Conduzir depressa e conduzir com pressa são coisas bem diferentes.
Conduzir com pressa é aquilo que a esmagadora maioria dos Portugueses fazem quando se sentam ao volante de um carro, e isto porque é habito nacional andar atrasado.
As pessoas andam atrasadas para o trabalho, para ir ás compras, para ir buscar os míudos... enfim.
Logo isto resulta num sem numero de "azelhiçes" ao volante que têm repercussões nos números trágicos na sinistralidade das nossas estradas.
É por isso que eu digo: "Vai de vagar se queres chegar depressa".
Agora conduzir depressa é algo que adoro fazer, e atenção que para conduzir depressa não implica obrigatoriamente andar a altas velocidades.
No meu caso, o "plástico" do dia-a-dia é um Mercedes de caixa automatica. É claro que quando pego num clássico retiro prazer da condução do mesmo pelo simples facto de meter e tirar mudanças.
Deixo o exemplo das gincanas....onde é o "kit de unhas" que dita o melhor tempo e não ter o carro com mais potencia.
Acelerar numa recta é algo que qualquer pessoa consegue fazer, agora fazer um "bom tempo" numa estrada de montanha é algo que já não é para todos.
Por exemplo, de Beja para VRSA passando por Mértola e até Alcoutim é uma estrada cheia de curvas a qual conheço como as palmas das mãos.
Este Verão vindo no Feroza, um tipo com uma MB novinha não me consegui passar. E atenção que bem tentou!
Á uns anos na mesma estrada com um Smart disel não larguei a traseira de um SLK....excepto nas curvas.
(É claro que em ambas as situações ia sozinho).
Por isso, e principalmente nos clássicos, antes de carregar no pedal do acelerador é necessário conhecer o carro, saber o estado dele, conhecer a estrada e também estarmos cientes dos nossos limites