José Luís Serôdio Nunes
Luis Nunes
Estudos efectuados demonstram que telefonar e conduzir ao mesmo tempo implica uma "carga mental" que prejudica a realização segura da tarefa da condução. Concretamente, o nosso cérebro não pode prestar a atenção necessária a duas tarefas diferentes realizadas simultaneamente.
Telefonar é uma actividade cognitiva que requer a atenção do condutor, que fica, em situação de condução, confrontado com uma dupla tarefa e quanto mais complexa for a situação de trânsito mais a comunicação telefónica interfere no bom desempenho do condutor.
Consequências que essa duplicação de actividades pode originar.
Diminuição da capacidade de vigilância do condutor e dispersão da atenção. A atenção inerente ao interesse que o condutor dirige ao seu interlocutor telefónico suscita problemas de comportamentos desajustados às várias situações de trânsito com que se vai confrontando, pondo em causa a segurança rodoviária.
Aumento, em cerca de 50%, do tempo de reacção, levando assim o condutor mais tempo a actuar perante uma dada situação de trânsito, podendo incorrer em perigo em situações de risco potencial.
Má avaliação do posicionamento do veículo na via.
Dificuldade de descodificação dos sinais e da sua memorização, perdendo, assim, informação essencial para uma condução segura; Frequentemente a sinalização é mesmo ignorada.
Desrespeito da regra de cedência de passagem nos cruzamentos e entroncamentos.
Dificuldade em retomar a fila por onde deve circular após uma ultrapassagem.
Não manutenção da distância de segurança em relação ao veículo da frente e incapacidade de ajustar esta distância quando o veículo da frente pára ou abranda, o que aumenta o risco de colisão.
Não sinalização da manobra de mudança de direcção, não dando assim a conhecer aos restantes utentes da via a sua intenção de efectuar a manobra.
Má avaliação da velocidade. A maior parte dos condutores julga que reduz a velocidade quando atende o telefone, quando na realidade a mantém inalterável.
Redução do campo visual. A conversa telefónica afecta as capacidades de exploração visual do condutor. Há modificações significativas da direcção do olhar durante e após a comunicação telefónica, em que é privilegiado o olhar a direito para a via, prejudicando a visão periférica e a informação visual recolhida através dos retrovisores. Tudo se passa como se a via se transformasse num ecrã sobre o qual se misturam ou alternam imagens reduzidas do ambiente rodoviário, da face do interlocutor e do objecto da conversa. Existe uma fixação do olhar durante a comunicação.
Tendência para não parar nas passagens de peões a fim de lhes permitir atravessar a faixa de rodagem com mais segurança. Cerca de ¾ dos condutores ao telefone não cumprem esta regra do Código da Estrada; Frequentemente os condutores nesta situação não se apercebem dos peões.
Aumento do stress provocado pela situação de atendimento ou marcação de chamada telefónica, stress esse que pode ser acrescido pelo teor da conversa.
Medidas de segurança recomendáveis e a adoptar.
Pare para telefonar ou receber e use auriculares
Se receber ou necessitar de fazer uma chamada telefónica o condutor deve parar em local apropriado e só então utilizar o telemóvel.
Recomendação da Cruz Vermelha
Os operadores das ambulâncias e emergência médica que prestam assistência aos acidentes da estrada, constatam que os sinistrados têm geralmente um telemóvel.
No entanto, na hora de intervir, muitas vezes esses operadores não conseguem descobrir qual a pessoa a contactar na longa lista de telefones existentes nos telemóveis dos acidentados.
Para tal, a Cruz Vermelha lança a ideia de que todas as pessoas acrescentem na sua lista de contactos o número de telefone da pessoa a contactar em caso de emergência.
Para facilitar, tal deverá ser feito da seguinte forma:
Inserir na memória do telemóvel a entrada "AA Emergência", seguida do nº de telefone para o qual deseja que seja feito o aviso. (As letras AA são para que este contacto apareça sempre em primeiro lugar na lista de contactos).
É simples, não custa nada e pode ajudar muito quem nos prestar assistência.
Se concordar com esta proposta, passe esta mensagem a todos os seus amigos, familiares e conhecidos.
É tão-somente mais um dado que regista no seu telemóvel e que pode ser muito importante
Abraço
Luís Nunes
Telefonar é uma actividade cognitiva que requer a atenção do condutor, que fica, em situação de condução, confrontado com uma dupla tarefa e quanto mais complexa for a situação de trânsito mais a comunicação telefónica interfere no bom desempenho do condutor.
Consequências que essa duplicação de actividades pode originar.
Diminuição da capacidade de vigilância do condutor e dispersão da atenção. A atenção inerente ao interesse que o condutor dirige ao seu interlocutor telefónico suscita problemas de comportamentos desajustados às várias situações de trânsito com que se vai confrontando, pondo em causa a segurança rodoviária.
Aumento, em cerca de 50%, do tempo de reacção, levando assim o condutor mais tempo a actuar perante uma dada situação de trânsito, podendo incorrer em perigo em situações de risco potencial.
Má avaliação do posicionamento do veículo na via.
Dificuldade de descodificação dos sinais e da sua memorização, perdendo, assim, informação essencial para uma condução segura; Frequentemente a sinalização é mesmo ignorada.
Desrespeito da regra de cedência de passagem nos cruzamentos e entroncamentos.
Dificuldade em retomar a fila por onde deve circular após uma ultrapassagem.
Não manutenção da distância de segurança em relação ao veículo da frente e incapacidade de ajustar esta distância quando o veículo da frente pára ou abranda, o que aumenta o risco de colisão.
Não sinalização da manobra de mudança de direcção, não dando assim a conhecer aos restantes utentes da via a sua intenção de efectuar a manobra.
Má avaliação da velocidade. A maior parte dos condutores julga que reduz a velocidade quando atende o telefone, quando na realidade a mantém inalterável.
Redução do campo visual. A conversa telefónica afecta as capacidades de exploração visual do condutor. Há modificações significativas da direcção do olhar durante e após a comunicação telefónica, em que é privilegiado o olhar a direito para a via, prejudicando a visão periférica e a informação visual recolhida através dos retrovisores. Tudo se passa como se a via se transformasse num ecrã sobre o qual se misturam ou alternam imagens reduzidas do ambiente rodoviário, da face do interlocutor e do objecto da conversa. Existe uma fixação do olhar durante a comunicação.
Tendência para não parar nas passagens de peões a fim de lhes permitir atravessar a faixa de rodagem com mais segurança. Cerca de ¾ dos condutores ao telefone não cumprem esta regra do Código da Estrada; Frequentemente os condutores nesta situação não se apercebem dos peões.
Aumento do stress provocado pela situação de atendimento ou marcação de chamada telefónica, stress esse que pode ser acrescido pelo teor da conversa.
Medidas de segurança recomendáveis e a adoptar.
Pare para telefonar ou receber e use auriculares
Se receber ou necessitar de fazer uma chamada telefónica o condutor deve parar em local apropriado e só então utilizar o telemóvel.
Recomendação da Cruz Vermelha
Os operadores das ambulâncias e emergência médica que prestam assistência aos acidentes da estrada, constatam que os sinistrados têm geralmente um telemóvel.
No entanto, na hora de intervir, muitas vezes esses operadores não conseguem descobrir qual a pessoa a contactar na longa lista de telefones existentes nos telemóveis dos acidentados.
Para tal, a Cruz Vermelha lança a ideia de que todas as pessoas acrescentem na sua lista de contactos o número de telefone da pessoa a contactar em caso de emergência.
Para facilitar, tal deverá ser feito da seguinte forma:
Inserir na memória do telemóvel a entrada "AA Emergência", seguida do nº de telefone para o qual deseja que seja feito o aviso. (As letras AA são para que este contacto apareça sempre em primeiro lugar na lista de contactos).
É simples, não custa nada e pode ajudar muito quem nos prestar assistência.
Se concordar com esta proposta, passe esta mensagem a todos os seus amigos, familiares e conhecidos.
É tão-somente mais um dado que regista no seu telemóvel e que pode ser muito importante
Abraço
Luís Nunes