Vê-se mesmo que vocês não percebem nada de bichos...
Os felinos só põem as garras de fora quando é preciso... de resto estão recolhidas.
Estas duas meninas têm plena posse de todas as suas armas naturais (e em perfeito estado de manutenção!). E ainda nunca me riscaram nada, embora se passeiem frequentemente por cima de todo e qualquer veículo da frota que esteja a jeito...
Vê-se mesmo que vocês não percebem nada de bichos...
Os felinos só põem as garras de fora quando é preciso... de resto estão recolhidas.
Estas duas meninas têm plena posse de todas as suas armas naturais (e em perfeito estado de manutenção!). E ainda nunca me riscaram nada, embora se passeiem frequentemente por cima de todo e qualquer veículo da frota que esteja a jeito...
Então, o que é o que acontece con os gatinhos e os FIAT/SEAT em Portugal? Será que eles (os gatos ) percebem os verdadeiros carros que fazem sentir paixão? Olhem o que fotografei perto de Vila Real na última visita com o meu Spanish Blue a vossa terra:
Fiquei a ponto de raptá-la
E duas horas mais tarde, em 'Bila'... mais outro gatinho
"Uma ideia que ainda vou ter de aplicar é a do resguardo de radiador... em AE e no IP2 a chauffage quase não aquece nada à noite, porque está tanto frio que entre o radiador e a chauffage o motor quase não aquece (se repararem na foto da AE à noite, o termómetro não passa dos 70º, embora na realidade sejam uns 75-80º). Tenho de planear a mehor maneira de resolver isto."
A única vez que vi um carro de um amigo com esta situação foi num BMW 2002, e o amigo mora em Trás-os-Montes, nunca percebi se são 9 meses de inverno e 3 de inferno ou o contrário mas que a amplitude térmica exige medidads drásticas, que ninguém duvide!!
Ele fez uma chapa em aluminio fino (3 ou 4 mm) e fixou-a por trás do radiador, entre a ventoinha e o radiador, assim o radiador apenas era arrefecido pela deslocação do carro não pela ventoinha ligada à bomba de água. Só não sei se o 124 Spider tem algum tipo de mecanisco térmico ou magnético para separar o movimento da ventoinha da polie da bomba de água.
A única vez que vi um carro de um amigo com esta situação foi num BMW 2002, e o amigo mora em Trás-os-Montes, nunca percebi se são 9 meses de inverno e 3 de inferno ou o contrário mas que a amplitude térmica exige medidads drásticas, que ninguém duvide!!
Ele fez uma chapa em aluminio fino (3 ou 4 mm) e fixou-a por trás do radiador, entre a ventoinha e o radiador, assim o radiador apenas era arrefecido pela deslocação do carro não pela ventoinha ligada à bomba de água. Só não sei se o 124 Spider tem algum tipo de mecanisco térmico ou magnético para separar o movimento da ventoinha da polie da bomba de água.
O Spider tem uma embraiagem electromagnética na polie da bomba, por isso está sempre em roda livre.
No meu não me posso queixar de forma alguma de sobreaquecimento, quando muito só de sobrearrefecimento! O ponteiro nunca chega sequer perto dos 90º, o meu circuito de refrigeração é bastante eficaz. O meu termostato é de 87º, por isso a temperatura vai-se mantendo por aí. Nos dias mais frios desconfio que não chega a abrir muitas vezes porque o circuito da chauffage está sempre aberto, não depende do termostato, e como é um radiador ainda grandote, desconfio que chega para manter o motor arrefecido.
O facto é que podia ser mais quentinho... e antigamente usavam-se umas máscaras de radiador para o inverno nos países mais do centro da Europa, não devia ser por acaso.
Hoje finalmente foi cumprido o serviço de manutenção anual do brinquedo, algum tempo depois do prazo, mas ainda sem ter atingido os km preconizados como limite. Normalmente gosto de cumprir com o espaço de um ano, mas como ultimamente ando um bocado embrenhado no trabalho, deixei passar mais um mês.
Os trabalhos envolvidos no serviço anual são bastantes, vou apenas relatar os principais passos para não tornar isto demasiado maçudo de ler.
Comecei por ligar o motor durante um pedaço para comprovar o funcionamento correcto e aquecer o óleo para o drenar. Enquanto ele escorria, fui fazendo outros pequenos passos como limpar e lubrificar o distribuidor:
Além da limpeza e lubrificação do veio, foi também limpo com folha de lixa fina a extremidade do rotor que já apresentava alguma oxidação típica deste ponto de contacto. Foi verificada a folga dos platinados, embora seja algo irrelevante no meu carro por estar equipado com a ignição totalmente electrónica, que só se serve dos platinados como referência para o ponto de ignição e regula por si mesma os ângulos de dwell.
Verifiquei também os níveis do óleo de travões, o estado e nível do líquido anticongelante.
O filtro de ar ainda é recente, por isso foi apenas soprado com a pistola de ar comprimido.
Outra tarefa típica é a lubrificação geral da carroçaria e acessórios, como fechos de capot e mala, dobradiças, articulações dos bancos, fechaduras das portas, etc. Também não pode faltar uma gotita ou duas de óleo no compressor da buzina a ar, nem de glicerina nas articulações das escovas do limpa-pára-brisas...
Outra coisa que pouca gente se dá ao trabalho de olear mas que faz muita falta é todo o conjunto de articulações da capota...
É bem melhor ter o trabalho de ir metendo pacientemente umas gotas de óleo e limpando cuidadosamente os excessos de vez em quando do que trocar parafusos gripados e partidos, acreditem...
Depois vem a verificação das velas, que desta vez estava um bocadito sujas, sinal de que a mistura poderia estar ligeiramente rica. Amanhã com calma vou dar-lhe um ajuste, hoje já não houve tempo...
Como a cabeça é em alumínio, e a última coisa que alguém quer é uma rosca passada, as velas são sempre roscadas manualmente e só o aperto final é feito com chave:
Entretanto fechou-se o bujão do cárter e toca de atestar o menino com uma dose de Castrol 15w50...
Depois de entrarem os cerca de 3,6 litros de capacidade, comprova-se que ficou no máximo...
Finalizada esta parte, veio a verificação e manutenção do chassis. Comecei pelas rodas dianteiras, verificando a espessura das pastilhas de travão, e limpando e atestando os cubos com massa nova...
As ferramentas do trabalho sujo junto ao carro...
E depois injecta-se massa nas rótulas da suspensão, até que toda a massa velha seja expulsa...
Uma das rótulas tinha o resguardo completamente selado e inchou brutalmente com a pressão da massa que entrou, tive de lhe fazer um ligeiro golpe para deixar sair o excesso. Do outro lado, está um resguardo já bastante degradado que tenho de trocar em breve. Vou dar volta ao stock a ver se há algum...
Para finalizar verifiquei os níveis da caixa e do diferencial, bem como o estado de todos os casquilhos da suspensão traseira e dianteira. Há um apoio da panela de escape que também está nas últimas, mas este não o vou trocar, estou a planear um redesenho dos suportes para montar uns apoios melhores, que estes são muito mal concebidos e passam a vida a falhar.
Enfim, uma tarde bem passada e um carro pronto para outro ano de serviço.
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