Após algumas entrevistas para a comunicação social, seguiu-se um almoço oferecido pela Autarquia local, com o seu Presidente e alguns responsáveis locais pela geminação das duas cidades.
O Presidente quase que era Geminado com o Coroado também! Foi-lhe dito isso e ele no seu bom humor respondeu que emprestava-lhe o casaco quando fosse embora...
O local para pernoitar foi uma aldeia.
Aldeia essa que era no fundo um lar para 3ª idade. Instalações que compreendiam uma igreja, pequenas casas, pavilhões, restaurantes e até campo de ténis. Era uma construção recente, na qual os idosos podem usufruir de tudo durante o dia e se o desejarem, pernoitar igualmente. A organização e o rigor alemão imperavam.
Nas portas dos quartos, os nomes dos participantes.
Às 16:30 em ponto, as duas carrinhas dos bombeiros vieram buscá-los para levá-los até à estação de comboio.
A comitiva da recepção, liderada pelo sempre simpático Sr. Becker, fez questão de levá-los até Colónia, para visitar a cidade, com a sua imponente catedral, e oferecer o jantar.
Aqui, acreditem, vimos um carocha vermelho estacionado...
Numa viagem de 20 minutos, em breve chegavam à estação de destino.
A moldura humana era impressionante. Milhares de pessoas entravam e saíam dos comboios e da gare. Na rua, dado ser sábado, ocorria uma feira na margem do rio, o que fazia aumentar ainda mais o volume e confusão. A tapar o sol, algo enorme no cimo duma escadaria… a maior catedral da Europa. De suster a respiração. 157 metros de altura, com uma história impressionante. 600 anos para ser concluída. Um dos poucos edifícios a ficar de pé, aquando os bombardeamentos dos aliados na Segunda Grande Guerra. Toda em granito, com centenas de estátuas e uma mistura de vários estilos envolvia toda a praça e edifícios em redor. A visita ao seu interior foi breve, visto que iria começar a missa.
As ruas...
Antes do jantar, ainda houve tempo para dar uma vista rápida à feira e ao rio. Depois do jantar típico alemão, com as inevitáveis salsichas, voltaram à estação, para a viagem de regresso.
No dia seguinte, já com saudades de Leichlingen, partiram para a última etapa, Wolfsburg. Cerca de 350 quilómetros seriam necessários para chegar ao destino. Os últimos de uma enorme aventura. Com chuva à mistura da boa disposição, aproximavam-se cada vez mais da “Casa Mãe”. Com uma média de 95/100 quilómetros hora, devido à ausência dos camiões TIR na mais movimentada auto-estrada europeia, o tempo previsto foi mais do que suficiente.
Ainda apanhamos alguma chuva...
Paragem numa estação de serviço.
Aqui, fiquei a guardar os carros, pois estava ao telemóvel. Os outros regressaram e deram as boas novas: café de máquina em copo de plástico - 2,20€ :shock: (como não bebo café, ri-me); acesso ao WC 0,50€ (como bom português, fui "cortar mato" :twisted: ).
O interior do meu "Pestaninhas". Tudo à mão de semear...
De volta à estrada. Esta foto faz-me lembrar o símbolo do nosso Clube. Às tantas vamos por um Carocha na estrada para simbolizar a nossa ida a Wolfsburg...
Os primeiros cartazes com o nosso destino...
E os quilómetros a passar...
E a respectiva média do dia. Os carros até tinham os motores mais leves, além da nossa vontade...
A última placa...
A cidade ao fundo...
À saída da auto-estrada para a cidade, surgem as emblemáticas chaminés da fábrica. A sensação de alegria é geral. Rapidamente chegam ao hotel e a garrafa de champanhe surge do nada e dá um banho a todos. O check-in é rapidamente feito e as malas são logo retiradas dos carros.
As emoções estavam ao rubro. Alguns não contiveram as lágrimas...
Mais de 3000 quilómetros de estrada e muitos de água passados e tinhamos chegado ao destino.
O meu pensamento foi que nesse dia a minha filhota fazia 1 mês. :roll:
Talvez um dia seja ela a conduzir o pai até lá... :roll:
Membros do Clube Volkswagen de Wolfsburg e Helder Pereira (português a trabalhar em Wolfsburg, na fábrica da Volkswagen) aguardavam todos no Vw Automuseum, na periferia da cidade.
A descontração era geral...
Volkswagen Automuseam... o museu mais antigo. Construido antes do Autostad, tem uma colecção impessionante.
E que recepção!
Os Volkswagens locais vão chegando ao parque de estacionamento para fazerem companhia aos 8 “Regresseiros”.
À medida que a palavra da chegada dos portugueses se espalhava, eles eram cada vez mais. Splits, ovais, cabrios e carrinhas. Todos queriam cumprimentar e dar as boas vindas aos aventureiros.
O carro do Presidente.
A comunicação social também estava presente. Fotos do grupo foram uma constante e com o tempo a voar só restou mesmo tempo para pedir os “Certificados de Nascença”.
Ainda com a pintura de fábrica (excepto os guarda lamas) e estofamento.
O seu nome foi dado carinhosamente pela sua dona actual (que é a segunda proprietária) em homenagem à sua aquisição. O 1º dono ganhou a lotaria em 1958 e comprou-o. Foi em Wolfsburg...
Foi adquirido em 2000... pela orgulhosa dona.
Tem este deflector... nunca tinha visto nenhum...
Este site utiliza cookies para ajudar a personalizar os conteúdos, melhorar a sua experiência e manter a sua sessão activa.
Ao continuar a utilizar este site estará a concordar com a nossa utilização dos cookies.