Frascofilia & Garrafas

Bernardo Pinho

YoungTimer
Boa Tarde.
Deixo-vos aqui uma pequena coleção de garrafas de Setúbal e arredores.
Refrigerantes S.João:
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GLACIAL:

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Vida e Fortuna:

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E por ùltimo, Água da Bela Vista:

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Por fim aqui fica uma curiosidade, Duas chapas de tipografia para a impressão dos rótulos das garrafas de S. João e Frix:

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Anexos

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antonio arruda

Veterano
boa tarde
sendo este o segundo trabalho da série a que dei inicio com o absinto vou continuar com mais uma garrafa francesa
penso ser do conhecimento geral a grande influencia que a partir da revolução francesa 1789-1799 a cultura francesa exerceu sobre toda a Europa não sendo Portugal e particularmente Lisboa excepção a esta regra e isto a despeito da grande devastação provocada pela invasão napoleónica
não é portanto dificil encontrar referencias a essa influencia quer na literatura quer nas próprias ruas de Lisboa onde ainda existem ou pelo menos existiram até a pouco tempo lojas com nomes franceses e ainda hoje muitas marcas francesas são sinónimo de chique entre nós
mas o periodo que nos interessa são os ultimos anos do século XIX em que o grande Eça em algumas das suas obras nos descreve com grande pormenor os serões da abastada burguesia Lisboeta que eram abrilhantados com interpretações para piano e vós de canções de Gunod ( Charles Gunod 1818-1893 foi um prolifico compositor Frances autor de varias óperas famosas como Fausto ou Romeu e Julieta e de inúmeras partituras para piano e vós ) e claro está segundo os ditames da moda seriam consumidos licores importados de França como o creme de menthe da fabrica Cusenier
fabrica fundada por Eugéne cusenier que após uma viagem de estudo as grandes destilarias Europeias
voltou a França em 1858 ano em que fundou a sua própria destilaria em Ornans próximo do rio Loue
pouco depois da fundação da destilaria criou um grande depósito de distribuição em Paris no bolevarde Voltaire n-226 depósito que em 1871 transformou e m destilaria onde era produzida uma enorme variedade de bebidas em 1872 abriu uma nova fabrica em Charenton perto de Paris onde produzia vermouthe e licor de cássis esta ultima fabrica servia tambem de armazém para todo o tipo de bebidas
importadas como o vinho da Madeira e aguardentes em 1874 o grupo foi renomeado ficando a ser conhecido por Cusenier fils Ainé & cie
é desta época a elegante garrafa de licor de menthe que vos apresento como mais uma parte da nossa pequena historia
deixo-vos algumas imagens complementares de uma garrafa ainda com rotulo uma da destilaria e a de um cartas publicitário a este licor bem como as de algumas lojas da baixa de Lisboa com nomes Franceses Imagem 007.jpg liq_fre6.jpg cusenier-marseilles.jpg 1912-cusnierw.jpg PC110023.JPG PB280046.JPG PC110018 (2).JPG

bom carnaval para todos
Antonio Arruda
 

Anexos

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Amaro Pereira

Clássico
Boa Tarde.
Deixo-vos aqui uma pequena coleção de garrafas de Setúbal e arredores.
Refrigerantes S.João:
Ver anexo 327977

Ver anexo 327977
Ver anexo 327979
Ver anexo 327980
Ver anexo 327981

Ver anexo 327982

GLACIAL:

Ver anexo 327983

Ver anexo 327985

Vida e Fortuna:

Ver anexo 327986


Ver anexo 327988

E por ùltimo, Água da Bela Vista:

Ver anexo 327989

Ver anexo 327990

Por fim aqui fica uma curiosidade, Duas chapas de tipografia para a impressão dos rótulos das garrafas de S. João e Frix:

Ver anexo 327991

Ver anexo 327992

Muito boa noite caro Bernardo Pinho

Seja muito bem vindo ao tópico das garrafas, pela parte que me toca agradeço a sua participação. Contamos consigo.

Atenciosamente
Amaro Pereira
 

Amaro Pereira

Clássico
boa tarde
sendo este o segundo trabalho da série a que dei inicio com o absinto vou continuar com mais uma garrafa francesa
penso ser do conhecimento geral a grande influencia que a partir da revolução francesa 1789-1799 a cultura francesa exerceu sobre toda a Europa não sendo Portugal e particularmente Lisboa excepção a esta regra e isto a despeito da grande devastação provocada pela invasão napoleónica
não é portanto dificil encontrar referencias a essa influencia quer na literatura quer nas próprias ruas de Lisboa onde ainda existem ou pelo menos existiram até a pouco tempo lojas com nomes franceses e ainda hoje muitas marcas francesas são sinónimo de chique entre nós
mas o periodo que nos interessa são os ultimos anos do século XIX em que o grande Eça em algumas das suas obras nos descreve com grande pormenor os serões da abastada burguesia Lisboeta que eram abrilhantados com interpretações para piano e vós de canções de Gunod ( Charles Gunod 1818-1893 foi um prolifico compositor Frances autor de varias óperas famosas como Fausto ou Romeu e Julieta e de inúmeras partituras para piano e vós ) e claro está segundo os ditames da moda seriam consumidos licores importados de França como o creme de menthe da fabrica Cusenier
fabrica fundada por Eugéne cusenier que após uma viagem de estudo as grandes destilarias Europeias
voltou a França em 1858 ano em que fundou a sua própria destilaria em Ornans próximo do rio Loue
pouco depois da fundação da destilaria criou um grande depósito de distribuição em Paris no bolevarde Voltaire n-226 depósito que em 1871 transformou e m destilaria onde era produzida uma enorme variedade de bebidas em 1872 abriu uma nova fabrica em Charenton perto de Paris onde produzia vermouthe e licor de cássis esta ultima fabrica servia tambem de armazém para todo o tipo de bebidas
importadas como o vinho da Madeira e aguardentes em 1874 o grupo foi renomeado ficando a ser conhecido por Cusenier fils Ainé & cie
é desta época a elegante garrafa de licor de menthe que vos apresento como mais uma parte da nossa pequena historia
deixo-vos algumas imagens complementares de uma garrafa ainda com rotulo uma da destilaria e a de um cartas publicitário a este licor bem como as de algumas lojas da baixa de Lisboa com nomes Franceses Ver anexo 327995 Ver anexo 327996 Ver anexo 327997 Ver anexo 327998 Ver anexo 327999 Ver anexo 328002 Ver anexo 328004

bom carnaval para todos
Antonio Arruda

Muito boa noite amigo António

Fica o registo de mais um excelente trabalho.

Amaro Pereira
 

Amaro Pereira

Clássico



" Pedras Salgadas "



Situada no distrito de Vila Real, concelho de Vila Pouca de Aguiar, Pedras Salgadas que fica a uma altitude de 1263 metros, é o local da fonte termal da água das Pedras, que originou o aparecimento da Vila termal frequentada por réis, alta burguesia e sociedade em geral.


A exploração oficial da fonte das " Pedras Salgadas " remonta ao ano de 1871, quando um reconhecido medico de Trás-os-Montes, Júlio Rodrigues, anuncia a descoberta, e proclama as qualidades de excelência da água.


A garrafa que apresento hoje por solicitação do Sr. António Arruda ( Em resposta ao apelo feito na pagina 130, post 2597 ) , penso que é uma das mais antigas e raras garrafas Portuguesas de águas minerais conhecidas até à data no país. Pelo menos em colecções particulares.


Aquando da primeira apresentação desta garrafa na pagina 66 deste tópico ( há muito tempo ), e numa altura em que eu não tinha os conhecimentos que tenho hoje, agora decorrido mais de um ano ( para ser mais exacto 1 ano e meio ), e com outro conhecimento, coloco fotos mais detalhadas sobre a mesma e passo a fazer a sua apresentação e descrever o seu acabamento:


Trata-se de uma garrafa antiga ( centenária ) de água das " Pedras Salgadas " da Empresa Saraiva & Botelho de cor azul cobalto ( raríssima nesta cor ), soprada à mão , com marca de pontel sólido, e top fora do comum ( aplicado ), com bolhas pequenas e grandes, com uma irregularidade no ombro ( pequeno defeito ), gravada em alto relevo, com muita literatura, que passo a descrever: Na frente e na vertical " Águas das Pedras Salgadas Villa Pouca de Aguiar ", no verso na horizontal " Saraiva & Botelho " primeiros proprietários das águas " Pedras Salgadas "


Esta garrafa para além da história que é comum a todas as garrafas tem mais história ( a história dela própria ), esta garrafa foi apresentada a um coleccionador da nossa praça ( Grande Empresário ), que na altura alegou que a mesma para além de cara era desconhecida. Felizmente que só graças a essa desistência e num golpe de sorte de principiante, eu tive uma oportunidade de a adquirir, fui contactado pelo seu dono ( sem saber que era a segunda opção ), e convidado a ir à sua casa ver a dita, como se tratasse de uma garrafa fora de serie. Acontece que a mesma, e apesar do pouco conhecimento que eu tinha na altura sobre garrafas me encheu de satisfação, e por isso a adquiri sem reservas.

Esta garrafa sempre foi um mistério para mim ao longo de todo este tempo, dissipado apenas esta semana, há coisas que só acontecem uma vez na vida, e esta garrafa é uma das mais importantes e valiosas da minha colecção, sendo a mais antiga no que diz respeito às garrafas de águas minerais. Às vezes há dias de sorte.



O alvará de concessão de exploração destas águas foi concedido em 25 de Outubro de 1893, tendo a sua titularidade transitado da " Saraiva & Botelho " , para a empresa " Vidago, Melgaço & Pedras Salgadas " por despacho de 29 de Setembro de 1924.



A estas fotos ( garrafa ), junto também mais alguns adereços que vão ajudar a perceber a antiguidade desta garrafa, e fotos sobre publicidade e rótulos alusivas às várias águas do grupo. Achei oportuno também juntar um copo das águas " Pedras Salgadas " que apesar de lhe faltar idade, ganha em originalidade




DSC06732.JPG DSC06733.JPG DSC06734.JPG DSC06735.JPG DSC06736.JPG DSC06737.JPG DSC06738.JPG DSC06739.JPG DSC06740.JPG DSC06741.JPG DSC06742.JPG DSC06743.JPG DSC06744.JPG DSC06745.JPG DSC06746.JPG DSC06747.JPG DSC06748.JPG DSC06749.JPG DSC06750.JPG DSC06751.JPG Prémio de 1873[6] Saraiva & Botelho, Empresa Proprietária das águas das Pedras Salgadas.jpg 1913 Água da Fonte de Salus[5].jpg 1923 Soc. Vidago e Pedras salgadas[6].jpg PUB.2[8].jpg Rótulo das águas das Pedras Salgadas.jpg


E assim acontece
Amaro Pereira​
 

Anexos

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antonio arruda

Veterano


" Pedras Salgadas "



Situada no distrito de Vila Real, concelho de Vila Pouca de Aguiar, Pedras Salgadas que fica a uma altitude de 1263 metros, é o local da fonte termal da água das Pedras, que originou o aparecimento da Vila termal frequentada por réis, alta burguesia e sociedade em geral.


A exploração oficial da fonte das " Pedras Salgadas " remonta ao ano de 1871, quando um reconhecido medico de Trás-os-Montes, Júlio Rodrigues, anuncia a descoberta, e proclama as qualidades de excelência da água.


A garrafa que apresento hoje por solicitação do Sr. António Arruda ( Em resposta ao apelo feito na pagina 130, post 2597 ) , penso que é uma das mais antigas e raras garrafas Portuguesas de águas minerais conhecidas até à data no país. Pelo menos em colecções particulares.


Aquando da primeira apresentação desta garrafa na pagina 66 deste tópico ( há muito tempo ), e numa altura em que eu não tinha os conhecimentos que tenho hoje, agora decorrido mais de um ano ( para ser mais exacto 1 ano e meio ), e com outro conhecimento, coloco fotos mais detalhadas sobre a mesma e passo a fazer a sua apresentação e descrever o seu acabamento:


Trata-se de uma garrafa antiga ( centenária ) de água das " Pedras Salgadas " da Empresa Saraiva & Botelho de cor azul cobalto ( raríssima nesta cor ), soprada à mão , com marca de pontel sólido, e top fora do comum ( aplicado ), com bolhas pequenas e grandes, com uma irregularidade no ombro ( pequeno defeito ), gravada em alto relevo, com muita literatura, que passo a descrever: Na frente e na vertical " Águas das Pedras Salgadas Villa Pouca de Aguiar ", no verso na horizontal " Saraiva & Botelho " primeiros proprietários das águas " Pedras Salgadas "


Esta garrafa para além da história que é comum a todas as garrafas tem mais história ( a história dela própria ), esta garrafa foi apresentada a um coleccionador da nossa praça ( Grande Empresário ), que na altura alegou que a mesma para além de cara era desconhecida. Felizmente que só graças a essa desistência e num golpe de sorte de principiante, eu tive uma oportunidade de a adquirir, fui contactado pelo seu dono ( sem saber que era a segunda opção ), e convidado a ir à sua casa ver a dita, como se tratasse de uma garrafa fora de serie. Acontece que a mesma, e apesar do pouco conhecimento que eu tinha na altura sobre garrafas me encheu de satisfação, e por isso a adquiri sem reservas.

Esta garrafa sempre foi um mistério para mim ao longo de todo este tempo, dissipado apenas esta semana, há coisas que só acontecem uma vez na vida, e esta garrafa é uma das mais importantes e valiosas da minha colecção, sendo a mais antiga no que diz respeito às garrafas de águas minerais. Às vezes há dias de sorte.



O alvará de concessão de exploração destas águas foi concedido em 25 de Outubro de 1893, tendo a sua titularidade transitado da " Saraiva & Botelho " , para a empresa " Vidago, Melgaço & Pedras Salgadas " por despacho de 29 de Setembro de 1924.



A estas fotos ( garrafa ), junto também mais alguns adereços que vão ajudar a perceber a antiguidade desta garrafa, e fotos sobre publicidade e rótulos alusivas às várias águas do grupo. Achei oportuno também juntar um copo das águas " Pedras Salgadas " que apesar de lhe faltar idade, ganha em originalidade




Ver anexo 328080 Ver anexo 328081 Ver anexo 328082 Ver anexo 328083 Ver anexo 328084 Ver anexo 328085 Ver anexo 328086 Ver anexo 328087 Ver anexo 328088 Ver anexo 328089 Ver anexo 328090 Ver anexo 328091 Ver anexo 328092 Ver anexo 328093 Ver anexo 328094 Ver anexo 328095 Ver anexo 328096 Ver anexo 328097 Ver anexo 328098 Ver anexo 328099 Ver anexo 328100 Ver anexo 328104 Ver anexo 328106 Ver anexo 328107 Ver anexo 328108


E assim acontece
Amaro Pereira​
bom dia a todos
muito obrigado amigo Amaro por ter acedido ao meu pedido e de facto tanto quanto o meu limitado conhecimento permite afirmar é a garrafa de agua mineral mais antiga de que temos conhecimento
até agora e a todos os titulos um exemplar magnifico com qualidade de museu e não sem uma pontinha de inveja felicito-o pela posse de tão notável exemplar

um grande abraço
Antonio Arruda
 

Amaro Pereira

Clássico
bom dia a todos
muito obrigado amigo Amaro por ter acedido ao meu pedido e de facto tanto quanto o meu limitado conhecimento permite afirmar é a garrafa de agua mineral mais antiga de que temos conhecimento
até agora e a todos os titulos um exemplar magnifico com qualidade de museu e não sem uma pontinha de inveja felicito-o pela posse de tão notável exemplar

um grande abraço
Antonio Arruda

Muito boa noite amigo António

Agradeço o elogio, que vindo de si ( pessoa experiente e conhecedora ), deixa-me muito particularmente feliz. Como pode alguém ficar indiferente a uma garrafa como esta? Estranho também que até agora mais ninguém tenha respondido ao seu apelo. Se calhar ainda não tiveram tempo, vamos aguardar!

Grande abraço
Amaro Pereira
 

Amaro Pereira

Clássico

Muito bom dia Ricardo


Agradeço a sua achega ao tema " Pedras Salgadas " e ao meu post em particular, confesso que não estava à espera, e como tal não posso deixar passar esta oportunidade para agradecer as suas palavras. Nunca tive dúvidas sobre o seu saber, e também não é segredo que apesar das diferenças que nos separam, o considero o maior coleccionador de garrafas Português.

Fico agradado com a sua percepção sobre a importância desta garrafa, mas acima de tudo por a partilhar. Registo com apreço e agrado a sua participação ( comentando ) este post, bem como o comentário do Sr. António Arruda, e todos os que clicaram no gosto.


Agradecidamente
Amaro Pereira
 
Última edição:

antonio arruda

Veterano
boa tarde
neste terceiro post da série que tenho vindo dedicar à importancia e influencia das bebidas estrangeiras e suas garrafas na nossa pequena historia é impossivel não falar dos espumantes que como é do conhecimento geral tem a sua origem em França mais propriamente na região de Champagne e cujo a lenda nos diz terem sido os monges beneditinos da abadia de Hautvilers dom Perignon e o seu colaborador mais próximo na gestão das caves da abadia dom Thierry ruinart os criadores desta bebida que associamos à alegria e às grandes comemorações
as primeiras experiencias feitas em Portugal datarão de um pouco antes de 1890 com duas regiões a disputarem a primazia Lamego e a Bairrada (estando o consumo de espumante nesta ultima intimamente ligado ao famoso leitão da Bairrada) aquilo de que temos a certeza é que já em 1900 os espumantes da Bairrada ganhavam medalhas de ouro em Paris
mas vamos ao que nos interessa que são as garrafas usadas para engarrafar o espumante garrafas que por terem de suportar a grande pressão do gás tinham de ser feitas de vidro muito grosso e seriam de fabrico dificil a pomto de até aos anos vinte todas as garrafas usadas em Portugal para engarrafar espumantes serem importadas da França ou da Alemanha ( a acreditar na informação que o senhor Rogério Afonso nos dá no seu blog o moinho a Fontela foi a primeira fabrica de garrafas a produzir este tipo de garrafas em portugal e já nos anos vinte o senhor Rogério não nos dá qualquer pista sobre os métodos de fabrico e por que considero ser assunto de importancia voltarei a falar dele quando estiver mais bem documentado )
as duas garrafas que apresento uma de 0,75 e a outra com metade dessa capacidade foram as duas sopradas em molde de pasta e correspondem grosso modo ao perido 1890 - 1920 são feitas de vidro muito grosso e apresentam no fundo um grande mamelão originado pelo furo de ventilação que no caso dos moldes usados para estas garrafas devido à espessura do vidro é bastante maior do que o normal
este tipo de garrafa muito semelhante na sua forma às garrafas de Borgonha ( assim chamadas por inicialmente terem sido usadas para engarrafar os famosos vinhos da região Francesa da Borgonha
são usadas hoje em todo o mundo no caso de Portugal são conhecidas por serem as garrafas usadas pela D.O.C Daõ ) distingue-se destas pela maior espessura do vidro que as torna muito mais pesadas
e são mais um caso em que podemos com segurança associar a forma e caracteristicas da garrafa a um determinado produto
a primeira imagem é das duas garrafas que tudo indica serem de importação Imagem 007.jpg
a segunda é do fundo das mesmas sendo visivel o mamelão no fundo da mais pequena Imagem 010.jpg
deixo tambem uma imagem de dom Perignon na qual alem do próprio podemos ver duas garrafas da época images.jpg e a de uma tipica cave de espumantes CHANDON.jpg

cumprimentos
Antonio Arruda
 

Anexos

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Amaro Pereira

Clássico


" 1906 "


Ainda sobre as águas " Pedras Salgadas "

Porque no meu post anterior sobre as " Pedras Salgadas " não consegui juntar todos os acessórios devido à quantidade de elementos e o formato de outros, e porque acho oportuno, junto uma copia de um excerto de um diário da Madeira de 1906 em que faz alusão na forma de publicidade a um deposito ( único ) na Madeira das " Águas de Pedras Salgadas " que ficava na Travessa do Forno, Nº 3


Por aqui podemos deduzir que já nesta altura ( quem sabe quanto tempo antes ), esta água já era comercializada na ilha da Madeira, talvez não seja de estranhar o aparecimento desta garrafa da empresa " Saraiva & Botelho " na ilha da Madeira.
img194.jpg









E assim acontece
Amaro Pereira​
 

Anexos

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Amaro Pereira

Clássico
boa tarde
neste terceiro post da série que tenho vindo dedicar à importancia e influencia das bebidas estrangeiras e suas garrafas na nossa pequena historia é impossivel não falar dos espumantes que como é do conhecimento geral tem a sua origem em França mais propriamente na região de Champagne e cujo a lenda nos diz terem sido os monges beneditinos da abadia de Hautvilers dom Perignon e o seu colaborador mais próximo na gestão das caves da abadia dom Thierry ruinart os criadores desta bebida que associamos à alegria e às grandes comemorações
as primeiras experiencias feitas em Portugal datarão de um pouco antes de 1890 com duas regiões a disputarem a primazia Lamego e a Bairrada (estando o consumo de espumante nesta ultima intimamente ligado ao famoso leitão da Bairrada) aquilo de que temos a certeza é que já em 1900 os espumantes da Bairrada ganhavam medalhas de ouro em Paris
mas vamos ao que nos interessa que são as garrafas usadas para engarrafar o espumante garrafas que por terem de suportar a grande pressão do gás tinham de ser feitas de vidro muito grosso e seriam de fabrico dificil a pomto de até aos anos vinte todas as garrafas usadas em Portugal para engarrafar espumantes serem importadas da França ou da Alemanha ( a acreditar na informação que o senhor Rogério Afonso nos dá no seu blog o moinho a Fontela foi a primeira fabrica de garrafas a produzir este tipo de garrafas em portugal e já nos anos vinte o senhor Rogério não nos dá qualquer pista sobre os métodos de fabrico e por que considero ser assunto de importancia voltarei a falar dele quando estiver mais bem documentado )
as duas garrafas que apresento uma de 0,75 e a outra com metade dessa capacidade foram as duas sopradas em molde de pasta e correspondem grosso modo ao perido 1890 - 1920 são feitas de vidro muito grosso e apresentam no fundo um grande mamelão originado pelo furo de ventilação que no caso dos moldes usados para estas garrafas devido à espessura do vidro é bastante maior do que o normal
este tipo de garrafa muito semelhante na sua forma às garrafas de Borgonha ( assim chamadas por inicialmente terem sido usadas para engarrafar os famosos vinhos da região Francesa da Borgonha
são usadas hoje em todo o mundo no caso de Portugal são conhecidas por serem as garrafas usadas pela D.O.C Daõ ) distingue-se destas pela maior espessura do vidro que as torna muito mais pesadas
e são mais um caso em que podemos com segurança associar a forma e caracteristicas da garrafa a um determinado produto
a primeira imagem é das duas garrafas que tudo indica serem de importação Ver anexo 328183
a segunda é do fundo das mesmas sendo visivel o mamelão no fundo da mais pequena Ver anexo 328184
deixo tambem uma imagem de dom Perignon na qual alem do próprio podemos ver duas garrafas da época Ver anexo 328185 e a de uma tipica cave de espumantes Ver anexo 328187

cumprimentos
Antonio Arruda

Muito boa tarde amigo António

Felicito-o por mais este trabalho, e aproveito para informar que fiquei ontem a saber que a ilha da Madeira está a dar os primeiros passos para a produção de vinho espumante, através de uma reportagem na RTP Madeira, com o engarrafamento experimental de 2300 garrafas, sendo que apenas 2 000 serão colocadas no circuito comercial. O local de produção é a freguesia do Seixal, com apenas 29.5 km2, que pertence ao concelho do Porto Moniz, e o tratamento do vinho espumante " Terras do Avô " nome porque é designado é feito no concelho vizinho ( São Vicente ).

Abraço
Amaro Pereira
 

João A.B.Brito

Clássico
Boa noite

Tem sido de cortar a respiração todas as imagens e historial que tem sido aqui postado no Portal!
Seria impossível de outra forma tomarmos conhecimento de tamanhas raridades, da enorme beleza que este tipo coleccionismo nos proporciona.
Deixo também este pequeno contributo.

Cumprimentos
João Barroca DSC07666.JPG DSC07662.JPG DSC07668.JPG DSC07666 (2).JPG DSC07665.JPG
 

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Amaro Pereira

Clássico
Boa noite a todos,

Já muito aqui se escreveu e se mostrou a propósito da invenção do nosso amigo Hiram Codd.
Graças a ele, nós todos temos hoje o prazer da observar nas nossas colecções.

O que o Codd não inventou foi a palavra "pirolito" que nós portugueses associamos á garrafa.
Convenhamos que "pirolito" tem mais graça do que "Codd bottle".

Aqui deixo a minha homenagem a este homem, ao seu associado Ben Rylands e ao sucessor deste Dan Rylands, mostrando alguns exemplares feitos na sua fábrica de Barnsley, com a chancela dos três.

Seguidamente, levo-vos a visitar a minha cidade de Lisboa, numa primeira viagem, onde vos mostro alguns dos pirolitos que lá fizeram marca.

Depois, para finalizar, 2 pirolitos de tom uniforme em verde claro, com esfera preta, marcado P - Pataias.

Abraço e votos de um bom Carnaval e de uma boa semana,
Ricardo Bruno

Ver anexo 328206 Ver anexo 328207 Ver anexo 328208 Ver anexo 328209 Ver anexo 328210 Ver anexo 328211 Ver anexo 328212 Ver anexo 328223 Ver anexo 328224 Ver anexo 328225 Ver anexo 328230 Ver anexo 328231 Ver anexo 328232 Ver anexo 328233 Ver anexo 328234 Ver anexo 328239

Muito boa noite Ricardo

Agora com este post começo a acreditar que vamos passar ao nível 1 ( São garrafas de alto nível ), as quais eu estimo muito, É meu desejo adquirir uma garrafa figurativa de Lisboa com o " Elefante ", continuo à procura, esperança não me falta, a ver vamos .

Agradeço a partilha
Amaro Pereira
 
Última edição:

antonio arruda

Veterano
boa tarde
neste quarto e penultimo episódio da série dedicada à importancia das garrafas estrangeiras vamos falar mais sobre os inicios da industria vidreira no nosso pais do que de garrafas
embora se encontrem no nosso pais vestigios de vidro que remontam à proto-historia e seja conhecida a
existencia de pequenas oficinas que produziriam todo o tipo de artigos de vidro pelo menos desde a idade média os artigos dessas oficinas seriam bastante rudimentares e de fraca qualidade o que obrigava à importação em larga escala datando as primeiras tentativas de corrigir esta situação do reinado de D. João V o magnanimo 1689-1750 que numa primeira fase cerca de 1714 encarregou um tal de João Palada da construção
de uma fabrica de vidros no forte da Junqueira ( para mais informação sobre este e outros episódios
consultar José Pedro Barosa apontamentos I maio de 2000 ) fabrica que não chegaria a ser construida
pelo que a primeira verdadeira fabrica de vidros em Portugal viria a ser a real fabrica de vidros de Coina
estabelecida em 1719 na região sul de Lisboa fabrica que conheceu varias fases até que em 1741 teve como administrador o Irlandes John Beare que mais tarde a transferiria para a Marinha Grande
devido à maior facilidade em arranjar lenha para os fornos pela proximidade do pinhal real em Leiria
mas o que nos interessa de facto são os mestres vidreiros empregues por John Beare que eram na sua
maioria alemães provenientes da Baviera e muitos deles trouxeram as familias acabando por se estabelecer definitivamente em Portugal onde acabaram por aportuguesar os seus nomes e apelidos e aqui interessa-nos o caso muito particular de uma dessas familias cujo apelido Hahn ( galo em alemão ? ) ao fim de varias gerações nos conduz a um dos grandes nomes da industria vidreira nacional o senhor Ricardo Galo e por aqui mais uma vez se confirma que a historia do vidro em Portugal é indissociável da historia Europeia e mundial

uma das garrafas que apresento a de cor aqua corresponde ao periodo imediatamente posterior à administração de John Beare na real fabrica da marinha grande tendo sido feita já no tempo dos irmãos setphen que após a falencia de John Beare em 1769 e sob a proteção do marques de pombal reiniciaram a produção na real fabrica da Marinha grande e digo que a garrafa pertence a este periodo por
te visto uma identica num catalogo atribuido a esta fabrica e datando de do fim do século XVIII Imagem 009.jpg Imagem 010.jpg Imagem 011.jpg a garrafa foi soprada em molde fundo e tem a marca de um pontel de disco
a segunda garrafa será bastante posterior e tambem foi soprada em molde fundo tem o empurrão no fundo bastante mais pronunciado e a marca de um pontel de areia Imagem 007.jpg Imagem 008.jpg Imagem 012.jpg


cumprimentos
Antonio Arruda
 

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Amaro Pereira

Clássico
boa tarde
neste quarto e penultimo episódio da série dedicada à importancia das garrafas estrangeiras vamos falar mais sobre os inicios da industria vidreira no nosso pais do que de garrafas
embora se encontrem no nosso pais vestigios de vidro que remontam à proto-historia e seja conhecida a
existencia de pequenas oficinas que produziriam todo o tipo de artigos de vidro pelo menos desde a idade média os artigos dessas oficinas seriam bastante rudimentares e de fraca qualidade o que obrigava à importação em larga escala datando as primeiras tentativas de corrigir esta situação do reinado de D. João V o magnanimo 1689-1750 que numa primeira fase cerca de 1714 encarregou um tal de João Palada da construção
de uma fabrica de vidros no forte da Junqueira ( para mais informação sobre este e outros episódios
consultar José Pedro Barosa apontamentos I maio de 2000 ) fabrica que não chegaria a ser construida
pelo que a primeira verdadeira fabrica de vidros em Portugal viria a ser a real fabrica de vidros de Coina
estabelecida em 1719 na região sul de Lisboa fabrica que conheceu varias fases até que em 1741 teve como administrador o Irlandes John Beare que mais tarde a transferiria para a Marinha Grande
devido à maior facilidade em arranjar lenha para os fornos pela proximidade do pinhal real em Leiria
mas o que nos interessa de facto são os mestres vidreiros empregues por John Beare que eram na sua
maioria alemães provenientes da Baviera e muitos deles trouxeram as familias acabando por se estabelecer definitivamente em Portugal onde acabaram por aportuguesar os seus nomes e apelidos e aqui interessa-nos o caso muito particular de uma dessas familias cujo apelido Hahn ( galo em alemão ? ) ao fim de varias gerações nos conduz a um dos grandes nomes da industria vidreira nacional o senhor Ricardo Galo e por aqui mais uma vez se confirma que a historia do vidro em Portugal é indissociável da historia Europeia e mundial

uma das garrafas que apresento a de cor aqua corresponde ao periodo imediatamente posterior à administração de John Beare na real fabrica da marinha grande tendo sido feita já no tempo dos irmãos setphen que após a falencia de John Beare em 1769 e sob a proteção do marques de pombal reiniciaram a produção na real fabrica da Marinha grande e digo que a garrafa pertence a este periodo por
te visto uma identica num catalogo atribuido a esta fabrica e datando de do fim do século XVIII Ver anexo 328466 Ver anexo 328467 Ver anexo 328468 a garrafa foi soprada em molde fundo e tem a marca de um pontel de disco
a segunda garrafa será bastante posterior e tambem foi soprada em molde fundo tem o empurrão no fundo bastante mais pronunciado e a marca de um pontel de areia Ver anexo 328463 Ver anexo 328464 Ver anexo 328465


cumprimentos
Antonio Arruda

Muito boa noite amigo António

Agradeço-lhe, por nos brindar com mais um excelente trabalho, tanto a nível histórico, como a nível técnico.

Abraço
Amaro Pereira
 

Amaro Pereira

Clássico




" Pilsener "


Apresento hoje uma das minhas ultimas aquisições


Trata-se de uma garrafa de cerveja pilsener, duplamente gravada da empresa Açoriana da Melo Abreu. Esta garrafa é a versão mais rara e difícil das " Pilsener " da Melo Abreu, porque para além de ser pirogravada, tem também gravado em alto relevo no verso da garrafa uma águia em cima de um globo, e por trás um triângulo e o seguinte texto: " Marca registada Melo Abreu Portugal "


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E assim acontece
Amaro Pereira



 

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Amaro Pereira

Clássico

" Mais uma soprada à mão "


Trata-se de uma garrafa de vinho do Porto da empresa " Alves de Souza, Lda " de Vila Nova de Gaia.

Esta garrafa vale essencialmente por ter sido soprada à mão, neste caso para um molde de 3 partes.
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E assim acontece
Amaro Pereira​
 

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