"Regresso a Casa"- APRESENTAÇÃO OFICIAL

[Hugo Freitas Pereira]

O carro do seu namorado... (o castiço com a pêra)



Pois é... um 1200 Standard Automático... :shock: Nunca tinha ouvido falar. Também nunca foi restaurado...

....

 

[Hugo Freitas Pereira]

Voltando novamente ao carro do Presidente:




Automático e tecto de abrir...
de certeza que não haverão muitos no Mundo...



Ok, está quase a 100% e nunca foi restaurado e estes são os seus kms reais...

Quem me dera que todos estivessem assim. É incrível a quantidade de carros que eles tinham sem terem sido restaurados...

O Alcides até quis sentar-se no carro... ficou completamente "maravilhado"...

Autocolantes destes não se vêm todos os dias...

 

[Hugo Freitas Pereira]

Ainda com o seu primeiro dono, que o comprou directamente ao México em 1985.
Ele não falava inglês nem eu alemão. Então, a sua mulher "arranhava" o inglês como eu e lá fomos falando. Quando lhes mostrei as fotos do outro ficaram de boca aberta...


Reparem que este já não tinha os emblemas... mas nunca foi restaurado. Só retoques...

 

[Hugo Freitas Pereira]

Mas outros estavam presentes e iam chegando cada vez mais...



Cabrios originais...



e o Coroado a tirar fotos...

Não as encontro em lado nenhum!

 

[Hugo Freitas Pereira]

Um dos dois Splits que surgiram. O outro nem fotos tenho, pois saiu logo, mas era de 1950.
Este era um Zwiter:


Tinha um detalhes curiosos, como estes stops/piscas.

Não me perguntem como foram lá postos pois não consegui perceber...
Mais uma coisa para aprender...

 

[Hugo Freitas Pereira]

Estava na hora de ir para a Câmara Municipal.

O trânsito parou para deixar passar os Volkswagens Vintage! Todos os outros condutores acenavam e buzinavam... incrivel! Todos reconheciam o que aqueles carros tinham sido para os seus antepassados e para eles mesmos!

A “Rathaus” era relativamente perto, e a sua representante aguardava-os.








Os carros de matrícula alemã misturavam-se em harmonia com os de matrícula portuguesa.

 

[Hugo Freitas Pereira]

Existem na Câmara Municipal todos os símbolos das freguesias do Concelho de Wolfsburg.
Que tal este para o capot da frente? :twisted:

Uma recepção onde os membros dos dois clubes puderam ocupar os lugares dos deputados e usufruir de um magnífico livro para cada, sobre a cidade. A tradução ficou a cargo do inestimável Helder Pereira, que tinha a alegria estampada no rosto por ver os seus conterrâneos. No entanto, mesmo com a votação dos presentes para o Carocha voltar a ser produzido, a Presidente não pode aprovar a nova lei, pois como ela disse a meio de risos, não dependia da Câmara Municipal tal decisão, mas assinaria de bom grado uma petição para tal.

 

[Hugo Freitas Pereira]

Após isto, a exposição no largo em frente ao edifício foi transformada em caravana, rumo a uma unidade hoteleira, na qual seria servido o jantar.


Um churrasco com uma variedade de carnes e claro está, de salsichas, foi servido, tendo por fundo as viaturas alinhadas. Uma grande chuvada, fez com que muitos se refugiassem no interior, mas não os fez desertar.


Este casal muito simpático tinha um 1302S. Ele trabalhava na Volkswagen como formador de vendedores (e aprendeu connosco o porque do dia 22 de Junho ser o Dia Mundial do Carocha) e ela era de origem brasileira. Finalmente uma língua conhecida!
Eu aqui estava esfomeado...

 

[Hugo Freitas Pereira]

Antes da chuvada...



As conversas da viagem e da cidade misturavam-se com a espectacular amostra de fotografias no computador portátil do Vice-Presidente do clube alemão, Bjorn. Este também é funcionário da loja Classic Parts Center da Volkswagen e de imediato ficou uma visita prometida às suas instalações.
(é o de polo vermelho na foto).

 

[Hugo Freitas Pereira]

Helder Pereira estava radiante pelo sucesso da nossa viagem e já "exigia-nos" um relatório completo!




Incassável, apesar de ir trabalhar no dia seguinte e viajar para Lisboa, não deixou de nos indicar locais para visitarmos.

A noite já ia alta, e no dia seguinte era dia de trabalho para os germânicos. Com uma mistura de alegria e de tristeza, um a um, começaram a despedir-se. Por fim, novo alinhamento para os carochas portugueses para regressarem ao centro de Wolfsburg, para mais uma noite de descanso.

 

[Hugo Freitas Pereira]

Dia 20.
Misteriosamente, o "Rantanplan" amanheceu assim... :twisted:




Ao amanhecer, o Autostad (Parque Temático e fábrica da Volkswagen) era o objectivo.
Aguardava-os Marcus Tyczka, responsável pela exportação para a Península Ibérica. Extremamente simpático, expressando-se em inglês e em espanhol, o Marcus disse-lhes que era quase uma loucura o que este grupo tinha feito. :shock:
Para ele e para a Volkswagen era algo de espectacular ver que alguém de tão longe, com carros tão antigos, tivesse feito tantos quilómetros para Wolfsburg.
Só mostrava a fiabilidade e durabilidade dos modelos em questão e a paixão que eles continuavam a despertar.
Era a primeira vez que um Clube de uma Ilha organizava uma viagem até à Casa-Mãe.

A sombra mitica...

Aqui, o factor "cunha" ou o "é o Sr. Dr." não funciona. Rigor alemão... Papelada da autorização a apresentar...

 

[Hugo Freitas Pereira]

O cartão de entrada para o parque de estacionamento. infelizmente não pudemos ficar com ele.

Após as apresentações, o Clube pode entrar até ao portão que separava o parque de estacionamento do Autostad para 20 minutos de fotos. Eram notórios os sorrisos de satisfação dos funcionários que passavam ou avistavam semelhante cortejo. Os polegares virados para cima ultrapassavam a barreira linguística.

Uma das torres com os carros novos.

Polos novos para uma conferência...

 

[Hugo Freitas Pereira]

Depois de mais de 3.000 quilómetros, a "Mãe" e o "Filho" reencontraram-se.

Não foi avaria, mas foi o único problema que tive...

Os oito aventureiros reunidos. Não há muitos que "Voltaram a Casa", muito menos de tão longe...


A tristeza do Miguel estava estampada no seu rosto. Os carros não podiam entrar no complexo do Autostad.

Nunca tinha havido uma excepção e nós não seríamos os primeiros.

 

[Hugo Freitas Pereira]

Após os carros estacionados, a visita ao complexo do Autostad. Gentilmente oferecidos pela Volkswagen, os cartões foram passados à entrada (e hoje guardados por cada um para a posterioridade) deram acesso ao complexo na sua totalidade.

Só o átrio de entrada tinha um tamanho dum campo de futebol... :shock:


Os jardins, lagos e pavilhões misturavam-se com harmonia. Com grande orgulho, Marcus informou que poderiam ser visitados todos os pavilhões das marcas do grupo, nomeadamente: Seat, Audi, Skoda, Bugatti, Bentley, Lamborghini e claro está, a Volkswagen. O pavilhão da “Casa do Tempo” e as torres envidraçadas com os carros novos e o seu centro de entregas também enfeitavam o ambiente.

 

[Hugo Freitas Pereira]

A visita começou ao pavilhão da marca “Mãe”. Um filme numa enorme esfera (tipo planetário) foi projectado, dando uma visão do passado, presente e futuro da marca.



Aqui, o Volkswagen mais caro que existe.

O Coroado a perguntar-me se ia levá-lo...

Nem era tanto pelo valor, mas dar 160.000€ por um carro de 4 lugares... :? e sou sincero, não gosto de caixas automáticas. :twisted:

 

[José Andrade]

Hugo, Muitos Parabens pela excelente reportagem,é digna de um grande repórter.

 

[Paulo Canedo]

Hugo, que fantástica viagem a demonstrar a fiabilidade dos míticos carochas. Confesso até estar espantado com a falta de comentários sobre esta incrível reportagem e que teve tão bom acolhimento em terras estrangeiras...

 

[José Guimarães]

So agora e que vi este topico!!! fantastico o espirito!!
Grande operação regresso a casa!!!!

obrigado pelo documentario

cumprimentos

jose guimaraes

 

[Hugo Freitas Pereira]

Obrigado pelos vossos comentários.

Não sou repórter, mas apenas descrevo o que vi e senti com os meus amigos ao longo desta viagem. O Sr. Andrade, amigo de longa data, sabe muito bem disso. Tenho imensa pena de ele não nos ter acompanhado nesta fantástica aventura, apesar de muito ter trabalhado para a mesma ao longo destes três últimos anos.

Realmente também estranhei os poucos comentários. A sua quase ausência fez-me desanimar e evitar que eu coloca-se o resto da história.


Um evento destes não é algo que se faça sem organização e verdade seja dita, e se me permitem o desabafo, comecei a colocar neste forúm esta história, por insistência de vários amigos.

Já era visitante, mas nunca me tinha registado. A impressão que tinha desta comunidade era um pouco diferente da que tenho agora.
Não esperava qualquer tipo de reconhecimento pessoal, apenas coube-me a mim a tarefa de fazer este relato.
Documentei o mesmo e enriqueci-o (ou tentei) com palavras fruto do espírito e da vivência do grupo da viagem, ao qual me orgulho de pertencer.

Acreditem-me que a reacção por parte de todas as pessoas que nos viam, fosse na auto estrada, fosse estacionados, era muito mais efusiva.
Fomos o PRIMEIRO clube português a ir a Wolfsburg e o PRIMEIRO CLUBE A NÍVEL MUNDIAL INSULAR.

Peço desculpa por este tópico não ter ido ao encontro desta comunidade.

Se a administração achar por bem, poderá eliminá-lo.

O meu muito obrigado.

Hugo Pereira
Membro da Direcção do Clube Carocha da Madeira

 

[Joao Rodrigues]

Obrigado pelos vossos comentários.

Não sou repórter, mas apenas descrevo o que vi e senti com os meus amigos ao longo desta viagem. O Sr. Andrade, amigo de longa data, sabe muito bem disso. Tenho imensa pena de ele não nos ter acompanhado nesta fantástica aventura, apesar de muito ter trabalhado para a mesma ao longo destes três últimos anos.

Realmente também estranhei os poucos comentários. A sua quase ausência fez-me desanimar e evitar que eu coloca-se o resto da história.


Um evento destes não é algo que se faça sem organização e verdade seja dita, e se me permitem o desabafo, comecei a colocar neste forúm esta história, por insistência de vários amigos.

Já era visitante, mas nunca me tinha registado. A impressão que tinha desta comunidade era um pouco diferente da que tenho agora.
Não esperava qualquer tipo de reconhecimento pessoal, apenas coube-me a mim a tarefa de fazer este relato.
Documentei o mesmo e enriqueci-o (ou tentei) com palavras fruto do espírito e da vivência do grupo da viagem, ao qual me orgulho de pertencer.

Acreditem-me que a reacção por parte de todas as pessoas que nos viam, fosse na auto estrada, fosse estacionados, era muito mais efusiva.
Fomos o PRIMEIRO clube português a ir a Wolfsburg e o PRIMEIRO CLUBE A NÍVEL MUNDIAL INSULAR.

Peço desculpa por este tópico não ter ido ao encontro desta comunidade.

Se a administração achar por bem, poderá eliminá-lo.

O meu muito obrigado.

Hugo Pereira
Membro da Direcção do Clube Carocha da Madeira

Falando por mim estava à espera do final da reportagem para não interromper o tópico e ficar a reportagem toda de enfiada..

Eu o mais longe que fui foi a Badajoz de Fiat 600, nem quero imaginar o esticão que deve ter sido até Wolfsburg...