Conta apagada 31475
Antes Francisco Lemos Ferreira
Re: " SACOR "- Quem se Lembra ?
Francisco Lemos Ferreira disse:Eu quero!!!!
Francisco Lemos Ferreira disse:SACOR foi a primeira empresa petrolífera portuguesa a dominar todo o processo, da importação, transporte, refinação e distribuição dos produtos petroliferos.
Foi fundada em 28 de Julho de 1937, por um romeno radicado em França, Martin Saim.
[editar] História
Até aos anos 30 do século XX, Portugal era abastecido de produtos petrolíferos por várias empresas estrangeiras como a (Shell, a Vacuum - posteriormente Vacuum-Socony - e a Atlantic.
Apesar de em 1933, com a constituíção da SONAP (Sociedade Nacional de Petróleos), na qual o governo português detém 40% do capital, sendo o restanto detido por investidores franceses, não houve grande alteração do panorama petroliféro, sobretudo porque nenhuma destas empresas fazia a refinação em Portugal.
A necesidade de refinar localmente o petróleo está directamente ligada à elaboração do decreto-lei nº 1947, de 12 Fevereiro de 1937, conhecido como "A Lei dos Petróleos", que complementada pela Lei nº 1965, de 17 de Maio do mesmo ano (Lei do Condicionamento Industrial), criam as condições, e o enquadramento legal, para a criação de uma empresa petrolífera chamada SACOR.
A SACOR escolheu Cabo Ruivo, na zona oriental de Lisboa, e que era tradicionalmente a zona industrial da capital, para instalar a sua refinaria, que foi oficialmente inaugurada a 11 de Novembro de 1940. Devido a Segunda Guerra Mundial, e as limitações tanto à exportação como ao seu transporte por via marítima, isso impediu que a nova refinaria atinjisse o seu potencial de produção que era de 300.000 t/ano.
Os problemas com o transporte do petróleo tinham já sido alvo da atenção do estado português, que através do Instituto Portugês de Combustíveis tinha adquirido quatro petroleiros: o "Gerez", o "Aire", o "Marão" e o "Sameiro". Contúdo estes quatro navios foram insuficientes para garantir as necessidades energéticas portuguesas.
As empresas petroliferas e o Esatdo iriam em 13 de Junho de 1947 constituir a Soponata para ultrapassar essas dificuldades. A SACOR detinha metade do capital da nova empresa.
Terninada a guerra, e ainda pela aplicação da Lei nº 1947, que favorecia quem refinase em Portugal, a SACOR foi ter uma posição dominante da distribuição, obtendo do estado metade do mercado.
Em 1953 foi criada a ANGOL, seguida da MOÇACOR em 1957 para a distribuíção dos seus produtos, respectivamente, em Angola e Moçambique.
1958 a SACOR introduziu a gasolina super, e criou a GAZCIDLA (para a distibuição do gás butano, e a PROCIDLA (para o propano).
Em 1959 a SACOR criou a sua própria empresa de navegação, a SACOR MARITÍMA.
Nos anos que se seguiram à guerra assistiu-se um substancial aumento do parque automóvel, a SACOR criou uma rede de postos de abastecimento por todo o país. Muitos destes postos partilhavam o mesmo desenho, e são ainda hoje facilmente identificados pelo arco que abriga as bombas.
No pós 25 de Abril, a empresa foi nacionalizada e integrada na actual Galp.
Actualmente subsiste o seu ramo marítimo (Sacor Marítima SA).
A SACOR ( Antiga GALP) foi uma marca querida do povo, lembro-me de cadernetas que se colavam selos das bombas de diferentes localidades tipo passaporte de viagem e variados objectos.
Quem se lembra?
Postem aqui tudo relacionado com a SACOR
carlos agra disse:Bom post. toda a gente minimamente interessada nos clássicos lembra-se decerteza da saccor.todo o classico de competição em Portugal tem de ter publicidade da SACCOR.
Diogo Lisboa disse:
Francisco Lemos Ferreira disse:
PedroMiguelAlvesFerreira disse:é tudo novidade para mim.abraço..
Cristina Cohen disse:Dscobri este portal por mero caso, e já a nostalgia me tocou, fora umas lágrimas.
Sou neta de um dos fundadores da Sacor, que com Martin Sain e Sando Garrian, formavam um grupo de romenos que se instalaram em Portugal e fundaram a Sacor. Todos eles proveninetes da Roménia, onde já eram conhecidos empreenderdores no ramo petrolifero, numa empresa de nome Redeventza. Dessa poucas fotografias, ou textos tenho. Mas em relação à SACOR, acho que tenho quase tudo, desde a primeira pedra da fundação da refinaria em Cabo Ruivo. Se acharem interessante, tentarei fazer com que possa ser publicado Da familia Sain, tambem só etão em Portugal, penso que uma neta, dos Cohen , a minha irmã e eu, e do Sand Garian, possivelmente a mulher Lise aina seja viva.