Concordo com na questão do excessivo poder dos lobbys das industrias alimentares sobre os hábitos de consumo e saúde das populações. Todas estas grandes multinacionais têm apenas um grande objectivo: lucros! Mas isto é transversal o todas: das mais “verdinhas” às mais tóxicas. Sem excepção!
Quanto à discussão sobre a alimentação: divido-a em dois vectores. Saúde/Ciência e Estilo de Vida/Valores Individuais
Estilo de Vida/Valores Individuais
Acredito que todos somos livres e que temos a obrigação de adoptar uma forma de estar na qual nos sintamos felizes e realizados. Se isso passa por comer exclusivamente vegetais ou exclusivamente carnes é uma opção individual que deve ser respeitada. Para mim são extremos e coloco-os no mesmo patamar. São como as ditaduras de direita ou de esquerda: nunca passam de ditaduras.
O que mais me incomoda nos extremos são as tentativas de imposição da “verdade absoluta” e intolerância. Faz-me lembrar as religiões e – mais não fosse – fujo destas conversas.
Eu adoro animais e tenho vários. Perguntarem-me se sou capaz de os comer é tão estupido como perguntarem-me se sou capaz de “casar” com a minha irmã, filha ou mãe só porque são mulheres. Para mim não faz sentido nem entro neste tipo de diálogo.
Saúde/Ciência
Facto 1: não somos macacos nem leões, cavalos ou insectos. Nós, Homo sapiens, somos a única espécie do género Homo. A família dos hominídeos separou-se entre 4 e 8 milhões de anos em várias géneros (Pan, Homo, Pongo...) e à cerca de 2,5 milhões os Homo diferenciam-se definitivamente dos restantes hominídeos (Australopithecus).
Não aceito quando a conversa diverge para o campo das comparações entre espécies. Podemos ter dentes de macaco, intestino de boi ou estômago de leão que no final somos sempre humanos, diferentes de todas as outras espécies. Únicos, incomparáveis para o bem e para o mal!
Facto 2: desde o surgimento do género Homo são conhecidas várias espécies: habilis, erectus, neandethalensis, etc. Todos foram caçadores! Mesmo as espécies mais antigos sobre as quais hoje se discute se devem ser incluídos na espécie Homo – como o habilis ou habilidoso porque utiliza materiais como osso, madeira e pedra para fazer ferramentas de caça.
Assim, até à introdução da agricultura (neolítico) à 10.000 anos todos os humanos são caçadores-colectores. Essa herança genética têm – pelo menos – 2,5 milhões de anos.
Facto 3: a ciência e os estudos científicos só tem valor com "Grau de Recomendação A". Este grau de evidência científica excluí, entre outros:
- Opinião pessoal
- Estudos de caso-controle
- Estudos epidemiológicos
Ignorem estudos sobre alimentação humana feitos em animais como macacos, coelhos ou ratos. Nós somos outro bicho!
Ignorem estudos de correlação: Um exemplo conhecido de correlação foi demonstrada na Austrália, entre o consumo de gelados e o ataque por tubarões. Quanto maior o consumo de gelados, maior o número de ataques. Esta correlação é estatisticamente significativa. Porquê? Obviamente é apenas uma variável de confusão. Neste caso a variável é o calor.
Também existem estudos de correlação que dizem que quem se alimenta unicamente de vegetais é mais saudável. Vejam: quem têm preocupação com a alimentação revela maior preocupação consigo mesmo. Normalmente estas pessoas não fumam, bebem menos álcool ou esforçam-se por fazer desporto e ter uma vida SAUDÁVEL! Qual a variável de confusão? Vegetarianismo pois claro!
Estudos com Grau de evidência científica A são “Ensaios Clínicos” ou “Estudos prospectivos randomizados”, Metanálises/Revisões Sistemáticas. Alguém conhece algum que prove inequivocamente e sem margem de dúvida que uma alimentação vegana é a melhor? E o seu contrário?
Resumindo:
A minha opinião/forma de ver a coisa relativamente à saúde/ciência alimentar: somos a evolução de 2,5M de anos. Eu evito tudo o que é altamente processado – inclui os produtos mais tóxicos como refrigerantes, doces ou bolachas mas também derivados das farinhas como massas e pão: a farinha é um alimento altamente processado. Também evito gorduras tóxicas de origem vegetal como óleos e margarinas (com excepção do azeite). As gorduras animais como a banha e a manteiga são naturais e consumo-as diariamente.
De referir que faço bastante desporto e já experimentei em mim mesmo diferentes fórmulas de alimentação. A mais “perfeita” para o meu organismo é aquela que me foi transmitida pelos meus genes: uma base vegetal como sopas, saladas ou vegetais cozinhados sempre acompanhado por todos os tipos de carne, peixe ou ovos. Já que dispenso arroz, massas, açúcar e pão vou buscar hidratos a quilos de frutas. Não bebo leite mas consumo queijos amarelos e iogurtes desde que não sejam aquelas merdas light onde tiram gorduras saudáveis e adicionam coisas que nem sei dizer o nome. Iogurtes gregos sem açucar são excelentes. Também adoro frutos secos – nozes, amêndoas, etc.
Alimento-me assim à anos e sou saudável, feliz e nunca tenho de andar preocupado com falta de macro ou micro nutrientes. As análises estão sempre boas e tenho energia para fazer várias maratonas – e faço-as
Experimentem e adoptem a forma de comer e viver que vos faz mais felizes e da forma que se sintam melhor. Respeitem as opções dos outros. Eu? Sou humano, alimento-me como humano!
Quanto à discussão sobre a alimentação: divido-a em dois vectores. Saúde/Ciência e Estilo de Vida/Valores Individuais
Estilo de Vida/Valores Individuais
Acredito que todos somos livres e que temos a obrigação de adoptar uma forma de estar na qual nos sintamos felizes e realizados. Se isso passa por comer exclusivamente vegetais ou exclusivamente carnes é uma opção individual que deve ser respeitada. Para mim são extremos e coloco-os no mesmo patamar. São como as ditaduras de direita ou de esquerda: nunca passam de ditaduras.
O que mais me incomoda nos extremos são as tentativas de imposição da “verdade absoluta” e intolerância. Faz-me lembrar as religiões e – mais não fosse – fujo destas conversas.
Eu adoro animais e tenho vários. Perguntarem-me se sou capaz de os comer é tão estupido como perguntarem-me se sou capaz de “casar” com a minha irmã, filha ou mãe só porque são mulheres. Para mim não faz sentido nem entro neste tipo de diálogo.
Saúde/Ciência
Facto 1: não somos macacos nem leões, cavalos ou insectos. Nós, Homo sapiens, somos a única espécie do género Homo. A família dos hominídeos separou-se entre 4 e 8 milhões de anos em várias géneros (Pan, Homo, Pongo...) e à cerca de 2,5 milhões os Homo diferenciam-se definitivamente dos restantes hominídeos (Australopithecus).
Não aceito quando a conversa diverge para o campo das comparações entre espécies. Podemos ter dentes de macaco, intestino de boi ou estômago de leão que no final somos sempre humanos, diferentes de todas as outras espécies. Únicos, incomparáveis para o bem e para o mal!
Facto 2: desde o surgimento do género Homo são conhecidas várias espécies: habilis, erectus, neandethalensis, etc. Todos foram caçadores! Mesmo as espécies mais antigos sobre as quais hoje se discute se devem ser incluídos na espécie Homo – como o habilis ou habilidoso porque utiliza materiais como osso, madeira e pedra para fazer ferramentas de caça.
Assim, até à introdução da agricultura (neolítico) à 10.000 anos todos os humanos são caçadores-colectores. Essa herança genética têm – pelo menos – 2,5 milhões de anos.
Facto 3: a ciência e os estudos científicos só tem valor com "Grau de Recomendação A". Este grau de evidência científica excluí, entre outros:
- Opinião pessoal
- Estudos de caso-controle
- Estudos epidemiológicos
Ignorem estudos sobre alimentação humana feitos em animais como macacos, coelhos ou ratos. Nós somos outro bicho!
Ignorem estudos de correlação: Um exemplo conhecido de correlação foi demonstrada na Austrália, entre o consumo de gelados e o ataque por tubarões. Quanto maior o consumo de gelados, maior o número de ataques. Esta correlação é estatisticamente significativa. Porquê? Obviamente é apenas uma variável de confusão. Neste caso a variável é o calor.
Também existem estudos de correlação que dizem que quem se alimenta unicamente de vegetais é mais saudável. Vejam: quem têm preocupação com a alimentação revela maior preocupação consigo mesmo. Normalmente estas pessoas não fumam, bebem menos álcool ou esforçam-se por fazer desporto e ter uma vida SAUDÁVEL! Qual a variável de confusão? Vegetarianismo pois claro!
Estudos com Grau de evidência científica A são “Ensaios Clínicos” ou “Estudos prospectivos randomizados”, Metanálises/Revisões Sistemáticas. Alguém conhece algum que prove inequivocamente e sem margem de dúvida que uma alimentação vegana é a melhor? E o seu contrário?
Resumindo:
A minha opinião/forma de ver a coisa relativamente à saúde/ciência alimentar: somos a evolução de 2,5M de anos. Eu evito tudo o que é altamente processado – inclui os produtos mais tóxicos como refrigerantes, doces ou bolachas mas também derivados das farinhas como massas e pão: a farinha é um alimento altamente processado. Também evito gorduras tóxicas de origem vegetal como óleos e margarinas (com excepção do azeite). As gorduras animais como a banha e a manteiga são naturais e consumo-as diariamente.
De referir que faço bastante desporto e já experimentei em mim mesmo diferentes fórmulas de alimentação. A mais “perfeita” para o meu organismo é aquela que me foi transmitida pelos meus genes: uma base vegetal como sopas, saladas ou vegetais cozinhados sempre acompanhado por todos os tipos de carne, peixe ou ovos. Já que dispenso arroz, massas, açúcar e pão vou buscar hidratos a quilos de frutas. Não bebo leite mas consumo queijos amarelos e iogurtes desde que não sejam aquelas merdas light onde tiram gorduras saudáveis e adicionam coisas que nem sei dizer o nome. Iogurtes gregos sem açucar são excelentes. Também adoro frutos secos – nozes, amêndoas, etc.
Alimento-me assim à anos e sou saudável, feliz e nunca tenho de andar preocupado com falta de macro ou micro nutrientes. As análises estão sempre boas e tenho energia para fazer várias maratonas – e faço-as
Experimentem e adoptem a forma de comer e viver que vos faz mais felizes e da forma que se sintam melhor. Respeitem as opções dos outros. Eu? Sou humano, alimento-me como humano!