Para Os Amantes Alfa
- Autor do tópico David Cunha
- Data de início
E no vídeo parece estar a trabalhar em 3 cilindros...
Gostei de todos mas adorei a Romeo 2.Moises Trovisqueira disse:
Agora vou ser mauzinho... Não havia mais coisas giras na Retromobile que merecessem um tópico próprio?
Respondi agora mesmo no tópico do restauro do 1600 Gt Junior do Rui, mas vou fazer copy/paste para aqui, porque acho que merece estar neste tópico também.
É acerca dos custos do material Alfa Romeo, o bom é caro, o muito bom é caríssimo... e não estou a falar de Arnas hein!
Os Alfa Romeo pagam-se. O material bom é caro, o material da época é ainda mais caro.
Alfaholics, formulagt, OKP e outros são caros. Outros ainda que nem webpages têm são ainda mais caros.
Vou dar-vos um exemplo:
Para quem tem carros "corsa" deste tipo, originais, com patine, de extremo bom gosto, quanto custam estes motores? Aqui, para além da eficácia, têm que ter o aspecto. Os componentes têm que ser de época e não réplicas modernas. Quanto vale uma tampa das válvulas em magnésio? E uma cloche em magnésio?
Para carros assim temos os outros, os tais que não têm páginas de internet. Para lá chegar e demonstrar que somos dignos de ver as instalações e o material fomos assim:
Obviamente que depois de saberem que vínhamos de Portugal, de Giulia 1300 monocarburador, nestas condições, não tiveram coragem de dizer não!!!
Não vou mostrar tudo o que vimos, porque é uma falta de respeito para com eles, mas vou desvendar 3 fotos com dois motores que devem custar o triplo desses da formulagt, ora aqui vai:
Material velho renovado!
É acerca dos custos do material Alfa Romeo, o bom é caro, o muito bom é caríssimo... e não estou a falar de Arnas hein!
Os Alfa Romeo pagam-se. O material bom é caro, o material da época é ainda mais caro.
Alfaholics, formulagt, OKP e outros são caros. Outros ainda que nem webpages têm são ainda mais caros.
Vou dar-vos um exemplo:
Para quem tem carros "corsa" deste tipo, originais, com patine, de extremo bom gosto, quanto custam estes motores? Aqui, para além da eficácia, têm que ter o aspecto. Os componentes têm que ser de época e não réplicas modernas. Quanto vale uma tampa das válvulas em magnésio? E uma cloche em magnésio?
Para carros assim temos os outros, os tais que não têm páginas de internet. Para lá chegar e demonstrar que somos dignos de ver as instalações e o material fomos assim:
Obviamente que depois de saberem que vínhamos de Portugal, de Giulia 1300 monocarburador, nestas condições, não tiveram coragem de dizer não!!!
Não vou mostrar tudo o que vimos, porque é uma falta de respeito para com eles, mas vou desvendar 3 fotos com dois motores que devem custar o triplo desses da formulagt, ora aqui vai:
Material velho renovado!
Anexos
Conta apagada 42341
Veterano
Devo ter queda para os patinhos feios, para mim autênticos tesourinhos
O Arna até tem um motor desportivo 1.5Ti
Ver anexo 330466 Ver anexo 330467
Se Alfa Arna cria azia no grupo Alfista, não sei como adoram certos Alfasud´s, o 6 (a banheira) e o 90 (pelo menos exteriormente
).
Devia haver um site destes em Portugal
http://www.howmanyleft.co.uk/
O Arna até tem um motor desportivo 1.5Ti
Ver anexo 330466 Ver anexo 330467
Se Alfa Arna cria azia no grupo Alfista, não sei como adoram certos Alfasud´s, o 6 (a banheira) e o 90 (pelo menos exteriormente
).Devia haver um site destes em Portugal
http://www.howmanyleft.co.uk/
Anexos
Tiago Simões de Abreu
YoungTimer
Ora aí está o porquê
O que é bom paga-se bem.
O que é bom paga-se bem.
Só para completar o meu post anterior e para explicar as minhas opiniões ás vezes um pouco "extremistas" em relação aos Alfa Romeo e á originalidade:
Quando comecei nos Alfas queria colocar umas jantes Minilite no meu 1750 Gtv!!!! Para além disso queria que o carro tivesse umas luzes vermelhas na porta quando essa abrisse e, para além disso também, queria rebaixá-lo...
Os anos passaram, felizmente dei-me muito bem com uma pessoa que percebia de Alfas aos montes e, por intermédio dele, comecei a conhecer o outro lado da coisa em Itália. Os meus gostos foram mudando e entendi o quão maçarico era na minha abordagem aos Alfa Romeo antigos. O facto de ter convivido com outro tipo de pessoas, convivido com outros conhecimentos, com outros Alfa Romeo, com outras ideias, fez com que começasse a apreciar a marca por aquilo que ela é e não por aquilo que eu queria que ela fosse.
Quando vi estas oficinas por exemplo e reparei na difícil tarefa que é ressuscitar motores antigos, questionei-me o porquê de tanto trabalho e tanta dedicação de pessoas que tinham idade para ser meus avós. Estes Senhores com dores nas costas, conseguem passar meses com um bloco no torneiro para encher dali e cortar dacolá para que as cotas sejam iguais ao manual usado e sujo que tem o símbolo da Alfa Romeo. O que eles estavam a fazer não era renovar um motor, era respeitar a marca. Entendi isso há pouco tempo, há uns 7 anos, mas a partir desse momento tenho que contribuir do mesmo modo para a minha marca de eleição, é a minha maneira de a respeitar e ser-lhe fiel... já que a marca me deu tantas alegrias, porque não dar á marca o devido respeito?
Aqueles motores que ali estão naquelas fotos não se fizeram em 15 dias, as fotos são de 2010 e em 2007 estavam a ser montados. A bomba Spica tem a chapinha original, os cabos das velas têm a aparência original, até o raio das porcas são como eram! Não existe ali nada "laser cut" nem "billet aluminium", existem sim os VERDADEIROS "highest standards" para os "highest cars" e não é para quem paga, mas sim para quem merece pagar!!
Obviamente que é outro campeonato e não pertenço a essa classe, mas tento fazer o mesmo na minha. Os meus Alfa Romeo estão como esses, mas com um budget muito inferior. O Zagato tem um motor 1300 e há-de morrer com o motor 1300 lá metido. O Sprint gt e o Veloce são 1600 de origem? Nem que me doam anos, mas hei-de arranjar as peças que faziam destes carros, os carros que eram (e são bem difíceis de arranjar). Vou dar uns exemplos:
Sabiam que a moldura triangular (vidro do ladrão) do Sprint Gt é diferente dos demais? A grelha (cuore) da frente é diferente dos outros Scalinos, o capot é diferente dos outros scalinos, o diferencial, travões, caixa, bancos, plafoniers, palas do sol, portas, charriot, motor, etc, etc, etc... tudo isto é diferente dos outros scalinos imaginem dos unificato. É um Sprint Gt, foi o primeiro dos bertone e é muito diferente de todos os outros, mesmo dos outros scalinos!! Ninguém sabe disto, mas sei eu e tenho que continuar a manter o carro o mais original possível, senão perde-se um bocado da história da minha marca preferida... e ela merece que eu lhe faça isso!!
Edit: no outro dia fui a um encontro português que celebrava os 50 anos dos Bertone. Fui no meu Sprint Gt, o azul, o único do encontro que de facto tinha os 50 anos, era o mais antigo e o único Sprint Gt presente. Os "Alfistas" do encontro chamaram-me a atenção DUAS vezes para o capot que estava aberto... porra é um scalino meu Deus! A grande maioria dos "Alfistas" de cá sabem ZERO sobre Alfa Romeo antigos. Nem sabem o que é um scalino, quanto mais o que é um Sprint Gt...
o que quero dizer com isto é que aquela trabalheira toda que tenho com o carro para lhe arranjar as peças que fazem dele aquilo que é (lembrei-me agora da porra do isqueiro que é em forma de pétala e que me levou ANOS a arranjar) não são para a malta ver e apreciar, cheguei á conclusão que é mesmo para eu ver e para eu apreciar!!
Quando comecei nos Alfas queria colocar umas jantes Minilite no meu 1750 Gtv!!!! Para além disso queria que o carro tivesse umas luzes vermelhas na porta quando essa abrisse e, para além disso também, queria rebaixá-lo...
Os anos passaram, felizmente dei-me muito bem com uma pessoa que percebia de Alfas aos montes e, por intermédio dele, comecei a conhecer o outro lado da coisa em Itália. Os meus gostos foram mudando e entendi o quão maçarico era na minha abordagem aos Alfa Romeo antigos. O facto de ter convivido com outro tipo de pessoas, convivido com outros conhecimentos, com outros Alfa Romeo, com outras ideias, fez com que começasse a apreciar a marca por aquilo que ela é e não por aquilo que eu queria que ela fosse.
Quando vi estas oficinas por exemplo e reparei na difícil tarefa que é ressuscitar motores antigos, questionei-me o porquê de tanto trabalho e tanta dedicação de pessoas que tinham idade para ser meus avós. Estes Senhores com dores nas costas, conseguem passar meses com um bloco no torneiro para encher dali e cortar dacolá para que as cotas sejam iguais ao manual usado e sujo que tem o símbolo da Alfa Romeo. O que eles estavam a fazer não era renovar um motor, era respeitar a marca. Entendi isso há pouco tempo, há uns 7 anos, mas a partir desse momento tenho que contribuir do mesmo modo para a minha marca de eleição, é a minha maneira de a respeitar e ser-lhe fiel... já que a marca me deu tantas alegrias, porque não dar á marca o devido respeito?
Aqueles motores que ali estão naquelas fotos não se fizeram em 15 dias, as fotos são de 2010 e em 2007 estavam a ser montados. A bomba Spica tem a chapinha original, os cabos das velas têm a aparência original, até o raio das porcas são como eram! Não existe ali nada "laser cut" nem "billet aluminium", existem sim os VERDADEIROS "highest standards" para os "highest cars" e não é para quem paga, mas sim para quem merece pagar!!
Obviamente que é outro campeonato e não pertenço a essa classe, mas tento fazer o mesmo na minha. Os meus Alfa Romeo estão como esses, mas com um budget muito inferior. O Zagato tem um motor 1300 e há-de morrer com o motor 1300 lá metido. O Sprint gt e o Veloce são 1600 de origem? Nem que me doam anos, mas hei-de arranjar as peças que faziam destes carros, os carros que eram (e são bem difíceis de arranjar). Vou dar uns exemplos:
Sabiam que a moldura triangular (vidro do ladrão) do Sprint Gt é diferente dos demais? A grelha (cuore) da frente é diferente dos outros Scalinos, o capot é diferente dos outros scalinos, o diferencial, travões, caixa, bancos, plafoniers, palas do sol, portas, charriot, motor, etc, etc, etc... tudo isto é diferente dos outros scalinos imaginem dos unificato. É um Sprint Gt, foi o primeiro dos bertone e é muito diferente de todos os outros, mesmo dos outros scalinos!! Ninguém sabe disto, mas sei eu e tenho que continuar a manter o carro o mais original possível, senão perde-se um bocado da história da minha marca preferida... e ela merece que eu lhe faça isso!!
Edit: no outro dia fui a um encontro português que celebrava os 50 anos dos Bertone. Fui no meu Sprint Gt, o azul, o único do encontro que de facto tinha os 50 anos, era o mais antigo e o único Sprint Gt presente. Os "Alfistas" do encontro chamaram-me a atenção DUAS vezes para o capot que estava aberto... porra é um scalino meu Deus! A grande maioria dos "Alfistas" de cá sabem ZERO sobre Alfa Romeo antigos. Nem sabem o que é um scalino, quanto mais o que é um Sprint Gt...
o que quero dizer com isto é que aquela trabalheira toda que tenho com o carro para lhe arranjar as peças que fazem dele aquilo que é (lembrei-me agora da porra do isqueiro que é em forma de pétala e que me levou ANOS a arranjar) não são para a malta ver e apreciar, cheguei á conclusão que é mesmo para eu ver e para eu apreciar!!
Anexos
Pedro Marques para presidente do ARCP, jáááá!
Grande post, Pedro. Nesta matéria, és mesmo o maior.
O caminho que queres seguir é o mais difícil, mas reconheço que será o mais gratificante e daqui a uns anos, ver estes Alfas completamente originais, será algo comparável a um quadro/escultura exposto num museu, neste caso, na estrada
Mas não é fácil, nada fácil...
Grande post, Pedro. Nesta matéria, és mesmo o maior.
O caminho que queres seguir é o mais difícil, mas reconheço que será o mais gratificante e daqui a uns anos, ver estes Alfas completamente originais, será algo comparável a um quadro/escultura exposto num museu, neste caso, na estrada
Mas não é fácil, nada fácil...
Tiago Simões de Abreu
YoungTimer
Pedro, Isso é Paixão. Parabéns!
Hugo Viana da Silva
Pre-War
Conta apagada 31475
Antes Francisco Lemos Ferreira
Pedro Pereira Marques disse:Posso, mas não publicamente.
Em relação ao Arna, foi a pior coisa que a Alfa Romeo fez, aliou o motor boxer Alfa Romeo ao desenho do nissan sunny... foi uma Joint-Venture... joint=charro; venture=aventura LOL a aventura do charro!
Em relação ás outras perguntas: É um Alfa Romeo Dauphine sim senhor e é um Arna sim senhor! Penso que o Arna nunca foi vendido em Portugal e se o Camacho sabe de um, dou-lhe os meus parabéns, porque não tenho nenhum nos meus registos... e os meus registos estão a ficar cada vez mais completos!
Camacho, desbronca-te lá faz favor. Eu era rapaz para ter um!!!
Eras rapaz para ter um ou mais durante o internamento com a medicação forte
Anexos
David Silva
scuderi
Ir a um concessionário Alfa Romeo em 1983, entrar no stand, passar por todos os modelos disponíveis na altura e escolher o Arna que está no fundo do stand meio escondido porque o vendedor tem vergonha dele, é o mesmo que um gajo ir a uma discoteca pro engate e no melhor grupo de gajas da noite ter que acabar com a do meio...
Ver anexo 330483
Ver anexo 330483
Carlos Vaz
Pre-War
Pedro admiro a tua perseverança e a força de vontade.
Presidente do ARCP? Nunca poderia ser, porque simplesmente não gosto de todos os Alfa Romeo, gosto apenas de alguns... poucos.Camacho Cêrcas disse:
Infelizmente o ARCP é um clube de todos os carros que ostentam o símbolo Alfa Romeo e eu só gosto mesmo dos Alfa Romeo e não dos outros que ostentam o mesmo símbolo. Aquilo vale tudo desde que se pague as cotas e eu não penso assim. É pena que em Portugal não exista um clube Alfa Romeo dedicado apenas aos antigos.
Sabes o que é Tiago? É que o meu "problema" reside essencialmente na maneira como vejo a marca. A Alfa Romeo não é uma simples marca de carros, é antes uma escola de arte. Um Alfa Romeo antigo é para mim como uma cadeira Charles Eames, é bonita, distinta e funcional. Se essa mesma cadeira se estragar não consigo conceber um arranjo que fuja ás suas origens, quero que continue a ser aquilo que é e como foi projectada... sei que dá trabalho e dedicação, mas toda a arte é assim, nada de bom e bonito se faz sem paixão, sem trabalho e sem dedicação. A arte é um cunho humano num objecto que satisfaça o sentimento, a percepção e as ideias do seu criador, se esses predicados se transmitirem na comunicação entre objecto e contemplador então é arte no seu expoente máximo. Será que se a base dessa cadeira precisar de um arranjo o melhor é ir comprar uma base IKEA para encaixar ali? Só se for maluco! Se a transformarmos, se inventarmos e lhe dermos o nosso cunho, deixa de ser o objecto artístico desse mesmo criador, para passar a ser o nosso. Que me desculpem, mas eu prefiro a criação da Alfa Romeo, devo-lhe isso. Obrigado Alfa Romeo por nos teres dado (em tempos) carros tão especiais que comunicam com o nosso âmago.Tiago S.A. Marques disse:
Vou fazer uma Igreja, arranjo uns fiéis que paguem a dízima e depois, em vez de andar de jacto, compro um GTA!!!!Hugo Viana da Silva disse:Paixão, dedicação, devoção e verdadeira entrega a uma causa/missão.
Para presidente do ARCP não digo, mas como Bispo duma nova ordem, eu alinho como apóstolo.
É pena que quem pense como eu tenha que ter perseverança e força de vontade, afinal até tens razão, infelizmente tenho mesmo que ter! Assistimos a uma época em que um clássico não é visto como documento histórico, nem como um carro feito á mão por alguém com paixão. Um clássico é hoje em dia mais um objecto transformável que serve apenas para preencher o ego, assim como o Facebook, o telemóvel, a mulher, a casa, o emprego, a televisão, o ipad, etc, etc, etc. O Facebook, é um exercício de nós próprios, mostramos o nosso belo mundo, mas escondemos as fotos sentados na sanita. O telemóvel tem funções a mais, utilizamos apenas 30% dele, mas é giro mostrar aos outros idiotas que temos aquele modelo. Os amigos acham a mulher feia? Toca de lhe pôr umas mamas e um cu espevitado que é para fazer inveja á malta! A casa até tem uma divisão para o escritório quando não precisamos de escritório, mas fica giro mostrar aos amigos que temos um escritório, não faz mal porque a prestação ao banco "apenas" acresceu mais uns 150 euros. O emprego é de fato e gravata, falamos com o estômago, sr. doutor, sr. engenheiro, sr. arquitecto para lá e para cá, fazemos horas extraordinárias para pagar a extensão de horário do colégio dos miúdos, quando podíamos estar com eles em casa, mas chateiam muito, é melhor fingir que trabalhamos até tarde para não ter que os aturar. A televisão é sempre muita grande e do último modelo, agora é curva, diverte os míudos (playstation, wii) e assim eles não nos maçam e faz outra vez inveja aos idiotas dos meus amigos... que felicidade. O Ipad, a Nespresso, a Gopro, a Bimby... a Bimby... o caso da Bimby é interessante. Conheço muita gente a ganhar o ordenado mínimo e tem a porra da Bimby em casa... 900 euros por uma coisa que faz a vez de tachos e panelas. Os clássicos são, hoje em dia, a extensão deste mundo. Não servem para admirar, nem para regressar no tempo, servem antes para ultrapassar os outros na estrada (encher o ego), para mostrar aos amigos (encher o ego) e para terem muitas fotos espalhadas pelo Facebook (encher o ego). O clássico é hoje em dia uma extensão daquilo que não conseguimos ser, mas que o dinheiro compra e... transforma de acordo com o nosso ego. E se olhássemos para o clássico como um produto de outrem que viveu noutra era que também nos preenche? Infelizmente caro António estou cada vez mais só, mas é a crise... não a crise económica, isso é treta, é antes a crise cultural, intelectual e social!António Barbosa disse:
Anexos
Continuam de volta do Arna?
Isto não era um tópico sobre os Alfa Romeo?
Isto não era um tópico sobre os Alfa Romeo?
Rui ms Gomes
Clássico
Caro Pedro Marques
Em relação a outros não posso falar, mas no meu universo Alfa há lugar para todos. Sejam mais "extremistas" ou mais "maçaricos" pois nem são uns nem outros que por si definem o que é ser Alfista mas sim o conjunto. Deve ser reconhecido que por maior que seja a diferença de opiniões a magnitude das mesmas nunca será maior do que a paixão comum que os "extremistas" e os "maçaricos" possuem.
No meu caso, na minha opinião, não me classificaria a mim, ao Sr. Pedro ou nem outro como um "extremista" nem como um "maçarico", apenas as opiniões o podem ser.
Pois dou o mesmo valor a qualquer um que tenha a mesma paixão que eu, embora de forma diferente. Aceito e respeito!Posso não concordar, mas respeito.Não fazendo juizos de valor sobre o mesmo, pois quem sou eu para tentar exercer esse direito.
Ao tentar ser o próprio Pedro Marques a definir, com os seus proprios padrões e juizos de valor o que é ou não é um verdadeiro apaixonado automobilistico é ser redutor e elitista. Ninguem tem esse direito.
Esse tipo de raciocinio, levado ao seu extremo, faria com que nomes que criaram os tais automoveis que tanto gostamos não existissem na sua maioria. Basta ler um pouco sobre história para observar que muitos dos grandes criadores se fizeram à custa de acreditarem no que faziam sem olhar a preconceitos criados por aqueles para quem a mudança e inovação é algo errado.
Pelo que para mim não é um caso de "apreciar a marca por aquilo que ela é e não por aquilo que eu queria que ela fosse", mas sim aquilo que mais de fundamental nos trás aqui para escrever sobre isto e que seria sim apreciar a marca por aquilo que a mesma me faz sentir!
Não será esta a verdadeira definição de paixão de que tornam os tais "extremistas" e os " maçaricos" em Alfistas?O interesse em comum e não as diferenças?
Eu fico feliz quando sei que existem todo o tipo de pessoas, uns como o Pedro no sentido de preservar uma história, e outros que gostam de recriar mantendo o interesse acesso na marca que ambos adoram.
Penso que tecer comentários desagradáveis e de mau tom sobre pessoas que não pensam como eu gostaria que pensassem não é a forma de transmitir a nossa paixão mas sim de afastar as pessoas.
Em relação a outros não posso falar, mas no meu universo Alfa há lugar para todos. Sejam mais "extremistas" ou mais "maçaricos" pois nem são uns nem outros que por si definem o que é ser Alfista mas sim o conjunto. Deve ser reconhecido que por maior que seja a diferença de opiniões a magnitude das mesmas nunca será maior do que a paixão comum que os "extremistas" e os "maçaricos" possuem.
No meu caso, na minha opinião, não me classificaria a mim, ao Sr. Pedro ou nem outro como um "extremista" nem como um "maçarico", apenas as opiniões o podem ser.
Pois dou o mesmo valor a qualquer um que tenha a mesma paixão que eu, embora de forma diferente. Aceito e respeito!Posso não concordar, mas respeito.Não fazendo juizos de valor sobre o mesmo, pois quem sou eu para tentar exercer esse direito.
Ao tentar ser o próprio Pedro Marques a definir, com os seus proprios padrões e juizos de valor o que é ou não é um verdadeiro apaixonado automobilistico é ser redutor e elitista. Ninguem tem esse direito.
Esse tipo de raciocinio, levado ao seu extremo, faria com que nomes que criaram os tais automoveis que tanto gostamos não existissem na sua maioria. Basta ler um pouco sobre história para observar que muitos dos grandes criadores se fizeram à custa de acreditarem no que faziam sem olhar a preconceitos criados por aqueles para quem a mudança e inovação é algo errado.
Pelo que para mim não é um caso de "apreciar a marca por aquilo que ela é e não por aquilo que eu queria que ela fosse", mas sim aquilo que mais de fundamental nos trás aqui para escrever sobre isto e que seria sim apreciar a marca por aquilo que a mesma me faz sentir!
Não será esta a verdadeira definição de paixão de que tornam os tais "extremistas" e os " maçaricos" em Alfistas?O interesse em comum e não as diferenças?
Eu fico feliz quando sei que existem todo o tipo de pessoas, uns como o Pedro no sentido de preservar uma história, e outros que gostam de recriar mantendo o interesse acesso na marca que ambos adoram.
Penso que tecer comentários desagradáveis e de mau tom sobre pessoas que não pensam como eu gostaria que pensassem não é a forma de transmitir a nossa paixão mas sim de afastar as pessoas.
Os comentários não foram sobre o Rui e tenho pena que se tenha revisto neles. Era uma opinião generalizada sobre a Alfa Romeo em particular e sobre o mundo actual dos clássicos em geral.
Um abraço,
Pedro Marques
Um abraço,
Pedro Marques