Lentamente (muito lentamente), os avanços têm sido feitos.
Primeiro, a cablagem. Quis remover a calha plástica de origem por fita de tecido, para evitar ruídos.
No processo, encontrei o serviço que o meu avô fez ao instalar o puxa para o reboque.
A verdade é que aguentou 3 décadas assim
Foi revista toda a cablagem, incluíndo a do tabliêr, mala, compartimento do motor, etc.
Mais um pormenor (vá, pormaior) que ficou esquecido na pintura: os pilares das portas em preto. Para resolver o problema, ao contrário do original (mas como passou a ser feito nos modelos mais recentes), decidi revestir a vinil.
Tal como no SD1, acabei por recorrer à impressão 3D para resolver algumas coisas em falta...
E com o irmão mais velho a dar uma ajuda no restauro, enquanto não chega a vez dele... Nota: Os pára-choques não couberam no Discovery sem estar encavalitados sob os bancos do condutor e pendura.
Aqui... Foi só pegar no pára-choques frontal extra que tinha e ver que ainda sobra espaço na mala para a Mini
Esta viagem foi necessária uma vez que o pintor se enganou na pintura dos pára-choques.
Vieram assim:
Estaria correcto... Se fosse um pré-restyle. Em meados de 1986 veio o restyle e os pára-choques passaram a ter a faixa freta até à zona lisa, mais abaixo, conforme se pode ver numas fotos mais para a frente.
Entretanto, mais uns mimos.
As jantes do Vitesse foram uma compra para evitar futuros arrependimentos. Estas jantes não estão a ficar menos raras do que já eram, então decidi aproveitar, mesmo pretendendo manter as jantes que tinha anteriormente.
Um conjunto de piscas novos para o guarda-lamas.
As palas dianteiras, um extra que só tinha visto nos catálogos de acessórios de origem, era algo que não planeava ter, muito menos novas. Mas já que me deparei com elas...
A frente foi toda desmontada de novo para colocar cera de cavidades onde deveria ter sido colocada, e aproveitei para colocar um pouco de material de insonorização.
A monocelha (a chapa na frente, entre os faróis) sempre teve uma vibração horrível e sempre achei que deveria estar melhor encostada tanto com os guarda-lamas como com os faróis. Como tal, decidi melhorar um pouco a sua consistência com as mesmas telas, e colocar friso de borracha em todos os pontos de contacto:
Era altura de me agarrar à tampa da mala. A minha não estava péssima, mas tendo arranjado uma em excelente estado e já de Vitesse, com a furação para o lip feita de origem, decidi proceder à sua substituição:
E aquela satisfação...
[youtube]
Há anos que andava para fazer algo das luzes de matrícula. Uns minutos e umas passagens com polish e dava para ver a diferença:
E, finalmente, desapareceram as "pilinhas". As coisas que fazemos quando somos novos :roll:
Mais um belo serviço que posso atribuir ao pintor.
Tinha reparado já que algo estranho se passava com o travão de mão. O cabo mexia muito mais de um lado que do outro e, ao ter que desmontar a roda traseira do lado esquerdo para montar a tubagem de gasolina, reparei que esta não travava de todo. Deparei-me com isto:
Ora bem, dado que troquei maxilas e bombitos em Abril de 2018, que o carro não fez 3000km até ter começado a desmontagem em Agosto do mesmo ano, e que em Janeiro de 2019 o levei para o pintor sem qualquer problema mecânico... Esta situação é algo suspeita. A minha lógica é: tendo em conta que o carro esteve lá um ano na rua, sem se mexer, durante um ano. Quando mexeram, os travões estavam bloqueados. Então, toca de dar um esticão... Que resultou no que se pode ver.
Tiraram os tambores fora, pintaram, limparam a asneira que foi feita, e toca de entregar assim o carro sem avisar o dono. Enfim.
No fim da última visita ao 213, deixei-o assim:
Tal como disse, lentamente vai avançando.
Mas a minha maior motivação é esta:
A maioria dos rapazes aos 18 anos sonhava em ter um bom Ferrari ou, no mínimo um M3 ou algo do género. Eu só queria isto
Mais uma vez tentando ser razoável: obviamente que o estrago não foi feito propositadamente.
Mas sim, o material não estava dentro do tambor e os tambores foram retirados e pintados. Logo, assumo que o material foi limpo nessa altura.
O que ficou pessimamente na pintura foi a falta de aviso. Mas não faz mal, principalmente após o valor ridículo que me apresentou (após dois meses em que estive constantemente a pedir as contas, fora os dois anos em que o carro lá esteve e em que pedi repetidamente para me ir apresentando contas... Pedido esse que foi, mais uma vez, desrespeitado), os gastos devido às asneiras que fizeram estão na acumular e estão contabilizados. Já tenho orçamentos para a situação dos vidros.
Mais uns avanços, apesar de não serem tantos quanto desejava.
Primeiro, a ironia em meter o irmão mais velho a trabalhar para o restauro do mais novo
Por acaso, o SD1 tem vindo a marcar pontos na versatilidade... Já o usei para carregar algumas coisas cujo comprimento não permitia que fossem levadas no Discovery
Neste fim-de-semana tinha-me sido prometida a ajuda de mão-de-obra do @Ivo António Santos , mas o que me saiu na rifa foi mesmo um paparazzi: malandro que só lá foi pela comida!
Fora de brincadeiras, muito obrigado pela ajuda!
De quando em quando, felizmente, vou também tendo a ajuda de quem manda lá em casa... Está deserta que acabe o 213 para começar no 2600. O "monstro" que eu fui criar... Eu a ver se dava para desfrutar de ambos no verão e ela já a querer ver o SD1 no mesmo caminho do 213
Aqui uma das palas traseiras após a limpeza:
E após o condicionamento:
E também ajudou a colocar vinil nos pilares B:
E uma das coisas que faltava para não estar limitado na montagem: dois faróis dianteiros, NOS, de origem
Os meus estavam com bom aspecto mas o cromado estava picado. Encontrei estes na Holanda e assim vieram!
Resta agora ter os radiadores revistos para prosseguir na montagem da frente e dos interiores.
Apareceram na hora H, só quando estava a lavar os dele para montar é que vi o estado do cromado e decidi procurar... Tinham sido colocados à venda dois dias antes
Apareceram na hora H, só quando estava a lavar os dele para montar é que vi o estado do cromado e decidi procurar... Tinham sido colocados à venda dois dias antes
Sempre tive uma pequena fuga (extremamente lenta, das que apenas forma cristais à volta) pela falange do tubo do anticongelante, à saída da cabeça. Já sabia que não estava nas melhores condições, mas estes dois anos parado não fizeram melhor, de todo
Lá veio uma falange nova de origem e (espero) ter a fuga resolvida de vez.
Foi também novamente estofada a chapeleira, havia umas zonas que ficaram mal feitas da última vez.
Foram ainda substituídas as borrachas de fixação do radiador. Duas delas estavam extremamente degradadas e outras duas com folga e demasiado rijas.
Por sorte, tinha o Discovery do meu irmão ao lado e vi que, apesar de diferentes, faziam o mesmo serviço. Como tal, vieram 4 novas:
Aqui já com o tablier e grande parte do interior montado, na parte da frente.
Atrás, aguardava pela montagem do vidro traseiro.
Sempre bem acompanhado:
Depois de tudo montado, ao colocar a trabalhar... Detectei uma nova fuga:
Mais uma vez, o material tinha razão e lá veio um novo sensor do ventilador, com o respectivo vedante:
E foi concluída a saga da travagem traseira, com bombitos e calços novos:
Continuando nas limpezas:
Já não me lembro de as ter assim desde... Que as comprei, em 2011
Decidi também estofar de novo o tecto (aqui ainda a meio da remoção da esponja do tecido antigo):
Entretanto e com as mãos metidas à obra não me lembrei de tirar fotos depois.
No fim da semana passada, o panorama era este:
Vidros já montados e interiores igualmente no sítio.
De momento, ficam a faltar alguns pormenores antes da IPO, e outros acabamentos como por exemplo os frisos. Está quase!
Sempre tive uma pequena fuga (extremamente lenta, das que apenas forma cristais à volta) pela falange do tubo do anticongelante, à saída da cabeça. Já sabia que não estava nas melhores condições, mas estes dois anos parado não fizeram melhor, de todo
Ver anexo 1220268
Lá veio uma falange nova de origem e (espero) ter a fuga resolvida de vez.
Foi também novamente estofada a chapeleira, havia umas zonas que ficaram mal feitas da última vez. Ver anexo 1220269
Foram ainda substituídas as borrachas de fixação do radiador. Duas delas estavam extremamente degradadas e outras duas com folga e demasiado rijas.
Por sorte, tinha o Discovery do meu irmão ao lado e vi que, apesar de diferentes, faziam o mesmo serviço. Como tal, vieram 4 novas: Ver anexo 1220270
Aqui já com o tablier e grande parte do interior montado, na parte da frente.
Decidi também estofar de novo o tecto (aqui ainda a meio da remoção da esponja do tecido antigo): Ver anexo 1220279
Entretanto e com as mãos metidas à obra não me lembrei de tirar fotos depois.
No fim da semana passada, o panorama era este: Ver anexo 1220280
Vidros já montados e interiores igualmente no sítio.
De momento, ficam a faltar alguns pormenores antes da IPO, e outros acabamentos como por exemplo os frisos. Está quase!
Sempre tive uma pequena fuga (extremamente lenta, das que apenas forma cristais à volta) pela falange do tubo do anticongelante, à saída da cabeça. Já sabia que não estava nas melhores condições, mas estes dois anos parado não fizeram melhor, de todo
Ver anexo 1220268
Lá veio uma falange nova de origem e (espero) ter a fuga resolvida de vez.
Foi também novamente estofada a chapeleira, havia umas zonas que ficaram mal feitas da última vez. Ver anexo 1220269
Foram ainda substituídas as borrachas de fixação do radiador. Duas delas estavam extremamente degradadas e outras duas com folga e demasiado rijas.
Por sorte, tinha o Discovery do meu irmão ao lado e vi que, apesar de diferentes, faziam o mesmo serviço. Como tal, vieram 4 novas: Ver anexo 1220270
Aqui já com o tablier e grande parte do interior montado, na parte da frente.
Decidi também estofar de novo o tecto (aqui ainda a meio da remoção da esponja do tecido antigo): Ver anexo 1220279
Entretanto e com as mãos metidas à obra não me lembrei de tirar fotos depois.
No fim da semana passada, o panorama era este: Ver anexo 1220280
Vidros já montados e interiores igualmente no sítio.
De momento, ficam a faltar alguns pormenores antes da IPO, e outros acabamentos como por exemplo os frisos. Está quase!
Felizmente para grande parte dos carros ingleses ainda há de tudo, nunca tive problemas e provavelmente arranjo mais peças mais facilmente para o SD1 do que para os mais recentes.
Infelizmente, o 213 é demasiado Honda para ser considerado britânico, e pura e simplesmente não arranjo peças para este carro sem suar MUITO.
Felizmente o motor não é de origem (em todos os aspectos e mais algum , mas poderia ser melhor se fosse o motor S-series Britânico do 216 VItesse ), e essa flange é partilhada com o motor Honda D16... Que saiu em outros modelos da Rover, e como tal consegui arranjar.
A Honda já me mandava passear quando ia procurar peças desde ainda antes de ter o 213 oficialmente... 10 anos depois as coisas só pioraram, certamente.
No fim-de-semana que seguiu o último post eu deixei tudo pronto para a IPO, no Domingo. A ideia seria levar no fim-de-semana que se seguiria, mas logo na Segunda-Feira, o meu irmão mandou-me estas fotos, como a minha prenda de anos atrasada, no dia de anos dele
E o resultado...
Por um lado, ainda bem que não fui eu a levá-lo no Sábado de manhã, uma vez que não daria tempo de o levar novamente e teria que aguardar outro fim-de-semana.
Mais uma vez (e não me canso de agradecer ao meu irmão), a situação foi resolvida na hora:
Desta vez...
E assim, no fim-de-semana seguinte, ao invés de me preocupar com a inspecção, preocupei-me com alguns pormenores e em matar saudades!
(Frisos laterais ainda em falta)
Senti-me tão confiante que no dia seguinte decidi ir ao Sintra Clássicos Sunday Drive. Mas rapidamente me recordei porque é que confio mais nos motores britânicos.
Decidi ir por Auto-Estrada e, apesar de não o conduzir há muito tempo (3 anos para ser mais preciso), achei que o ponteiro da temperatura estava a querer subir mais que o normal, para uma situação de estrada aberta. Isto a 130 km/h (face aos meus glórios anos de faculdade, em que havia mais coragem que juízo, esta velocidade nem de passeio poderia ser considerada
)
Na já estava mais ou menos a meio caminho, o ponteiro a subir. Chegou à temperatura de accionamento da ventoinha (e, felizmente, decidi manter a ligação que o meu avô tinha feito com bypass da ventoinha, mas usei botões específicos do carro e acende uma luz quando liga a ventoinha).
Vendo que esta não desligava e a temperatura não baixava nem aumentava (isto na zona de Torres Vedras), decidi baixar a velocidade para 110. E o ponteiro baixou ligeiramente, mas a ventoinha continuou em funcionamento.
Assim fui até à área de serviço de Loures. Abri o capot e, tirando a ventoinha ligada, não vi nada de anormal. O liquido estava como devia, a nível, não havia pressão nos tubos e as temperaturas uniformes.
Segui viagem, desta vez a 100. A temperatura baixou e a ventoinha desligou... Mas sempre que puxava mais um bocadinho, voltava tudo ao mesmo.
Dei a volta pela marginal e segui caminho pela costa novamente até ás Caldas da Rainha. A 90, como fui grande parte do tempo, a temperatura estava como me lembrava, mas sempre que parava devido a alguma movimentação junto às praias, a temperatura subia e disparava a ventoinha (normalíssimo nesta situação), mas demorava mais do que me recordava a baixar a temperatura.
Ao fim de 300 e poucos km, estava de volta a casa, e fiquei de ver o que se passava num fim-de-semana seguinte, uma vez que tinha que voltar para Lisboa ainda no Domingo.
Como tenho andado bastante atarefado com o trabalho, acabei por não voltar a ir lá no fim-de-semana, mas mais uma vez o meu irmão decidiu poupar-me o trabalho.
A bomba de água, que era a minha maior suspeita, veio fora e... Impecável, até porque é relativamente recente. Decidi também trocar já a distribuição, já que se estava com a mão na massa.
Pedi também que me trocasse o termostato e assim verificar se não seria daí.
A única coisa fora do normal, que pode também ser um motivo forte, é que ao fim do 3º flush ao circuito de refrigeração, desta vez com anticongelante, saiu tudo completamente castanho, sem se notar sequer a presença do anticongelante.
Falta acabar de montar as proteções e testar, para ver se sortiu efeito... Ou se é desta que o 213 se sagra campeão das juntas queimadas, ultrapassando neste caso o fiabilíssimo motor Honda o número de reparações efectuadas face ao irmão de uso diário com o pouco fiável (K)-eima juntas (sendo que neste, ao contrário do 212, duas dessas reparações a "coração aberto" foram por minha culpa
)
E com isto, afirmo que só tenho um carro com um motor capaz de pegar ao fim de 15 anos encostado e andar como se nada fosse. E é o "rock bottom" da (falta de) fiabilidade dos carros ingleses em finais dos anos 70/inícios de 80, um Rover SD1
Este site utiliza cookies para ajudar a personalizar os conteúdos, melhorar a sua experiência e manter a sua sessão activa.
Ao continuar a utilizar este site estará a concordar com a nossa utilização dos cookies.