Rallye de Inverno 2012

Egas Bastos

Veterano
Joao, mt obrigado pelo simpatico comentario (fico logo todo babado)
Zézinho, o gentleman driver a mostrar que a "antiguidade" ainda é um posto, parabens pelo 3 lugar

Aproveito e peço a quem tiver fotos do numero 88 que publique
Abraço
Egas
 

Nuno Lopes

Pre-War
Parabéns a todos belas maquinas.
As fotos já não estão disponíveis:(
Gostei de ver o SSS castanho nessas andanças ;)
 
Egas Bastos disse:
Bolas que de tantas fotos só uma é do bastos...

Fotos do 88

sosMRe256986-02.jpg



5JMqlS648762-02.jpg



j5uNi.914461-02.jpg



2Q5L0A296843-02.jpg



PGUICm100544-02.jpg



A.V.
 

Abilio Azevedo

Clássico
Aqui fica o relato de como nos correu a prova, pelas palavras do meu navegador, que foram retiradas do forum do AJA:


Chegamos a Cantanhede a casa do Abílio quase às 5 da manhã depois de termos apanhado bastante nevoeiro. Termos, não, porque uma parte do trajeto vim a dormir... Para não ter que fazer mais 1 hora de caminho até ao Porto fiquei a dormir por lá e claro que nos levantamos perto da hora de almoço. Almoço a que se nos juntou a família do amigo Mateus que nos acompanhou na prova com o filho para alguma eventualidade de assistência. Só precisamos de gasolina!

Mas começando antes, chegamos ao Kartodromo por volta das 9.00h quando já estavam 3 concorrentes a marcar presença. O carro foi em cima do atrelado pois com a relação de caixa e diferencial que tem, não dá mais de 148Km/h com as rpm a chegar ao redline e para além disso queriamos poupá-lo. Colamos os autocolantes, acertamos os cintos de segurança de 4 pontos, arrumamos as "tralhas" todas em locais adequados e fomos marcar o ponto no secretariado. O parque foi ficando composto pelos mais de 100 concorrentes que alinharam. Muita maquinaria "pesada" com motores que tinham muito mais do que os 90 CV do nosso EP71.
O Starlet por sua vez tem outros atributos como: 4 carburadores Dellorto, bomba de gasolina eletrica, suspensão mais dura, pneus TOYO R888, autoblocante, arco de segurança, cintos de 4 apoios. Sentimos (muito) a falta de 2 coisas: farois suplementares que não chegaram a tempo e chaufage que foi retirada para poder albergar os enormes dellorto. Outro problema são os travões que respondem tarde e com pouca força.
Sabiamos que estavamos lá como estreantes, que o Abilio não tinha experiência na condução do EP71 (sem ser nas voltinhas que fez por Aveiro) e que a prova era puxadita. Sabiamos, por isso, que estavamos noutro "campeonato"!
À entrada para o Kartodromo dos primeiros Escort, BMW e 911, ficamos abismados com o binário dos motores, com a rapidez dos arranques, com as travagens firmes e seguras e, sobretudo, com as "unhas" de quem os conduzia. OK, nós já esperavamos isto mas ve-los assim tão perto foi esclarecedor!

Chega a nossa vez, o numero 48, e entramos confiantes na pista que já haviamos percorrido a pé para tentar perceber como abordar as curvas. A primeira impressão que tive foi que o carro tem a frente muito "amarrada" e que por isso podiamos levá-lo ao limite que o autoblocante em conjunto com os pneus iriam fazer o seu trabalho. Passamos na linha de meta e o cronómetro começou a contar. Curvas e mais curvas e fiz a leitura de 52 seg. A 2ª passagem teria que ser feita aos 1m44s o que veio a acontecer e na 3ª volta iriamos passar aos 2m36s. Isto apesar de`na travagem para a entrada na reta da meta uma garrafa de àgua se ter enfiado no meio dos pés do piloto! Atrapalhados com a situação, presos aos bancos pelos cintos, não fomos capazes de retirar a garrafa em tempo útil e sem que nos tivessemos apercebido (também fruto da pouca experiencia) avançamos para a 4ª volta o que nos traria uma penalização de 50 pontos! A penalização deu-nos mais pontos que os pontos dos segundos gastos na prova!!!
Saímos em direção a Ansião seguindo o road book do qual apenas me lembro que ter tido dúvidas numa nota que (estou convicto) tinha um erro grosseiro de distância. Todo o resto estava bem feito. Chegados ao Slalom de Ansião aguardamos a nossa vez pacientemente. Apesar de não ter dito nada na altura, achei que o Abilio abordou mal pelo menos duas curvas o que terá feito perder algum tempo (a comprová-la a 2ª passagem, de noite, em que teve que abrandar para "zerar" pois caso contrário fari facilmente menos 3~4 segundos). Menos de 9 Km mais tarde, chegavamos a Ribeira de Alge para a tão falada Rampa de Figueiró dos Vinhos, da qual o piloto já havia tirado notas uns dias antes para ajudar a perceber que curvas nos esperavam. Pela primeira vez "cantei" notas a um piloto, qual Luiz Moya a navegar Carlos Sainz e a experiencia foi engraçada mas penso que preciso de mais coordenação entre a estrada e a cadência da "cantoria". Isto mesmo ficou provado na 2ª subida onde me perdi nas notas e deixei o piloto literalmente a "navegar". 3.52 era o tempo a igualar na 2ª subida o que percebemos ser muito quando comparado com tempos de 3.26 que soubemos, à hora de jantar, terem sido alcançados. Pior mesmo foi quando no final vimos alguns tempos que nem vou aqui colocar...
Seguimos para Castanheira de Pêra onde novo slalom nos esperava, este mais rápido, com duas rotundas em que a 2ª era feita para carros com volante à direita... e onde uma passagem de caixa falhada (entrou mais tarde) me fez recear uma saida de pista mas, mais uma vez o autoblocante e os pneus ajudaram o confiante piloto a mantê-lo em pista. Mais tarde, já de noite, o Abilio fez novamente um tempo igual mas por indicação minha pois em condições normais iria tirar mais uns 3~4 segundos à 1ª passagem.
O regresso a Ribeira de Alge foi feito por caminhos menos recomendáveis, principalmente com os travões a queixarem-se. Descidas de várias centenas Já de noite, era chegada a nossa vez, disparamos serra acima e, já depois daquela azelhice de me perder nas notas, foi confirmar o tempo parcial que haviamos combinado na 1ª subida e, espanto meu a contagem regressiva apontava 0.00.00! Zeramos e estaríamos no tempo certo! Pois...mas não foi isso que aconteceu!!! O cronometro nem havia sido ligado!!!...
Não havia nada a fazer. Continuei a ditar notas e chegamos ao fim. O controlador colocou o tempo da subida e para espanto dos dois, fizemos mais 1 segundo! Isto de noite, sem farois suplementares, com troca de notas e com o piso com alguma humidade. Correu bem!
Era tempo de parar para jantar e deixar a equipa de assistência ter algum protagonismo. Verificação de nível de óleo, OK. Água do radiador nem por isso e verificaram que o tampão de radiador estava algo sujo e não deixaria fazer o retorno do vaso de expansão. foi limpa e voltou ao sítio. Fomos "abastecer" o estomago e aproveitamos para conversar um pouco. Estavamos satisfeitos até aqui com excepção dos 50 pontos que "apanhamos" no Kartodromo e dos quais estavamos convictos serem errados. No final o director de prova confirmou-nos que o "transponder" fez a leitura correta e até nos disse que a 4ª volta tinha sido feita em mais 1 seg que as 3 anteriores...
Enquanto esperavamos pela 2ª passagem do slalom de Castanheira de Pêra tivemos tempo para saber que tinha havido 2 acidentes fortes com desistencias, na Rampa e ainda vimos um BMW2002 a ser esticado com a frente amarrada numa arvore. Enquanto esperavamos, fomos ver a saída dos primeiros. Percebemos bem como era possivel fazer tempos tão baixos...nos primeiros 100mts deviamos estar a perder uns 2 segundos!! Conforme já referi, fizemos o mesmo tempo mas com o acelerador a meio gás nos ultimos 200mts.
Daqui para a frente tinhamos 2 controlos de passagem cujos tempos eram tão à justa que no 2º deles o Abilio teve mesmo que se aplicar, depois de eu ver que, a meio do trajecto tinhamos 7 min para fazer 7,8Km. Dá uma média de pouco mais de 60Km/h mas nas estradas de montanha com curvas apertadas e com poucos travões, não é muito fácil. Chegamos ao controlo com apenas 32 seg de folga! A equipa com numero anterior ao nosso, entrou nesse controlo a escassos 10 seg de penalizar...
Se no Slalom de Castanheira tinhamos tido luz de rua para nos orientarmos, aqui em Ansião, na Zona industrial, estava tudo "de noite" e apenas pudemos contar com os farois originais.
Agora iriamos de regresso ao Kartodromo e tinhamos 1h20m para fazer os 57,8Km. Tempo de sobra! Pois...não fosse o nevoeiro que entretanto apanhamos pelo caminho! O para-brisas embaciava e sem chaufage só tinhamos duas soluções, limpar ou abrir os vidros para igualar a temperatura exterior com a interiror. Como os cintos nos limitavam os movimentos optamnos pelos vidros abertos...que frrrrio!
Chegamos dentro do tempo mas esperamos muito pela 2ª entrada no kartodromo.

Era a minha vez de ir para os comandos e tentar fazer um tempo decente. Frio, humidade, nevoeiro e pista feita em sentido inverso. Ricos ingredientes para bater o meu piloto!!!
Entrei confiante (apesar de ter conduzido o carro apenas 1 vez durante pouco mais de 4~5Km) e apliquei-me. Logo no fim da recta inicial, "enfio-lhe" um 2ª para curvar à direita e sinto uma pancada: era a embraiagem a atracar tão forte que transmitiu essa força ao motor e este aos apoios. Percebi que não podia usar a embraiagem com tanta rapidez mas nem por isso me contive. As curvas surgiam tão depressa que por vezes não tinha tempo de trocar de caixa mas isso também não era problema pois com o escalonamento que tem, as diferenças de rotação eram muito pequenas o que permite ter as rotações sempre altas e o binário presente. Não usamos cronometro. Queriamos apenas fazer mais uma prova e divertir-nos. No final os tempos de 51, 50 e 51 somaram menos 4 segundos que no inicio da tarde. Estava satisfeito!

No fim, o 35º lugar da geral de clássicos foi um resultado justo mas que acabou por saber a pouco pois estamos convictos que no proximo sábado fariamos muito melhor e com menos falhas de "azelhice". A prová-lo os tempos sempre melhores que foram sendo feitos nas 2ªs passagens!
 
Bom dia António Velez,

Não querendo ser chato, mas já que está tudo numa de pedir, será possivel arranjar-me as fotos do carro 55 (das meninas corajosas) e do carro 56 (carrinha de distribuição de pão) ... Eheheh.
Abraço
Rodrigo Sardinha
 
Topo