Francisco Costa
Pre-War
Ford, filho de um imigrante Irlandês que se tornara fazendeiro no estado de Michigan, EUA, tornou-se mecânico e em 1892 começava a construir seu primeiro carro -- um modelo de dois cilindros, 4 CV de potência e capacidade para dois passageiros.
O carro ficou pronto e foi vendido em 1896 para Charles Aunly, em Detroit, por 200 dólares. O jovem mecânico e inventor despertava admiração, inclusive de grandes nomes como Thomas Edison, que se tornaria seu amigo particular. Em 1903, Ford e mais 11 sócios fundavam a Ford Motor Company.
A nova empresa vendeu seu primeiro carro já no ano de sua criação. O veículo, um modelo A, foi vendido para um médico de Detroit, onde ficava a sede da companhia. Três anos depois, Ford adquiria a maioria das acções tornava-se presidente da empresa.
A Ford Motor Company seguia construindo carros, os quais Ford nomeava de acordo com as letras do alfabeto. Muitos desses projectos não chegaram a público, mas em 1908 ficava pronto o vigésimo projecto da empresa, por isso baptizado de Modelo T.
Ver anexo 58925
De todos os carros que passaram pelo século XX, o Modelo T é o que teve maior importância para a indústria do automóvel. Isso foi comprovado na recente eleição realizada pelo Car of The Century Comitee, o comité do Carro do Século, com 126 jornalistas especializados e entusiastas do mundo todo.
Embora alguns contestem o resultado, nenhum carro teve tanto impacto na vida quotidiana como o Modelo T. Nos seus 19 anos de produção alcançou mais de 15 milhões de unidades vendidas, marca só superada 60 anos depois pelo Carocha.
No entanto, mais do que isso, o Ford Modelo T inaugurou uma era.
Desde sua concepção, o T deveria ser um carro feito para o povo, para que cada americano pudesse ter um. Ford empregou na sua construção cerca de 20 ligas de metal diferentes, tentando encontrar a melhor peça para cada função. A maioria dessas peças era construída com ligas de aço vanádion, um tipo de aço mais leve e resistente que os empregues pelas outras fábricas americanas da época.
Outra ideia genial foi fundir o bloco de quatro cilindros do motor numa só peça, usando uma tampa, o cabeçote (as válvulas eram laterais)
Ver anexo 53172
Ver anexo 58928
Repare no detalhe: à frente, abaixo da manivela usada para o arranque, é possível ver o conjunto de ferramentas que vinha no veículo. O Ford Modelo T ficou muito famoso por ser fácil de consertar, sendo muito comum os próprios donos fazerem os reparos necessários.
As inovações de Ford não paravam por aí. Com relação a caixa de velocidades, em vez de uma caixa tradicional com engrenagens cilíndricas que eram ruidosas e se desgastavam, o T adoptava engrenagens epicicloidais (como as das transmissões automáticas), em que suas duas marchas para a frente e uma ré eram seleccionadas por meio de pedais. O acelerador era uma alavanca junto ao volante, que formava par com outra, para ajustar o avanço de ignição.
As duas alavancas, opostas, formavam a figura de um bigode, o que levou o T a ser chamado, no Brasil, de Ford de Bigode.
Ver anexo 58931
Ver anexo 58930
Outro facto notável de engenharia do Modelo T era a redução para o sistema de direcção, visando deixá-la não tão pesada.
Ocorre que a redução também era por meio de uma engrenagem epicicloidal, logo abaixo do cubo do volante de direcção. O motor, bastante resistente, tinha cilindrada de 2.900 cm3, produzia 17 cv de potência e levava o carro a uma velocidade máxima de 55 km/h.
O T utilizava eixos rígidos na traseira e na dianteira e travões a tambor accionados por varão, apenas nas rodas traseiras - tinha-se o conceito de que freios dianteiros fariam o carro capotar. O carro era alto o bastante para transpor com facilidade os obstáculos existentes nas estradas da época, muitas vezes, bem enlameadas.
A maior invenção de Ford foi, no entanto, a linha de montagem. Embora o Modelo T vendesse bem desde seu lançamento, devido à robustez mecânica e o baixo preço -- US$ 860 --, Ford pensava em como poderia aumentar ainda mais a produção. A revolução veio em 1913.
Ver anexo 58932
Ver anexo 58933
Aproveitando componentes intercambiáveis e estudando o tempo e movimento de montagem dos carros, Ford, inspirado nos processos produtivos dos revolveres Colt e das máquinas Singer, criou a primeira linha de montagem de automóveis da história.
O processo consistia em realizar a montagem do carro em cima de uma esteira, que levava os componentes até os funcionários para que colocassem as peças na carcaça. Esse processo resultou numa crescente especialização do trabalho com os funcionários, constantemente realizando tarefas repetitivas.
Ver anexo 53180
Ver anexo 58936
Devido ao novo processo, o tempo de produção do Modelo T caiu de 12 horas para apenas uma hora e meia, e com o passar do tempo diminuiu ainda mais.
Ford pôs em prática a política de produção em massa para consumo em massa. O modelo, que em 1909 custava US$ 900, passou para US$ 600 em 1913 e o preço foi diminuindo cada vez mais, até chegar a incríveis US$ 260.
Desde que fosse preto... Detalhe curioso é que o Modelo T só era oferecido em uma cor. Conta-se que Ford dizia que se podia comprar o T de qualquer cor, contanto que fosse preto... Isso ocorria porque a tinta preta é mais barata e seca mais rápido que as demais cores, o que agiliza o processo produtivo. Apesar da restrição cromática, o carro foi um sucesso e teve enorme procura. Então, Ford começou a contratar funcionários e construir outras fábricas. Uma nova revolução estava a caminho.
Ver anexo 58937
Ver anexo 58938
Ford decidiu dobrar o salário de seus funcionários, passando a hora de trabalho de US$ 2,14 para R$ 5,00. A procura pelos empregos foi gigantesca e tal medida provocou um abalo na bolsa de Nova York, conhecido como o Five Dollar Day (dia dos cinco dólares).
Os números de produção do Modelo T eram impressionantes, assim como a eficiência do processo produtivo adoptado por Ford. Para se ter uma ideia dos números, em 1914 a Ford tinha 13.000 empregados que produziam 308.162 carros, enquanto as outras 299 fabricas do mundo possuíam juntas 66.350 empregados e produziam apenas 280.000 veículos.
À medida em que a produção aumentava, os preços diminuíam, e com isso o modelo ganhava as ruas do mundo. Por volta de 1920, de cada dois carros no mundo, um era o Ford Modelo T. A produção em linha de montagem e a baixa dos preços faziam com que o carro se tornasse cada vez mais popular e passasse a ocupar um importante lugar na sociedade moderna, tornando-se inclusivamente num símbolo. A popularização do automóvel modificou de forma brusca as cidades.
Com a facilidade dos transportes, as famílias mais abastadas podiam morar longe dos centros urbanos dirigir-se até estes, pelas vias que estavam a ser construídas. As cidades cresciam em círculos concêntricos, à medida em que as elites se afastavam do centro para viver nas confortáveis casas do subúrbio. As cidades organizavam-se em torno do automóvel.
Ver anexo 58939
O impacto do modelo de produção implantado por Ford, contudo, não se restringia a suas influências ao mundo do carro.
A sua política de produção e consumo em massa atingia todos os sectores da indústria. Tal processo produtivo passou a ser chamado de "fordismo" e seria a principal força do capitalismo do século XX.
Quando Juscelino Kubitschek decidiu fazer o Brasil crescer "50 anos em cinco", uma de suas primeiras medidas foi trazer a indústria automobilística.
O fordismo, no entanto, está presente em todo o sector produtivo, chegando inclusive à indústria de alimentos. O mundo industrial não tem tempo a perder, então proliferam-se as cadeias de fast-food, nada mais do que comida produzida em escala industrial e de forma padronizada.
O fordismo está também ligado ao sucesso do chamado estado do bem-estar social, pois ele não exclui o operário da vida económica -- pelo contrário, passa a inclui-lo de forma que ele possa também ser um importante consumidor. Com o apoio do Estado, os anos do pós-guerra foram os mais prósperos para o capitalismo, onde os trabalhadores desfrutavam de melhores condições de vida.
Ford continuou à frente de sua indústria até 1943, quando se aposentou para gozar os prazeres da vida e cuidar de sua saúde. Curiosamente, o grande empreendedor acabou perdendo terreno devido à relutância em mudar o Modelo T, quando outras empresas já ofereciam novas cores e equipamentos para seus carros. Ford recuperou prestígio e a liderança nas vendas com seu motor V8, apresentado em 1933.
Ver anexo 58942
O desenho do chassi de um Ford T usado em competições automobilísticas. Tipo: em H; suspensão dianteira e traseira em feixe de molas, peso de 580 quilos e velocidade final de 150 km/h.
Esse motor, confiável e potente, foi um sucesso imediato e ficou famoso por ser o carro favorito dos gangsters da época da Lei Seca.
Conta-se que Clyde, da famosa dupla de bandidos Bonnie e Clyde, enviou uma carta a Henry Ford elogiando o desempenho do carro, que os possibilitava fugir da polícia. Curiosamente, ambos morreram num.
Ver anexo 58940
Henry Ford faleceu aos 83 anos, em sua cidade natal. Ao longo de sua existência, a Ford teve alguns fracassos como o Edsel e vários sucessos, como o Thunderbird e o Mustang . Hoje é a segunda maior fábrica de automóveis do mundo.
Ver anexo 58941
Quando, em 1927, o bem sucedido Modelo T deixou as linhas de montagem pela última vez, não foi o fim de uma era, mas apenas o despertar de uma nova era que havia começado anos antes, quando o pequeno Ford deixou a fábrica de Detroit para ganhar o mundo.
Nenhum carro teve tanto impacto no panorama mundial como o T, pelo que é mais do que justo que seja lembrado para sempre como o Carro do Século XX.
Alguns vídeos
http://br.youtube.com/watch?v=J8Bejr8eWHk
http://br.youtube.com/watch?v=hF1qy8DciUo&feature=related
http://br.youtube.com/watch?v=lJ9LVK82mno&feature=related
O carro ficou pronto e foi vendido em 1896 para Charles Aunly, em Detroit, por 200 dólares. O jovem mecânico e inventor despertava admiração, inclusive de grandes nomes como Thomas Edison, que se tornaria seu amigo particular. Em 1903, Ford e mais 11 sócios fundavam a Ford Motor Company.
A nova empresa vendeu seu primeiro carro já no ano de sua criação. O veículo, um modelo A, foi vendido para um médico de Detroit, onde ficava a sede da companhia. Três anos depois, Ford adquiria a maioria das acções tornava-se presidente da empresa.
A Ford Motor Company seguia construindo carros, os quais Ford nomeava de acordo com as letras do alfabeto. Muitos desses projectos não chegaram a público, mas em 1908 ficava pronto o vigésimo projecto da empresa, por isso baptizado de Modelo T.
Ver anexo 58925
De todos os carros que passaram pelo século XX, o Modelo T é o que teve maior importância para a indústria do automóvel. Isso foi comprovado na recente eleição realizada pelo Car of The Century Comitee, o comité do Carro do Século, com 126 jornalistas especializados e entusiastas do mundo todo.
Embora alguns contestem o resultado, nenhum carro teve tanto impacto na vida quotidiana como o Modelo T. Nos seus 19 anos de produção alcançou mais de 15 milhões de unidades vendidas, marca só superada 60 anos depois pelo Carocha.
No entanto, mais do que isso, o Ford Modelo T inaugurou uma era.
Desde sua concepção, o T deveria ser um carro feito para o povo, para que cada americano pudesse ter um. Ford empregou na sua construção cerca de 20 ligas de metal diferentes, tentando encontrar a melhor peça para cada função. A maioria dessas peças era construída com ligas de aço vanádion, um tipo de aço mais leve e resistente que os empregues pelas outras fábricas americanas da época.
Outra ideia genial foi fundir o bloco de quatro cilindros do motor numa só peça, usando uma tampa, o cabeçote (as válvulas eram laterais)
Ver anexo 53172
Ver anexo 58928
Repare no detalhe: à frente, abaixo da manivela usada para o arranque, é possível ver o conjunto de ferramentas que vinha no veículo. O Ford Modelo T ficou muito famoso por ser fácil de consertar, sendo muito comum os próprios donos fazerem os reparos necessários.
As inovações de Ford não paravam por aí. Com relação a caixa de velocidades, em vez de uma caixa tradicional com engrenagens cilíndricas que eram ruidosas e se desgastavam, o T adoptava engrenagens epicicloidais (como as das transmissões automáticas), em que suas duas marchas para a frente e uma ré eram seleccionadas por meio de pedais. O acelerador era uma alavanca junto ao volante, que formava par com outra, para ajustar o avanço de ignição.
As duas alavancas, opostas, formavam a figura de um bigode, o que levou o T a ser chamado, no Brasil, de Ford de Bigode.
Ver anexo 58931
Ver anexo 58930
Outro facto notável de engenharia do Modelo T era a redução para o sistema de direcção, visando deixá-la não tão pesada.
Ocorre que a redução também era por meio de uma engrenagem epicicloidal, logo abaixo do cubo do volante de direcção. O motor, bastante resistente, tinha cilindrada de 2.900 cm3, produzia 17 cv de potência e levava o carro a uma velocidade máxima de 55 km/h.
O T utilizava eixos rígidos na traseira e na dianteira e travões a tambor accionados por varão, apenas nas rodas traseiras - tinha-se o conceito de que freios dianteiros fariam o carro capotar. O carro era alto o bastante para transpor com facilidade os obstáculos existentes nas estradas da época, muitas vezes, bem enlameadas.
A maior invenção de Ford foi, no entanto, a linha de montagem. Embora o Modelo T vendesse bem desde seu lançamento, devido à robustez mecânica e o baixo preço -- US$ 860 --, Ford pensava em como poderia aumentar ainda mais a produção. A revolução veio em 1913.
Ver anexo 58932
Ver anexo 58933
Aproveitando componentes intercambiáveis e estudando o tempo e movimento de montagem dos carros, Ford, inspirado nos processos produtivos dos revolveres Colt e das máquinas Singer, criou a primeira linha de montagem de automóveis da história.
O processo consistia em realizar a montagem do carro em cima de uma esteira, que levava os componentes até os funcionários para que colocassem as peças na carcaça. Esse processo resultou numa crescente especialização do trabalho com os funcionários, constantemente realizando tarefas repetitivas.
Ver anexo 53180
Ver anexo 58936
Devido ao novo processo, o tempo de produção do Modelo T caiu de 12 horas para apenas uma hora e meia, e com o passar do tempo diminuiu ainda mais.
Ford pôs em prática a política de produção em massa para consumo em massa. O modelo, que em 1909 custava US$ 900, passou para US$ 600 em 1913 e o preço foi diminuindo cada vez mais, até chegar a incríveis US$ 260.
Desde que fosse preto... Detalhe curioso é que o Modelo T só era oferecido em uma cor. Conta-se que Ford dizia que se podia comprar o T de qualquer cor, contanto que fosse preto... Isso ocorria porque a tinta preta é mais barata e seca mais rápido que as demais cores, o que agiliza o processo produtivo. Apesar da restrição cromática, o carro foi um sucesso e teve enorme procura. Então, Ford começou a contratar funcionários e construir outras fábricas. Uma nova revolução estava a caminho.
Ver anexo 58937
Ver anexo 58938
Ford decidiu dobrar o salário de seus funcionários, passando a hora de trabalho de US$ 2,14 para R$ 5,00. A procura pelos empregos foi gigantesca e tal medida provocou um abalo na bolsa de Nova York, conhecido como o Five Dollar Day (dia dos cinco dólares).
Os números de produção do Modelo T eram impressionantes, assim como a eficiência do processo produtivo adoptado por Ford. Para se ter uma ideia dos números, em 1914 a Ford tinha 13.000 empregados que produziam 308.162 carros, enquanto as outras 299 fabricas do mundo possuíam juntas 66.350 empregados e produziam apenas 280.000 veículos.
À medida em que a produção aumentava, os preços diminuíam, e com isso o modelo ganhava as ruas do mundo. Por volta de 1920, de cada dois carros no mundo, um era o Ford Modelo T. A produção em linha de montagem e a baixa dos preços faziam com que o carro se tornasse cada vez mais popular e passasse a ocupar um importante lugar na sociedade moderna, tornando-se inclusivamente num símbolo. A popularização do automóvel modificou de forma brusca as cidades.
Com a facilidade dos transportes, as famílias mais abastadas podiam morar longe dos centros urbanos dirigir-se até estes, pelas vias que estavam a ser construídas. As cidades cresciam em círculos concêntricos, à medida em que as elites se afastavam do centro para viver nas confortáveis casas do subúrbio. As cidades organizavam-se em torno do automóvel.
Ver anexo 58939
O impacto do modelo de produção implantado por Ford, contudo, não se restringia a suas influências ao mundo do carro.
A sua política de produção e consumo em massa atingia todos os sectores da indústria. Tal processo produtivo passou a ser chamado de "fordismo" e seria a principal força do capitalismo do século XX.
Quando Juscelino Kubitschek decidiu fazer o Brasil crescer "50 anos em cinco", uma de suas primeiras medidas foi trazer a indústria automobilística.
O fordismo, no entanto, está presente em todo o sector produtivo, chegando inclusive à indústria de alimentos. O mundo industrial não tem tempo a perder, então proliferam-se as cadeias de fast-food, nada mais do que comida produzida em escala industrial e de forma padronizada.
O fordismo está também ligado ao sucesso do chamado estado do bem-estar social, pois ele não exclui o operário da vida económica -- pelo contrário, passa a inclui-lo de forma que ele possa também ser um importante consumidor. Com o apoio do Estado, os anos do pós-guerra foram os mais prósperos para o capitalismo, onde os trabalhadores desfrutavam de melhores condições de vida.
Ford continuou à frente de sua indústria até 1943, quando se aposentou para gozar os prazeres da vida e cuidar de sua saúde. Curiosamente, o grande empreendedor acabou perdendo terreno devido à relutância em mudar o Modelo T, quando outras empresas já ofereciam novas cores e equipamentos para seus carros. Ford recuperou prestígio e a liderança nas vendas com seu motor V8, apresentado em 1933.
Ver anexo 58942
O desenho do chassi de um Ford T usado em competições automobilísticas. Tipo: em H; suspensão dianteira e traseira em feixe de molas, peso de 580 quilos e velocidade final de 150 km/h.
Esse motor, confiável e potente, foi um sucesso imediato e ficou famoso por ser o carro favorito dos gangsters da época da Lei Seca.
Conta-se que Clyde, da famosa dupla de bandidos Bonnie e Clyde, enviou uma carta a Henry Ford elogiando o desempenho do carro, que os possibilitava fugir da polícia. Curiosamente, ambos morreram num.
Ver anexo 58940
Henry Ford faleceu aos 83 anos, em sua cidade natal. Ao longo de sua existência, a Ford teve alguns fracassos como o Edsel e vários sucessos, como o Thunderbird e o Mustang . Hoje é a segunda maior fábrica de automóveis do mundo.
Ver anexo 58941
Quando, em 1927, o bem sucedido Modelo T deixou as linhas de montagem pela última vez, não foi o fim de uma era, mas apenas o despertar de uma nova era que havia começado anos antes, quando o pequeno Ford deixou a fábrica de Detroit para ganhar o mundo.
Nenhum carro teve tanto impacto no panorama mundial como o T, pelo que é mais do que justo que seja lembrado para sempre como o Carro do Século XX.
Alguns vídeos
http://br.youtube.com/watch?v=J8Bejr8eWHk
http://br.youtube.com/watch?v=hF1qy8DciUo&feature=related
http://br.youtube.com/watch?v=lJ9LVK82mno&feature=related
Anexos
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fabrica.jpg32.7 KB · Vistos: 6
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acidente.JPG13.3 KB · Vistos: 7
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Henry_Ford.jpg38.6 KB · Vistos: 6
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