Este diário de bordo vai ser um pouco diferente dos existentes pois vai ser mesmo um diário no sentido literal da palavra, vou usar o carro diariamente
O meu pai tinha um Alfa Romeo GT 1600 Junior que eu só tinha visto uma vez, ele trabalhava em Santarém e nós vivemos em Coimbra e só por uma vez ele trouxe o carro a Coimbra. Entretanto o meu pai teve problemas de saúde que o impossibilitam de conduzir e perdeu o amor aos clássicos. Um dia que ele estava bem desposto resolvi perguntar-lhe pelo paradeiro do Junior. O carro estava transformado para GPL quando ele o comprou, e numa IPO repararam que o depósito não estava de acordo com o legalizado. O meu pai levou o carro para a oficina para corrigir o problema e entretanto a oficina faliu. Isto despertou-me interesse, com o crescente aumento dos combustíveis, impostos auziliares para os diesel, etc, etc, um clássico a GPL parecia ser interessante.
Começo a fazer contas de cabeça com os seguintes pressupostos:
- IUC: isento
- Seguro para uso diário: 200€
- Consumo: em novo eram 10.5l/100, que sejam 13l de GPL com o meu trajecto diário (60km diários em via rápida a 80km/h, apenas um semáforo e uma rotunda para para-arranca), é o equivalente a 6.5l/100 de diesel.
Como actualmente conduzo um mercedes 190D que gasta 7l/100 e paga 220€ de seguro, mais 20€ de IUC, isto prometia. Começou a crescer o entusiasmo, eu não me importava de gastar mais uns € por mês para andar com um carro que realmente gostasse, já que o 190D é muito bom e tal mas não é muito entusiasmante.
Avanço com tentar recuperar o carro. Começo a fazer uns telefonemas e felizmente o meu pai tinha amigos, desta feita um antigo mecânico que reconheceu o carro uma vez que a oficina tinha as portas abertas e foi lá buscar o carro, que supostamente já tinha o depósito novo e só faltava legalizar. Infelizmente perdeu o contacto com o meu pai e o tempo foi passando. Quando lhe telefonei fiquei a saber que o carro tinha sido todo reparado de motor, e que quando ele o foi buscar reparou que a junta da cabeça com o tempo estava a desfazer-se e levou uma nova. Como sempre esteve em garagem, de chapa também não estava muito mau.
Mando então prosseguir com a inspecção para legalizar o kit GPL mas tive azar, a empresa que tinha construído o kit também já tinha falido e as fichas de omologação da época não eram aceites actualmente. Tinha que levar um kit novo ou retirar e ficar a gasolina. Aqui veio a primeira decisão difícil, que fazer? Por a gasolina e ficar um clássico de fim de semana, ou investir mais 1000 e tal euros e tentar esta experiência? Resolvi tentar a experiência, afinal carro de fim de semana já tenho e este ia acabar por ficar a um canto.
Pois bem, muito tempo depois, e mais algumas peças que foram sendo necessáriás, quinta feira passada fui buscar o carro , e é o segundo dia que o estou a usar diariamente.
A ideia desde diário é ir colocando a minha experiência, e até que ponto é viável usar um clássico no dia-a-dia.
O meu pai tinha um Alfa Romeo GT 1600 Junior que eu só tinha visto uma vez, ele trabalhava em Santarém e nós vivemos em Coimbra e só por uma vez ele trouxe o carro a Coimbra. Entretanto o meu pai teve problemas de saúde que o impossibilitam de conduzir e perdeu o amor aos clássicos. Um dia que ele estava bem desposto resolvi perguntar-lhe pelo paradeiro do Junior. O carro estava transformado para GPL quando ele o comprou, e numa IPO repararam que o depósito não estava de acordo com o legalizado. O meu pai levou o carro para a oficina para corrigir o problema e entretanto a oficina faliu. Isto despertou-me interesse, com o crescente aumento dos combustíveis, impostos auziliares para os diesel, etc, etc, um clássico a GPL parecia ser interessante.
Começo a fazer contas de cabeça com os seguintes pressupostos:
- IUC: isento
- Seguro para uso diário: 200€
- Consumo: em novo eram 10.5l/100, que sejam 13l de GPL com o meu trajecto diário (60km diários em via rápida a 80km/h, apenas um semáforo e uma rotunda para para-arranca), é o equivalente a 6.5l/100 de diesel.
Como actualmente conduzo um mercedes 190D que gasta 7l/100 e paga 220€ de seguro, mais 20€ de IUC, isto prometia. Começou a crescer o entusiasmo, eu não me importava de gastar mais uns € por mês para andar com um carro que realmente gostasse, já que o 190D é muito bom e tal mas não é muito entusiasmante.
Avanço com tentar recuperar o carro. Começo a fazer uns telefonemas e felizmente o meu pai tinha amigos, desta feita um antigo mecânico que reconheceu o carro uma vez que a oficina tinha as portas abertas e foi lá buscar o carro, que supostamente já tinha o depósito novo e só faltava legalizar. Infelizmente perdeu o contacto com o meu pai e o tempo foi passando. Quando lhe telefonei fiquei a saber que o carro tinha sido todo reparado de motor, e que quando ele o foi buscar reparou que a junta da cabeça com o tempo estava a desfazer-se e levou uma nova. Como sempre esteve em garagem, de chapa também não estava muito mau.
Mando então prosseguir com a inspecção para legalizar o kit GPL mas tive azar, a empresa que tinha construído o kit também já tinha falido e as fichas de omologação da época não eram aceites actualmente. Tinha que levar um kit novo ou retirar e ficar a gasolina. Aqui veio a primeira decisão difícil, que fazer? Por a gasolina e ficar um clássico de fim de semana, ou investir mais 1000 e tal euros e tentar esta experiência? Resolvi tentar a experiência, afinal carro de fim de semana já tenho e este ia acabar por ficar a um canto.
Pois bem, muito tempo depois, e mais algumas peças que foram sendo necessáriás, quinta feira passada fui buscar o carro , e é o segundo dia que o estou a usar diariamente.
A ideia desde diário é ir colocando a minha experiência, e até que ponto é viável usar um clássico no dia-a-dia.