Não João, a tinta não vinha com verniz. Com esta confusão criada pela morte súbita seguida de falecimento do rolamento de encosto da embraiagem, a preocupação com o polimento e outras tarefas embelezadoras passou para segundo plano!
Uma característica fundamental de quem faz a manutenção do seu clássico é a persistência. A outra é conhecer de forma o mais profundamente possível o seu clássico. A chave de bocas de 1/4" acertou em cheio, mesmo assim as fotos que mostro em seguida revelam um trabalho de cerca de 5 horas...
A colocação de uma ponta de um jogo de 1/4" nos 2 parafusos mais inacessíveis...
...e o outro visto de baixo...
...o mesmo visto de cima de onde acabou por sair.
De notar que a chave de bocas salvadora só roda um sexto de volta de cada vez, na saída o aspeto era este...
Quando finalmente estes 2 teimosos lá saíram, eu julgava que tinha a coisa feita, mas...
...a tampa batia por todo o lado, batia no motor de arranque que teve de sair...
... a bobine de chamada do motor de arranque também estava no caminho, e até a bobine de ignição, também teve de ser removida...
...nem a conduta do A/C escapou!
Mas a vitória foi difícil mas foi nossa, a tampa da embraiagem lá saiu...
..e estava tudo bem por ali, o conjunto prato/volante/disco também impecáveis!
Em pormenor os apertos foram verificados e nenhum estava fora do binário de aperto.
Por fim o defunto em todo o seu esplendor! Morreu claramente de gripe!
Ainda o tentei separar do amor da vida dele, mas nada...
Lá fui comprar o rolamento de encosto novo, e fui 'mendigar' os serviços da oficina Robalo&Macedo que fica em frente, e nem com uma prensa das boas a separação foi amigável.
Mas o velho rolamento lá saiu e novo já está pronto para o serviço.
Amanhã como é feriado, vou ver que avanço consigo dar à re-montagem de tudo.
Era não era João, mas não foi, ou não está a ser...
A colocação do veio do rolamento de encosto até foi simples, a lubrificação com massa de alta temperatura é recomendável.
E a tampa lá teve de levar com 2 parafusos dos originais, com a cabeça sextavada 'normal'. O aperto e num (longínquo) futuro um eventual desaperto estará facilitado.
A caixa onde guardo os parafusos de rosca UNC...
...e em fila indiana os que correspondem à medida da tampa. Os 2 mais curtos são os adequados.
O pior está a ser repor/remontar tudo o que teve de sair para que a tampa da embraiagem saísse.
O motor de arranque foi para o sitio...
Os piores mesmo são os dos suportes do motor. Como há uma ligação de borracha de alta densidade entre o motor e o charriot, quando os desapertei para a desmontagem a borracha estava sob pressão e dilatou, para repor... acho piada no Manual Haynes, " reassembly is the reverse process." LOL
Nada que num carro normal seja relativamente linear o pode ser num Mini... o empacotamento do trem mecânico complica todos os acessos. E a embraiagem até teoricamente estaria exposta devido à disposição do motor e caixa... mas não sobra espaço para nada.
Finalmente posso dizer que terminei, desta estou safo...
Antes disso ainda tive que fixar os (malditos) suportes do motor...
...o suporte do canhão da caixa...
Fugas de óleo no meu Mini, nããão...
...a conduta principal da ventilação...
...e por fim o respiro da tampa da embraiagem!
No final e ainda com as rodas no ar fiz um pequeno teste a tudo. Tirei as velas para que o motor de arranque desse mais rotação, e embraiei, meti 2ª e larguei devagarinho o pedal da embraiagem sempre a dar ao motor de arranque. Lentamente as rodas no ar começaram a rodar. Perfeito!
Hoje na Exponor, cá fora com uns entusiastas Toyota de Amarante.
Já estacionado no Pavilhão.
Notem a utilização de um software para ocultação de matriculas que encontrei na Net. Utilizei-o no Mini e resultou mesmo bem!
À saída, na matricula da mala não resultou tão bem...
E já no final da A28 a sair da Ponte Fixa de Leça, em direção ao lar.
Neste momento as terças-feiras serão o dia da semana para levar o Mini para a baixa da Invicta. As fotos tremidas revelam a falta de prática que se irá resolver nas próximas semanas.
Em casa, a tentar levar uma impressora na mala..
mas só coube o toner e alguns acessórios...
Com técnicas aplicadas noutros tempos...
A passar no cruzamento de Alvares Cabral, a simpática (mas desfocada) menina diz-me sempre adeus..
Acabei por passar num fornecedor em Cedofeita e vim pela Rua do Breyner, passando pelo edifício que nos idos anos 80 albergou a Escola Fontes Pereira de Melo onde fiz o secundário.
Hoje voltei a fazer a ronda pelos fornecedores e clientes com o Mini.
Apesar da forte chuvada seguida de trovoada que se fez sentir na Invicta e arredores, o Mini não quis saber.
Aqui na costumeira A4, ainda só com uma chuvinha...
...aqui já depois do diluvio trovejante...
...quem esteve no encontro da Srª da Hora de setembro ou o viu na Exponor terá reparado que alguma tinta vermelha escapou para o pára-brisas, remédio santo, saiu toda!
E em espera num semáforo junto ao Padrão da Légua.
Já à noite no parque de estacionamento do outro hobby na piscina de Guifões, sempre sem ninguém da idade dele para conversar...
Nesta manhã, o numero de passageiros e carga eram demais para o Mini, podia ter tirado o banco do pendura, mas aí já não dava para o numero de passageiros, a Tourer teve mesmo que fazer o serviço!
Aqui dá para ver o ar triste do Mini ao ser preterido...
Curiosamente à tarde teve uma visita por breves instantes da Francesa Económica própria para a ZER.
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