Para além dos rebites, até se pode ver a careta do proprietário.
Vender um carro de 270.000eur com fotos de telemóvel também é de homem.
Vender um carro de 270.000eur com fotos de telemóvel também é de homem.
Para Os Amantes Alfa
- Autor do tópico David Cunha
- Data de início
Para além dos rebites, até se pode ver a careta do proprietário.
Vender um carro de 270.000eur com fotos de telemóvel também é de homem.
Pensei exactamente o mesmo.
Ou seja, é mesmo tudo "às três pancadas", literalmente.
Carlos Vaz
Pre-War
E fizeste muito bem.
Aqueles no tejadilho?
Carlos Vaz
Pre-War
Vou por o 33 à venda por 50.000€ e dizer que foi do Ayrton Senna, usava-o na casa do Algarve.
Será que "cola"?
Pelo menos é e está original, nunca restaurado e nunca correu
Atenção que um Alfa que não correu vale menos, já só podes marcar por 30.000.
É o pormenor que mais gosto no carro.
Parecem me estranhos, mas longe de mim duvidar de quem percebe um milhão de vezes mais. Os que vi era diferente. Pode haver vários tipos e eu não sei. Eu acho piada aos que parecem ter sido feitos com um saco de pasteleiro, uns "montinhos" de solda para segura o tecto.No encontrei foto, mas um dia procuro no meu arquivo pessoal. De repente encontrei esta no Anamera mas não se vê nada.
Anexos
Pedro Bastos Tondela
Pre-War
Também me pareceu quando vi...
Pela foto que o @Camacho Cêrcas colocou
Parece que estamos a ver a parte de dentro do rebite (circulo verde) e não a cabeça (circulo azul)
Anexos
Carlos Vaz
Pre-War
É o que parece. Pelo que a meu ver estarão ao contrário.
Tenho a dizer que vocês todos me estragaram o dia.
Constatei que sou míope!
Chiça, óh @João Pereira Bento, como é que os viste?
Constatei que sou míope!
Chiça, óh @João Pereira Bento, como é que os viste?
Creio ter visto fazer este carro, há uns anos, na Mª Cristina. Ou era outro ?
E a discussão que o carro está a dar no Facebook, já alguém viu? Alguns ainda continuam a defender a originalidade do carro em questão. Afinal deixou de estar à venda no mercado português, mas continua à venda lá fora...
No Facebook? Consegues colocar aqui os links, se faz favor.
Eu vi essa discussão aqui:
https://www.facebook.com/search/str...1NzA5N2RhNTVlNjM2NDYzYmVhOWM0ZTc1ZDNlNWUxIn0=
Não sei se foi o mesmo sítio onde o @Pedro Bastos Tondela viu.
Esta conversa já conhecia, ainda que parcialmente.
Ainda ninguém quebrou o gelo directamente mas já houve uma insinuação que foi logo repudiada e atacada ferozmente.
O que depreendo da troca de comentários : todos sabem, ninguém diz, estão todos metidos nisto, está por lá um tipo que é o "testa de ferro" que se não tiver cuidado, pode correr mal para o lado dele.
Eu espero mesmo sinceramente que este assunto não seja representativo do nosso universo automobilístico e que não fiquemos com a imagem manchada em relação à adulteração de carros históricos.
Vamos lá pôr um pouco de pimenta nesta conversa.
Um automóvel é um conjunto de peças a que corresponde uma identificação que lhe é dada pelo fabricante e outra pela autoridade do país onde está registado. O chassis é apenas uma dessas peças. Quantos Cooper S, Lotus, E Type ou MGB andam por aí com mono coques novos da BMH ??? Quantos Bugatti foram "reconstruídos" a partir de uma biela ???
Num carro de corridas a troca de componentes é vulgar, se se troca um motor porque não um chassis, se for necessário ???
Haverá hoje mais GTAs do que os 500 inicialmente produzidos, mas este não parece ser a cópia nº "n" do chassis nº "tal". É o que é, um Frankenstein e nada mais.
Não me parece que haja aqui uma falsificação intencional, até porque esta "ressurreição" terá sido realizada à mais de 20 anos, quando o mercado e os preços eram outros. Apenas uma "muito conveniente" falta de informação.
Não acredito que alguém com disposição para estragar 270 Ks não mande fazer um TAC ao carrinho, que o faça cantar todas as patifarias que o fizeram passar.
Já vi, mesmo por cá, coisas bem piores.
Um automóvel é um conjunto de peças a que corresponde uma identificação que lhe é dada pelo fabricante e outra pela autoridade do país onde está registado. O chassis é apenas uma dessas peças. Quantos Cooper S, Lotus, E Type ou MGB andam por aí com mono coques novos da BMH ??? Quantos Bugatti foram "reconstruídos" a partir de uma biela ???
Num carro de corridas a troca de componentes é vulgar, se se troca um motor porque não um chassis, se for necessário ???
Haverá hoje mais GTAs do que os 500 inicialmente produzidos, mas este não parece ser a cópia nº "n" do chassis nº "tal". É o que é, um Frankenstein e nada mais.
Não me parece que haja aqui uma falsificação intencional, até porque esta "ressurreição" terá sido realizada à mais de 20 anos, quando o mercado e os preços eram outros. Apenas uma "muito conveniente" falta de informação.
Não acredito que alguém com disposição para estragar 270 Ks não mande fazer um TAC ao carrinho, que o faça cantar todas as patifarias que o fizeram passar.
Já vi, mesmo por cá, coisas bem piores.
Carlos Vaz
Pre-War
@João Paulo Ferreira eu até concordo contigo em quase tudo o que escreves.
Agora aquilo que eu já não me parece muito honesto é que o anuncio esconde deliberadamente a verdadeira situação do carro entre 76 e 84 (período em que terá estado nas mãos do sucateiro de Sacavém) e as razões que o mantiveram nessa situação. Isso para mim é que traduz falta de honestidade.
Agora aquilo que eu já não me parece muito honesto é que o anuncio esconde deliberadamente a verdadeira situação do carro entre 76 e 84 (período em que terá estado nas mãos do sucateiro de Sacavém) e as razões que o mantiveram nessa situação. Isso para mim é que traduz falta de honestidade.
Vamos lá pôr um pouco de pimenta nesta conversa.
Um automóvel é um conjunto de peças a que corresponde uma identificação que lhe é dada pelo fabricante e outra pela autoridade do país onde está registado. O chassis é apenas uma dessas peças. Quantos Cooper S, Lotus, E Type ou MGB andam por aí com mono coques novos da BMH ??? Quantos Bugatti foram "reconstruídos" a partir de uma biela ???
Num carro de corridas a troca de componentes é vulgar, se se troca um motor porque não um chassis, se for necessário ???
Haverá hoje mais GTAs do que os 500 inicialmente produzidos, mas este não parece ser a cópia nº "n" do chassis nº "tal". É o que é, um Frankenstein e nada mais.
Não me parece que haja aqui uma falsificação intencional, até porque esta "ressurreição" terá sido realizada à mais de 20 anos, quando o mercado e os preços eram outros. Apenas uma "muito conveniente" falta de informação.
Não acredito que alguém com disposição para estragar 270 Ks não mande fazer um TAC ao carrinho, que o faça cantar todas as patifarias que o fizeram passar.
Já vi, mesmo por cá, coisas bem piores.
Eu já vi e ouvi pessoal admitir que comeu gato por lebre; claro, sem saber ou melhor só soube no fim.
Mas nessa situação não pagou nada, apenas foi a um inocente convívio com amigos …
Agora "perdoar" uma troca de chassi é que é demais, pelo menos para mim … tanto que houve um formula (não sei quantos) que foi retirado de leilão; por haver dúvidas ...
https://www.hemmings.com/blog/2007/02/13/auto-union-withdrawn-from-christies-auction/
Quanto ao TAC é necessário saber do que se nada à procura; ainda arrancam o pescoço ao doente por causa de uma perna ….
Todos os falsificadores não o fazem com intenção (não sei de quê …); o que eles fazem é testar e melhorar a sua técnica para copiar algumas obras de arte.
Criativo ...
O dinheiro ……. nahhhh isso é vil metal, e quase sempre acabam por não ter nenhum, e lá vai mais uma cópia ….
Há demasiados enganos nos clássicos, aliás andamos todos enganados, aquilo são chaços que alguém está disposto a comprar por bom …. dinheiro.
Há uns tempos houve uma pessoa aqui do portal que quis ir dar uma volta pela europa; começou por escolher os carros e depois foi visitar uns quantos, e nem só … tentem encontrar a escrita dele e o que encontrou; e já agora o que eu disse na época.
Mas não são só os "artistas do martelo", não. Anda por aí mais "marmelada" ... até financiamentos dado por bancos; aqui é mais grave pois todos nós estamos a pagar …
Já chega de desabafos de quem só perde (dinheiro) com os clássicos
Adelino Dinis
Clássico
Boa noite a todos,
venho comentar esta série de posts sobre o Alfa Romeo Giulia Sprint GTA AR613338 (FG-35-68) apenas porque o meu trabalho, embora de forma indirecta, foi mencionado, nesta citação:
Há dois anos combinei com o actual proprietário traçar o perfil histórico deste automóvel. Escrevi assim um pequeno livro com a história e os detalhes de vida deste importante Alfa Romeo, o único Giulia Sprint GTA "Stradale" vendido novo em Portugal.
Se alguma informação oficial tivesse sido sonegada a esse trabalho (a que o Fernando Soares teve acesso), eu seria o responsável. Fui verificar e, afinal, a lista oficial de proprietários está integralmente replicada no livro que fiz, sem as moradas.
Aqui fica o documento oficial, apenas com os dados do proprietário actual ocultados.
Quanto às fotos do GTA acidentado, não sei que automóvel é. Pode ser este, pode não ser. Em 1976 eu tinha três ou quatro anos e, como não encontrei qualquer registo documental do acidente nem fui testemunha, sou muito céptico das coisas que leio na internet.
Mas, ao longo dos anos que dediquei a investigar este assunto, deparei-me com muitos averbamentos de sucateiros a pedir o cancelamento de matrículas em automóveis acidentados. Desta forma evitavam pagamento de taxas e impostos dum objecto que "nunca mais há-de ser carro".
É curioso constatar que, com o Alfa Romeo Giulia Sprint GTA AR613338 (FG-35-68) isso nunca aconteceu. Talvez alguém tenha achado que podia ser salvo. E tinha razão, apesar de algumas opiniões surpreendentes que acham que seríamos todos mais felizes se ele tivesse desaparecido de vez.
E o que devia ser motivo de satisfação para os entusiastas portugueses de clássicos (e Alfa Romeos em especial) acaba por ser mais um motivo de discórdia do que de satisfação.
Quanto à autenticidade deste Alfa Romeo, não sinto qualquer necessidade de estar a defender um exemplar que tem uma proveniência documental completa, apresenta o número de chassis correcto, o número de motor correcto, ambos com as marcações originais de fábrica, que podem ser comprovados em baixo.
Número de chassis:
Número de motor:
Livrete pedido em 1984 (Original em mau estado)
Finalmente, sem me querer alongar muito, há alguns anos, discutindo o conceito de autenticidade com um amigo também dedicado à investigação dos automóveis, aprendi a história da "Faca de Salazar". É um exercício teórico, sem qualquer caracter político, destinado a explicar o conceito de entidade. Quando é que um objecto perde a sua autenticidade e deixa de poder ser considerado o mesmo?
A história é assim:
"Esta é a faca de Salazar. Está aqui a factura. Foi ele próprio que a comprou. Todos os dias, durante mais de 30 anos, usou-a para cortar o pão ao pequeno-almoço. Usou-a até ao dia em que caiu da cadeira. Naturalmente, já ia no segundo cabo e na terceira lâmina, mas esta era a sua faca." É falsa a faca de Salazar? Se é falsa, onde está a verdadeira?
Agora imaginem que o cabo da faca de Salazar tinha um número de série. E a lâmina também. E estes números estavam na factura. E que, apesar de todas as vicissitudes na vida difícil de um objecto de uso diário, tinha sido possível salvar partes do cabo e partes da lâmina. E os números ainda estavam lá. É falsa a faca de Salazar? Se é falsa, onde está a verdadeira?
Obrigado pelo vosso tempo.
Acrescento apenas que sou amigo e vizinho do Pedro Marques (um excelente vizinho), amigo há muitos anos do proprietário deste Alfa Romeo GTA e amigo do Fernando Soares.
Cumprimentos a todos.
Adelino Dinis
venho comentar esta série de posts sobre o Alfa Romeo Giulia Sprint GTA AR613338 (FG-35-68) apenas porque o meu trabalho, embora de forma indirecta, foi mencionado, nesta citação:
Há dois anos combinei com o actual proprietário traçar o perfil histórico deste automóvel. Escrevi assim um pequeno livro com a história e os detalhes de vida deste importante Alfa Romeo, o único Giulia Sprint GTA "Stradale" vendido novo em Portugal.
Se alguma informação oficial tivesse sido sonegada a esse trabalho (a que o Fernando Soares teve acesso), eu seria o responsável. Fui verificar e, afinal, a lista oficial de proprietários está integralmente replicada no livro que fiz, sem as moradas.
Aqui fica o documento oficial, apenas com os dados do proprietário actual ocultados.
Quanto às fotos do GTA acidentado, não sei que automóvel é. Pode ser este, pode não ser. Em 1976 eu tinha três ou quatro anos e, como não encontrei qualquer registo documental do acidente nem fui testemunha, sou muito céptico das coisas que leio na internet.
Mas, ao longo dos anos que dediquei a investigar este assunto, deparei-me com muitos averbamentos de sucateiros a pedir o cancelamento de matrículas em automóveis acidentados. Desta forma evitavam pagamento de taxas e impostos dum objecto que "nunca mais há-de ser carro".
É curioso constatar que, com o Alfa Romeo Giulia Sprint GTA AR613338 (FG-35-68) isso nunca aconteceu. Talvez alguém tenha achado que podia ser salvo. E tinha razão, apesar de algumas opiniões surpreendentes que acham que seríamos todos mais felizes se ele tivesse desaparecido de vez.
E o que devia ser motivo de satisfação para os entusiastas portugueses de clássicos (e Alfa Romeos em especial) acaba por ser mais um motivo de discórdia do que de satisfação.
Quanto à autenticidade deste Alfa Romeo, não sinto qualquer necessidade de estar a defender um exemplar que tem uma proveniência documental completa, apresenta o número de chassis correcto, o número de motor correcto, ambos com as marcações originais de fábrica, que podem ser comprovados em baixo.
Número de chassis:
Número de motor:
Livrete pedido em 1984 (Original em mau estado)
Finalmente, sem me querer alongar muito, há alguns anos, discutindo o conceito de autenticidade com um amigo também dedicado à investigação dos automóveis, aprendi a história da "Faca de Salazar". É um exercício teórico, sem qualquer caracter político, destinado a explicar o conceito de entidade. Quando é que um objecto perde a sua autenticidade e deixa de poder ser considerado o mesmo?
A história é assim:
"Esta é a faca de Salazar. Está aqui a factura. Foi ele próprio que a comprou. Todos os dias, durante mais de 30 anos, usou-a para cortar o pão ao pequeno-almoço. Usou-a até ao dia em que caiu da cadeira. Naturalmente, já ia no segundo cabo e na terceira lâmina, mas esta era a sua faca." É falsa a faca de Salazar? Se é falsa, onde está a verdadeira?
Agora imaginem que o cabo da faca de Salazar tinha um número de série. E a lâmina também. E estes números estavam na factura. E que, apesar de todas as vicissitudes na vida difícil de um objecto de uso diário, tinha sido possível salvar partes do cabo e partes da lâmina. E os números ainda estavam lá. É falsa a faca de Salazar? Se é falsa, onde está a verdadeira?
Obrigado pelo vosso tempo.
Acrescento apenas que sou amigo e vizinho do Pedro Marques (um excelente vizinho), amigo há muitos anos do proprietário deste Alfa Romeo GTA e amigo do Fernando Soares.
Cumprimentos a todos.
Adelino Dinis
Anexos
xiça eu às vezes brinco com a malta dos alfas, mas afinal a coisa é mesmo séria... aguardo os próximos capítulos, estou curioso, o carro tem um chassis e bloco de motor original?
Números, pelo menos, tem.