Viva Gustavo
Acredito que sim
Penso que o evento poderia ter sido muitissimo mais bem aproveitado, a exemplo do ano passado.
O espaço em frente ao hotel baía e à Camara Municipal, poderia ter sido aproveitado para estacionamento e exposição de clássicos, servindo assim como uma forma de ante-camara de apresentação do evento. O ano passado assim se fez, e posso-te assegurar que foi um exito. Foram muitos os turistas, estrangeiros e portugueses, que por ali passaram, e se mostraram interessados, fazendo perguntas e conversando sobre os carros presentes, ficando muito satisfeitos com o momento.
Em relação ao desfile do ano passado, feito na marginal até Carcavelos, estavam muitos milhares de pessoas ao longo do trajecto, a vibrar, a aplaudir e a tirar fotos. Uma verdadeira festa. Este ano foi uma tristeza. O desfile foi feito por ruas e estradas desertas, pela serra de Sintra. Um desperdicio. E não me venham com o facto de ser problemático fechar a marginal, pois ao longo do ano a marginal é fechada pelos motivos mais variados, como sejam as corridas das mulheres, as corridas das bicicletas, as corridas seja do que fôr, e até, como hoje, para passar uma procissão.
Estes factos apenas revelam a incapacidade dos nossos governantes perceberem as potencialidades existentes no mundo dos clássicos. Quer se goste quer não se goste dos ingleses, é fantástica a atenção e a importancia dada pelas autoridades ao tema.
Tanto o mercado de clássicos como o mercado da competição, na UK, são tratados com o maior respeito. Estive à dois anos na Motor Racing e na feira de classicos, no NEC em Birmingham, onde pude verificar o enorme interesse do público por estas duas vertentes do mundo automóvel. Mais de um milhão de ingleses vivem do Motorsport e dos Clássicos. Ambos os mercados são muito importantes para a economia do Reino Unido. Porventura saberão os nossos governantes o que significam tais mercados em Portugal? Duvido!
Desculpa o desabafo.
Fico contente que te tenhas divertido. Caso haja para o ano, tentarei estar presente na prova.
Um abraço
Zé Carlos