41º rally rainha santa-coimbra

Como não tenho jeito para filmagens e respectiva realização, aqui deixo a minha crónica relativamente ao 41º Rallye Rainha Santa, para quem quiser ter a pachorra de ler! Quem não a tiver não leia.

Na minha modesta opinião, esta edição de 2011, terá sido, muito provavelmente, a mais dura de sempre dos Rallyes Rainha Santa na variante de regularidade histórica. Pelo traçado exigente para pilotos, navegadores e bólides, pelo fortíssimo ritmo, e, fundamentalmente, pelo muitíssimo calor que nos fez suar as “estopinhas”!...

No que se refere à Organização do Rallye, tendo em conta o design de execução da prova escolhido pelo CAC, e que já todos conhecemos, ou seja, já sabemos ao que vamos, diria que a mesma foi quase, quase, quase perfeita! E refiro, o quase, porque uma vez mais, alguns concorrentes (nós incluídos) foram alvo da ira de algumas pessoas junto de alguns aglomerados de casas. Deixo a sugestão que talvez fosse adequado baixar a média nestes locais (300 metros antes e 300 metros depois), para prevenir ou evitar este tipo de situações, de todo indesejáveis.

Em tudo o resto, a Organização esteve a um grande nível: verificações administrativas céleres e agilizadas, sistema de cronometragem 5 estrelas, parques de partida/chegada metodicamente organizados, os “shop-shop” da manhã e da tarde oportunos e deliciosos, a qualidade do Hotel e das refeições…, e, aquela inovação na chegada do Rallye com uns copos, uns salgadinhos e um caldo verde retemperador junto ao Rio Mondego, foi simplesmente deliciosa, estupenda, magnífica!...

Sobre a vertente competitiva o que dizer?!... Foi um “Rainha Santa” à séria, com um traçado extremamente exigente, duro, e com um ritmo impressionante, até nas ligações, a exigir muita energia e concentração aos humanos e muita resistência às máquinas!... Há ainda que ressaltar como muitíssimo acertada a opção para a última PEC, aproximando assim o Rallye das pessoas de Coimbra, na promoção e divulgação do desporto automóvel com bólides clássicos! Excelente!...

No que se refere à N/ participação (António Ramos / J. P. Martinho – VW GOLF GTi) diria que cumprimos o nosso primeiro objectivo: terminar o Rallye! E, depois, tê-lo conseguido fazer no top ten foi ouro sobre azul!...

A 1ª Secção correu-nos muito bem, ainda que tenhamos tido dificuldades com os travões nas 3 primeiras PEC’s – as pastilhas novas demoraram algum tempo a acamar aos discos, e de aquecimento do motor (não chegou ao vermelho, mas esteve lá quase) na PEC7! Outra dificuldade que eu tive na PEC2 – primeira sequência de CHSP’s foi encontrar as placas! Estava à espera daquelas placas grandes junto ao asfalto! Só no 3º CHSP é que me dei conta de como era a coisa, mas não houve prejuízo nenhum com isso!... Terminada a 1ª secção foi com estupefacção que verificámos que estávamos num surpreendente 2º lugar!...

Na 2ª Secção tivemos mais alguns problemas no carro: os pernos novos das rodas da frente, com o calor, desapertaram um bocadinho e trouxe-nos alguma preocupação, e devido a uma forte pancada numa vala, a injecção do GOLF queixou-se, ficou desestabilizada, provocando que o carro falhasse, sucedendo isto no Souto da Ruiva, Gramassa e Alvares, tendo-nos custado tal handicap mecânico, umas dezenas de segundos de penalizações acumuladas!... Concluída a extensa 2ª Secção estávamos em 5º lugar e, portanto, a aguentar a “coisa”!...

A 3ª Secção trouxe-nos o momento mais amargo do Rallye, quando tínhamos as coisas bem encaminhadas para ficar classificados no top five! Na PEC 17 fruto de um momento de desconcentração mútua de navegador e piloto, ambos, ao mesmo tempo (!), como consequência do muito desgaste e cansaço acumulado, cometemos um erro de navegação que nos custou cerca de 4 minutos!... Julgávamos no momento que tínhamos hipotecado aí uma classificação no top ten, mas, como no Rainha Santa as diferenças são quase sempre enormes entre os concorrentes, afinal só descemos 3 lugares, para um inolvidável 8º lugar final!...

Grande Rallye e muitas boas recordações desta prova! Até cheguei a casa com o carro imaculado e pelos seus próprios meios!... Valeu a pena participar neste 41º Rallye Rainha Santa, pela adrenalina, pela competição e pelo bom convívio!... Parabéns a TODOS!...
 

João Azeiteiro

Clássico
Muito boa redacção. É bom perceber quem está em casa como o Rainha Santa é duro para pilotos, navegadores e carros.

Mais uma vez, os meus sinceros parabéns!
 

Dias Gonçalves

Abílio Gonçalves
Parabéns António Carlos !

Foi uma bela descrição da vossa participação no RS, culminando num top 10, o que é de felicitar num Rallye tão duro
 
Muitos parabéns António Carlos e Joaõ Paulo Martinho. Magnifico rally. Que pena não ter participado....

Muito boa redacção. É bom perceber quem está em casa como o Rainha Santa é duro para pilotos, navegadores e carros. Mais uma vez, os meus sinceros parabéns!

Parabéns António Carlos !Foi uma bela descrição da vossa participação no RS, culminando num top 10, o que é de felicitar num Rallye tão duro

Caros Amigos,

Muito obrigado pelas vossas felicitações! Hoje, volvidos 4 dias sobre a realização da prova já me recordo com saudade da mesma! Foi o rallye de regularidade mais duro e com o maior ritmo que já fiz até aos dias de hoje! Impressionante!

Dadas as características desta prova, parece-me que para se participar nela com um mínimo de competitividade e segurança ter-se-á de ter um carro minimamente preparado para o efeito! E, mesmo assim, levam uma "sovata" das boas! Para além das muitas desistências, muitos bólides que chegaram ao fim com queixas e, a significativa maioria terão de ser objecto de revisão!...

Um abraço,
 
António Carlos Ramos disse:
Caros Amigos,

Muito obrigado pelas vossas felicitações! Hoje, volvidos 4 dias sobre a realização da prova já me recordo com saudade da mesma! Foi o rallye de regularidade mais duro e com o maior ritmo que já fiz até aos dias de hoje! Impressionante!

Dadas as características desta prova, parece-me que para se participar nela com um mínimo de competitividade e segurança ter-se-á de ter um carro minimamente preparado para o efeito! E, mesmo assim, levam uma "sovata" das boas! Para além das muitas desistências, muitos bólides que chegaram ao fim com queixas e, a significativa maioria terão de ser objecto de revisão!...

Um abraço,

Já está marcado na minha agenda para 2012... não posso faltar no próximo ano...
Isto claro, se a FPAK não tiver a ideia fantástica de pedir licença desportiva para participar nas provas do campeonato... :wacko:
 

Luis Franco

Clássico
OLÁ A TODOS !!

Nao tenho muito tempo do escreber no portal mais sendo Espanhol siento.me portalista, em meus percursos no Portugal sempre espiero saudar pessoas do portal, deixo o cronica do nosso percurso no rali.

DURO, DURO, DURO !!!!!!

Eu não tenho outros nomes que eu lembro de um fim de semana intenso vivido em Coimbra.
Ainda não recuperado da I CLASICA HURDES DESTINO NATURAL, com muito trabalho na mia loja e pouco tempo pra preparar o “cientoventisiete”, sali para Portugal na sexta-feira, o primeiro revés perto da fronteira Lusa, um pneu da carrinha “revento” por um objeto que ficava na estrada, mais otro furo de volta Cáceres por aí sem uma roda de reserva, preciso da ajuda exterior.
Quero começar a dar as graças ao arquiteto deste resultado, Alberto de Pablos, seu status como um navegador é bem reconecida, da sua precisão fala sendo o dupla com mais "zeros" de toda o prova (40 ), o victoria no pec 2 com os irmaos Martin e Julen e Paula, tamben ganhamos o prova dos "Mecos" perto ao Luis Pereira – Eduardo Carpinteiro e Jose Familiar – Hugo Soares, tive o grande prazer de vê-lo trabalhar e acredito que tenha sido um trabalho árduo com um carro não muito apropriado para este tipo de "ralis", eu não parei de receber informações, você é um grande campeão.

Dou as graças a todos pelos e-mails, chamadas e parabems recebidos nos foros, e o carinho com que temos sido tratados pela organização, participantes e público do Rainha Santa, onde nos sentimos em nossa morada.
PARABENS aos vencedores Joao e Nuno, ao Paulo e Joao e ao Rui e Filipe, mais a todos os concurrentes que percorrieron este rali pelo suo esforço, e a os desistentes muita força pra o
seguinte prova, Não poderia faltar os meus parabéns ao meu querido CIENTOVENTISIETE um pequeno David a enfrentar-se a muitos Goliat, ferido e tudo nos levou ao final com um resultado pra mim nunca imaginou antes do prova.

No sábado com um calor intenso no caminho do hotel para o parque fechado temos umas misteriosas "paradas" no carro que se seguiram durante as PEC, 1, 2 e 3, até que em um momento de trégua eu podia ver que tinha perdido dois parafusos no carburador, dois tampao do madeira ficaron no seu lugar ao pressão.
Os troços começaram num ritmo frenético desde o ascensão do PEC 1. Confirmando que a média teve seu IVA, agora que o goberno do país a falado do aumentar esta taça, os organizadores já haviam implementado o medida.
Na ligaçao curta e rápida do PEC 1 ao PEC 2 em um pequeno povo fuimos “embestidos” por um tractor, não pode parar para verificar o dano, porque não chegamos no próxima PEC, este é um ponto a revisar pela organização do evento, como Temos passado a muita velocidade pelo algums povos criando momentos de perigo pra os habitantes destas aldeias.
Depois de uma sucessão de PEC e ligaçoes non-stop ficamos no temida PEC 7, que já viram no vídeo de Paulo Marques, para nós, e o 127 foram fatais nas subidas, não chegamos ao média e penalizar fortemente nesses controles, nos privou de um resultado histórico, esta prova foi triste para as duplas Espanholas pelas desistencias.
A saida do Oliveira, volta para o prova “maldita”, mas agora um pouco mais favorável para nós, porque temos descido duas vezes e subimos uma, então não perdemos muito tempo, as PEC. seguintes foram muito difíceis para nós, com rampas, muito forte onde nao chegamos ao média, e o temperatura perto no vermelho do relogio, o transmissão dereita con uma grande folga, seus golpes sacaban as velocidades con risco do saida do percurso, graças ao ultima prova antes do jantar em Góis, foi cuasi tudo descida o que nos podemos refrigerar o motor baixando no quarta e quinta velocidade ate Góis, onde a hora do jantar serviu pra baixar os fumos do motor, encher de água e esperar as provas nocturnas foram mais calmas pra nos.
A noite foi mais suave e muito menos calor, mas em algum momento não pudemos alcançar o média, e chegar ao final do prova com muito cuidado pra o mecânica.
Chegar no passeio de rio foi para mim uma grande alegria, não só conseguiu uma clasificaçao impensable para min antes da saida, mas o esforço tem custado com um carro pequeno do tamanho e do motor, mais grande do “carácter” e “bravura”.
No dia seguinte, com uma transmissão “nas ultimas” também ficamos em quarto lugar no slalom.
O “centovintisiete” 27 fica no hospital do “talleres Jarama”, onde tem ventilação assistida, mais no há temores pela sua vida.

Dou as graças pelas fotos e videos do rali.

SAUDOS CLASSICOS
LUIS FRANCO.
 
Jose Familiar disse:
Boas tardes,
Um video sacado do "Tubo". Acho que não falta ninguém. Um muito obrigado ao realizador (para os mais atentos que ligam a estas coisas, assim ficou registado que eu estava mesmo a fazer a "rodagem da giulinha" e nem por isso perdi muito na passagem pela "curva chia").

YouTube - ‪Rally Rainha Santa 2011‬‏


JF:cool:

Falto eu :(:( é o resultado de ser o ultimo na estrada , ehe ehe eh

aqui ficam as fotos da Joana Queiroz YouTube - ‪Rally Rainha Santa 2011‬‏

Obrigado joana
 

Jose Familiar

Clássico
Rali Rainha Santa 2011
O que é que se pode dizer, foi um RALI à Rainha Santa, ou como diriam os antigos, foi um rali “macho”!!!

O n/ rali começou uma semana antes com a viagem ao Porto para ver o Circuito da Boavista e aproveitar a viagem para fazer a rodagem do motor (1100kms de estrada a rotação controlada) após aquele precalço na viagem para o Verde Pino; a que juntámos mais 200kms de Lisboa a Coimbra antes de solicitar um pouco mais ao motor, apesar de conscientemente e para já, nos termos imposto a não ultrapassar as 5.000rpm até aos 3.000kms (já falta pouco!!!), o que vai sendo conseguido.
Após o check in no Hotel Tryp, segui para o Atrium Solum onde estava montado o “Head Office” do CAC, mesmo ao lado do troço de aferição. Cumprimentado o pessoal que por ali andava, arranquei para o troço de aferição e... o Terra trip, que veio a funcionar desde Lisboa sem que eu desse pela minima falha do aparelho, começou a ageniar, fazer figuras, ora adiantava-se 300kms ora se atrasava 200mts, desligava-se, ligava-se e no fim armou-se em “palhaçito” e deu a bonita mensagem “error”. Bem, pensei eu cá com os meus botões, o melhor é ir jantar que isto deve ser um problema oftalmológico provocado pela fome.
Quando voltei de jantar(o Hugo já tinha chegado), verificámos documentalmente, montámos o aparelho da Locatel e como quem “chama por chuva”, o palerma do Terra Trip continuava na dele. À laia de tira teimas, com a ajuda do Rui Correia e do João Pinheiro (a ambos eu aqui publicamente agradeço) e da parafernália eléctrica/electrónica possuidoras de banana eléctrica para ligar ao isqueiro integrantes do “stock de garagem” deles que canabalizei (primeiro uma gambiarra ao Rui e depois um compressor ao João) para ver se o problema passava, coisa que “inexplicávelmente” não aconteceu. Lá voltei para o hotel onde re-confirmei que a avaria seria algures na instalação electrica do carro quando experimentei outro Terra trip (cedido pelo João de Brito) e o problema teimosamente se manteve. Assim, a hora oficial de desligar (qualquer coisa) é às 2:00h da madrugada, ou seja, desliguei o Terra Trip do tablier, desliguei-me da ideia de fazer a prova com conta metros e ainda me desliguei dessa realidade com a ajuda de umas “cañas” e conversa no bar do hotel em boa companhia, a saber, do “Bisnaga”, do Nuno Serrano entre outros habitués dos RdR (que costumam ficar até ao fechar dos bares).

A prova:

1ª Secção:
O dia começou cedito, às 7:00AM, com um plano alternativo bem delineado nas nossas cabeças: iriamos fazer o rali sem terra trip com a atenção necessária para não atrapalharmos principalmente o concorrente Nº 27, Luis Franco/Alberto de Pablos no Seat 127 Abarth (um esforçado 1010cc que andando todo o rali a gastar mais água que gasolina nunca se rendeu, permitindo ao Luis e ao Alberto um “fabulástico” 4º lugar à geral, que só não foi melhor porque a subir não repetiam os zeros que faziam a descer, vá-se lá saber porquê...) e com o objectivo de fazermos TOP 20 à semelhança de um outro rali internacional que fiz também sem instrumentos (com o Caldeira em Espanha). Neste propósito, saímos do hotel às 8:00h da matina, passámos uma vez pelo troço de aferição para vermos do desvio do km padrão para o odometro do carro (tinhamos de descontar, mais arroba menos quintal, cerca de 100metros a cada 5 kms, o que nem era nada mau), atestámos a viatura e às 8:29horas em ponto estávamos a estacionar no parque fechado com o Terra trip devidamente arrumado no saco do banco de trás (a 1ª experiencia deste género com o Caldeira ensinou-me que se o aparelho estiver no tablier temos tendencia a desconcentrar-mo-nos e a perder tempo com ele, passando a vida a ligá-lo/desligá-lo, deste modo foi como o provérbio; “longe da vista...”).

Manhã até ao almoço:
Começamos a 1ª PEC – Serra do Roxo com Mecos & Regularidade, e se nos mecos a coisa ainda foi indo (3pts) na regularidade “engatei-me todo”. Como a caixa de velocidades é “nova” no carro, estava completamente “às cegas” em relação à rotação ideal em 2ª e 3ª velocidades para os 50km/H, bem como ao local onde o ponteiro do velocimetro deveria andar (algures entre os 40 e os 50km); isto somado a uma estradita que começou logo com umas “paellas” para eu perder completamente o sentido velocidade/distancia percorrida, vai daí, toma lá 27pts... todos por avanço e por distancia igual ou superior a 100mts(bem catita, hein!) Seguimos daqui para a 2ª PEC – Serra de S. Mamede com uns CHSP de que nem vi nenhuma das placas (agora) pequenitas “pinduradas” nas arvores ou postes... e o meu pendura também não, pelo que considero os 5pts averbados na PEC tenham sido um resultado muito aceitável. Como no Rainha Santa não temos tempo nem para coçar os... joelhos, bute lá para 3ª PEC – Penacova, mais uns CHSP onde finalmente lá vi uma placa (a do segundo CHSP)... e íamos atrasados adormecidos a falar das contas de somar (sumindo-nos o tempo!!!) ao odometro a fazer sempre e para todas as distancias (obrigado Hugo). Vai de acelerar até às 5.000rpm e “só” apanhámos 2pts no terceiro CH. Acumulámos mais 9 pts nesta PEC. Na 4ª PEC – Buçaco, uma regularidade, foi o primeiro grande teste para percebermos como dominar a “coisa”, desligar o complicómetro, não nos afundarmos em contas e usarmos a informação essencial de forma simples e prática, desprezando o que é acessório. Este parlápie resume-se numa palavra: desenrascanço!!!... e o desenrrascanço à Portuguesa “pariu” 28pts (isto é a prova provada que os métodos e rigor cientifico geram melhores resultados). Continuando a saga com diversão qb e sem stresses palermas, seguimos para a 5ª PEC – Aguieira, mais uma regularidade e como o desenrascanço anterior não deu grande resultado (mas deu um cabaz de pontos), como “tugas” que somos vai de ensaiar novo método de processar a (pouca) informação dentro do carro, aligeirando ainda mais os procedimentos/tarefas (o excesso de informação atrapalha “pra caroço”). Desta forma já conseguimos andar mais regulares, penalizando em cada controlo entre os 2 e os 4 pts, com a curiosidade de serem todos por avanço (por compensações miseráveis?!). Mesmo assim já melhorámos um pouquito a nossa performance e somámos mais 20pts. Na 6ª PEC – Vila Pouca da Beira, mais uma regularidade para comprovar que os (novos) procedimentos dentro da viatura começam a estar rotinados e já nos permitem verificar com maior frequencia a posição relativa do carro em relação à hora ideal de passagem. Nesta PEC fazemos os nossos três primeiros zeros e um total de 15pts em sete controles.
Chegámos então à 7ª PEC – Oliveira do Hospital 1 – CHSP. Fazer uma PEC/macho como esta, num carrito em rodagem sem passar das 5.000rpm é um bocadito castrador, mas vale a pena. Ao inicio, penalizámos 27 pontos em três CHSP e 14 pts nos restantes, ou seja, 41 pts em 14 CHSP com três zerinhos pelo meio.

“Lunch Time” – Oliveira do Hospital
Belissima refeição e parque fechado a condizer em Oliveira do Hospital. Nem queria acreditar quando soube que por esta altura estavamos em 9ºs da geral, coisa que só será possível(?) num Rainha Santa.

2ª Secção
Iniciamos a 8ª PEC – Oliveira do Hospital 2 – CHSPs, que foi Igual à 7ª PEC mas executada em sentido inverso que nos deu 4 zeros e a n/ primeira distracção com 17pts por avanço no 5 CHSP. Ora toma lá 51pts em 14 controles. Rápidamente seguimos para a 9ª PEC – Aldeia das Dez, mais uma regularidade. Se eu acreditasse em bruxas, diria que o Jorge Conde pôs-me a fazer este troço para fazer o “quebranto” à Giulia, já que foi aqui que desistimos no RPH 2009 com o radiador furado. Fazemos mais 2 zerinhos numa estrada gira e revirada onde perdemos totalmente a noção de distancia percorrida, acumulando 42 pts em 9 controles (!!!). Na 10ª PEC – Piodão, mais uma regularidade “descansada” onde fomos andando e somando alguns pontos, 17 em seis controles. O caso da n/ prova surgiu na 11ª PEC – Arganil, uma regularidade para atestar da afinação dos aparelhos/equipas; onde aconteceu a n/ 2ª distracção (com uma qualidade de se lhe tirar o chapéu), fatal no sitio onde foi. Sem Terra trip, por falta de memória minha para as estradas, passámos a cortada p/ a Gramassa indo em frente estrada abaixo. Dois a três kilometros adiante, questionámo-nos dentro do carro e... volta já para trás. A cerca de 10km´s para o inicio da PEC dispunhamos de 6 minutos para os fazer e lá fomos ligeiritos qb para entrármos na Gramassa com cerca de 15” de atraso (e travões já a ferver). Somadas as curvas da Gramassa às de Arganil deu para os travões ficarem “curtos”, assim quando cheguei ao ponto de ter de ejectar mais de cinco vezes para cada curva, resolvemos levantar pé e fazer a coisa devagar para evitar males maiores, os travões haveriam de recuperar... nem que fosse na oficina. Acresce que na subida para o Soito da Ruiva a temperatura do liquido de refrigeração do motor “amandou-se” para perto dos 100º e como medida de protecção à mecânica, a subida foi feita nas calmas sempre sem esforçar em 3ª (e até 4ª velocidade), com tempo para cumprimentar (os entretanto apeados) Zé Grosso e Sismeiro. Já cá em cima no troço de Arganil, recuperámos até demais e só me acertei (mais ou menos) quando por uma vez vi o Golf do Ramos/Martinho e os usei como referencia, já que dentro do nosso carrito por força da falta de referencias de road book, ía-mos completamente à vela (na vela) e um pedacinho fora do lugar.
O resultado de 219 pts nesta PEC foi bera, no entanto não tão mau como inicialmente imaginei.
Lá continuámos a tentar fazer regularidades prácticamente sem referencias com o acerto que o conta kilometros do carro (e a n/ habilidade ou falta dela) permite, o que nos deu mais uns 37pts para o peculio nesta 12ª PEC – Fajão; e chegámos a outro troço referencia no Rainha Santa e RdRs em Portugal, a 13ª PEC – Alvarez , feita em regularidade. Coisa mais linda esta PEC... mas tem de ser com instrumentos. A falta dos mesmos associada à tipologia do troço levou a penalizarmos umas vezes por atraso e outras por avanço, o que deu mais uns simpaticos 88pts, e foi para cumprir percurso até à zona de jantar que fizemos a 14ª PEC – Góis. Devido à caracteristica do troço, conseguimos fazer 11pts em cinco controles com um zero pelo meio.

Ao Jantar em Góis verificámos que estávamos a conseguir o impensável, manter o 9º lugar à geral que traziamos do almoço, o que atendendo ao tipo de PECs e provas disputadas à tarde, estava muito bem superando (e muito) a expectativa inicial.

3ª Secção
A 15ª PEC – Lousã, aos Mecos, é uma prova daquelas onde os aparelhos não acrescentam rigor e fazemos 3 pontos e 4 zeros em sete controlos. Seguimos de pronto para a 16ª PEC – Foz de Arouce, mais uma regularidade a exigir atenção ao Road Book. Estrada revirada onde é mais dificil a percepção de atraso/adiantamento. Apesar de a percepção de ritmo ter baixado substancialmente, toda esta 3ª secção era manhosa em termos de navegação, não permitindo qualquer deslize e por isso mesmo demos (ainda mais) preferencia à estrada em relação ao rigor (ou falta dele). Assim fizemos a 16ª PEC com 21pts, 24pts na 17ª PEC e nos mecos do Casal da Mizarela fazemos mais 3pts em 8 controles, co-ganhando esta 18ª PEC à geral. Como chegámos a Coimbra sem nos termos enganado no percurso e com umas provas +/- certas atendendo às circunstâncias, fizemos a PEC 19 – Rampa espectáculo com o intuito da diversão s/ ultrapassar as 5.000rpm, que o resultado aparentemente não nos atiraria para fora do Top Ten, o que aconteceu tendo inclusivamente ficado em 3ºs nesta prova com 4pts (2 por atraso e 2 por avanço).

Conclusão:
Atendendo às circunstâncias, acabámos num belíssimo 9º lugar à geral, 2º na classe e 4º no Grupo, mais por demérito das outras equipas que por mérito próprio, mas como diria o “outro”, são RdRs...!!!
Fica os parabens a quem os merece, neste caso ao João Mexia/Nuno Machado/Porsche 911 pela vitória na prova, ao Paulo Marques/João Martins/BMW 2002 pelo 2º lugar consquistado e ao Rui Pereira/Filipe Menezes/Opel 1904SR pelo 3º lugar. Também ao Ferodo Queimado/Auto Motriz pela vitória entre equipas e não esperam pela resposta à altura por parte da minha EURORENTLEI Rent-a-Car. Vai ser barba, cabelo e unhas, olá se vai!!!
Por ultimo, um grande abraço ao Jorge Conde, ao Fidalgo e a toda a equipa do CAC que montaram esta belíssima prova.

JF:cool:
 

Conta apagada 31475

Antes Francisco Lemos Ferreira
José

obrigado pelo magnifico testemunho na 1ª pessoa . No Video da serra o Sinel e o Paulo Marques iam colados? :oo Ou o Sinel ia atrasado ou o Paulo Adiantado :D

Abraço

Francisco
 

Jose Familiar

Clássico
Francisco Lemos Ferreira disse:
José

obrigado pelo magnifico testemunho na 1ª pessoa . No Video da serra o Sinel e o Paulo Marques iam colados? :oo Ou o Sinel ia atrasado ou o Paulo Adiantado :D

Abraço

Francisco

Olá Francisco,
Foi mesmo o Sínel e o Miguel que gostam tanto de mecos que se esqueceram de virar à esquerda aos 4,5kms, hipotecando uma boa classificação logo na PEC 1. Ainda estavam "frios"!!!
Abraço
JF:cool:
 

Paulo Marques

75america
Jose Familiar disse:
Olá Francisco,
Foi mesmo o Sínel e o Miguel que gostam tanto de mecos que se esqueceram de virar à esquerda aos 4,5kms, hipotecando uma boa classificação logo na PEC 1. Ainda estavam "frios"!!!
Abraço
JF:cool:

Correcto e afirmativo!

Abraço
 
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