José Luís Serôdio Nunes
Luis Nunes
Olá a todos
Gostaria de partilhar convosco uma história (triste) que se passou comigo recentemente. No passado Sábado, dia 17 de Abril, fui almoçar com o meu padrasto à casa de familiares em Lisboa e, como era fim-de-semana, levei o meu Pontiac Firebird para efectuar esse passeio. De regresso ao Montijo para levar o meu padrasto à sua casa, optei pela Ponte Vasco da Gama, em vez da 25 de Abril. Estava um pouco de trânsito, o qual ocupava todas as faixas de rodagem, motivo pelo qual eu circulava na faixa da esquerda. Infelizmente, aconteceu o que ninguém está à espera, ou seja, estava na faixa de rodagem um objecto volumoso (pareceu-me ser um tecto de abrir de um carro) que me foi impossível evitar. Dado que tinha uma outra viatura à minha direita, que me impediu de tentar evitar o objecto, tentei centrar o objecto em relação ao meu Pontiac, de forma a tentar passar sem bater. Momentaneamente, fechei um pouco os olhos na esperança de não ouvir nada mas, em vão, pois ouvi o objecto a bater com alguma violência no “fundo” do carro. Dado que estava numa auto-estrada, não deu para parar e verificar se alguma coisa se tinha danificado. Mais tarde, quando cheguei ao Montijo, ajoelhei-me então para analisar a parte do fundo do carro e, pelo menos aparentemente, tudo estava bem. No Domingo, peguei no Pontiac de manhã e, pouco a pouco, comecei a notar uma dificuldade crescida em “meter” as mudanças, principalmente a primeira e a marcha-atrás. À tarde, tornei a pegar no carro e a dificuldade em meter as mudanças era cada vez maior até que, de repente, fiquei sem embraiagem. Com muita dificuldade (podem imaginar conduzir e meter diferentes mudanças sem embraiagem), consegui levar o meu Pontiac até à oficina que me faz a sua manutenção e, apesar de ser Domingo, o Rui (meu mecânico) lá foi à oficina para recolher o Pontiac, só para não ficar na rua até à 2º Feira. Quando chegou, deu uma vista de olhos rápida e chegou ao seguinte diagnóstico; Bomba da embraiagem secundária partida (que fica exactamente na parte de baixo do carro onde, por azar, bateu o tal objecto no dia anterior). Pedido o orçamento à casa que costuma importar as peças para o Pontiac, a bomba da embraiagem vai ter que vir dos Estados Unidos e ficará a brincadeira em 388 euros, mais IVA, e isto só para falar no material, não falando ainda do que me irá custar a mão-de-obra. A grande questão é, até onde vai a responsabilidade da Brisa (ou outra entidade responsável) quando acontece este tipo de situações? Todos me dizem que será responsável mas, quando isto acontece, quem é que consegue parar a meio da Ponte Vasco da Gama e, não havendo outra opção, recuar até ao local onde está o objecto a pé, tirar uma fotografia e, muito provavelmente, ter que arrastar o caso em tribunal até ser (eventualmente) indemnizado? Quem adopta este tipo de procedimento? Penso que muito poucos, até porque, quando chegasse ao local, muito provavelmente já lá não estaria o objecto. Assim, resta-me o prejuízo, que vai ter que sair do meu bolso, e o sentimento de revolva, que nenhuma Entidade (publica ou não) me vai conseguir acalmar.
Gostaria de partilhar convosco uma história (triste) que se passou comigo recentemente. No passado Sábado, dia 17 de Abril, fui almoçar com o meu padrasto à casa de familiares em Lisboa e, como era fim-de-semana, levei o meu Pontiac Firebird para efectuar esse passeio. De regresso ao Montijo para levar o meu padrasto à sua casa, optei pela Ponte Vasco da Gama, em vez da 25 de Abril. Estava um pouco de trânsito, o qual ocupava todas as faixas de rodagem, motivo pelo qual eu circulava na faixa da esquerda. Infelizmente, aconteceu o que ninguém está à espera, ou seja, estava na faixa de rodagem um objecto volumoso (pareceu-me ser um tecto de abrir de um carro) que me foi impossível evitar. Dado que tinha uma outra viatura à minha direita, que me impediu de tentar evitar o objecto, tentei centrar o objecto em relação ao meu Pontiac, de forma a tentar passar sem bater. Momentaneamente, fechei um pouco os olhos na esperança de não ouvir nada mas, em vão, pois ouvi o objecto a bater com alguma violência no “fundo” do carro. Dado que estava numa auto-estrada, não deu para parar e verificar se alguma coisa se tinha danificado. Mais tarde, quando cheguei ao Montijo, ajoelhei-me então para analisar a parte do fundo do carro e, pelo menos aparentemente, tudo estava bem. No Domingo, peguei no Pontiac de manhã e, pouco a pouco, comecei a notar uma dificuldade crescida em “meter” as mudanças, principalmente a primeira e a marcha-atrás. À tarde, tornei a pegar no carro e a dificuldade em meter as mudanças era cada vez maior até que, de repente, fiquei sem embraiagem. Com muita dificuldade (podem imaginar conduzir e meter diferentes mudanças sem embraiagem), consegui levar o meu Pontiac até à oficina que me faz a sua manutenção e, apesar de ser Domingo, o Rui (meu mecânico) lá foi à oficina para recolher o Pontiac, só para não ficar na rua até à 2º Feira. Quando chegou, deu uma vista de olhos rápida e chegou ao seguinte diagnóstico; Bomba da embraiagem secundária partida (que fica exactamente na parte de baixo do carro onde, por azar, bateu o tal objecto no dia anterior). Pedido o orçamento à casa que costuma importar as peças para o Pontiac, a bomba da embraiagem vai ter que vir dos Estados Unidos e ficará a brincadeira em 388 euros, mais IVA, e isto só para falar no material, não falando ainda do que me irá custar a mão-de-obra. A grande questão é, até onde vai a responsabilidade da Brisa (ou outra entidade responsável) quando acontece este tipo de situações? Todos me dizem que será responsável mas, quando isto acontece, quem é que consegue parar a meio da Ponte Vasco da Gama e, não havendo outra opção, recuar até ao local onde está o objecto a pé, tirar uma fotografia e, muito provavelmente, ter que arrastar o caso em tribunal até ser (eventualmente) indemnizado? Quem adopta este tipo de procedimento? Penso que muito poucos, até porque, quando chegasse ao local, muito provavelmente já lá não estaria o objecto. Assim, resta-me o prejuízo, que vai ter que sair do meu bolso, e o sentimento de revolva, que nenhuma Entidade (publica ou não) me vai conseguir acalmar.