Boa noite Sr. Antonio Arruda.
Muito obrigado pelos comentários e a lição, que me foram muito úteis para melhor compreensão das técnicas de fabrico com o uso do molde de fundo.
Aproveito a oportunidade para mostrar outra garrafa portuguesa da minha coleção, pois relacionada com Clemente Menéres.
Segundo apurei, Clemente Joaquim da Fonseca Guimarães fundou, em 1874, a firma “Clemente Menéres & Cia.”, destinada inicialmente à produção de rolhas de cortiça e, posteriormente, à comercialização de vinhos, vinhos do Porto, malvasia e licores, que produzia ou representava.
Em 1895 a empresa mudou seu nome para “Menéres & Cia.” e, sob esta denominação funcionou até 1905, quando esta sociedade foi extinta, dando origem à “Companhia Vinícola do Porto” e, em 1908, à “Companhia Vinícola Portuguesa” depois, “Real Vinícola do Norte de Portugal”.
Trata-se de uma garrafa em grés em formato de botija e queima do tipo
salt-glazed, com 17,5 cm de altura e 6,0 cm de diâmetro na base, que foi encontrada em um antigo depósito de lixo que contém garrafas e outros artefatos que, na sua grande maioria, podem ser datados como fabricados entre 1885 e 1910. A botija, para ½ litro, traz gravado em baixo relevo no corpo junto ao ombro VINHO VERDE DO LAVRADOR e, abaixo, junto à base pequeno circulo em alto relevo destinado à rotulagem (figura 1).
Ver anexo 329003
(figura 1)
Pesquisas em jornais e revistas da época, mostra que a garrafa era utilizada envase do vinho verde da marca “Lagosta”, produzido pela firma “Menéres & Cia.” a qual, inclusive teria obtido
“privilegio exclusivo para o uso e goso em todo o territorio do Brazil do feitio e formato d’estas botijas de grés”, como mostram os anúncios abaixo reproduzidos, publicados, respectivamente (figuras 2 e 3), na revista lisboeta “A Paródia”, edição de 14 de janeiro de 1903 (ano I, n. 1, p. 10) e no jornal recifense “A Província”, edição de 12 de agosto de 1902 (ano XXV, n. 182, p. 2)
Ver anexo 329002
(figura 2)
Ver anexo 329004
(figur
Aproveito a oportunidade para mostrar outra garrafa portuguesa da minha coleção, pois relacionada com Clemente Menéres.
Segundo apurei, Clemente Joaquim da Fonseca Guimarães fundou, em 1874, a firma “Clemente Menéres & Cia.”, destinada inicialmente à produção de rolhas de cortiça e, posteriormente, à comercialização de vinhos, vinhos do Porto, malvasia e licores, que produzia ou representava.
Em 1895 a empresa mudou seu nome para “Menéres & Cia.” e, sob esta denominação funcionou até 1905, quando esta sociedade foi extinta, dando origem à “Companhia Vinícola do Porto” e, em 1908, à “Companhia Vinícola Portuguesa” depois, “Real Vinícola do Norte de Portugal”.
Trata-se de uma garrafa em grés em formato de botija e queima do tipo
salt-glazed, com 17,5 cm de altura e 6,0 cm de diâmetro na base, que foi encontrada em um antigo depósito de lixo que contém garrafas e outros artefatos que, na sua grande maioria, podem ser datados como fabricados entre 1885 e 1910. A botija, para ½ litro, traz gravado em baixo relevo no corpo junto ao ombro VINHO VERDE DO LAVRADOR e, abaixo, junto à base pequeno circulo em alto relevo destinado à rotulagem (figura 1).
Ver anexo 329003
(figura 1)
Pesquisas em jornais e revistas da época, mostra que a garrafa era utilizada envase do vinho verde da marca “Lagosta”, produzido pela firma “Menéres & Cia.” a qual, inclusive teria obtido
“privilegio exclusivo para o uso e goso em todo o territorio do Brazil do feitio e formato d’estas botijas de grés”, como mostram os anúncios abaixo reproduzidos, publicados, respectivamente (figuras 2 e 3), na revista lisboeta “A Paródia”, edição de 14 de janeiro de 1903 (ano I, n. 1, p. 10) e no jornal recifense “A Província”, edição de 12 de agosto de 1902 (ano XXV, n. 182, p. 2)
Ver anexo 329002
(figura 2)
Ver anexo 329004
(figura 3)
Mais uma vez muito obrigado,
Daury de Paula Junior