Ismael Rodrigo
Veterano
TT: A aguardar pelo Campeonato do Mundo
A Fédération Internationale de l'Automobile (FIA) tem intenções de colocar as provas de Todo-o-Terreno num patamar mais elevado e dar-lhe uma maior exposição mediática. Para tal, em Novembro de 2019, abriu um concurso para o lugar de promotor do futuro FIA Cross Country Rally World Championship, mas até agora não consta que alguém tenha ficado com a posição. A vontade da FIA mantém-se, mas a Taça do Mundo FIA de Cross-Country Rally é por agora o topo da pirâmide da disciplina.
O anúncio de concurso para angariar um promotor era claro: o FIA Cross Country Rally World Championship seria constituído provas Cross Country Rally e Cross Country Marathon e o campeonato seria lançado este ano.
Os Cross-Country Rally não poderiam durar mais de sete dias, incluindo as verificações técnicas e administrativas, com cinco dias de competição numa distância de sector selectivos de pelo menos 1200 km.
Já as provas do World Championship Cross-Country Marathon tinham que ter uma distância mínima de 2500 km para as secções selectivas. Estes eventos não poderiam durar mais que 15 dias e o itinerário deverá incluir pelo menos dois países, com um máximo de 70% do total de troços num só país.
O campeonato foi pensado pela federação internacional para ter um mínimo de 5 e máximo de 7 eventos por ano. Por exemplo, o campeonato podia incluir um evento maratona e seis ralis todo-o-terreno ou duas maratonas e três ralis.
Em termos financeiros, a FIA ficava com todo o encaixe proveniente das inscrições no campeonato, homologações dos carros e calendário. O promotor e a FIA dividiriam em partes iguais a exploração comercial do campeonato, enquanto que os homens de Paris iriam reter 20% dos acordos de fornecedores exclusivos e partilharão 50%/50% os lucros do "Timing and Tracking (T&T)".
A FIA tinha o direito de terminar o contrato com o promotor se este não gerasse em receitas comerciais pelo menos 400 mil euros em 2022, 600 mil em 2023, 1 milhão em 2024 e 1,5 milhões em 2025.
Os direitos de promoção deste Campeonato do Mundo, com início a Janeiro de 2021, terminariam a 31 Dezembro de 2025. O silêncio sobre o assunto, a que não deverá ser alheio o facto do despoletar da pandemia ter coincidido com a entrega das propostas, poderá significar que o assunto ainda não estará encerrado.
/// LINHAS GERAIS MUNDIAL DE TT///
• Início em 2021,
• 5-7 Eventos Cross-Country Rally por ano,
• 1-2 Eventos Cross-Country Marathon por ano,
• 3 ou mais construtores,
• 3 ou mais construtores,
• 20 ou mais participantes empenhados no campeonato,
/// PALAVRAS PARA DENTRO ///
A FIA realizou no passado dia 9 de Fevereiro um webinar para oficiais e delegados de provas de todo-o-terreno. Nesta sessão, o Director de Ralis da FIA, Yves Matton, confirmou a intenção de elevar o perfil da disciplina. Segundo o responsável, processo está a decorrer para nomear um promotor, que irá trabalhar com a FIA na introdução de tecnologias novas e experimentais tem todas as categorias num futuro próximo.
A Presidente da Comissão de Ralis Todo-o-Terreno da FIA, Jutta Kleinschmidt, aproveitou esta mesma sessão para reiterar a importância de atrair novos construtores com espírito de abertura para energias alternativas. A chegada da Audi à disciplina em 2022 é certamente um incentivo.
Notícia de: Sérgio Fonseca
A Fédération Internationale de l'Automobile (FIA) tem intenções de colocar as provas de Todo-o-Terreno num patamar mais elevado e dar-lhe uma maior exposição mediática. Para tal, em Novembro de 2019, abriu um concurso para o lugar de promotor do futuro FIA Cross Country Rally World Championship, mas até agora não consta que alguém tenha ficado com a posição. A vontade da FIA mantém-se, mas a Taça do Mundo FIA de Cross-Country Rally é por agora o topo da pirâmide da disciplina.
O anúncio de concurso para angariar um promotor era claro: o FIA Cross Country Rally World Championship seria constituído provas Cross Country Rally e Cross Country Marathon e o campeonato seria lançado este ano.
Os Cross-Country Rally não poderiam durar mais de sete dias, incluindo as verificações técnicas e administrativas, com cinco dias de competição numa distância de sector selectivos de pelo menos 1200 km.
Já as provas do World Championship Cross-Country Marathon tinham que ter uma distância mínima de 2500 km para as secções selectivas. Estes eventos não poderiam durar mais que 15 dias e o itinerário deverá incluir pelo menos dois países, com um máximo de 70% do total de troços num só país.
O campeonato foi pensado pela federação internacional para ter um mínimo de 5 e máximo de 7 eventos por ano. Por exemplo, o campeonato podia incluir um evento maratona e seis ralis todo-o-terreno ou duas maratonas e três ralis.
Em termos financeiros, a FIA ficava com todo o encaixe proveniente das inscrições no campeonato, homologações dos carros e calendário. O promotor e a FIA dividiriam em partes iguais a exploração comercial do campeonato, enquanto que os homens de Paris iriam reter 20% dos acordos de fornecedores exclusivos e partilharão 50%/50% os lucros do "Timing and Tracking (T&T)".
A FIA tinha o direito de terminar o contrato com o promotor se este não gerasse em receitas comerciais pelo menos 400 mil euros em 2022, 600 mil em 2023, 1 milhão em 2024 e 1,5 milhões em 2025.
Os direitos de promoção deste Campeonato do Mundo, com início a Janeiro de 2021, terminariam a 31 Dezembro de 2025. O silêncio sobre o assunto, a que não deverá ser alheio o facto do despoletar da pandemia ter coincidido com a entrega das propostas, poderá significar que o assunto ainda não estará encerrado.
/// LINHAS GERAIS MUNDIAL DE TT///
• Início em 2021,
• 5-7 Eventos Cross-Country Rally por ano,
• 1-2 Eventos Cross-Country Marathon por ano,
• 3 ou mais construtores,
• 3 ou mais construtores,
• 20 ou mais participantes empenhados no campeonato,
/// PALAVRAS PARA DENTRO ///
A FIA realizou no passado dia 9 de Fevereiro um webinar para oficiais e delegados de provas de todo-o-terreno. Nesta sessão, o Director de Ralis da FIA, Yves Matton, confirmou a intenção de elevar o perfil da disciplina. Segundo o responsável, processo está a decorrer para nomear um promotor, que irá trabalhar com a FIA na introdução de tecnologias novas e experimentais tem todas as categorias num futuro próximo.
A Presidente da Comissão de Ralis Todo-o-Terreno da FIA, Jutta Kleinschmidt, aproveitou esta mesma sessão para reiterar a importância de atrair novos construtores com espírito de abertura para energias alternativas. A chegada da Audi à disciplina em 2022 é certamente um incentivo.
Notícia de: Sérgio Fonseca