O verdadeiro mix Running Report + Do It Yorself, eu que sou mais RR do que DIY admiro-te a paciência e o talento.
No entanto é uma excelente montra dos dois lados do uso de clássicos, o prazer da condução e a monitorização os diversos orgãos do carro de modo a intervir se possivel preventivamente.
Obrigado pela partilha.
nuno g
PS, quanto à "ladroagem institucional", nada que me surpreenda
É por estas coisas que eu evito a todo o custo manda vir coisas dos EUA... Quanto mais europeu melhor...
Eduardo, adoro o teu Diário de Bordo... Muitas dessas operações mecânicas, apesar de muito bem explicadas passam-me mesmo ao lado... É triste ser ignorante...
Mas confesso que também já aprendi umas coisas contigo...
Esse carro tira-me mesmo do sério. Não vejo hora de o ver com os interiores vermelhos...
Relvas,
O verdadeiro mix Running Report + Do It Yorself, eu que sou mais RR do que DIY admiro-te a paciência e o talento.
No entanto é uma excelente montra dos dois lados do uso de clássicos, o prazer da condução e a monitorização os diversos orgãos do carro de modo a intervir se possivel preventivamente.
(...)
A ideia é essa, estar sempre em cima do acontecimento. Muita gente tem clássicos e roda até que algo parta, mas eu prefiro cumprir o plano de manutenção de perto e ir estando a par do estado de saúde dele, assim evitam-se grandes surpresas. Além disso, como ele é robusto, se um problema for sinalizado desde cedo evita-se uma despesa maior ou pelo menos dá tempo de planear as intervenções.
Neste momento tenho a nível mecânico três intervenções a fazer, mas estou já a planeá-las a longo prazo.
De imediato vou tratar da suspensão da frente (por causa da IPO agora em Março), a seguir é o diferencial e lá para o verão espero tratar da saúde ao bloco do motor que já me começa a irritar.
De resto vai-se fazendo as manutenções previstas, e um toquezito aqui ou ali. E as intervenções estéticas ocupam o resto do tempo. Complicado é conseguir gerir isto em paralelo com um emprego, uma casa e uma família... mas faz-se!
David Silva disse:
(...)
Eduardo, adoro o teu Diário de Bordo... Muitas dessas operações mecânicas, apesar de muito bem explicadas passam-me mesmo ao lado... É triste ser ignorante...
Mas confesso que também já aprendi umas coisas contigo...
Esse carro tira-me mesmo do sério. Não vejo hora de o ver com os interiores vermelhos...
Também estou roidinho para o ver em vermelho, mas o senhor trabalha devagarinho, por isso vamos ter de usar da paciência...
Obrigado pelos comentários, é bom saber que apreciam as nossas contribuições. Eu também me dá gozo ir partilhando as coisas com vocês. Quando quiseres que explique melhor alguma coisa é só dizeres, porque eu às vezes nem explico mais detalhadamente porque senão dava testamentos enormes... mas quando tiver interesse para alguém eu não me importo de perder um bocado a detalhar, ok?
Voltando a actualizar o tópico, ontem aproveitei uns minutos livres ao fim da tarde para dar um pulinho à Fiat, e por sorte apanhei um dos elevadores deles livre. Não levou 5 minutos que não tivesse o Spider no ar para ver o que se passa na suspensão da frente, porque nos últimos dias tenho andado a ouvir um "toc toc" mais evidente e estava a ficar intrigado.
Como já sabia que haveria algum desgaste nos casquilhos dos triângulos (notório pelo desgaste mais acentuado no interior do rasto), estava inclinado para que algum deles tivesse dado o berro. Mas não, apesar de envelhecidos ainda estão todos no lugar.
O que está com mau aspecto (e definitivamente será a culpada) é uma das rótulas da roda do lado do condutor. Menos mal, porque a substituição de uma rótula é um trabalho relativamente simples, que leva cerca de uma hora.
As ponteiras da direcção também estão em condições, e todas as outras do sistema idem aspas.
Outra coisa que encontrei foi um ligeiro podre na frente, na base do travessão dianteiro onde a longarina do chassis e a base da aba dianteira do lado do condutor. Lá vamos ter de cravar um bate-chapas em breve... mas menos mal, não é uma zona estrutural e não põe em risco a integridade do carro.
O resto do chassis aparenta estar em excelentes condições, tudo no lugar, e sem folgas... mesmo babadelas só há uma ligeira no motor que vem de onde estava a bomba de gasolina, tenho de a voltar a verificar a ver se parou agora que levou o tampão ou se continua, nesse caso vai ter de levar com o vedante.
Desculpem a falta de fotos mas como não pensei que tivesse oportunidade ontem, não levei máquina comigo.
Hoje como finalmente parou de chover a potes, nem pensei duas vezes e voltei á rotina diária com o brinquedo.
De qualquer forma estas semanas são meias paradas por estar em época de exames (mais tempo em casa agarrado a papelada e menos saídas), mas com o tempo ranhoso menos vontade dá.
Quando terminei a dose de serviço da manhã, estava meio stressado, mas como faltava um pedacito para a hora de almoço, resolvi baixar a capota e fui para casa pelo caminho mais longo... a direito de onde tirei esta foto, são cerca de 2 km, mas fiz uns bons 10 pela estrada da serra. Nem consigo exprimir a felicidade de rolar de capota aberta, mas soube mesmo bem... e o stress foi-se com o vento.
Hoje voltei a sucumbir à tentação da estrada aberta, e como me despachei dos deveres matinais um bocado antes da hora de almoço, lá foi o brinquedo direitinho às estradas de campo... a ver se acabamos com condensações no tubo do respiro. Hei, ao menos tenho uma desculpa...
Com o sol a brilhar finalmente sem vergonhas, o dia estava mesmo a pedi-las. E decidi fazer a volta do antigo Circuito de Portalegre que já aqui se falou, mas no sentido contrário ao da prova. Soube tão bem, foi daqueles pedaços em que tudo está perfeito (o motor a rugir direitinho e suave, o ar calmo e a temperatura perfeitamente tolerável, pouquíssimo trânsito, a estrada uma delícia, linhas de trajectória traçadas na perfeição...) de tal forma que só já parei para tirar fotos quando já estava na descida de volta à cidade...
Entretanto de tarde tive de despachar umas coisas, e aproveitei para levar uns pedaços da minha "distracção vitoriana" (segundo o Clarkson) para serem revistos. A patroa estava a dar uma geral na casa e não queria ninguém a pisar o chão, por isso o pequenito foi comigo. Claro que ele não se queixou, adora andar de capota aberta...
Já ao final da tarde, e entre a entrega e a recolha do miúdo mais velho ao treino, aproveitei para ver o que se passava com o mínimo do lado do pendura. Já tinha reparado há uns dias que não acendia, presumi que fosse uma lâmpada fundida. Mas depois de trocar a lâmpada, nada... e a lâmpada parecia boa. Toca de investigar... e descobri que devo ter dado um toque na ficha quando pus a bateria nova, e o fio partiu-se do terminal.
Menos mal, um terminal novo e alguns minutos depois, voltou tudo à normalidade...
Em suma, um dia excelente inteiramente feito a bordo do clássico, que mais uma vez engoliu a rotina toda e deu-lhe o prazer que um moderno nunca conseguiria.
Um abraço a todos!
P.S.: Desculpem as fotos ranhosas de telemóvel, já repus a máquina decente no porta-luvas...
Hoje voltei a sucumbir à tentação da estrada aberta, e como me despachei dos deveres matinais um bocado antes da hora de almoço, lá foi o brinquedo direitinho às estradas de campo... a ver se acabamos com condensações no tubo do respiro. Hei, ao menos tenho uma desculpa...
Com o sol a brilhar finalmente sem vergonhas, o dia estava mesmo a pedi-las. E decidi fazer a volta do antigo Circuito de Portalegre que já aqui se falou, mas no sentido contrário ao da prova. Soube tão bem, foi daqueles pedaços em que tudo está perfeito (o motor a rugir direitinho e suave, o ar calmo e a temperatura perfeitamente tolerável, pouquíssimo trânsito, a estrada uma delícia, linhas de trajectória traçadas na perfeição...) de tal forma que só já parei para tirar fotos quando já estava na descida de volta à cidade...
Entretanto de tarde tive de despachar umas coisas, e aproveitei para levar uns pedaços da minha "distracção vitoriana" (segundo o Clarkson) para serem revistos. A patroa estava a dar uma geral na casa e não queria ninguém a pisar o chão, por isso o pequenito foi comigo. Claro que ele não se queixou, adora andar de capota aberta...
Já ao final da tarde, e entre a entrega e a recolha do miúdo mais velho ao treino, aproveitei para ver o que se passava com o mínimo do lado do pendura. Já tinha reparado há uns dias que não acendia, presumi que fosse uma lâmpada fundida. Mas depois de trocar a lâmpada, nada... e a lâmpada parecia boa. Toca de investigar... e descobri que devo ter dado um toque na ficha quando pus a bateria nova, e o fio partiu-se do terminal.
Menos mal, um terminal novo e alguns minutos depois, voltou tudo à normalidade...
Em suma, um dia excelente inteiramente feito a bordo do clássico, que mais uma vez engoliu a rotina toda e deu-lhe o prazer que um moderno nunca conseguiria.
Um abraço a todos!
P.S.: Desculpem as fotos ranhosas de telemóvel, já repus a máquina decente no porta-luvas...
Paulo, frio é o menos... desde que não chova, a capota tá em baixo (obviamente quando não há miúdos a transportar...). Dá demasiado gozo para não o fazer, e a chauffage é tão potente que sempre dá uma ajuda se for preciso, e nota-se bem mesmo com a capota aberta.
PedroBastos disse:
Impecável! É este ano que o leva ao encontro nacional?
A ideia é essa Pedro, espero tê-lo pronto nessa altura (só faço trajectos grandes quando tiver o diferencial resolvido), pois faço questão de estar presente.
Não tenho publicado notícias aqui, mas o uso tem sido continuado.
A intenção original seria aderir ao molde dos reports mensais ao estilo do Nuno Granja, mas hoje decidi dar um update merecido ao tópico.
Como tivemos alguns dias mais solarengos no final de Fevereiro, e já com a capota devidamente colada no sítio, voltaram as longas horas de condução de cabelo ao vento...
Entretanto, e dadas as experiências das primeiras viagens de capota fechada, resolvi fazer umas modificações nas junções de alguns painéis para melhorar a estanquecidade (acima de tudo por questões de ruído do vento). Arranjei numa loja de bricolage umas tiras de espuma de neoprene com um volume considerável mas com uma compressibilidade espectacular (tem 12 mm de altura livre, mas esmaga até menos de 2 mm), e comecei a aplicar nos sítios mais críticos para ver os resultados:
O pior é a zona onde se junta capota, topo do pára-brisas e triângulo da porta, e aqui foi onde houve mais acrescentos (aqui ainda na versão provisória):
A capota também levou uns enchimentos para avolumar a junta:
Ainda não tenho resultados definitivos destas modificações (ainda não tive paciência de fechar a capota para testar!), mas certamente já estão bem melhor, porque antes havia um buraco bem visível nesta zona e agora já está mais fechado... em breve darei mais notícias deste tópico!
Entretanto terminei o restauro e instalei outra coisa que já faltava há bastante tempo:
O resguardo da bateria estava a fazer falta para disfarçar mais o volume da bateria, e que também era visível da frente, e me estava a chatear... agora sim está como deve ser.
Os mais atentos notarão também que acrescentei umas rodelinhas coloridas na base dos terminais da bateria... não são das que têm bicabornato, são apenas as bases dos protectores que vêm nas baterias novas que eu cortei, mas sempre fica mais apresentável.
Hoje foi dia de uns acrescentos, a começar por um par de sapatos novos:
Doeu dar 152€ por dois Michelins, estes tamanhos estão a ter uma procura mais reduzida e os preços aumentam... ainda este fim-de-semana mandei vir uns maiores para o plástico da patroa e foram bem menos que estes... mas o que mais me chateou foi que o rapaz que os montou foi bastante descuidado e riscou-me uma jante por dentro... enfim! Eu sei que não estão muito apresentáveis, mas há que ter um mínimo de brio no serviço que fazemos! Levou logo uma chamada de atenção...
Outro acrescento, mas este de carácter temporário, foi este:
Liguei o clacson directamente ao relé original e desactivei o compressor das buzinas de ar. Um dia destes tenho de lhe arranjar um lugar próprio em vez de ser um enxerto, com um interruptor no interior que permita escolher entre cada buzina...
O objectivo destes trabalhos, como já devem imaginar, foi o de ir à IPO... da qual saímos com mais uma folha verde...
Este ano, no entanto, a folha não veio limpa... tem um aviso por um ligeiro desalinho de direcção. Não fiquei admirado, porque sei o que o causa. Os casquilhos dos triângulos dianteiros estão a ficar cansados, e já cederam ligeiramente. Foi isso que desgastou prematuramente os pneus da frente, e obrigou a trocá-los.
Não é uma surpresa, e já me estou a preparar para resolver esse assunto... já estão na bancada os triângulos que irei preparar em breve para receber um jogo de casquilhos de poliuretano:
Ainda assim, não está nada mal para uma menina que hoje (10 de Março) completa 44 primaveras desde que foi matriculada a primeira vez, no longínquo ano de 1967... em Itália. Uma idade já respeitável, mas esta "cota" ainda está para as curvas...
Sim, esta é Italiana de gema, fui que lhe "arrastei a asa" e a convenci a vir para Portugal, veio de barco com alguns parentes distantes "acabadinhos de nascer"...
Os 124 de pré-série foram todos para o mercado italiano, André, por isso cá fora só mesmo tendo sido exportado de lá.
Paulo Sergio Carvalho disse:
Uma Italiana ardida de 44 anos
Eduardo tens binário para ela ???
Parabens aos dois
Abraço
Eh pá faz-se por ter... como qualquer mulher que se preze, às vezes temos uma picardia ou outra, mas na generalidade a coisa corre bastante bem e ela deixa-se ir...
Pois não, foi a vontade de querer partilhar o facto do aniversário do brinquedo e da IPO que foi mais forte... e ao menos sei que aqui me compreendem, se digo por aqui a alguém que o meu carro faz anos hoje fica tudo a olhar para mim e a pensar se estará na altura de me internar em qualquer lado...
e ao menos sei que aqui me compreendem, se digo por aqui a alguém que o meu carro faz anos hoje fica tudo a olhar para mim e a pensar se estará na altura de me internar em qualquer lado...
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