;
- Na sequência, aquisição de uns pneus Mabor Sport Jet 3, na medida 185/55 R14.
Daqui a umas semanas vou estar de férias, e vou aproveitar para ver se o electricista tem disponibilidade para instalar os faróis de nevoeiro dianteiros, que entretanto já adquiri. Já adquiri igualmente o interruptor, vindo de um Clio Oásis.
Futuramente, vou fazendo o seguinte:
- Substituir gradualmente as lâmpadas convencionais por lâmpadas de LED;
- Reparar os estofos do banco do condutor (pelo menos);
- Reparar as marcas deixadas pela fita letratag;
- Reparar os frisos laterais, que estão ruços;
- Reparar o friso do pára-choques traseiro, que para além de ruço está lascado, resultado de um acidente com o antigo dono;
- Reparar as imperfeições na chapa onde encaixa o farolim esquerdo (que tinha o vidro partido e cujos cacos estavam colados com super cola, mas o farolim já foi entretanto substituído)
- Eliminar uma "bolha" que está a aparecer junto ao vidro do passageiro de trás do lado direito
- Os dois últimos pontos serão feitos quando levar uma pintura geral.
No futuro, em termos estéticos pretendo dar-lhe um ar mais desportivo, mas nada de exorbitante. Embora ainda não esteja instalado, já tenho um aileron igual ao do Clio Williams. Depois, ainda estou indeciso entre:
- Instalar uma entrada de ar no capô e recorrer a fibra de vidro para "alargar" os guarda-lamas, para ficar ao estilo do Clio Williams;
- Ou limitar-me a instalar uns "lips" nos pára-choques e as saias laterais do Clio 1.8 RSi.
Daqui a uns anos, lá muito mais para a frente, em termos de performance, pretendo instalar um motor mais potente. A minha 1ª escolha é o motor F7R do Clio Williams, até porque só é permitido instalar motores que tenham saído no modelo em questão, neste caso o Clio mk1. Mas não sei até que ponto as "phases" também contam. É que se contarem, lá terei de me contentar com o motor F3P do Clio 1.8 RSi "phase 3". Independentemente do motor, terei depois de investir na segurança, evidentemente.
Mas enquanto tenho este motor, gostaria de arranjar maneira de "espremer sumo", desde que não estrague o motor, fazendo alterações na admissão, colectores, linha de escape, velas, cabos de velas, e reprogramação da centralina. Acima de tudo não quero que as alterações sejam feitas às 3 pancadas.
Eis umas fotos...
O velhote tinha o nome e a morada junto ao porta-documentos, escritos com aquelas fitas letratag, ou lá como é que isso se chama. O autocolante "Puxe" é um improviso para disfarçar as marcas deixadas pelas tais fitas.
Eis o porquê...
O carro pertencia a um velhote (que já faleceu entretanto) que era avô do marido da minha prima. O carro foi tão pouco utilizado que tinha na altura 22000 km, e estava tão de origem que ainda não tinha um autorrádio, nem sequer colunas (que só descobri quando mais tarde comprei um autorrádio), tendo apenas as respectivas pré-instalações. Houve um belo dia em que o velhote entrou em contramão numa autoestrada (pelo menos é esta a versão que me foi contada), e perante o susto nunca mais pegou no carro, e por isso decidiu desfazer-se dele. Como eu na altura estava prestes a fazer 18 anos, e portanto quase a começar a tirar a carta de condução, os meus familiares lá decidiram juntar-se e comprar o carrito ao velhote.
OK, é verdade que não era este o meu carro de sonho, mas fui conduzindo-o e conhecendo-o, e acabei por afeiçoar-me a ele. Eu e o carro estamos um para o outro da mesma maneira que o Michael Knight e o KITT estão um para o outro. Já houve conhecidos meus que eu não via há muito tempo e que ficaram admirados por eu ainda ter este carro.
Estou consciente que este carro nunca será mediático e lendário como um 2.0 Williams, nem um 1.8 16v, nem nada que se pareça. Eventualmente poderá valorizar um bocadinho de nada por ter sido um modelo que foi produzido por apenas 2 anos, e mesmo assim não sei, não. Sei perfeitamente que este carro é considerado como mais um charuto banal que já devia estar na sucata, e por isso é olhado com algum desdém. Mas estou afeiçoado de tal maneira ao carrito que estou empenhado em ficar com ele a todo o custo, desfazendo-me dele apenas se lhe acontecer algo grave ao ponto de ficar irrecuperável. Somos inseparáveis, o que posso fazer?...
Volvidos estes anos todos, o conta-quilómetros está neste momento na casa dos 80000 km, atingidos há umas semanas atrás. Para além de já não estar exactamente como veio parar às minhas mãos. Já foi feito o seguinte:
- Instalação de um rádio com leitor de CD's e entrada USB da Pioneer;
- Na sequência, tive de comprar um par de colunas para a frente, pois como expliquei acima, só dei pela falta das colunas depois de instalar o rádio. Mais tarde comprei outro par de colunas, mas para trás;
- Instalação de um "turbo" ( );
- A panela de escape final é do Clio 1.8, que teve de ser adaptada;
- Na sequência, instalou-se também uma ponteira cromada;
- Tive de comprar outra antena, porque a borracha da outra deteriorou-se e começou a entrar água dali para dentro do habitáculo, e essas borrachas não se vendem;
- Jantes de alumínio de 14 polegadas do Clio 2 Phase 1, que após a aquisição mandei desempenar e eliminar os riscos;
- Na sequência, aquisição de uns pneus Mabor Sport Jet 3, na medida 185/55 R14.
Daqui a umas semanas vou estar de férias, e vou aproveitar para ver se o electricista tem disponibilidade para instalar os faróis de nevoeiro dianteiros, que entretanto já adquiri. Já adquiri igualmente o interruptor, vindo de um Clio Oásis.
Futuramente, vou fazendo o seguinte:
- Substituir gradualmente as lâmpadas convencionais por lâmpadas de LED;
- Reparar os estofos do banco do condutor (pelo menos);
- Reparar as marcas deixadas pela fita letratag;
- Reparar os frisos laterais, que estão ruços;
- Reparar o friso do pára-choques traseiro, que para além de ruço está lascado, resultado de um acidente com o antigo dono;
- Reparar as imperfeições na chapa onde encaixa o farolim esquerdo (que tinha o vidro partido e cujos cacos estavam colados com super cola, mas o farolim já foi entretanto substituído)
- Eliminar uma "bolha" que está a aparecer junto ao vidro do passageiro de trás do lado direito
- Os dois últimos pontos serão feitos quando levar uma pintura geral.
No futuro, em termos estéticos pretendo dar-lhe um ar mais desportivo, mas nada de exorbitante. Embora ainda não esteja instalado, já tenho um aileron igual ao do Clio Williams. Depois, ainda estou indeciso entre:
- Instalar uma entrada de ar no capô e recorrer a fibra de vidro para "alargar" os guarda-lamas, para ficar ao estilo do Clio Williams;
- Ou limitar-me a instalar uns "lips" nos pára-choques e as saias laterais do Clio 1.8 RSi.
Daqui a uns anos, lá muito mais para a frente, em termos de performance, pretendo instalar um motor mais potente. A minha 1ª escolha é o motor F7R do Clio Williams, até porque só é permitido instalar motores que tenham saído no modelo em questão, neste caso o Clio mk1. Mas não sei até que ponto as "phases" também contam. É que se contarem, lá terei de me contentar com o motor F3P do Clio 1.8 RSi "phase 3". Independentemente do motor, terei depois de investir na segurança, evidentemente.
Mas enquanto tenho este motor, gostaria de arranjar maneira de "espremer sumo", desde que não estrague o motor, fazendo alterações na admissão, colectores, linha de escape, velas, cabos de velas, e reprogramação da centralina. Acima de tudo não quero que as alterações sejam feitas às 3 pancadas.
Eis umas fotos...
O velhote tinha o nome e a morada junto ao porta-documentos, escritos com aquelas fitas letratag, ou lá como é que isso se chama. O autocolante "Puxe" é um improviso para disfarçar as marcas deixadas pelas tais fitas.
Eis o porquê...
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