Procurei Mas Não Encontrei - Restomoding

Concordo que há carros mais "transformáveis" que outros... ainda assim foi com a carroçaria desse teu Mercedes que a AMG nasceu. Se a memória não me falha.

Sim, é verdade, o meu é o w108 (curto) e esse é o w109(longo).depois há o grosser 600 mas isso é outra coisa...são todos da mesma família.
Mas isso é um carro de corrida..totalmente!
Claro que antes desse 6.9 SEL AMG. Surgiram versões do meu e do rabo de peixe de rally, para os Montecarlos e afins. O 190 sl também era usado, com hardtop e no entanto, é um carro lindo, mas com uma motorização asmática...


Abraço
 
Mercedes tem palmarés mas para a nossa realidade custaria um pequeno Totoloto tentar fazer um carro de corridas daquilo... Pois transpira tudo menos velocidade e handling..mas tem o resto! É o delírio em qualidade, conforto, travões, luxo, etc..são uns carros realmente diferentes.

Mas a AMG fez um animal...
 
Caro António Barbosa... há muito pouco a dizer... a mim parece-me que partilhamos ideias.
Eu, como já disse atrás também gosto do design dos carros dos anos 60/70, sendo que do ponto de vista de condução me parece que a melhor época se situa de meados dos anos 80 a meados dos anos 90.
Porque não, aliar estas 2 circunstancias?

Acho que o melhor exemplo de condução de um retromodding (neste caso de fábrica) com a tal condução prazeirosa e simplicidade mecânica sem as electrónicas actuais e consequentes pesos a incomodar... Mas com design algo retro..apêndices que nos remetem aos loucos anos 70 nas corridas e remanescencias dos 80!
Bmw E30 ALPINA
Ver anexo 311816
Ver anexo 311814


Puro hardcore!
Pelo menos para mim é extasiante...;)

E este é o novo retromodding do Magnus Walker: Ver anexo 311815
 

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Aqui as leis para alterar os carros são muito mais tolerantes, tanto que até permitem exageros.


Hot rod's, rat cars é algo que vez e que tem muitos adeptos, o Restmoding é algo que por ser colado aos EUA chega aqui com alguma rapidez e que ganha logo o seu grupo de fans e ainda por cima muitos americanos vivem aqui nos ultimos tempos, um caso de um Restmoding que sei é este corvette, tem a mecânica de um Corvette C5





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Aqui as leis para alterar os carros são muito mais tolerantes, tanto que até permitem exageros.


Hot rod's, rat cars é algo que vez e que tem muitos adeptos, o Restmoding é algo que por ser colado aos EUA chega aqui com alguma rapidez e que ganha logo o seu grupo de fans e ainda por cima muitos americanos vivem aqui nos ultimos tempos, um caso de um Restmoding que sei é este corvette, tem a mecânica de um Corvette C5





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Pena essas jantes demasiadamente tuning..
Com umas jantes de época tipo as edelbrock que se usam muito nos Cobra e Mustang.

São gostos..

Abraço para o Canadá!
 
Acho que antes de exprimir as nossas opiniões sobre o restomoding a questão deve colocar-se, acho eu, da seguinte forma:

O que pretendo do carro enquanto conceito?

Se a ideia é coleccionar/possuir um ou mais carros que a marca X produziu, então, quanto mais originais melhor, pois traduzem/contam a ideia/história da marca originalmente.

Se a ideia é ter algo que exprima o nosso conceito pessoal de "petrolhead", voces sabem a que sentimento me refiro, então aceita-se o conceito de restomoding/afinação/melhoramento/tunning/xuning etc.

Nenhum dos conceitos se anulam, são apenas faces diferentes da mesma moeda. E acho que os mesmos são viáveis.

Pessoalmente, neste momento da minha vida, o conceito que tenho na cabeça não é meramente o de coleccionar algo, conforme originalmente foi criado, mas sim desenvolver algo à minha imagem que me transmita o feeling/look de outras décadas mas que ao mesmo tempo me faça sentir parte integrante do carro e me permita evoluir com o carro de forma continua.
Sou adepto do restomoding e dos clássicos.
Resumindo: Tudo depende do que pretendo pro carro e para mim.

Abraço
 
Ainda em relação a este assunto, encontrei um vídeo extremamente interessante na internet que reflecte um pouco o que penso acerca deste assunto. O exemplo que está retratado não é um automóvel. Podia ser um relógio, ou uma arma, ou outra coisa qualquer antiga que unisse a funcionalidade com a estética. Neste caso é uma escrevaninha. Vejam que é bonito: laugh.png


http://gizmodo.com/5967661/where-is-this-mind+blowing-antique-transforming-desk-hiding-its-autobot-logo


Eu sei que se colocar um circuito eléctrico, uns circuitos integrados, uns actuadores hidráulicos e uns sensores ainda vou conseguir melhorar o desempenho do objecto. Até o melhoro de maneira a que me facilite a sua utilização: coloco-lhe umas tomadas USB e uns "passa cabos" para poder usar o PC, faço-o evoluir, modernizo-o... será que é isso que devo fazer ou comprar uma outra mais moderna que se adeque mais ás minhas preferências?!

Acho que quando queremos um carro antigo assim ou assado, devemos comprar um carro assim ou assado e não modificar o assado em assim. laugh.png Se o que queremos é um carro desportivo que seja uma bomba e lindo de morrer devemos poupar para comprar um Ferrari, um Lamborghini ou um Maserati... pronto o Norton também vai ler isto e o melhor é dizer porsche também!! laugh.png (sem ser o 924 claro) laugh.png

Penso que existem coisas antigas, que apenas têm interesse quando vistas á época. Quando falamos de "antigos" (móveis, relógios, carros, armas, etc) só podemos dizer que são realmente antigos quando enquadrados na época que os representam. Se assim não for são um objecto de arte moderna contemporânea que teve como base uma peça antiga.

Pegando nos carros, quando modificamos um, por exemplo, Carocha colocando-lhe motor, caixa, suspensão, travões, direcção de um 911... não seria melhor comprar um 911?



Rui Santos Gomes disse:
Acho que antes de exprimir as nossas opiniões sobre o restomoding a questão deve colocar-se, acho eu, da seguinte forma:

O que pretendo do carro enquanto conceito?


No meu entender e citando o Rui, acho que devemos comprar o carro que nos preencha enquanto conceito.

Quando o dono de um ... sei lá... Morris Marina modifica o carro para ter discos ás 4 rodas, 5 velocidades, autoblocante, e dois carburadores duplos, não será que o que ele deveria ter comprado era um Alfa Romeo? Será que ele gosta de um Alfa Romeo só que não sabe?

Quando o proprietário de um outro carro antigo qualquer (é melhor não dizer marcas) modifica o carro de tal maneira que rivaliza com um Subaru Impreza, porque não comprou um Subaru Impreza? Afinal é o que realmente pretende do carro enquanto conceito!!

Ainda em relação aos Alfas, nunca mais me esqueço que num outro fórum de um clube há uns anos atrás, uma das pessoas com responsabilidade nesse clube disse que tinha um Alfa Romeo "porque foi um carro que lhe apareceu que andava muito e era barato"! Essa frase fez-me despertar para o "gostar" dos carros que temos. Será que gostamos mesmo ou afinal temos o carro porque "anda muito e foi barato"? Será que gostamos mesmo ou temos que o modificar para começar a gostar, porque assim não é do nosso agrado? Dá que pensar... será que somos mesmo Alfistas, Toyotistas, Mercedistas, etceteristas? Ou comemos tudo o que tem ailerons, manda uns rateres e.... foi barato?
 

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Pedro, adorei o vídeo do armário multifuncional... impressionante! Qual transformer, qual quê... tecnologia do século XVIII no seu melhor! Mostra bem a quem não tem essa noção que os nossos antepassados não eram totalmente estúpidos... havia já um avanço muito impressionante em termos tecnológicos.

Nem quero imaginar todo o trabalho de construção daquilo... desde o conceito de base até finalizar, devem ter sido milhares de horas de vários artesãos.

Quanto ao conceito do restomodding, e voltanto ao tópico, eu consigo compreender a ideia. Não quer dizer que a queira seguir, mas compreendo. Há muito hoje quem valorize a estética e a qualidade de construção dos automóveis e máquinas antigas, e queira cruzar o charme e qualidade desses equipamentos com algumas evoluções técnicas que ainda melhorem aquilo que já havia na altura. O mal é que, como em tudo, há bons e maus gostos... e tudo isto é muito relativo.

Por exemplo, eu não gosto da mania das jantes de 20 polegadas, acho aberrante. Assim como não gosto de carros super-rebaixados. São perfeitas idiotices. Mas não vejo o mal de ter um ar condicionado escondido, ou travões mais eficazes. Para quem quer usar um carro no mundo real, são pequenos pormenores que podem fazer a diferença.

Além disto, há toda a questão do factor surpresa... tem a sua piada ter um "inocente" Carocha que afinal tem andamento de 911... mas para mim obviamente teria mais piada se fosse tudo feito com material de época. Eu já tive um Fiat 600 fortemente envenenado, mas com o visual todo de origem... e o que eu me ri com ele! Por isso a parte da preparação, não é nada de novo, e sempre se fez. O que para mim não tem muito sentido é agarrar num moderno e simplesmente vestir-lhe a "pele" de um clássico, porque se está a deitar fora uma parte essencial daquilo que faz um clássico. Mas assim como nós achamos muito mais fácil manter um carro com ferramentas e óleo, há quem ache muito mais fácil uma tomada USB... há para todos os gostos!

Um abraço!
 
Pedro Pereira Marques disse:
Ainda em relação a este assunto, encontrei um vídeo extremamente interessante na internet que reflecte um pouco o que penso acerca deste assunto. O exemplo que está retratado não é um automóvel. Podia ser um relógio, ou uma arma, ou outra coisa qualquer antiga que unisse a funcionalidade com a estética. Neste caso é uma escrevaninha. Vejam que é bonito: laugh.png


http://gizmodo.com/5967661/where-is-this-mind+blowing-antique-transforming-desk-hiding-its-autobot-logo


Eu sei que se colocar um circuito eléctrico, uns circuitos integrados, uns actuadores hidráulicos e uns sensores ainda vou conseguir melhorar o desempenho do objecto. Até o melhoro de maneira a que me facilite a sua utilização: coloco-lhe umas tomadas USB e uns "passa cabos" para poder usar o PC, faço-o evoluir, modernizo-o... será que é isso que devo fazer ou comprar uma outra mais moderna que se adeque mais ás minhas preferências?!

Acho que quando queremos um carro antigo assim ou assado, devemos comprar um carro assim ou assado e não modificar o assado em assim. laugh.png Se o que queremos é um carro desportivo que seja uma bomba e lindo de morrer devemos poupar para comprar um Ferrari, um Lamborghini ou um Maserati... pronto o Norton também vai ler isto e o melhor é dizer porsche também!! laugh.png (sem ser o 924 claro) laugh.png

Penso que existem coisas antigas, que apenas têm interesse quando vistas á época. Quando falamos de "antigos" (móveis, relógios, carros, armas, etc) só podemos dizer que são realmente antigos quando enquadrados na época que os representam. Se assim não for são um objecto de arte moderna contemporânea que teve como base uma peça antiga.

Pegando nos carros, quando modificamos um, por exemplo, Carocha colocando-lhe motor, caixa, suspensão, travões, direcção de um 911... não seria melhor comprar um 911?






No meu entender e citando o Rui, acho que devemos comprar o carro que nos preencha enquanto conceito.

Quando o dono de um ... sei lá... Morris Marina modifica o carro para ter discos ás 4 rodas, 5 velocidades, autoblocante, e dois carburadores duplos, não será que o que ele deveria ter comprado era um Alfa Romeo? Será que ele gosta de um Alfa Romeo só que não sabe?

Quando o proprietário de um outro carro antigo qualquer (é melhor não dizer marcas) modifica o carro de tal maneira que rivaliza com um Subaru Impreza, porque não comprou um Subaru Impreza? Afinal é o que realmente pretende do carro enquanto conceito!!

Ainda em relação aos Alfas, nunca mais me esqueço que num outro fórum de um clube há uns anos atrás, uma das pessoas com responsabilidade nesse clube disse que tinha um Alfa Romeo "porque foi um carro que lhe apareceu que andava muito e era barato"! Essa frase fez-me despertar para o "gostar" dos carros que temos. Será que gostamos mesmo ou afinal temos o carro porque "anda muito e foi barato"? Será que gostamos mesmo ou temos que o modificar para começar a gostar, porque assim não é do nosso agrado? Dá que pensar... será que somos mesmo Alfistas, Toyotistas, Mercedistas, etceteristas? Ou comemos tudo o que tem ailerons, manda uns rateres e.... foi barato?

Eheheh, estás a falar de mim?

Se não é, eu até conto como foram as coisas. Desde miudo que gosto de carros e embora gostando de Alfas (é impossivel gostar de carros sem gostar de Alfas) não tinha nenhuma ligação especial á marca.
Um dia calhou-me que a minha viatura de serviço era de 2 lugares e o carro da ex era também de 2 lugares. Sendo certo que a minha Carolina já era nascida havia que comprar um carro de 5 lugares.
U(ma vêz que o uso seria apenas de fim de semana, os consumos não eram importantes pelo que defini que seria uma berlina italiana (eram bastante desvalorizadas no mercado de usados) com alguma cilindrada. Definidos os gostos comecei a procura de um Lancia Dedra 1.8... nessa altura, tropeçei num anuncio do CM em que vinha um 75 2.0 TS. Pensei: e... porque não?
Acabei por comprar o carro e odia-lo logo na viagem para casa, pela posição de condução muito esquisita. O facto é que o carro já era meu e tinha que me adaptar... tanto me adaptei que comecei a adorar o carro e por essa via procurei um clube da marca tendo constatado que não existia. Procurei por Alfistas na net e tropecei numa pagina sobre o GTV6 de autoria do Orlando Ferreira, com quem contactei e a partir daí nasceu o ARCP do qual fui o 1º presidente.
Por isso, também eu (se é que não era de mim que falavas) tinha responsabilidades no clube e tinha chegado ao 1º Alfa por acaso e por este ser barato.
Na altura paguei 500 cts por um carro com 148cv, TAE, A/C, Estofos em Pele, RWD com autoblocante e 76mil kms. Uma outra possibilidade seria um Passat TD com 200mil (marcados), tudo manual, importado, 80cv e mais do dobro do dinheiro. Ou seja: até do ponto de vista racional o 75 foi exelente compra.

E... não foi por ter sido assim que fui ou sou menos alfista que qualquer outro. Aliás... devo dizer, que tive um pouco de tudo e até apreciei muito (ao ponto de dever voltar a comprar um) um 33, coisa que a maioria dos "so called" Alfisti não gostam.

Quanto ás alteraçõe, o Pedro já por mais do que uma vêz me explicou a sua perspectiva, que tenho que respeitar (até porque é a mais inatacável possivel) mas eu tenho outra. Daí que hoje me enquadro melhor na definição de petrolhead doa que de amante de classicos.
Gosto mesmo muito da cena dos retrocars e... adoro "frankensteins" feitos dentro do banco de orgãos da marca.

Sou uma especie de próscrito (tipo Robin Hood) pois não me enquadro nos foruns do "tuning", porque gosto de classicos e não me enquadro nos foruns de classicos porque sou do "tuning"! Ahahah... mas a verdade é que gosto disto e a unica razão que tenho para querer ser rico tem a ver com os carros. E seriam muitos... uns novos, a maioria velhos, uns de origem e outros modificados...
 

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Quanto ao Carocha com motor de 911... se seria melhor ter um 911, claro que sim!

Mas seria mesmo muito fixe ter os 2! lol

Assim como seria ter um 914 com um 6 cilindros com mais de 200cv, assim como seria fixe ter um 912 que mantendo o 4 cilindros, tivesse lá um motorzinho 2.4 com mais de 200cv... ui... tanta coisa!

Mas sim... moraria sempre um 911 2.4 S completamente original! wink.png
 

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Carlos Vaz disse:
Eheheh, estás a falar de mim?
Ah ah ah ah!!! biggrin.png

Por acaso não estava a pensar em ti!! laugh.png E o clube que referi não era o teu. wink.png
 

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Para mim restomoding é tunning (só que em carros velhos/antigos).
Simplesmente é outra palavra para dizer o mesmo: modificar um carro ao gosto do proprietário descurando por completo (ou assim assim) o original.

Como estas práticas ganham com facilidade má fama, vão trocando os nomes.
Já repararam que já não há encontros/exposições tuning? Agora é carros modificados. Qualquer dia são carros alterados, depois melhorados, etc.

Quando começam é sempre para melhorar a performance do carro, mas como já se disse aqui vezes sem conta, se travões de tambor atrás não servem, se uma caixa de 4 não chega, porque não comprar um já com isso tudo?

O.k., se é para competir com outros em provas com frequência (seja regularidade/pista/track days) em que tudo vale, ou se faz algo verdadeiramente competitivo ou mais vale ficar em casa (ou então andar na pista sozinho)...tirando isso, alterar, por exemplo, a suspensão de origem dum 75 só para curvar com maior segurança que o passat actual do vizinho (sendo assim o 1º a chegar a casa para jantar), não faz qualquer sentido, para isso há os 159... biggrin.png
 

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Ora bem... parece que se usa muito o termo tuning de uma forma pejorativa (ou com uma certa conotação negativa) e eu pelo contrário vejo a coisa de outra forma.

1º que tudo o tuning vamos lá a ver o que quer dizer tuning. Essa expressão pode-se traduzir como "afinar" no sentido em que uma coisa afinada funciona melhor, tem mais rendimento.

2º a partir daqui facilmente se percebe que o automóvel foi inventado hoje, amanhã começam-se a fazer corridas e depois de amanhã vai nascer o tuning, pois não é mais do que transportar para a estrada, algumas soluções testadas e provadas em corridas.

A génese do tuning está exactamente nisso e não passa disso. Ou seja: na verdade é tuning tudo o que tenha como objectivo melhorar as perfornances e capacidades dinamicas de um determinado carro.

Na verdade confunde-se demasiadas vezes, tuning com "personalização estética" (para não lhe chamar xuning).
Dou um exemplo: se num capot de motor se criou uma entrada de ar, temos duas hipóteses: ou é verdadeira ou é falsa. Se é falsa, é "personalização estética", se é verdadeira voltam a levantar-se 2 hipóteses: ou é necessária ou é desnecessária. Se é desnecessária é "personalização estética", se é necessária para algo (por exemplo para arrefecer um intercooler de um turbo) que necessita ser arrefecido para melhorar as performances do motor, então é tuning.

Agora nunca se esqueçam é que o tuning é quase tão velho como o automóvel e... a maioria dos classicos aqui do portal são mais novos do que o próprio tuning.
 
Apesar de já ter expressado esta minha posição noutros locais deste Portal, vou deixá-la também aqui, já que o local é o apropriado.

Ensinaram-me e eu aprendi a ser tolerante para com as opiniões dos outros, até ao ponto de me impedirem de ter a minha, e só nessa situação. Desta forma, parece-me perfeitamente aceitáveis todas as posições que aqui têm vindo a ser manifestadas, mesmo que, naturalmente discorde de muitas elas.

1º gosto de carros; 2º gosto de carros clássicos, particularmente das décadas de 60, 70 e inícios dos 80; não gosto de carros iguais a todos os que saíram do stand e que a maioria utilizou nessa forma;

Todos os meus carros têm várias alterações. Todos foram sujeitos a tuning. Não naturalmente o abastardamento do tuning que hoje está em voga - Xuning - mas o tuning entendido da forma que sempre foi, pelo menos nessas épocas: melhorar o comportamento e o rendimento do motor do carro.

Que me desculpem os puristas, mas estes carros são tão clássicos como aqueles que utilizam os mesmos parafusos com que saíram da fábrica. Desde que alterados com material da época, ou reproduzido actualmente mas fielmente á época, estes carros foram utilizados desta forma quer em competições quer mesmo na estrada como modelos melhorados.

Para mim, este é o limite. Claro que a questão do bom senso e do bom gosto colocam-se sempre, aqui como em qualquer outro aspecto, mas quem define qual é o gosto bom e o mau, e senso, cada um tem o que tem...

Eu gosto de carros, gosto de os conduzir, gosto de os utilizar. Os meus carros não são de museu. Não se destinam a exposições ou concursos de beleza, pelo que prezo mais os aspectos que melhorem o seu desempenho e o gozo que me proporcionam na sua utilização, do que o saber se determinado pormenor está exactamente de acordo com a forma como ele saiu do stand.

Claro que naturalmente aceito e compreendo que haja quem se preocupe mais com a originalidade do parafuso do que com o desempenho do carro. O que eu acho é que cada um deve fazer os possíveis por ter os carros da forma que mais prazer lhe dá, pois se não fôr para isso...abóbora.
 
Gustavo Soares disse:
Que me desculpem os puristas, mas estes carros são tão clássicos como aqueles que utilizam os mesmos parafusos com que saíram da fábrica. Desde que alterados com material da época, ou reproduzido actualmente mas fielmente á época, estes carros foram utilizados desta forma quer em competições quer mesmo na estrada como modelos melhorados.
Estou de acordo com a opinião e foi o que quis dizer. Concordo com alterações desde que á época. O problema é que nos é dito que é á época e acreditamos... muitas das transformações que se fazem hoje em dia não são á época. Sei de inumeras transformações que se fazem nos Alfas por exemplo que não são á época e, mesmo assim, os carros competem nos panoramas desportivos. Um exemplo: Gtam com motores de 75 Twin Spark... é para mim uma desvirtualização da história e da época que querem fazer representer. São uma bomba? São sim senhor, mas para mim não é isso que pretendo. Quero ver um facto histórico.

Hoje em dia até um mísero mini passa por um Porsche RSR e depois está á época e era assim. O tanas...

E agora uma coisa interessante. Se perguntarmos aos proprietários desses carros se estes (os carros) estão modificados á época dizem logo prontamente que sim! Onde está o boneco a fazer um manguito?!

São os proprietários que até muitas vezes inventam histórias para que o carro esteja á "época". Num outro fórum um conhecido entusiasta que usava uma Giulia para competir, afirmou que era uma Giulia 2000... uma versão rara que apenas existia na África do Sul com a designação de "Rally". É verdade, só se esqueceu de dizer que a original era 1600... andamos a brincar.
 
Pedro Pereira Marques disse:
Estou de acordo com a opinião e foi o que quis dizer. Concordo com alterações desde que á época. O problema é que nos é dito que é á época e acreditamos... muitas das transformações que se fazem hoje em dia não são á época. Sei de inumeras transformações que se fazem nos Alfas por exemplo que não são á época e, mesmo assim, os carros competem nos panoramas desportivos. Um exemplo: Gtam com motores de 75 Twin Spark... é para mim uma desvirtualização da história e da época que querem fazer representer. São uma bomba? São sim senhor, mas para mim não é isso que pretendo. Quero ver um facto histórico.

Hoje em dia até um mísero mini passa por um Porsche RSR e depois está á época e era assim. O tanas...

E agora uma coisa interessante. Se perguntarmos aos proprietários desses carros se estes (os carros) estão modificados á época dizem logo prontamente que sim! Onde está o boneco a fazer um manguito?!

São os proprietários que até muitas vezes inventam histórias para que o carro esteja á "época". Num outro fórum um conhecido entusiasta que usava uma Giulia para competir, afirmou que era uma Giulia 2000... uma versão rara que apenas existia na África do Sul com a designação de "Rally". É verdade, só se esqueceu de dizer que a original era 1600... andamos a brincar.
Concordo a 100% com estas afirmações..
Tem toda a lógica.
Acrescento que os controladores técnicos e investigadores dos CPCAA e até dos Rallyes deviam estar muito bem informados nos seus registos dessas situações mas parece que às vezes não convém..
Sei de imensas situações em que sao extremamente rígidos, nomeadamente sem grande informação específica das componentes e especificações dos carros de corrida.. Nomeadamente os blocos, o peso total, etc..
Às vezes só olham para as componentes de segurança.. E o resto (peso, especificações mecânicas, travões, motor, caixa, etc) não é visto e revisto..
Às vezes pegam por 10kg de peso que eles têm nas suas fichas de homologação e muitas vezes a informação não é rigorosa e credível segundo a homologação da época. Acontece muito com carros tipo Lotus Cortina quando não conseguem encaixar devidamente os carros nos grupos correspondentes. Será grupo3 ou grupo4? Ficam todos baralhados..

Há interesses nas corridas.. Em todas as categorias e apenas em alguns eventos nos mais altos níveis (FIVA) é que o rigor é mais... Rigoroso!
A isenção das pessoas, justiça , rigor, mais informação , credibilidade dos técnicos e reguladores, fichas de homologação credíveis, etc...tudo isto é necessário para compor um ramalhete mais fidedigno nas corridas.

Quantas vezes ouvi um trabalhar de RSR (que não vou citar qual é..) para corridas de 20 voltas de uma maneira.. Mais agressivo, blocos 3000 de série..como devem ser! Preparado na aurora..para aquelas corridas e com material original RSR..E o mesmo carro para corridas de endurance de horas com blocos (possivelmente de 964 ou 993) com outro cantar..e outra naturalmente outra resistência!
Isso já aconteceu em Portugal..
Duvido que aconteça em SPA, Le Mans, etc..coisas de renome mas..
 
A questão é a distinção entre as fronteiras curtas do tuning e do xuning.
Da fronteira entre tuning de época do tuning actualizado ao carro de época..

Claro que defendo a originalidade em primeira mão. Aí não há dúvidas e a batotice acaba por cair por terra..

Em termos de valor, normalmente (repito) é mais fidedigno contarmos com automóveis clássicos originais
Não quer dizer que não os aceite, conforme estipulação de fábrica, e eventualmente com extras de origem/fábrica que eram dispostos naquela determinada época do carro.

Tenho 4 carros e um deles vai ser seguramente um tuning.. Mas um tuning de época! Nada do que leva é material recente, de fabrico actual e de marcas brancas ou parecidas com as de marca. Tudo material de época e conforme aquilo que existia de alteração para o carro.
Ah..eventualmente um roll-bar ou um reforço específico, um extintor ou algum aspecto que não me ocorra não está englobado nessa originalidade que refiro de tuning.
 
Os exemplos que referi até estão previstos na lei, são legais e os técnicos apenas fazem o seu trabalho. O tuning feito com soluções modernas é permitido (até certo ponto) segundo as regras. Eu não concordo é com as regras!!! laugh.png Depois também há quem seja muito bom a contornar ou a achar certos pontos omissos, esse é o problema. Todos sabemos qual o espírito do legislador, mas o que ele escreveu não corresponde bem ao que ele pensou... apesar de sabermos perfeitamente o que ele tinha em mente. Confusão... laugh.png

Nos carros clássicos que não participam em competições admito muita coisa: admito pastilhas, óleos, filtros, valvulinas, escovas, rótulas, sinoblocos, discos, pneus, borrachas, parafusos, porcas, etc etc etc. Tudo o que é material de desgaste é, concerteza, bem vindo num clássico mesmo sendo moderno. Não é por aí que o gato vai ás felhozes, ou velhozes (depende da região) laugh.png

Também admito e gosto de ver extras da época como: faróis de nevoeiro, volantes, jantes, rádios, buzinas, acessórios vários, têm é que ter a idade do carro e serem fieis á época.

Em relação á segurança tenho que aceitar, baquets modernas, cintos, roll-bars e outros dispositivos que sejam necessários na competição tendo em conta a segurança.

Apenas não gosto de ver certas coisas que não sejam fieis á história do modelo, como motores diferentes, jantes que nunca se usou na época, travões moderníssimos que na época nem se sonhava que poderiam ser inventados, injecções XPTO, etc etc.

Abomino alargamentos a fazer de conta, entradas de ar de fibra, intriores "actualizados", ailerons Matias e outros dispositivos ao nível da famosa Penélope que figurava em quase todos os carros há uns anos atrás. No norte diz-se que é á azeiteiro, no sul costuma-se dizer que é mesmo á "carrinhos de choque".

Concordo quando muitos dizem que esta ou aquela alteração fica bem neste ou naquele carro, mas não o posso admitir, senão estou a dar muita importância ao meu gosto. Porque é que o meu gosto há-de ser melhor que o gosto do outro que tem um aileron Matias? Quando falamos de gostos já não existem os bons nem os maus, existem os diferentes e os iguais e neste campo é perigoso concordar com um e não concordar com outro. Quem sou eu para dizer que aquele é azeiteiro no que respeita á sua alteração quando também alterei a meu gosto. Também o posso ser ou não? O melhor é deixar de origem ou com alterações á época, ninguém corre o risco de ter mau gosto, nem ninguém pode dizer que é mau ou não é assim. É fiel, factual, verdadeiro e... de bom gosto. Ninguém o pode desmentir.

E se conseguisse até punha um "like" no que escrevi!!!! laugh.png
 

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E se conseguisse até punha um "like" no que escrevi!!!!

Deixa estar... eu já lá fui! Ahahahah.

Até porque escreveste muito bem!

Reconheço que tens muita razão (e racionalidade) quando dizes isto:
Concordo quando muitos dizem que esta ou aquela alteração fica bem neste ou naquele carro, mas não o posso admitir, senão estou a dar muita importância ao meu gosto. Porque é que o meu gosto há-de ser melhor que o gosto do outro que tem um aileron Matias? Quando falamos de gostos já não existem os bons nem os maus, existem os diferentes e os iguais e neste campo é perigoso concordar com um e não concordar com outro. Quem sou eu para dizer que aquele é azeiteiro no que respeita á sua alteração quando também alterei a meu gosto. Também o posso ser ou não? O melhor é deixar de origem ou com alterações á época, ninguém corre o risco de ter mau gosto, nem ninguém pode dizer que é mau ou não é assim. É fiel, factual, verdadeiro e... de bom gosto. Ninguém o pode desmentir.

Mas porque efectivamente eu tenho mesmo que gostar de mim (de outra forma como poderei gostar seja de quem for?) e nesse pressuposto, quem no mundo poderá ter melhor gosto que o meu? Adivinhaste: ninguém! lol
Assim, comigo embora seja altamente subjectivo fica assim: se eu gosto é "bom gosto" se eu não gosto é... claro..."mau gosto"!

Bem hajas Pedro por existires e por trazeres alguma objectividade a isto... entretanto deixa-me "curtir" isto e mandar uns bitaites, claro... do mais avisado, inteligente e pertinente que há! biggrin.png
 

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