Mike Silva
O aprendiz
Alguem esteve na Força Aérea?
Isto é uma história da "tropa"...e de camiões.
Lembram-se daqueles camiões MAN de tromba comprida, e de meia-porta, com o degrau ao nivel da cintura? E com um para-choques de 6 mm de espessura, com um guincho do tamanho de um motor de um carro? De tracção ás quatro?
Esses camiões, oferecidos pelo exército alemão em contrapartida pelo uso da base de Beja, eram a espinha dorsal do transporte todo-o-terreno da Força Aérea Portuguesa.
Entre os bancos, um conjunto de OITO alavancas, ajudava a propulsionar o camião. As mudanças, engrenadas de um modo bastante sexual, para cima e para baixo utilizando o punho ( Mais não digo), eram seis para a frente...e seis para trás. Altas e baixas.
A fundo, dava 60. Costumava por um pau no acelerador, entalado no tablier ( de ferro) e ir pela auto-estrada fora, com dois casacos vestidos , passa-montanhas, e o ajudante com um cobertor,ás quatro da manhã de Inverno, a ver a estrada por entre o volante quase na vertical. Nas portagens, tinha de rodar o manípulo na consola de ferro, ligado ao motor, para evitar sufocar o portageiro. O fumo saia do escape pareciam trapos!
Um dia, ao KM 48 da A1, sentido NS, no alto antes de chegar a Aveiras de Cima, um Toyota Corolla bateu-me por trás, e despistou-se. Ficou completamente desfeito, e a mim apenas me arrancou um gomo do pneu! Dizia que eu estava "parado"! ( Sessenta, sexta a fundo!)
Mas mais tarde, foi em Tancos que este exemplar ( AM-62-00) ganhou a fama: Parado no estacionamento da agro-pecuária , ficou com uma mudança mal engrenada, e TREPOU para cima de um Twingo novinho em folha! Tinham acabado de sair no mercado.
Galgou as rodas da frente,embrulhou-o pelo meio do chassis, e galgou as rodas de trás, prosseguindo pelo campo da bola, ao ralenti, até que um soldado lhe deitou a unha e o parou.
Mais tarde, um cabo com jeito para o desenho, desenhou um simbolo como aqueles que os pilotos desenhavam nas fuselagens quando abatiam aviões Nazis, em que figurava um twingo com uma cruz por cima. Este camião foi depois para o AT1 no Figo Maduro.
" O amassa -Twingos". O que teria sido feito dele...
Isto é uma história da "tropa"...e de camiões.
Lembram-se daqueles camiões MAN de tromba comprida, e de meia-porta, com o degrau ao nivel da cintura? E com um para-choques de 6 mm de espessura, com um guincho do tamanho de um motor de um carro? De tracção ás quatro?
Esses camiões, oferecidos pelo exército alemão em contrapartida pelo uso da base de Beja, eram a espinha dorsal do transporte todo-o-terreno da Força Aérea Portuguesa.
Entre os bancos, um conjunto de OITO alavancas, ajudava a propulsionar o camião. As mudanças, engrenadas de um modo bastante sexual, para cima e para baixo utilizando o punho ( Mais não digo), eram seis para a frente...e seis para trás. Altas e baixas.
A fundo, dava 60. Costumava por um pau no acelerador, entalado no tablier ( de ferro) e ir pela auto-estrada fora, com dois casacos vestidos , passa-montanhas, e o ajudante com um cobertor,ás quatro da manhã de Inverno, a ver a estrada por entre o volante quase na vertical. Nas portagens, tinha de rodar o manípulo na consola de ferro, ligado ao motor, para evitar sufocar o portageiro. O fumo saia do escape pareciam trapos!
Um dia, ao KM 48 da A1, sentido NS, no alto antes de chegar a Aveiras de Cima, um Toyota Corolla bateu-me por trás, e despistou-se. Ficou completamente desfeito, e a mim apenas me arrancou um gomo do pneu! Dizia que eu estava "parado"! ( Sessenta, sexta a fundo!)
Mas mais tarde, foi em Tancos que este exemplar ( AM-62-00) ganhou a fama: Parado no estacionamento da agro-pecuária , ficou com uma mudança mal engrenada, e TREPOU para cima de um Twingo novinho em folha! Tinham acabado de sair no mercado.
Galgou as rodas da frente,embrulhou-o pelo meio do chassis, e galgou as rodas de trás, prosseguindo pelo campo da bola, ao ralenti, até que um soldado lhe deitou a unha e o parou.
Mais tarde, um cabo com jeito para o desenho, desenhou um simbolo como aqueles que os pilotos desenhavam nas fuselagens quando abatiam aviões Nazis, em que figurava um twingo com uma cruz por cima. Este camião foi depois para o AT1 no Figo Maduro.
" O amassa -Twingos". O que teria sido feito dele...
não havia problemas em estacionar 
treinado pra matar e ver sangue muito sangue, aquilo não era nada , apenas mais um carro a voar 
