Pela alteração das matrículas em 1937, a do carro do meu tio-avô (N-12946) hoje seria MN-29-46, a do Opel que esteve no encontro (MN-24-60) terá sido inicialmente registado com a matrícula N-12460. Por isto não é o mesmo carro e até será um pouco mais antigo que o do meu tio-avô.
Com as jantes de ferro e os tambores de Mini 1000 a medida dos espaçadores é de 1 polegada, entretanto os tambores de Mini 1000 foram substituídos pelos tambores de 1275 GT/Cooper S eliminando os espaçadores, ainda não experimentei mas em princípio as rodas com as jantes de ferro ficarão um pouco mais dentro da carroçaria.
O meu tio-avô também teve um Bugatti Type 40 ou 44 (não sei ao certo) 4 Seat Open Tourer com a matrícula N-5520, hoje seria MM-55-20 que aparece no Bugatti Type 40 Grand Sport que pertence ao Museu do Caramulo, carroçarias bem diferentes e que por isso não será o mesmo carro.
O meu tio-avô também teve um Bugatti Type 40 ou 44 (não sei ao certo) 4 Seat Open Tourer com a matrícula N-5520, hoje seria MM-55-20 que aparece no Bugatti Type 40 Grand Sport que pertence ao Museu do Caramulo, carroçarias bem diferentes e que por isso não será o mesmo carro.
Pois… O bom-senso diz-me que não será normal; quero crer que depois de restaurarem o chassis do N-5520 enganaram-se e aplicaram-lhe uma carroçaria de um Grand Sport ; só por engano .
Mais uma manhã de domingo na Sra. da Hora e mais uma vez o Speedy fez companhia ao MG Metro branco que hoje consegui apreciar mais em pormenor, está à venda mas é dos tais casos em que a embalagem até é bonitinha só que o conteúdo deixa muito a desejar, é pena, acho que não vale o valor pedido porque para ficar em condições serão precisos ainda muitos € (ainda se fosse o PB-53-21…); o mais importante é que está a ser preservado evitando tornar-se dador para algum Mini, o que é de louvar.
Já estava na altura de dar um pouco de atenção ao Speedy, foi hoje a meio da tarde; tinha chegado a hora de trocar a grelha de verão pela de inverno, sendo mais fechada protege melhor do tempo húmido a bobine e o distribuidor.
Verão:
Inverno:
Nas voltas de ontem a certa altura notei uma falha no trabalhar do motor. Entre a troca de uma grelha pela outra, aproveitei para uma mini revisão:
- Rectifiquei o nível do óleo do motor com 250 ml
- Verifiquei que o DOT 4 nos reservatórios das bombas (embraiagem e travões) está nos níveis normais
- Rectifiquei o nível do líquido de refrigeração, estava ligeiramente baixo talvez por ter começado a usar a chauffage
- Limpei o rotor e a tampa do distribuidor
- Verifiquei a queima nas velas (não está nada mal) e ao tirá-las, surpresa das surpresas, o isolamento da vela do cilindro 3 encontrei-o partido, eis o motivo da falha no trabalhar do motor
- Limpei as velas e substituí a do cilindro 3 por uma que em tempos tinha andado em função e que tinha ficado de reserva, também rectifiquei a folga entre os eléctrodos
Como o distribuidor em vez de platinados tem um módulo electrónico (melhor faísca nas velas)
desde esta alteração aumentei um pouco a folga entre os eléctrodos, de 0,635 mm para 0,700 mm; pior não ficou e sendo assim… mantém-se
Tendo ficado pronto para a próxima saída que será domingo dia 17 para me levar a encontrar gente boa no Parque da Devesa, para mais uma manhã de são convívio e boa conversa.
Quando ontem cheguei ao Parque da Devesa já o Paulo lá estava com o Datsun laranja:
Depois chegou o Alberto, deixou o Austin 1300 GT de castigo por uma das escovas do parabrisas não estar nas melhores condições e estar tempo de chuva e sendo assim mais uma vez levou a Audi A4, ou melhor... S4, aquela onde se consegue ouvir os Pink Floyd:
O Francisco Emídio mais uma vez levou o carro de trabalho:
O último a chegar foi o David com a sua “Bella” montada:
Desta vez dei atenção aos interessantes “tócolantes” do Fuscão do Moisés:
Sem a triste notícia que lá recebi (o recente falecimento de um companheiro destes encontros) teria sido mais um belíssimo encontro.
OFF-TOPIC
Na anterior consulta de rotina após a prostatectomia, foi detectada uma dificiente junção da uretra com a bexiga tendo sido decidido fazerem-se algumas sessões de um tratamento (que é mais uma tortura) cuja 1ª foi efectuada de imediato, na tentativa de se evitar nova cirurgia. A segunda sessão de tortura foi hoje e a odiosa algália voltou, não sei por quanto tempo, o que me limita muito as deslocações e vai fazer com que o Speedy tenha algum descanso forçado. Antes este problema que encontradas metastases em outros paradeiros. Melhores dias virão, mas que a recuperação está a ser um pincel do caraças, isso está!
Aqui vai uma homenagem ao Paulo , com o seu Datsun 1200 em primeiro plano , e ao fundo o meu Mini , numa das várias Tertúlias , por terras de V.N. De Famalicão...
Muito obrigado, António, a recuperação de uma cirurgia como a que fiz é sempre muito demorada e então quando aparecem complicações... Mas com paciência, mantendo a calma e sem pressas ela há-de acontecer, mais cedo ou mais tarde .
Devido ao meu dói-dói que desde o dia 17 de Novembro o Speedy não saía à rua, saiu ontem, sábado, porque já me sinto muito melhor e queria visitar em Laúndos um amigo que também está dói-dói e que ficou com o Natal e o fim de ano estragados. Levamos companhia, fomos ao Parque da Devesa apanhar o Moisés que deixou lá estacionado o seu Mini vermelhinho.
Como o depósito tinha pouca gasolina e a bomba eléctrica está situada um pouco acima do nível do tubo de pesca:
o Speedy custou a acordar tendo ficado com as velas dos cilindros dois e três a falharem por entretanto terem ganho carvão… por isto:
É normal os dois cilindros do meio sujarem mais facilmente as velas do que os cilindros das pontas, isto tem a ver com a ordem de ignição 1-3-4-2 (mais compreensível 2-1-3-4); a partilha e a proximidade das janelas de admissão pelos/aos cilindros, origina que quando as válvulas de admissão dos cilindros das pontas abrem ainda recebam o final da admissão dos cilindros centrais mais próximos, roubando-lhes ar, fazendo com que a mistura dos cilindros 2 e 3 seja mais rica e a dos cilindros 1 e 4 seja mais pobre originando maior depósito de carvão nas velas dos cilindros 2 e 3.
A caminho do Parque da Devesa, aos soluços e engasgadelas abaixo das 2500 rpm, uma paragem num posto de abastecimento para 20€ da 98 e logo a bomba eléctrica ficou com melhor trabalhar. De seguida fomos apanhar a Variante Nascente, acima das 2500 rpm e nos 100-110 Km/h deixaram de haver soluços e engasgadelas, alcançamos um Hyundai i10 que se afastou deixando-nos passar mas de imediato se colou à traseira do Speedy, levava o mesmo caminho, curva à direita para deixarmos a Variante Nascente: redução para 3ª, breve mas forte sapatada no pedal do travão ao mesmo tempo de uma guinada seguida de contra-guinada no volante e logo o Speedy atravessado, acelerador a fundo com trabalho de braços, muita chiadeira com borracha queimada e o i10 perdido da vista. Chegados ao ponto de encontro e enquanto o Moisés não chegava (felizmente! Prefiro esperar a fazer esperarem por mim) aproveitei para ver qual ou quais os cilindros com falhas, tirando à vez e voltando a colocar os cachimbos das velas com o motor ao ralenti, eram os segundo e terceiro; a curva à saída da Variante Nascente a alta rotação adiantou pouco ou mesmo nada.
Chegado o Moisés rumamos a Laúndos com uma bela conversa e a muito baixas, para meu gosto, velocidades tendo voltado os soluços e as engasgadelas, o Moisés temeu não chegarmos ao destino e o regresso já de noite foi igual, muitos soluços e engasgadelas.
Encontramos em Laúndos mais dois amigos que tiveram a mesma ideia e que em conjunto passamos uma agradável e divertida tarde apesar dos males do nosso amigo que ficou contente com a nossa presença.
Depois do regresso ao Parque da Devesa para deixarmos o Moisés, fomos apanhar a Variante Nascente que foi alcançada em 2ª até às 6500 rpm, 3ª até às 6000 rpm e 4ª; já o velocímetro nos 170 Km/h e estava na altura de levantar o pé e deixar a Variante Nascente, depois desta puxadela, até casa não houve mais soluços nem engasgadelas o carvão acumulado finalmente saiu pelo escape.
Matei saudades do Speedy e mais uma vez confirmei que ele tem de ser tratado à “home”, nada de mariquices que só o fazem soluçar e engasgar de desgosto.
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