O " pulmão" de qualquer restauro de chapa, é uma máquina de soldar semi-automática MIG ( Metal inert Gas) . Sem isso, é como estar a fazer uma sandes de queijo, sem queijo.
Os conversores de ferrugem, funcionam por exemplo em áreas onde não existe corrosão, mas apenas uma oxidação ligeira, onde não é possivel atingir com nenhuma ferramenta ou aparelho. O jacto de areia, tão do agrado dos "fundamentalistas", não é mágico, nem chega a todo o lado. Não é o Harpic. Lamento estragar o sonho.
Não há milagres: Se uma parte tem "um ponto de ferrugem"( Um eufemismo para podre), é necessário remové-la, como a um cancro. Ou há a hipótese de substituir a peça toda, ou é necessário efectuar um excerto de chapa. E sempre que se "mexe" nalguma coisa, aparece sempre um pesadelo.
Uma mera "bolha" na tinta,pode significar um pilar completamente apodrecido!
A soldadura MIG, tem a capacidade de unir duas peças de chapa, sem gerar calor excessivo, e é capaz de soldar por pontos, mesmo em superficies consideráveis de plano de chapa. O seu manuseamento pode ser facilmente aprendido em pequenas peças, embora só com o passar do tempo a arte de soldar com MIG se desenvolva para niveis satisfatórios.
É nesta altura, que a "brigada do betume" costuma dar um tiro no pé, e proporcionar momentos de glória aos "especialistas" dos encontros, reparando buracos onde cabe a mão, com a dita massa amarela. Só que essa massa amarela, o betume, é apenas para corrigir pequenas imperfeições não mais do que 1 mm de altura, e mesmo assim ainda "leva " com a lixa depois. Não é para endireitar guarda-lamas cm uma lata de dois quilos. Depois admiram-se que o "técnico" de sapatinhos de vela e bigode dos encontros comece aos pontapézinhos aos pneus do seu bólide...
Resumindo, para " atacar" um trabalho de chapa, é escusado começar sem sequer equacionar "emprestar" uma MIG. Não há produtos mágicos, nem é um trabalho facil. Se assim fosse, ainda os Marina, os Simca e os AX estavam todos por aí...
Cumprimentos, e força nisso! Há que não desanimar.